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Guerra dos chips: Nvidia sofre (mais um) duro golpe

Antes mesmo do tarifaço imposto por Donald Trump, a disputa comercial entre Estados Unidos e China estava quente. A Casa Branca tem adotado diversas ações para restringir o acesso de Pequim a produtos de ponta tecnológicos, como os chips semicondutores.

Nesta semana, o governo norte-americano adotou mais restrições para a venda de novos modelos de chips de inteligência artificial, bem como a exigência de uma licença para comercializações futuros. A maior afetada pelo endurecimento das regras é a Nvidia.

Vendas do modelo H20 da Nvidia podem ser impactadas

A Nvidia domina o mercado de semicondutores de IA e tem uma importante participação na China. Nos últimos meses, no entanto, as sanções dos EUA abriram espaço para que empresas chinesas disputassem essa fatia.

Isso porque vários chips avançados não podem mais ser vendidos para Pequim. Uma restrição que gera grande temor na Nvidia, e que agora ficou ainda mais dura.

A resposta da gigante do setor após as primeiras proibições foi a modificação de um de seus principais chips de IA, o H100. O objetivo era deixar as especificações do produto dentro do exigido para as vendas. Assim, nasceu o modelo H20.

Chip da Nvidia criado especificamente para a China precisará de novas licenças (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

O problema é que, agora, este novo chips também será afetado. O governo dos EUA vai passar a exigir novos requisitos de licenciamento de exportação para o H20. O Departamento de Comércio do país disse que a medida não proíbe as vendas e que foi tomada para “está comprometido em agir de acordo com a diretriz do presidente para “salvaguardar a segurança nacional e econômica”.

A Nvidia, por sua vez, preferiu não se pronunciar sobre a nova restrição, informando apenas sobre as novas regras. O preço das ações da empresa caiu mais de 5%, com os investidores prevendo um impacto de até US$ 5,5 bilhões na receita da companhia.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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China vai apertar o cerco contra “maliciosos” em redes sociais; entenda

O governo da China lançou campanha para combater o que considera “comportamento malicioso” em plataformas de vídeos curtos, como o Douyin, similar ao TikTok, que está bloqueado no país. A informação é da agência de notícias Lusa.

A iniciativa da Administração do Ciberespaço chinês busca criar “ambiente digital claro e ordenado, por meio da identificação e correção de comportamentos irregulares”, segundo a reportagem.

Campanha vai focar em conteúdos falsos (Imagem: li dekun/iStock)

Como será a campanha da China contra “maliciosos”?

  • A ação vai focar em tendências, como a criação deliberada de conteúdos falsos;
  • Os usuários estariam “encenando cenas lamentáveis” a partir da falsificação de identidade, muitas vezes com a “invenção de histórias melodramáticas com fins lucrativos” sob o pretexto de ajudar grupos vulneráveis, diz o jornal local The Paper;
  • O governo vai notificar as plataformas para promover “pente-fino” minucioso e tomar medidas de controle contra a divulgação de informações falsas, seja por meio de edição manipulada, apresentação distorcida de fatos ou uso de ferramentas de inteligência artificial (IA).

Além disso, as autoridades pedem o controle de conteúdos que violem as “regras de decência pública”, o que inclui casos de assédio verbal ou físico em espaços públicos, bem como vídeos que contenham insinuações sexuais ou “mostrem roupas provocantes para interações de natureza vulgar”.

A ideia é concentrar as restrições em vídeos com materiais considerados “inadequados”, especialmente os que visam grupos vulneráveis. O órgão regulador citou, por exemplo, títulos sensacionalistas e a publicação de avaliações fictícias de produtos ou serviços.

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Plataformas terão de fazer “pente fino” minucioso dos conteúdos (Imagem: Tomwang112/iStock)

Público gigante

A China é o país com o maior número de usuários de redes sociais do mundo, mesmo com a proibição de anos de plataformas, como Google, Facebook, X e YouTube. Considerando apenas o Wechat, que reúne mensagens, fotos e serviços financeiros, são mais de 1,3 bilhão de contas ativas, segundo a controladora da rede social Tencent.

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China acusa EUA de realizar ataques cibernéticos durante evento

A China acusou, nesta terça-feira (15), a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) de realizar ataques cibernéticos sofisticados contra setores estratégicos durante os Jogos Asiáticos de Inverno, realizados em fevereiro, na província de Heilongjiang. As informações são da Reuters.

Segundo a polícia da cidade de Harbin, os alvos incluíam infraestrutura crítica nas áreas de energia, transporte, comunicações, pesquisa militar e tecnologia.

As autoridades chinesas também incluíram três supostos agentes da NSA — Katheryn A. Wilson, Robert J. Snelling e Stephen W. Johnson — em uma lista de procurados.

De acordo com a agência estatal Xinhua, eles teriam participado de múltiplos ataques cibernéticos contra empresas chinesas, incluindo a Huawei, além de invadir sistemas dos Jogos para roubar dados pessoais de atletas e informações sensíveis de organizadores do evento.

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Agentes dos EUA teriam invadido sistemas estratégicos chineses, visando setores como energia e comunicações (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Mais detalhes sobre o caso

  • A investigação ainda aponta a suposta colaboração das universidades americanas da Califórnia e Virginia Tech, embora não tenha sido explicado como essas instituições estariam envolvidas.
  • A Embaixada dos EUA em Pequim não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.
  • O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou a denúncia e afirmou ter expressado sua insatisfação diretamente aos EUA.
  • O porta-voz Lin Jian exigiu que Washington adote uma postura mais responsável em relação à segurança digital e pare de “difamar e atacar injustamente a China”.

Segundo a Xinhua, os ataques da NSA teriam utilizado backdoors pré-instalados em sistemas Windows para acessar computadores estratégicos em Heilongjiang.

A agência relatou ainda que, para dificultar a detecção, os agentes teriam alugado servidores de forma anônima em diversos países, incluindo regiões da Europa e Ásia.

Quais dados pessoais teriam sido roubados

A ofensiva cibernética teria se intensificado a partir de 3 de fevereiro, data do primeiro jogo de hóquei no gelo dos Jogos, e mirado sistemas como o banco de dados de inscrição dos atletas, de onde teriam sido extraídas informações pessoais e credenciais de autoridades.

O caso agrava ainda mais as tensões entre as duas maiores economias do mundo, que enfrentam uma escalada de disputas comerciais e tecnológicas.

Nos últimos anos, os EUA têm acusado hackers chineses de invadir órgãos do governo americano e de países aliados, incluindo agências militares e diplomáticas. Em resposta, Pequim tem intensificado suas próprias denúncias contra ações semelhantes por parte dos EUA.

Em dezembro passado, a China afirmou ter detectado dois ataques cibernéticos provenientes dos Estados Unidos contra empresas nacionais, com o objetivo de roubar propriedade intelectual, mas não revelou qual agência teria sido responsável.

NSA é citada como suposta responsável por ciberataque – Imagem: Carsten Reisinger/Shutterstock

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Quer ter um crocodilo em casa? China está leiloando centenas!

Um tribunal da China divulgou que está realizando um leilão de crocodilos. A quantidade total? Entre 200 e 500! Detalhe: estão todos vivos. Juntos, os animais pesam cerca de 100 toneladas.

No site do leilão, consta que o lance inicial é de quatro milhões de yuans (R$ 3,2 milhões, na conversão direta). Mas, qual o motivo do leilão de crocodilos?

China e o leilão de centenas de crocodilos

  • Os bichos eram de propriedade da Guangdong Hongyi Crocodile Industry Company;
  • A empresa foi fundada em 2005 pelo “deus dos crocodilos“, Mo Junrong;
  • De acordo com o South China Morning Post, Jurong entrou em falência (após ter capital registrado de mais de 50 milhões de yuans, ou R$ 40 milhões) e não pagou suas dívidas, fazendo com a Justiça o forçasse a liquidar suas propriedades;
  • A empresa criava os animais, conforme dados de patente do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Mas não se sabe o que era feito, de fato, com eles;
  • Informações do The New York Post dão conta que esses animais têm muito valor no país asiático e são corriqueiramente utilizados na produção de mais de 100 itens, tais como maquiagem e vinhos.
São centenas deles! (Imagem: Reprodução/Taobao)

A Justiça chinesa já tentou leiloar os crocodilos duas vezes, em janeiro e fevereiro, mas o Morning Post conta que, ao invés de conseguir dar novo destino aos grandões, a Corte acabou causando estranheza e curiosidade.

Isso se deve ao fato de que é necessário que a pessoa (ou empresa) que arremate os animais vá buscá-los, pois a Corte não quer responsabilidades quanto ao transporte.

Nas duas tentativas anteriores, a Justiça chinesa pediu cinco milhões de yuans (R$ 4 milhões) como lance inicial. Para o novo leilão, resolveu dar um desconto.

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Detalhes do leilão

O tribunal responsável pelo leilão é a Corte Popular Nanshan em Shenzhen (China) e o site no qual o processo está sendo realizado é o Taobao, portal de leilões judiciais da Alibaba.

Interessados podem dar lances pelos crocodilos até 9 de maio. Além do transporte, o vencedor terá que arcar com custos de captura, embarque e desembarque dos animais, bem como ter licença válida para criação artificial de vida selvagem aquática e local adequado para que os bichos possam viver.

Caso o comprador não possua todos os requisitos necessários, pagará multa de 300 mil yuans (R$ 240,3 mil). Para tanto, o ganhador do leilão precisará deixar um depósito caução na mesma quantia no fim do leilão.

Até o fechamento desta reportagem, não havia nenhum interessado nos animais.

Crocodilos que estão sendo leiloados em seu habitat atual
Mas, atenção: para participar do leilão, é preciso seguir alguns pré-requisitos (Imagem: Reprodução/Taobao)

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VÍDEOS: novo jato ‘fantasma’ passa baixinho em estrada na China

J-36. Esse é o apelido dado por analistas ao suposto modelo da nova geração de caças da China. “Suposto” porque o país asiático não confirmou sua existência. Mas vídeos de um jato desses sobrevoando uma rodovia viralizaram nas redes sociais nesta semana.

O “fantasma” é pelo design do J-36 sugerir se tratar de um caça furtivo. Aviões deste tipo têm tecnologia para evitar rastreio por radares inimigos. Apesar disso, a aeronave (provavelmente) tem armas de grande porte e longo alcance. Pelo menos, é o que seus compartimentos internos indicam, segundo o The Aviationist.

Vídeos mostram voo do (suposto) novo caça da China de diversos ângulos

As imagens que viralizaram mostram o novo jato “fantasma” passando baixinho sobre uma rodovia enquanto se aproxima da pista da Chengdu Aircraft Industry Group, fabricante de aeronaves.

  • Os vídeos repercutiram em redes sociais chinesas no começo do mês; já nas plataformas ocidentais, viralizaram recentemente.

Assista abaixo alguns ângulos do voo do caça chinês, postados no X:

Em entrevista ao The Aviationist, o especialista David Cenciotti disse o seguinte: “O arranjo trijato, com duas entradas de ar sob as asas e uma entrada montada dorsalmente atrás da cabine, foge das configurações convencionais de dois motores vistas em muitos caças contemporâneos. Essa configuração pode oferecer vantagens.

Atualmente, os caças considerados mais avançados do mundo são os modelos F-22 e F-35, ambos dos Estados Unidos. E o país se prepara para lançar o F-47, o que marcaria o início da sexta geração de caças por lá.

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A China tem os caças J-20 e J-35, ambos com características furtivas (daí o apelido “J-36” para o novo caça chinês). No momento, apenas o J-20 está em operação. Mas isso pode mudar num futuro não muito distante, aparentemente.

Com o J-36, a China pode igualar ou até mesmo ultrapassar os EUA na corrida para lançar a sexta geração de caças, segundo a CNN. A ver.

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China x EUA: PS5 acaba de ficar mais caro

Fãs de videogame, se preparem: o PS5 acaba de ficar mais caro na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Oriente Médio e África – e a mudança também pode chegar a outros países, como os Estados Unidos e o Brasil. O anúncio foi feito no domingo (13) pela Sony, que citou o atual “ambiente econômico desafiador” por trás dos aumentos no valor da edição digital do console.

Entenda:

  • A Sony aumentou o preço de varejo recomendado do PlayStation 5 Digital Edition na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Oriente Médio e África;
  • A medida foi justificada pelo atual “ambiente econômico desafiador” em todo o mundo;
  • A versão do PS5 com leitor de disco também aumentou, mas só na Austrália e Nova Zelândia;
  • O PS5 Pro não passa por mudanças, e a unidade de disco removível do console ficou mais barata;
  • A Sony não mencionou o tarifaço de Trump, que vem afetando o cenário da tecnologia – principalmente na China, que fabrica parte do PS5;
  • Consequentemente, os preços do PlayStation 5 podem, em breve, começar a subir em outros países também – como EUA e Brasil.
Sony aumenta preço de varejo do PS5 em alguns países. (Imagem: Skrypnykov Dmytro/Shutterstock)

O aumento do preço de varejo recomendado começou a valer hoje (14) e se aplica apenas ao PS5 Digital Edition – versão que não possui leitor de disco e, logo, só roda mídias digitais. O console com suporte para mídia física também aumentou, mas só na Austrália e Nova Zelândia.

Por outro lado, os preços do PS5 Pro se mantêm os mesmos, e a unidade de disco removível do console fica mais barata.

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Tarifaço de Trump pode deixar PS5 mais caro em outros países

Ainda que a Sony não tenha mencionado o tarifaço de Donald Trump no comunicado, as tarifas implementadas pelo presidente dos EUA vêm afetando, entre outros setores, o ramo da tecnologia em todo o mundo – com impactos principalmente nas importações da China, que fabrica grande parte do hardware do PS5.

Por conta disso, o reajuste do preço da edição digital do console não deve demorar para chegar, também, aos Estados Unidos, de acordo com especialistas. “Eu ficaria muito surpreso se a Sony conseguisse manter os preços do PlayStation estáveis ​​nos EUA. Agora é o momento ‘certo’ para aumentar os preços, porque a reação negativa dos usuários seria comparativamente limitada”, explica Serkan Toto, CEO da consultoria Kantan Games, à CNBC.

PS5 também pode ficar mais caro em países como EUA e Brasil, apontam especialistas. (Imagem: Joeri Mostmans/Shutterstock)

Vale destacar que, apesar das isenções tarifárias para smartphones, computadores e outros componentes eletrônicos, a medida temporária não se aplica aos consoles.

Confira os novos preços do PS5

  • Europa: PS5 Digital Edition – €499,99 (R$ 3.325,00 sem alterações para a versão com leitor de disco Blu-ray Ultra HD);
  • Reino Unido: PS5 Digital Edition – £429,99 (R$ 3.294,00 também sem alterações para a versão com leitor de disco);
  • Austrália: PS5 com leitor de disco – AUD $829,95 (R$ 3.042,00) / PS5 Digital Edition – AUD $749,95 (R$ 2.749,00);
  • Nova Zelândia: PS5 com leitor de disco – NZD $949,95 (R$ 3.231,00) / PS5 Digital Edition – NZD $859,95 (R$ 2.925,00).

E os preços das unidades de disco removíveis do PS5 foram reajustados assim:

  • Europa: €79,99 (R$ 532,00);
  • Reino Unido: £69,99 (R$ 536,00);
  • Austrália: AUD $124,95 (R$ 458,00);
  • Nova Zelândia: NZD $139,95 (R$ 476,00).

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China quer construir base na Lua com tijolos de poeira lunar

A China revelou recentemente seus planos ambiciosos de utilizar poeira lunar como matéria-prima para a construção de uma futura base na Lua.

A inovação desse projeto reside no desenvolvimento de um sistema avançado de impressão 3D, projetado especificamente para transformar a poeira lunar em tijolos estruturais.

Como funciona a impressão 3D de tijolos lunares?

A tecnologia inovadora usa energia solar como fonte primária de energia. De acordo com Wu Weiren, figura importante do Programa de Exploração Lunar Chinês, o sistema emprega fibras ópticas para concentrar a luz solar, elevando as temperaturas a um impressionante intervalo de 1.400 a 1.500 ºC.

Essa intensidade de calor é suficiente para fundir o solo lunar, que então serve como material base para a impressora 3D. A partir desse ponto, o dispositivo molda o material derretido em tijolos de diversas especificações, oferecendo flexibilidade e adaptabilidade para a construção de estruturas lunares.

(Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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Construção de base espacial futura

  • Essa inovação pode reduzir os desafios logísticos associados à construção lunar.
  • Transportar materiais da Terra para a Lua acarreta custos exorbitantes, tornando a utilização de recursos locais uma alternativa crucial.
  • Ao explorar a abundância de regolito lunar, a China visa otimizar a eficiência e a sustentabilidade de suas futuras missões lunares.
  • Essa iniciativa audaciosa se alinha com o programa lunar abrangente da China, que abrange as missões Chang’e 7 e 8.
  • Essas missões visam explorar o polo sul lunar em busca de água, um recurso valioso para o consumo humano e para a produção de propelente de foguetes.
  • A presença de água na Lua não apenas sustentaria a vida humana em futuras bases lunares, mas também abriria caminho para a produção de combustível para foguetes, impulsionando ainda mais a exploração espacial.

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China apresenta canhão destruidor de drones

O conflito entre Rússia e Ucrânia provocou uma mudança importante no jeito de se travar uma guerra. Hoje, os drones são cada vez mais utilizados para provocar maiores danos e com um custo de produção muito menor do que outros armamentos.

Mas é claro que contramedidas estão sendo adotadas.

Este é o caso da China, que acaba de apresentar uma nova arma anti-drone. Este complexo sistema também é capaz de abater helicópteros, mísseis e foguetes.

Canhão tem 16 canos que podem ser usados simultaneamente

  • Segundo as autoridades chinesas, a arma dispara uma espécie de “barragem” que pode cobrir todas as posições e interceptar os alvos inimigos com alta precisão.
  • O sistema utiliza um novo conceito que segue uma arquitetura em que vários canhões de defesa aérea disparam juntos para aumentar a probabilidade de interceptação.
  • No total, o canhão tem 16 canos que podem ser usados simultaneamente.
  • Outra vantagem é a possibilidade de recarga rápida, o que diminui as chances de sucesso dos ataques inimigos.
  • As informações são do portal Interesting Engineering.
Sistema pode abater diversos drones ao mesmo tempo (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

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Arma da China pode representar grande vantagem militar

Os armamentos contra drones existentes hoje são eficazes, mas não conseguem lidar com muitos equipamentos ao mesmo tempo. Por isso, é comum que os ataques sejam feitos com verdadeiros “enxames”, aumentando as chances de sucesso.

Esta vantagem, no entanto, pode se tornar nula a partir de agora. As autoridades da China informaram que os testes mostraram que o canhão pode abater todos os drones, mas não especificaram quantos equipamentos foram utilizados.

Bandeiras da Rússia e da Ucrânia sobre mapa
Drones estão sendo cada vez mais usados em guerra na Europa (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Pequim ainda destacou que o sistema pode ser instalado em caminhões, veículos blindados ou navios de guerra. E que, embora os principais alvos sejam ameaças aéreas, também pode atingir alvos terrestres ou na água quando necessário.

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BYD lança elétrico com preço acessível para taxistas, mas…

Comprar um veículo elétrico é um sonho para muita gente – inclusive para este que vos escreve agora. A nova tecnologia, porém, custa caro, ainda mais no Brasil, onde existem tributos altos, dificuldades de logística e a chamada cultura do carro caro.

Outros países vivem uma realidade bem diferente, sobretudo aqueles com boa infraestrutura e acúmulo de empresas do setor. A China, por exemplo.

O país asiático lidera o mercado elétrico, tanto em produção como em vendas. No ano passado, os chineses responderam por pouco mais de 50% dos emplacamentos de EVs no mundo.

E a tendência é que esse número continue aumentando.

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Essa curva de alta tem uma série de explicações. A começar pelos diversos incentivos do governo, mas não só eles. Podemos listar aqui a aposta em inovação e tecnologia, a mão-de-obra barata e os altos investimentos em Ciência e Educação.

Outro ponto que ajuda a alavancar as vendas são as promoções e campanhas locais – e aqui entra a inveja desse brasileiro. A BYD está prestes a lançar um novo modelo focado para taxistas e profissionais do mercado de transporte.

O BYD e7 tem algumas especificações técnicas mais simples. A empresa, porém, promete compensar no preço.

O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no próximo Salão de Xangai – Imagem: Divulgação/BYD

O que sabemos sobre o carro

  • O veículo é 100% elétrico, mas ele tem a aparência de um carro de alguns anos atrás.
  • Isso não é necessariamente um problema, ainda mais para aqueles que precisam do veículo para trabalhar.
  • O sedã faz parte da linha e-Series, uma família de carros acessíveis da BYD voltada, principalmente, para o mercado profissional.
  • As maçanetas são convencionais em vez de embutidas ou retráteis – e isso ajuda a baratear o custo.
  • O motor também não é dos mais potentes: 100 kW (135 cv), e a velocidade máxima é limitada a 150 km/h.
  • A bateria, por outro lado, é boa: do tipo LFP (lítio-ferro-fosfato), mais resistente e ideal para quem usa bastante, como os taxistas.
  • Sobre o tamanho, o e7 tem 4,78 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,51 m de altura e 2,82 m de entre-eixos.
  • Não há informações sobre a autonomia.
A BYD se consolidou como uma das marcas que mais vendem carros em todo o mundo – Imagem: LewisTsePuiLung/iStock

E o preço?

Apesar da campanha forte – e da promessa de preço acessível -, a companhia ainda não divulgou essa informação. Alguns sites gringos, porém, falam em algo na casa dos US$ 15 mil.

O valor oficial deve sair nas próximas semanas. O e7 deve ser uma das principais atrações da BYD no Salão de Xangai, evento que ocorre entre os dias 23 de abril e 2 de maio.

O modelo foi confirmado apenas para o mercado chinês, com foco em pessoas que trabalham no mercado de transporte individual. Ainda não há nada a chegada do modelo a outros mercados.

A China dá, assim, mais um exemplo para o mundo. Não só em relação à renovação da frota, mas também na questão ambiental. Atualizar os carros para modelos elétricos parece ser um ponto importante nos projetos governamentais de sustentabilidade. E, nesse aspecto, a China sai na frente. De novo.

As informações são do Inside EVs.

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China promove a 1ª meia maratona do mundo com… robôs!

Os atletas de plantão sabem: o que não faltam hoje em dia são provas de corrida. Os mais iniciantes podem optar por aqueles percursos menores, de 1 a 5 quilômetros. Tem ainda as distâncias intermediárias, que variam entre 5, 10 e 15 quilômetros. Os mais experientes costumam buscar desafios maiores, como uma maratona ou meia maratona, com 42 e 21 quilômetros, respectivamente.

Provas desse tipo ocorrem no mundo todo. Na China, porém, as coisas funcionam de um jeito um pouco diferente. O país prepara a realização da primeira meia maratona do mundo com corredores robôs! Sim, você, humano, poderá participar, mas vai correr ao lado de várias máquinas.

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O evento foi uma forma de o governo chinês mostrar os avanços dessa indústria. A participação de robôs em corridas não é uma novidade para os chineses. Essa, no entanto, segundo os pesquisadores, será a primeira vez que um humanoide deve concluir o longo trajeto.

A chamada Meia Maratona Yizhuang de Pequim ocorreria inicialmente no próximo domingo, dia 12 de abril. A previsão de mau tempo, porém, levou ao adiamento da corrida para a semana seguinte, no dia 19 de abril.

A China quer passar um recado ao mundo: o país está pronto para liderar o mercado de robôs humanoides – Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock

Como será essa corrida

  • De acordo com os organizadores, serão pistas separadas para humanos e robôs, para evitar eventuais acidentes.
  • Haverá distribuição de prêmios para todos os participantes.
  • Além dos humanos mais rápidos, os robôs que chegarem primeiro também receberão uma medalha.
  • As máquinas que aguentarem as maiores distâncias sem a necessidade de substituição da bateria também serão premiadas.
  • Como mostrou a rede estatal chinesa CCTV, várias empresas já começaram os testes com seus humanoides.
  • O Tiangong Ultra, por exemplo, completou o trajeto experimental em 2 horas e 52 minutos.
  • A previsão dos cientistas é que, em média, os robôs completem os 21 quilômetros em 3 horas e meia.
  • O tempo é bem pior em relação aos atletas humanos de alto rendimento.
  • O recorde mundial de meia maratona pertence ao ugandense Jacob Kiplimo, que marcou 56 minutos e 42 segundos em uma prova realizada em Barcelona, no começo do ano.
  • Apesar dessa diferença, o fato de um robô conseguir concluir uma meia maratona já é notável por si só.
  • A ideia da China é mostrar ao mundo – e aos concorrentes – o quanto eles estão avançados nesse mercado.

A China e os robôs

Além dessa vitrine para o restante do mundo, a Meia Maratona de Pequim serve como um recado interno em defesa de uma maior robotização no mercado.

Como relatou a agência de notícias Reuters, o aumento dos salários e a desaceleração da economia estão tornando os robôs mais atraentes para empresas chinesas que buscam limitar os custos trabalhistas e aproveitar a tecnologia para crescer.

Esse movimento ganhou um impulso a mais a partir do sucesso da startup DeepSeek, que levou modelos de Inteligência Artificial mais acessíveis para as companhias.

Alguns especialistas afirmam que existe uma espécie de corrida entre China e Estados Unidos também quando o assunto são robôs humanoides. E os asiáticos estão na frente dessa disputa.

A Unitree é uma das startups chinesas com foco em produção em massa de robôs – Imagem: Divulgação/Unitree

Isso graças a uma cadeia de suprimentos robusta e ao apoio governamental. A China possui hoje patentes de robôs humanoides e grandes players, como Xiaomi e BYD, já envolvidos.

O governo chinês tem incentivado o desenvolvimento da Robótica, visando a produção em massa até 2025. A previsão é que, até 2030, as vendas de robôs humanoides atinjam 1 milhão de unidades anuais, com 3 bilhões de robôs operando até 2060. Com a China na liderança.

As informações são da Reuters.

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