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ChatGPT: OpenAI decreta o fim do GPT-4

A OpenAI anunciou nesta semana que vai substituir o GPT-4 pelo GPT-4o, atual sistema padrão do ChatGPT. Com isso, o modelo de linguagem será oficialmente aposentado.

A mudança foi anunciada no site da OpenAI e acontecerá a partir de 30 de abril. Apesar dos usuários comuns perderem acesso ao modelo, a desenvolvedora informou que o GPT-4 seguirá disponível através da API da empresa (para desenvolvedores).

GPT-4 é o atual modelo padrão do ChatGPT (Imagem: Gargantiopa/ Shutterstock)

GPT-4o é “sucessor natural” do GPT-4

O GPT-4 foi lançado em março de 2023. Ele estava disponível no ChatGPT e no Copilot, chatbot da Microsoft. Algumas das versões do modelo de linguagem tinham recursos multimodais, ou seja, também processavam imagens e texto, algo até então inédito nos modelos da OpenAI.

Na publicação, a desenvolvedora destacou que o GPT-4o superou o GPT-4 em “escrita, codificação, STEM e muito mais”, o tornando um “sucessor natural”.

Atualizações recentes aprimoraram ainda mais o acompanhamento de instruções, a resolução de problemas e o fluxo de conversação do GPT-4o, tornando-o um sucessor natural do GPT-4.

OpenAI, em publicação no site

De acordo com o TechCrunch, a aposentadoria do modelo acontece após o lançamento de várias novidades no ChatGPT. Já segundo o engenheiro reverso Tibor Blaho, que monitora os códigos das empresas, a OpenAI estaria preparando uma nova família de modelos chamada GPT-4.1.

A desenvolvedora também se prepara para lançar os modelos de raciocínio o3 e o o4-mini.

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Logo da OpenAI em um smartphone na horizontal
OpenAI estaria preparando o lançamento de mais modelos de IA (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

Modelo se envolveu em polêmicas

A trajetória do GPT-4 foi marcada por polêmicas:

  • Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, ele teria custado mais de US$ 100 milhões para ser treinado. Mas, no final daquele mesmo ano, foi substituído pelo GPT-4 Turbo, mais rápido e mais barato;
  • O GPT-4 motivou um problema que até hoje perturba a desenvolvedora: editoras e jornais, como o The New York Times, a acusam de treinar o modelo usando dados protegidos por direitos autorais sem consentimento;
  • Até hoje, a OpenAI se defende dizendo que a “doutrina do uso justo” a isenta de responsabilidade. Essa “doutrina” estabelece que o material protegido pode ser usado sem autorização em situações específicas, como comentários, reportagens ou para fins de pesquisa, ensino e estudo.

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ChatGPT recebe atualização e agora “se lembra” de conversas

A OpenAI acaba de anunciar uma atualização que promete melhorar a interação com o ChatGPT. A nova funcionalidade, focada em aprimorar a memória do chatbot, permite que ele “se lembre” de conversas passadas, oferecendo respostas mais personalizadas e contextualizadas.

O anúncio foi feito pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, em uma série de postagens no X (antigo Twitter), . Altman descreveu a novidade como um recurso “surpreendentemente ótimo” e um marco na busca por “sistemas de IA que conhecem você ao longo da sua vida”.

Como funciona a memória aprimorada do ChatGPT

  • A atualização da memória do ChatGPT representa um avanço na personalização da IA.
  • Ao analisar conversas anteriores, o chatbot consegue fornecer respostas mais precisas e relevantes, adaptadas às necessidades e preferências de cada usuário.
  • É como se o ChatGPT criasse um “arquivo pessoal” de cada interação, permitindo um diálogo mais fluido e natural.
  • A OpenAI enfatiza que a nova funcionalidade é opcional, oferecendo aos usuários controle total sobre sua privacidade.
  • É possível desativar a memória completamente ou utilizar o modo de “conversas temporárias”, que não são armazenadas pelo chatbot.
  • A medida visa garantir que os usuários se sintam confortáveis ao interagir com a IA, sem se preocupar com o armazenamento de informações sensíveis.
Capacidade de “lembrar” e “aprender” com as interações humanas abre portas para aplicações em diversos setores. (Imagem: OpenAI)

“A partir de hoje, a memória no ChatGPT agora pode fazer referência a todos os seus bate-papos anteriores para fornecer respostas mais personalizadas, aproveitando suas preferências e interesses para torná-la ainda mais útil para escrever, obter conselhos, aprender e muito mais”, disse a OpenAi em postagem no X.

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Quem já pode usar o novo recurso?

A memória aprimorada do ChatGPT está sendo implementada gradualmente, começando pelos usuários Pro em países selecionados, com exceção de Reino Unido, EEE, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Assinantes do ChatGPT Plus também receberão a atualização em breve. Ainda não há previsão de lançamento para usuários gratuitos.

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ChatGPT te transforma em personagem da Turma da Mônica, mas…

Depois da febre do Studio Ghibli, as pessoas continuam usando o novo gerador de imagens da OpenAI para transformar suas próprias fotos em desenhos famosos.

Você provavelmente já deve ter visto nas redes sociais os bonecos de seus amigos ou familiares. Ou ainda eles em versão Simpsons – ou até mesmo uma versão Dragon Ball.

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A trend da vez aqui no Brasil coloca nas imagens traços da famosa Turma da Mônica. Isso mexeu com o imaginário de milhões de pessoas que cresceram lendo os gibis. Ou que assistiram aos filmes em live-action.

O problema é que o estúdio Maurício de Souza Produções não gostou nada disso. Em nota divulgada nesta terça-feira (8), a empresa condenou a prática e ressaltou que buscará medidas que assegurem os direitos autorais sobre a obra.

As trends de IA do ChatGPT divertem muita gente, mas também causam muita polêmica – Imagem: xlaura/Shutterstock/Reprodução

Os argumentos do estúdio

  • O centro da discussão está no direito autoral.
  • Existe uma lei aqui no Brasil (a 9.610, de 1998) que trata sobre o tema.
  • Ela garante que o criador de uma obra intelectual receba os benefícios patrimoniais pela exploração de suas criações.
  • Existem, aliás, leis como essa espalhadas pelo mundo todo.
  • Eu sei que essas trends do ChatGPT são muito legais (e inocentes), mas os estúdios têm certa razão em buscar os seus direitos.
  • E, que fique claro, eles devem acionar a OpenAI na Justiça – e não eu ou você que usamos a ferramenta.
  • A Maurício de Souza Produções fala justamente sobre esse ponto no texto dos últimos dias:

“A MSP Estúdios reforça que o uso de qualquer elemento relacionado aos personagens está protegido por leis de direito autoral e propriedade intelectual. Não autorizamos a criação de conteúdos que violem esses direitos, nem admitimos associações com discursos de ódio, desinformação ou práticas que contrariem os valores da empresa. Há mais de 60 anos, defendemos a ética e o compromisso com a cultura e agiremos sempre que esses princípios forem desrespeitados”, afirmou a empresa.

“Reconhecemos o valor da inteligência artificial como ferramenta de experimentação e inovação, mas reforçamos que ela deve atuar como apoio, e não substituição, à criação artística. Quando tenta reproduzir o traço da Turma da Mônica, a IA apenas ecoa, de forma limitada, uma linguagem visual única, construída ao longo de décadas pelos artistas da MSP Estúdios. Mais do que um estilo, esse traço carrega narrativas, emoções e a sensibilidade humana, algo que nenhum algoritmo consegue replicar por completo”, concluiu a nota.

Arte oficial de 'Turma da Mônica'. Imagem: Mauricio de Souza Produções
A Turma da Mônica é um símbolo nacional (eu, por exemplo, aprendi a gostar de ler por causa dessas histórias em quadrinhos) – Imagem: Reprodução/Maurício de Sousa Produções

Marca d’água pode funcionar?

Como informamos aqui no Olhar Digital, a OpenAI já se manifestou sobre o tema e afirmou que todas as imagens geradas pelo 4o Image Gen vêm com metadados que certificam sua origem artificial.

Diante das polêmicas, no entanto, a companhia indicou que pode dar um passo além, adicionando marcas d’água nas produções. Esses selos deixarão claro que os desenhos foram feitos pela máquina e não pelo estúdio original.

Mas será que isso é o bastante? Eu acredito que não. Essa mudança não resolve totalmente a principal queixa dos estúdios, que diz respeito aos direitos autorais. Nesse caso, talvez as empresas peçam alguma reparação em dinheiro.

Vale destacar que o ChatGPT só consegue criar imagens desse jeito, pois “absorveu” milhões de desenhos originais durante seu treinamento. Ou seja, ele não “cria” nada do zero, só “copia” algo que já existe.

Lembrando que o estúdio Maurício de Souza Produções não é o único a reclamar da trend. O próprio criador do Studio Ghibli também fez uma série de queixas sobre o assunto.

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O japonês Studio Ghibli se tornou famoso por causa de filmes como “Meu amigo Totoro” e “A Viagem de Chihiro” (e agora também por causa dessa trend do ChatGPT) – Imagem: Studio Ghibli, Toho/Divulgação

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Conheça o aparelho com ChatGPT que pode substituir o seu celular

Uma parceria inusitada pode estar prestes a redesenhar o conceito de comunicação móvel. A OpenAI, criadora do ChatGPT, estaria em negociações para adquirir a io Products, startup de Jony Ive, ex-chefe de design da Apple, conhecido por sua influência no desenvolvimento de produtos icônicos como o iPhone.

O objetivo? Criar um dispositivo móvel sem tela, impulsionado por inteligência artificial, que desafia as convenções do mercado.

Celular sem tela?

Embora classificar o projeto como um “celular” seja impreciso, a proposta se aproxima da ideia de um aparelho móvel, mas com uma abordagem radicalmente diferente.

A ausência de tela, um elemento central nos smartphones modernos, sugere um dispositivo focado em interação por voz e inteligência artificial, capaz de realizar tarefas e fornecer informações de forma intuitiva.

Imagem ilustrativa. (Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

A colaboração entre Ive e Sam Altman, CEO da OpenAI, não é novidade. Desde o ano passado, os dois exploram o desenvolvimento de acessórios com assistentes de IA e comandos de voz. A possível aquisição da io Products, empresa que conta com ex-designers da Apple como Tang Han e Evans Hankey, participantes da equipe do iPhone, intensifica os rumores sobre o ambicioso projeto.

As especulações indicam que a OpenAI estaria disposta a investir cerca de US$ 500 milhões na aquisição da io Products. No entanto, outras formas de colaboração estão sendo consideradas, como uma parceria técnica em que a OpenAI forneceria as soluções de IA e a io Products, com o apoio da LoveFrom, empresa de design de Ive, se concentraria no desenvolvimento do dispositivo.

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A criação de um celular sem tela representaria uma disrupção no mercado de dispositivos móveis, com potencial para impactar até mesmo a Apple, empresa que Ive ajudou a moldar. No entanto, o histórico de tentativas similares não é animador. A Rabbit, com o R1, e a Humane, com o AI Pin, lançaram dispositivos com propostas semelhantes, mas ambos fracassaram em substituir os smartphones tradicionais.

O desafio é grande: convencer os consumidores a adotarem um dispositivo que foge do padrão estabelecido. A promessa de uma experiência de interação mais natural e intuitiva, impulsionada pela inteligência artificial do ChatGPT, pode ser o diferencial para o sucesso do projeto. No entanto, o futuro desse ambicioso empreendimento ainda é incerto, e o mercado aguarda ansiosamente por novidades.

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Fim das trends? Imagens geradas pelo ChatGPT podem ter uma mudança

O novo gerador de imagens do ChatGPT, o 4o Image Gen, fez sucesso em pouco tempo de lançamento graças à trend do Studio Ghibli. Apesar de ter bombado, a tendência também levantou polêmicas. Agora, pode ser que a OpenAI adicione uma marca d’água para identificar imagens geradas artificialmente.

A sinalização é comum no mundo da tecnologia e surgiu para evitar que imagens artificiais sejam confundidas com imagens reais (como as produzidas por ilustradores do próprio Studio Ghibli, por exemplo).

Imagens criadas pelo ChatGPT com o estilo do Studio Ghibli levantaram polêmicas pelo uso por parte do governo – incluindo a Casa Branca (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Gerador de imagens do ChatGPT bombou – e levantou polêmicas

Você deve ter acompanhado aqui no Olhar Digital que a OpenAI, dona do ChatGPT, lançou o gerador de imagens 4o Image Generator, baseado no modelo de linguagem GPT-4o, no final de março. Poucos dias depois, a desenvolvedora liberou a ferramenta gratuitamente.

A trend de imagens no estilo do Studio Ghibli foi a grande responsável pela popularização da novidade e atraiu 1 milhão de acessos ao recurso em apenas uma hora. A ‘moda’ também levantou polêmicas, como o uso de obras protegidas por direitos autorais e a desvalorização de trabalhadores humanos.

A empresa já havia afirmado que todas as imagens geradas pelo 4o Image Gen vêm com metadados que certificam sua origem artificial. No entanto, a companhia pode dar um passo além e adicionar marcas d’água nas produções.

Logo do ChatGPT e da OpenAI
OpenAI pode implementar mudanças nas imagens (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

Imagens feitas pelo ChatGPT podem ter marca d’água de IA

Em publicação no X durante o final de semana, o especialista Tibor Blaho apontou uma série de mudanças na próxima atualização do ChatGPT. Uma delas é a adição de um selo para identificar imagens geradas artificialmente usando o Image Gen.

Segundo ele, esse recurso aparece no código como ‘image-gen-watermark-for-free’ no aplicativo ChatGPT Android 1.2025.091 2509108 beta. Pelo nome, é possível que a identificação seja aplicada apenas a usuários gratuitos do gerador e que os assinantes ainda consigam criar imagens sem a marca d’água.

O site Bleeping Computer também já havia indicado que a sinalização estava nos planos da OpenAI.

A desenvolvedora não se pronunciou sobre o assunto.

Leia mais:

Marca d’água de IA é comum

  • O ChatGPT não seria o primeiro a implementar uma marca d’água. A sinalização se popularizou com a ascensão dos geradores de imagens – e, consequentemente, o aumento na geração de imagens artificiais;
  • Inicialmente, isso levou a preocupações sobre deep fakes (imagens, sons ou vídeos gerados artificialmente para enganar usuários) e o aumento na desinformação, principalmente em um contexto eleitoral;
  • A própria OpenAI tem marcas d’água para textos gerados pelo ChatGPT.

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Teste de Turing revelou: ChatGPT é mais humano que muitos humanos

Vamos supor que você esteja conversando com uma pessoa desconhecida por mensagem. Você conseguiria dizer se ela é um ser humano real ou uma inteligência artificial treinada para agir como um?

Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos Estados Unidos, fez o experimento baseado no Teste de Turing e revelou que o GPT-4.5 consegue muito bem se passar por humanos – e até melhor do que outros humanos.

Você conseguiria adivinhar se está conversando com um ser humano ou uma IA? (Imagem: WINEXA / Shutterstock.com)

Pesquisa conduziu o Teste de Turing com IAs

O estudo, divulgado no servidor pré-impressão arXiv, envolveu 300 pessoas em um experimento com a mesma proposta do Teste de Turing (que avalia se uma máquina é capaz de pensar como um ser humano). No trabalho, elas interagiram por texto com duas personas: um ser humano real e um bot. O interrogador deveria identificar qual dos dois era a IA.

A pesquisa usou os modelos de linguagem GPT-4.5 e 4.0, que alimentam o ChatGPT; o Llama-3.1, da Meta; e o Eliza, o primeiro chatbot do mundo, de 1966.

Veja como funcionou:

  • A pesquisa usou variações de treinamento para as IAs. Durante o experimento, o GPT-4.5 e o Llama-3.1 foram instruídos a adotar duas abordagens: uma “com persona” e outra “sem persona”;
  • Na versão “com persona”, o modelo era orientado a adotar uma identidade falsa para convencer o interrogador. Por exemplo, de um jovem com muitos conhecimentos sobre internet;
  • Na abordagem “sem persona”, o chatbot poderia adotar uma abordagem mais genérica, mas ainda precisava convencer o interrogador;
  • Os modelos GPT-4o e Eliza foram testados somente no treinamento “sem persona”.
Os resultados do Teste de Turing com os chatbots (Imagem: arXiv/Cameron Jones/Reprodução)

ChatGPT passou no Teste de Turing

O GPT-4.5 teve um desempenho impressionante: ele conseguiu enganar 73% dos interrogadores quando instruído a adotar uma persona (versão “com persona”). Como lembrou o estudo, o resultado é bem maior do que a probabilidade aleatória de 50% de acertar ou errar.

O estudo concluiu que o ChatGPT se mostrou “mais humano que os humanos”. E claro, passou no Teste de Turing. O Llama-3.1 “com persona” também teve um resultado maior que 50%.

Já quando os modelos Llama e GPT-4.5 eram instruídos no treinamento “sem persona”, o desempenho caiu para cerca de 36%. Eliza e GPT-4o tiveram o menor desempenho: 23% e 21%, respectivamente (sim, o primeiro chatbot do mundo se saiu melhor do que o ChatGPT no modelo 4o).

Eliza, o primeiro chatbot do mundo, se saiu melhor que o GPT-4o (Imagem: Olhar Digital/Reprodução de tela)

Leia mais:

O que isso significa para nós, humanos?

Cameron Jones, pesquisador do Laboratório de Linguagem e Cognição da UCSD e autor principal do artigo, acredita que os resultados mostram que os modelos de IA podem substituir humanos em interações curtas com sucesso. Afinal, a maior parte das pessoas sequer percebeu se tratar de um bot.

No X, ele escreveu que isso poderia levar à automação de empregos, mas também a “ataques aprimorados de engenharia social e uma ruptura social mais geral”.

No entanto, James crê que, se as pessoas se familiarizarem mais com as conversas dos bots, pode ficar mais difícil ser enganado por eles.

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Nova trend: aprenda a usar o ChatGPT para fazer seu boneco personalizado

Há cerca de duas semanas, em 25 de março, a OpenAI lançou uma nova ferramenta de geração de imagens via ChatGPT, que já se tornou um dos produtos mais populares da empresa. Desde então, cerca de 150 milhões de usuários criaram mais de 700 milhões de imagens, segundo Brad Lightcap, diretor de operações da companhia.

O recurso logo virou febre nas redes sociais, com a estética dos filmes do Studio Ghibli liderando a primeira onda de tendências. Estilos como Lego, Simpsons, Pixar, PopArt e super-heróis também ganharam destaque entre os usuários.

Neste fim de semana, uma nova moda surgiu: as imagens no estilo Action Figure, que transformam pessoas em miniaturas embaladas como bonecos personalizados.

Os apresentadores Adriane Galisteu e Otaviano Costa, a comediante Dani Calabresa, o ator Marcelo Serrado e o chef de cozinha Erick Jacquin são algumas das personalidades da mídia que aderiram à trend.

Leia mais:

Como criar seu próprio boneco personalizado com o ChatGPT

Para produzir uma Action Figure com o ChatGPT, siga os passos abaixo:

  • Entre no app ou site do ChatGPT;
  • Faça login na sua conta ou cadastre-se para primeiro acesso;
  • Toque no ícone de “+” para adicionar uma imagem de referência;
  • Digite o comando com o máximo de detalhes possível, como a expressão do personagem e as cores dos acessórios desejados.

O Olhar Digital também resolveu entrar na brincadeira! Veja abaixo o prompt usado para a criação da boneca Marisa Silva, apresentadora do Olhar Digital News.

“Crie um boneco colecionável inspirado na imagem anexada, de corpo inteiro, de uma mulher morena, cabelos castanhos escuros, compridos, olhos levemente puxados, pele morena, com a mesma roupa da foto anexa, no estilo realista. Os acessórios ao lado devem ser um crachá com a foto dela e o logo do Olhar Digital, um laptop, um microfone, um tablet e um smartphone. Ela deve estar sorrindo, com os cabelos soltos. A boneca deve estar dentro de uma caixa igual às de brinquedos vendidos em lojas, na paleta do Olhar Digital. No topo da caixa, deve estar escrito Marisa Silva, apresentadora do Olhar Digital News – edição limitada”.

Confira o resultado, ao lado da foto enviada como referência:

Depois do Studio Ghibli e outros estilos de desenhos usando o ChatGPT, a nova tendência nas redes sociais é a geração de imagens no estilo Action Figure com a ferramenta. Acima, a “boneca” da apresentadora do Olhar Digital News, Marisa Silva. Créditos: ChatGPT

É possível que a resposta não agrade de imediato, então você pode fornecer outros detalhes para refinar o resultado. 

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Cuidado ao usar chatbots: seus dados podem estar em perigo

Quanto mais você conversa com inteligências artificiais como o ChatGPT, mais elas aprendem sobre sua vida. Desde preferências alimentares até detalhes íntimos que você talvez nem contaria para um amigo. O problema? Esses dados podem vazar, ser usados para treinar novas IAs ou até parar em mãos erradas.

É o que alerta o Wall Street Journal, que mergulhou nos bastidores dessas conversas aparentemente inofensivas. Segundo o jornal, ao compartilhar exames médicos, dados bancários ou até segredos corporativos com um chatbot, você pode estar alimentando um banco de dados que pode ser usado para treinar outras IAs – ou, pior, ser alvo de vazamentos.

Por isso, especialistas em segurança digital recomendam cautela. Evite incluir informações sensíveis, como CPF, senhas, documentos e qualquer coisa que você não gostaria que caísse na rede. E, sempre que possível, use os modos temporários ou anônimos desses serviços.

Parece conversa privada, mas pode virar dado público

Chatbots são treinados para parecer gentis, empáticos, quase humanos. E é aí que mora o perigo. Quando você começa a tratá-los como um diário digital ou conselheiro de confiança, pode acabar revelando mais do que devia.

Conversas sobre saúde, finanças ou trabalho carregam dados que deveriam ser tratados com cuidado (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

O histórico das falhas já dá calafrios. Em 2023, um bug no ChatGPT fez alguns usuários verem conversas alheias. No mesmo ano, a OpenAI mandou e-mails de confirmação para endereços errados com nome completo, e-mail e até informações de pagamento. Se a empresa for intimada pela Justiça ou alvo de um ataque hacker, tudo o que você compartilhou pode virar parte de um grande vazamento.

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Por isso, a regra é clara: nada de números de documentos, exames médicos, dados bancários ou informações da sua empresa. Evite também passar logins e senhas, mesmo que o bot pareça prestativo. Essas IAs não foram feitas para guardar segredos, só para manter a conversa fluindo.

Sua conversa pode treinar a próxima IA — ou parar nas mãos de um revisor

Ao dar um joinha, ou até um dislike, para a resposta de um bot, você pode estar permitindo que aquela troca entre no banco de dados da empresa. Em casos extremos, como menções a violência ou conteúdo sensível, funcionários humanos podem ser acionados para revisar o conteúdo. Sim, gente de verdade pode ler o que você escreveu achando que era só entre você e a máquina.

IA, chatbot, Chatgpt.
Curtiu a resposta da IA? Alguém pode estar lendo o que você escreveu — e não é um robô (Imagem: TeeStocker/Shutterstock)

Nem todas as empresas fazem isso da mesma forma. O Claude, da Anthropic, promete não usar suas conversas para treinar modelos e apaga os dados em até dois anos. Já o ChatGPT, o Copilot da Microsoft e o Gemini do Google usam as interações como aprendizado – a menos que você desative isso manualmente nas configurações.

Se a ideia de ter alguém espiando sua conversa com a IA te deixa desconfortável, a dica é simples: delete. Os paranoicos de plantão apagam tudo logo após o uso. Mesmo assim, os dados “excluídos” só desaparecem de verdade depois de 30 dias. Ou seja: até no lixo, o seu prompt pode viver por mais um tempinho.

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Depois do Studio Ghibli, ChatGPT te transforma no Goku

Para quem se divertiu criando imagens estilo Studio Ghibli no ChatGPT nos últimos dias, uma boa notícia: a inteligência artificial (IA) da OpenAI também gera imagens no estilo Dragon Ball. Se você tem curiosidade de como seria sua aparência no universo do Goku, agora dá para saber.

Graças a uma atualização recente da OpenAI, a geração de imagens chegou ao modelo 4o. Aí, descobriram que dá para criar e “converter” imagens em diversos estilosStudio Ghibli, Pixar, Simpsons.

Agora, o Olhar Digital testa o mesmo conceito para criar versões de memes e imagens reais numa estética inspirada na arte de Akira Toriyama, criador de Dragon Ball.

Como gerar imagens no estilo Dragon Ball no ChatGPT

No geral, existem duas maneiras principais de criar imagens inspiradas em estilos ou movimentos artísticos (Pop Art, por exemplo). Você pode usar uma imagem base ou simplesmente descrever a cena que deseja ver transformada.

Dá para recriar imagens no estilo de Dragon Ball no ChatGPT (Imagem: Divulgação)

No caso do estilo de Toriyama, o Olhar Digital constatou que o ChatGPT apenas transforma imagens com estética inspirada em Dragon Ball. Ou seja, a IA não cria imagens com esta estética. Em todos os testes, a plataforma respondeu que gerar a imagem solicitada violaria suas políticas de conteúdo.

Já com uma imagem já existente, você pode usar o seguinte prompt (comando): “Recrie essa imagem no estilo de Dragon Ball, mantendo a paleta de cores e características do anime, por favor.

(Dica para fãs mais saudosistas: dá para pedir para o ChatGPT se inspirar em épocas específicas do anime – por exemplo: na estética da década de 1990, como é o caso da imagem à direita na montagem abaixo.)

Montagem com ilustrações de selfies no estilo de Dragon Ball gerada pelo ChatGPT
(Imagem: Arquivo pessoal/Olhar Digital via ChatGPT)

Dá para usar esse comando em selfies e fotos de família, pets, amigos. E memes também. Por exemplo:

Ilustração de meme de garota olhando para foto enquanto casa pega fogo ao fundo no estio de Dragon Ball gerada pelo ChatGPT
(Imagem: Olhar Digital via ChatGPT)
Ilustração de meme de montagem com fotos de mulher discutindo e de gato numa mesa de jantar no estilo de Dragon Ball gerada pelo ChatGPT
(Imagem: Olhar Digital via ChatGPT)

Leia mais:

Passo a passo para gerar a imagem:

  1. Entre no ChatGPT e clique no “+” para acessar a ferramenta de geração de imagens;
  2. Faça login na sua conta na plataforma;
  3. Selecione a opção “Carregar do Computador” caso tenha uma imagem base;
  4. Insira o prompt correspondente ao seu caso (com ou sem imagem);
  5. Aguarde alguns minutos enquanto a IA processa/cria a imagem.

Com essa nova tendência, os usuários podem se divertir transformando fotos, memes e personagens em versões coloridas no estilo Dragon Ball.

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Novo recurso do ChatGPT já gerou mais de 700 milhões de imagens

O novo recurso de geração de imagens da OpenAI já caminha para ser um dos lançamentos de produtos mais populares da empresa.

De acordo com Brad Lightcap, que supervisiona as operações diárias e a implantação global na OpenAI, mais de 130 milhões de usuários geraram mais de 700 milhões de imagens desde que o gerador de imagens atualizado foi lançado no ChatGPT em 25 de março.

“[Nós agradecemos sua paciência enquanto tentamos atender a todos”, escreveu Lightcap em um post no X nesta quinta-feira (03).

“Nossa equipe continua trabalhando 24 horas por dia”, pontuou. Lightcap ainda acrescentou que a Índia é, neste momento, o mercado de ChatGPT de crescimento mais rápido.

Leia mais:

Gerador de imagens foi tão usado que o ChatGPT chegou a “derreter” – Imagem: Tada Images/Shutterstock

Studio Ghibli e servidores sobrecarregados

  • O novo gerador de imagens da OpenAI, que foi lançado para todos os usuários do ChatGPT no início desta semana, se tornou viral por sua capacidade controversa de criar fotos realistas no estilo Ghibli.
  • A ferramenta tem gerado consequências mistas para a OpenAI, levando a milhões de novas inscrições no ChatGPT, ao mesmo tempo em que sobrecarrega muito a capacidade dos servidores empresa.
  • De acordo com o CEO Sam Altman, a popularidade do gerador de imagens levou a atrasos no produto e serviços temporariamente degradados, enquanto a OpenAI trabalha para ampliar a infraestrutura para atender à demanda.
Imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de foto de menina olhando para a câmera enquanto uma casa pega fogo ao fundo
Reproduzir imagens famosas da internet no estilo de animação do Studio Ghibli foi a prática mais popular do gerador da OpenAI desde o lançamento do recurso (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

O uso do gerador de imagens para reproduzir trabalhos que poderiam ser feitos pelas mãos de um artista gerou polêmica e controvérsia, e uma declaração de 2016 de Hayao Miyazaki, diretor e criador do Studio Ghibli, onde ele critica de maneira dura tais tecnologias, foi relembrada. Leia aqui.

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