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DeepSeek: IA chinesa já é usada em carros, telefones e até hospitais

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, é, sem dúvidas, o principal acontecimento de 2025 no mundo da tecnologia. A repercussão gerada pela ferramenta tem sido gigantesca, com reflexos importantes já sendo sentidos no setor.

A novidade rapidamente foi adotada por diversas companhias chinesas, desde montadoras de veículos até empresas de eletrodomésticos. Com isso, milhões de usuários agora utilizam a IA nos mais diferentes produtos e serviços.

Ferramenta está mudando a relação entre usuários e produtos

Atualmente, mais de 20 marcas de automóveis chinesas anunciaram planos para incorporar o DeepSeek. A Geely, segunda maior montadora do país em número de vendas, afirmou que a IA oferece uma resposta mais humana aos comandos dos motoristas e que pode entender até mesmo instruções vagas.

Ao mesmo tempo, os cinco maiores vendedores de smartphones da China também adotaram o chatbot. Um dos exemplos é a gigante Huawei. A empresa destacou que a ferramenta permite que os usuários escolham se desejam que suas solicitações sejam respondidas com “pensamento profundo automático” ou “respostas rápidas e curtas”.

Empresas chinesas têm “corrido” para adotar IA (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A maior empresa de eletrodomésticos da China também participa deste movimento. A Midea lançou uma série de condicionadores de ar aprimorados com DeepSeek. O produto pode “captar seus pensamentos com precisão”, além de responder às expressões verbais dos usuários, ajustando automaticamente os níveis de temperatura e umidade.

Por fim, quase 100 hospitais em todo o território chinês farão uso da IA. As aplicações da tecnologia incluem suporte a processos de diagnóstico e tratamento, análise de imagens médicas, controle de qualidade de registros médicos e pesquisa sobre novos usos de medicamentos.

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Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Chitaika/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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O plano da China para superar os EUA na corrida das IAs

Geopolítica e tecnologia sempre andaram juntas. E o cenário atual é mais uma prova disso, com os governos da China e dos Estados Unidos travando um disputa ferrenha pela hegemonia tecnológica global.

Em meio a este cenário, Pequim acaba de anunciar a criação de um fundo para acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial. O objetivo é aproveitar o recente sucesso do modelo de IA DeepSeek.

IA é considerada essencial para impulsionar crescimento econômico

  • Chamado de “fundo de orientação de capital de risco estatal”, ele se concentrará em áreas de ponta, como IA, tecnologia quântica e armazenamento de energia de hidrogênio.
  • A expectativa é que sejam atraídos quase um trilhão de yuans, o que equivale a aproximadamente US$ 138 bilhões (quase R$ 790 bilhões) em capital ao longo de 20 anos.
  • Pequim considera os chips de ponta, computação quântica, robótica e inteligência artificial como essenciais para impulsionar o crescimento econômico do país.
  • Ainda mais em meio a pressão gerada pelas restrições impostas pelos EUA, o que exige o desenvolvimento de uma poderosa indústria doméstica chinesa.
Atuação do fundo se concentrará em áreas de ponta (Imagem: FOTOGRIN/Shutterstock)

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Importância das empresas privadas chinesas

Foram anos priorizando a inovação tecnológica em detrimento da demanda doméstica. Agora, no entanto, os líderes chineses parecem ter mudado de abordagem, prometendo um maior comprometimento com o fortalecimento do consumo.

A esperança chinesa vem, principalmente, das empresas privadas. No mês passado, o presidente Xi Jinping se reuniu com os principais executivos de tecnologia do país. Durante o encontro, ele afirmou que era “hora nobre” para empresas privadas “darem o máximo de si em suas capacidades”.

China aposta na inovação tecnológica para continuar crescendo (Imagem: Igor Kutyaev/iStock)

A iniciativa privada contribui com mais de 60% para o PIB da China e mais de 80% do emprego. No entanto, muitas empresas, particularmente no setor de tecnologia, ainda estão se recuperando após uma severa repressão regulatória que durou mais de três anos.

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Navio da China pode desvendar segredos do manto da Terra

O primeiro navio de perfuração em alto mar já está em operação na China. Com 179,8 metros de comprimento e 32,8 metros de largura, o Meng Xiang alcança profundidade máxima de 11 quilômetros — abrindo caminho para desvendar segredos do manto do planeta Terra.

Historicamente, a exploração científica em alto-mar tem se limitado à crosta terrestre, que tem, em média, 15 quilômetros de espessura. Abaixo disso, há um universo a ser descoberto entre a camada que liga a superfície ao núcleo.

O maior navio de pesquisa científica do país asiático foi oficialmente comissionado na metrópole de Guangzhou, em novembro do ano passado. A embarcação tem autossuficiência de 120 dias e capacidade para acomodar 180 pessoas, com alcance de 15 mil milhas náuticas, segundo a agência de notícias Xinhua.

Navio recebeu o primeiro equipamento de elevação hidráulica do mundo (Imagem: Reprodução/Xinhua)

“As amostras de núcleo da terra profunda que ele recupera fornecerão aos cientistas globais evidências diretas para estudar as placas tectônicas, a evolução da crosta oceânica, os climas marinhos antigos e a evolução da vida”, disse Xu Zhenqiang, diretor do Guangzhou Marine Geological Survey sob o China Geological Survey. “Ele ajudará a humanidade a entender, proteger e utilizar melhor os oceanos.”

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Um navio grandioso da China

  • O Meng Xiang pode ser usado não apenas na perfuração em alto-mar, mas, também, na exploração de petróleo e gás, extração experimental e investigação de hidrato de gás natural;
  • Parte disso é possível graças à instalação do primeiro equipamento de elevação hidráulica do mundo, com capacidade de elevação de até 907 toneladas;
  • Além disso, a embarcação recebeu nove laboratórios avançados, cobrindo áreas como geologia, geoquímica, microbiologia, ciência oceânica e tecnologia de perfuração;
  • E a pesquisa marinha ganhou uma aliada: o primeiro sistema automatizado de armazenamento de amostras de núcleo embarcado do mundo.

De acordo com a reportagem, o navio passou por duas rodadas de testes no mar, com desempenho acima do esperado. Além disso, ele atende os padrões de segurança para supertufões e pode operar normalmente em condições de mar agitado.

Embarcação recebeu nove laboratórios avançados (Imagem: Reprodução/Xinhua)

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Enorme mina de ouro encontrada na China pode mudar a economia mundial

O ouro simboliza riqueza desde a antiguidade. Até hoje, apesar do advento das moedas, países possuem grandes quantidades do metal em suas reservas nacionais. Neste sentido, uma descoberta feita na China pode mudar a economia global.

No final do ano passado, os chineses anunciaram a localização da maior mina de ouro do mundo. Inicialmente, acreditava-se que havia sido encontradas 300 toneladas do minério. No entanto, a jazida pode conter mil toneladas do metal a profundidades de até três mil metros.

Depósito vale uma fortuna

Segundo o relatório da agência estatal Xinhua, o depósito está avaliado em aproximadamente US$ 83 bilhões (cerca de R$ 480 bilhões). Os veios da jazida não apenas representam um grande volume de ouro, mas também possuem uma alta concentração do metal, com 138 gramas de ouro por tonelada de minério.

Jazida pode conter mil toneladas do metal (Imagem: Phawat/Shutterstock)

Esse achado pode impactar o mercado global, já que a maior oferta de ouro pode levar a mudanças nos preços internacionais do metal. Segundo especialistas, a descoberta pode afetar as economias que dependem da exportação do minério, os países que possuem reservas de ouro como lastro financeiro e até investidores que aplicam seus recursos nesse ativo.

Províncias com atividade mineradora tendem a ter maior consumo per capita e redução da pobreza. Apesar disso, o aumento da atividade industrial na área pode proporcionar novos problemas sociais, como deslocamentos populacionais e desigualdade econômica. As informações são de O Globo.

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Depósito de ouro pode impulsionar economia chinesa e mundial (Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock)

China já é a líder mundial na produção de ouro

  • Somente em 2023, o país extraiu 370 toneladas do metal.
  • Além disso, de acordo com o Conselho Mundial do Ouro, cerca de 10% da produção global desse ano foi de origem chinesa.
  • Embora o país seja o maior produtor de ouro do mundo, sua demanda supera amplamente a produção interna.
  • A China consome cerca de três vezes mais ouro do que é capaz de extrair, o que o obriga a depender significativamente de importações de nações como Austrália e África do Sul.
  • Mas este cenário pode mudar completamente a partir de agora.

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China vai exigir rótulos para identificar conteúdo gerado por IA

Na tentativa de frear a onda de desinformação, a Administração do Ciberespaço da China (CAC) anunciou novas regras para rotular materiais gerados por inteligência artificial. O protocolo entrará em vigor em 1º de setembro, segundo a agência de notícias UNN.

O sucesso da IA ​​generativa é contraditória por si só: a tecnologia fornece soluções para diversas tarefas, mas também cria problemas de credibilidade e ética. É um recurso que ajuda a escrever ensaios, por exemplo, mas que também imita vozes humanas — uma linha tênue entre ficção e realidade. 

“A lei de rotulagem ajudará os usuários a detectar desinformação e responsabilizará os provedores de serviços pela rotulagem de seu conteúdo”, disse o CAC em um comunicado. “Isso é feito para reduzir o abuso de conteúdo criado com a ajuda de IA.”

Rótulos serão aplicados em imagens, vídeos e textos (Imagem: hanohiki/iStock)

A partir de agora, operadores de lojas de aplicativos na China deverão exigir dos desenvolvedores de softwares a revisão dos seus mecanismos de rotulagem, caso as plataformas ofereçam serviços de criação de conteúdo gerado por IA.

De acordo com o rascunho das medidas publicado em outubro do ano passado, os textos deverão ter uma tag no início, no fim e entre imagens do material. Para imitação de voz humana, será necessário incluir marcadores também no começo e encerramento do áudio.

Símbolos universais serão aplicados em conteúdos que manipulam rostos e gestos, além de experiências de realidade virtual imersiva. A fonte e a cor dos rótulos explícitos devem ser claros e legíveis para garantir fácil compreensão.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, o Ministério da Segurança Pública e a Administração Nacional de Rádio e Televisão também participaram na elaboração das regras.

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Meta tem política própria de rotulagem para conteúdos de IA (Imagem: Meta/Divulgação)

Aliados improváveis

Em junho do ano passado, a União Europeia adotou as primeiras regras do mundo sobre IA. O Artificial Intelligence Act será totalmente aplicável no bloco em até dois anos. O documento também estabelece que imagens, arquivos de áudio ou vídeo (por exemplo, deepfakes) precisam ser claramente rotulados como gerados por IA.

Nos Estados Unidos, um projeto apresentado no ano passado por uma legislação bipartidária faria a mesma exigência às plataformas que abrigam conteúdos gerados de forma artificial. Os detalhes seriam elaborados pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, agência do Departamento de Comércio americano.

Mesmo sem regulamentação em alguns países, a Meta adotou uma política própria para identificar esse tipo de material no Facebook, Instagram e Threads.

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China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores potentes

Um novo protótipo de processador quântico supercondutor alcançou resultados de benchmark que rivalizam com os da nova QPU Willow, do Google.

Pesquisadores na China desenvolveram uma unidade de processamento quântico (QPU, na sigla em inglês) que é um quadrilhão (10¹⁵) de vezes mais rápida que os melhores supercomputadores do planeta.

Foto do criostato contendo o processador Zuchongzhi 3.0 (Imagem: USTC)

O novo chip protótipo de 105 qubits, apelidado de “Zuchongzhi 3.0”, que utiliza qubits supercondutores, representa avanço significativo na computação quântica, segundo cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC, na sigla em inglês), em Hefei (China).

Ele rivaliza com os resultados de benchmark estabelecidos pela mais recente QPU Willow do Google, em dezembro de 2024, que permitiram aos pesquisadores reivindicar a supremacia quântica — ou seja, demonstrar que os computadores quânticos podem superar os supercomputadores mais rápidos — em testes laboratoriais.

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Como a China criou chip quântico superpoderoso

  • Os cientistas utilizaram o processador para concluir uma tarefa no amplamente usado benchmark de amostragem de circuitos quânticos aleatórios (RSC, na sigla em inglês) em apenas algumas centenas de segundos, conforme detalhado em estudo publicado em 3 de março na Physical Review Letters;
  • Esse teste, que consistiu em tarefa de amostragem aleatória de circuitos com 83 qubits distribuídos em 32 camadas, foi completado um milhão de vezes mais rápido do que o resultado estabelecido pelo chip Sycamore, da geração anterior do Google, divulgado em outubro de 2024;
  • Em contraste, o Frontier, o segundo supercomputador mais rápido do mundo, levaria 5,9 bilhões de anos para realizar a mesma tarefa.

Embora os resultados sugiram que as QPUs são capazes de atingir a supremacia quântica, o benchmark RSC utilizado favorece os métodos quânticos.

Além disso, melhorias nos algoritmos clássicos que impulsionam a computação tradicional podem reduzir essa vantagem, como ocorreu em 2019, quando os cientistas do Google anunciaram, pela primeira, vez que um computador quântico havia superado um computador clássico — durante a primeira utilização do benchmark RSC.

Ilustração mostra um chip quântico
Ilustração de chip quântico (Imagem: archy13/Shutterstock)

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Pesquisadores chineses planejam criar ‘rim digital’ com IA

Cientistas da Universidade de Pequim anunciaram um projeto ambicioso: a criação de um “rim digital” através da integração de tecnologias de imagem multimodal e inteligência artificial.

O “Projeto Imageomics do Rim” visa construir um atlas digital detalhado do órgão, abrindo novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento de doenças renais.

A importância do diagnóstico precoce de doenças renais

A doença renal crônica (DRC) é uma condição silenciosa, frequentemente diagnosticada tardiamente, quando o comprometimento renal já é significativo. A falta de sintomas evidentes e de biomarcadores diagnósticos confiáveis dificulta a detecção precoce, crucial para prevenir a progressão da doença.

O “rim digital” surge como uma ferramenta inovadora para superar esses desafios. Através da visualização detalhada da arquitetura renal em múltiplas escalas — desde a dinâmica molecular até a função sistêmica do órgão — a plataforma promete revolucionar a nefrologia de precisão.

O “rim digital” se torna um “órgão transparente”, capaz de revelar a origem de lesões e auxiliar na personalização de tratamentos. (Imagem: Natali _ Mis/Shutterstock)

Uma das características mais notáveis do “rim digital” é sua capacidade de integrar imagens multimodais, como ultrassom, ressonância magnética (MRI), tomografia computadorizada (CT) e patologia. Essa integração permite uma visualização panorâmica e multidimensional do órgão, revelando detalhes que os exames tradicionais não conseguem captar.

Além disso, a plataforma oferece simulação dinâmica da função renal, permitindo a detecção precoce de alterações e a simulação de diferentes cenários clínicos. O “rim digital” se torna um “órgão transparente”, capaz de revelar a origem de lesões e auxiliar na personalização de tratamentos.

Na prática clínica, o “rim digital” auxiliará na localização precisa de lesões e na construção de modelos digitais personalizados, baseados nos dados clínicos de cada paciente. Essa abordagem personalizada permitirá a seleção de tratamentos mais eficazes e o aprimoramento do diagnóstico precoce.

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Os pesquisadores planejam construir um rim digital animal em três anos e um rim digital humano em dez anos. O projeto também servirá como modelo para a criação de atlas digitais de outros órgãos, impulsionando a pesquisa em diversas áreas da medicina.

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Não é só a DeepSeek: conheça outras empresas chinesas que são sucesso

A DeepSeek, uma empresa chinesa de inteligência artificial (IA), surpreendeu os mercados financeiros e grandes empresas de tecnologia dos EUA assim que o ano começou, mas seu sucesso não foi uma surpresa total.

Muitas empresas chinesas têm se destacado por adotar estratégia diferente das gigantes ocidentais, focando em inovação rápida e acessível em vez de depender de marca ou tecnologia exclusiva.

Essas empresas se destacam pela adaptabilidade e velocidade nos negócios, o que as coloca à frente da concorrência. Além da DeepSeek, outras empresas chinesas estão revolucionando a economia global. O The Conversation listou algumas delas. Vamos conhecê-las:

Empresas chinesas de sucesso

DJI Innovations

  • Fundada em 2006, a DJI é líder no mercado de drones e tecnologia de câmeras, com aplicações em áreas, como agricultura e defesa;
  • Sua capacidade de produzir tecnologia de ponta a baixo custo e com processos automatizados permitiu rápida expansão global;
  • Sua tecnologia também foi usada nas filmagens de seriados, como “Better Call Saul” e “Game of Thrones”.
Tecnologia de câmeras da DJI ajudou na filmagens de séries mundialmente famosas, como “Game of Thrones” (Imagem: Divulgação/HBO)

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Unitree Robotics

  • Spin-off da DJI, a Unitree foi fundada em 2016 e é especializada em robôs quadrúpedes e humanoides;
  • Com ciclos de desenvolvimento rápidos e equipes altamente qualificadas, a empresa se destaca no mercado de robótica com inovações, como robôs capazes de soldar e, até, dançar.

Game Science

  • Fundada em 2014, a Game Science conquistou grande sucesso com o RPG “Black Myth: Wukong“;
  • A empresa se diferencia ao integrar elementos culturais chineses em seus jogos;
  • Além disso, ela procura utilizar análise de dados para atender às preferências globais, superando o modelo tradicional de exportação de versões baratas de jogos ocidentais.
Chinesa Game Science desenvolveu o jogo “Black Myth: Wukong”, que alcançou grande popularidade (Imagem: Divulgação/Overload Games)

Yonyou

  • Criada em 1988, a Yonyou se tornou líder no mercado de software de negócios e contabilidade na China, expandindo para outros países da Ásia;
  • Sua abordagem focada em personalizar produtos para as necessidades locais sem aplicar preços premium foi crucial para seu sucesso;
  • A empresa pretende se tornar dominante também fora da Ásia.

Essas empresas demonstram como a inovação tecnológica e boas estratégias podem levar a avanços significativos, embora fatores geopolíticos possam afetar o futuro do comércio e da economia global.

No entanto, ao continuar explorando seus pontos fortes, elas têm grandes chances de continuar disruptivas no mercado global.

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Manus: nova IA cumpre o que promete? Confira

Todos na área de inteligência artificial (IA) estão falando sobre o Manus – e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) (EUA) decidiu colocá-lo à prova.

Apesar de o novo agente de IA geral, desenvolvido na China, ter enfrentado alguns travamentos e sobrecarga dos servidores, sua alta intuição e potencial para o futuro dos assistentes de IA chamam a atenção.

Desde o seu lançamento na semana passada, o Manus se espalhou rapidamente pela internet – não apenas na China, onde foi criado pela startup Butterfly Effect, sediada em Wuhan (China), mas, também, globalmente.

Vozes influentes do setor, como o cofundador do Twitter (atual X), Jack Dorsey, e o líder de produtos da Hugging Face, Victor Mustar, elogiaram seu desempenho, chegando a apelidá-lo de “o segundo DeepSeek”, em referência ao modelo anterior que surpreendeu a indústria com capacidades inesperadas e origem peculiar.

IA veio para concorrer com DeepSeek (Imagem: Runrun2/Shutterstock)

Vamos contextualizar:

O que é o Manus?

O Manus é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera por meio da combinação de múltiplos modelos de IA, conferindo-lhe capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

Como funciona?

Fundamentada nas bases de Claude 3.5 Sonnet, da Anthropic, e Qwen, do Alibaba, o Manus promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas e, até, propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

Como agente de inteligência artificial, a Manus engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade do Manus de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre IA;
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais;
  • Adicionalmente, o Manus demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas;
  • A inteligência artificial exerce, ainda, controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

E a análise do MIT?

Após obter acesso ao Manus, Caiwei Chen, do MIT, pôde testá-lo pessoalmente e a experiência foi parecida com a de colaborar com um estagiário extremamente inteligente e eficiente.

O agente, embora às vezes não entenda perfeitamente as solicitações, cometa suposições equivocadas ou adote atalhos para agilizar processos, demonstra clareza ao explicar seu raciocínio, adapta-se bem às instruções e melhora significativamente quando recebe feedback detalhado. Em suma, o Manus é promissor – mas ainda longe da perfeição.

Assim como o produto anterior da empresa-mãe – a assistente de IA Monica, lançada em 2023 – o Manus foi pensado para um público global. Com o inglês definido como idioma padrão, sua interface adota um design limpo e minimalista.

Site do Manus em um smartphone
IA é promissora para vários tipos de usuários (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Funcionamento e Interface

Para utilizar o Manus, o usuário precisa inserir um código de convite válido. Em seguida, é direcionado para uma página inicial que lembra as interfaces do ChatGPT ou do DeepSeek: à esquerda, ficam registradas as sessões anteriores, e, ao centro, há uma caixa de entrada para o chat.

A página também exibe exemplos de tarefas selecionadas pela equipe, que vão desde o desenvolvimento de estratégias empresariais até sessões interativas de aprendizado e meditações personalizadas em áudio.

Diferentemente de outras ferramentas de IA focadas em raciocínio, como o ChatGPT DeepResearch, o Manus consegue dividir tarefas em etapas e navegar autonomamente pela internet para coletar as informações necessárias.

Seu diferencial é a janela “Computador do Manus”, que permite ao usuário acompanhar, em tempo real, o que o agente está fazendo – e até intervir, se necessário.

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Testando o Manus: três desafios

Para avaliar seu desempenho, Chen propôs ao Manus três tarefas:

  • Elaborar lista de repórteres renomados que cobrem tecnologia na China;
  • Buscar anúncios de apartamentos com dois quartos em Nova York;
  • Indicar potenciais candidatos para a lista “Innovators Under 35”, elaborada anualmente pela MIT Technology Review.

Tarefa 1: lista de repórteres

Na primeira tentativa, o Manus apresentou apenas cinco nomes, acompanhados de outras cinco “menções honrosas”. Notou-se que ele listava as principais obras de alguns jornalistas, mas não de outros.

Ao questioná-lo, sua resposta foi surpreendentemente simples: ele admitiu ter ficado “com preguiça” por causa das restrições de tempo para agilizar o processo.

Após insistir por maior consistência e profundidade, o Manus forneceu lista completa com 30 nomes, incluindo o veículo atual de cada jornalista e seus trabalhos de destaque.

O jornalista ficou impressionado com sua capacidade de receber sugestões e implementar mudanças, de forma semelhante a um assistente humano.

Embora, inicialmente, tenha deixado de atualizar o status de emprego de alguns repórteres, ao solicitar correções, ele, rapidamente, ajustou as informações. Outro ponto positivo foi a possibilidade de baixar os resultados em formatos Word ou Excel, facilitando a edição e o compartilhamento.

Porém, o Manus encontrou dificuldades ao acessar artigos de notícias protegidos por paywall, esbarrando frequentemente em bloqueios de captcha.

Durante o teste, foi possível intervir nesses momentos, mas muitos sites de mídia continuaram a bloquear a ferramenta por suspeita de atividade irregular.

Aqui, há grande potencial de melhoria – seria ideal se versões futuras do Manus pudessem solicitar ajuda automaticamente ao encontrar esse tipo de restrição.

Site do Manus em uma tela de notebook
MIT gostou da IA (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

Tarefa 2: busca por apartamentos

Para a pesquisa de imóveis, foi definido um conjunto complexo de critérios, incluindo orçamento, cozinha espaçosa, área externa, proximidade do centro de Manhattan (EUA) e a existência de uma estação de trem importante a no máximo sete minutos a pé.

Inicialmente, o Manus interpretou requisitos vagos, como “algum tipo de espaço externo”, de forma muito literal, eliminando completamente as propriedades sem terraço ou varanda.

Após receber orientações mais detalhadas, ele conseguiu elaborar uma lista mais abrangente, organizando as recomendações em diferentes categorias – por exemplo, “melhor no geral”, “melhor custo-benefício” e “opção de luxo”.

Essa tarefa, mesmo com as várias interações para ajustar os critérios, foi concluída em menos de 30 minutos – bem menos que o tempo gasto para compilar a lista de repórteres, provavelmente por conta da facilidade de acesso e da organização dos anúncios imobiliários disponíveis online.

Tarefa 3: seleção para o Innovators Under 35

Este foi o desafio de maior escala: o repórter pediu ao Manus que indicasse 50 candidatos para a lista “Innovators Under 35” deste ano – processo que, normalmente, envolve a análise de centenas de indicações.

O Manus dividiu a tarefa em etapas: revisou listas anteriores para compreender os critérios de seleção, desenvolveu estratégia de pesquisa para identificar candidatos, compilou nomes e buscou garantir diversidade geográfica e setorial.

A etapa de criação da estratégia de pesquisa foi a mais demorada. Embora o Manus não tenha explicado explicitamente sua abordagem, a janela “Computador do Manus” mostrou o agente rapidamente percorrendo sites de universidades renomadas, anúncios de prêmios de tecnologia e matérias jornalísticas. Ainda assim, ele enfrentou barreiras ao tentar acessar artigos acadêmicos e conteúdos protegidos por paywall.

Após três horas de busca intensiva – durante as quais o Manus pediu, mais de uma vez, que ele restringisse os parâmetros da pesquisa – ele conseguiu apresentar apenas três candidatos com perfis completos. Quando lhe foi solicitado uma lista completa de 50 nomes, ele a gerou, mas com forte super-representação de certas instituições e áreas acadêmicas, sinalizando processo de pesquisa incompleto.

Ao pedir especificamente cinco candidatos da China, ele, finalmente, apresentou lista sólida de nomes, embora os resultados tenham tendido a favorecer celebridades da mídia chinesa.

No fim, foi preciso interromper o processo, pois o sistema alertou que a performance do Manus poderia piorar se continuasse inserindo grandes volumes de texto.

Ao fundo, placa-mãe; à frente, mão segurando smartphone com o logo da Manus
Por enquanto, apenas convidados podem usar a IA (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Considerações Finais sobre o Manus

Na opinião de Chen, de modo geral, o Manus se mostrou ferramenta altamente intuitiva, apropriada tanto para usuários com conhecimentos em programação quanto para aqueles sem experiência técnica.

Em duas das três tarefas, os resultados foram superiores aos obtidos com o ChatGPT DeepResearch – embora o tempo de execução tenha sido consideravelmente maior.

O Manus parece ideal para tarefas analíticas que exigem pesquisas aprofundadas na internet, mas dentro de escopo limitado – ou seja, atividades que um estagiário qualificado conseguiria realizar em um dia de trabalho.

Entretanto, nem tudo são flores. O sistema apresenta instabilidade e travamentos frequentes, além de enfrentar dificuldades ao processar grandes quantidades de texto.

Mensagens como “Devido à alta demanda atual, não é possível criar novas tarefas. Por favor, tente novamente em alguns minutos” surgiram em vários momentos, e a janela “Computador do Manus” chegou a travar por longos períodos em determinadas páginas.

Apesar de ter taxa de falhas maior que a do ChatGPT DeepResearch – problema que, segundo o cientista-chefe do Manus, Peak Ji, já está sendo tratado –, a mídia chinesa 36Kr aponta que o custo por tarefa do Manus é de cerca de US$ 2 (R$ 11,65, na conversão direta), apenas um décimo do valor cobrado pelo DeepResearch.

Com infraestrutura de servidores mais robusta, é possível que o Manus se torne a opção preferida para usuários individuais, profissionais de escritório, desenvolvedores independentes e pequenas equipes.

Por fim, vale destacar o aspecto colaborativo e transparente do Manus. Ele faz perguntas durante o processo, retém instruções importantes em sua “memória” para uso futuro e permite experiência altamente personalizável.

Além disso, cada sessão pode ser reproduzida e compartilhada, facilitando o acompanhamento e a revisão das tarefas realizadas.

Em resumo, o jornalista diz que pretende continuar utilizando o Manus para diversas tarefas – tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Embora as comparações com o DeepSeek ainda possam ser debatidas, o desempenho do Manus reforça que as empresas chinesas de IA não estão apenas imitando seus equivalentes ocidentais, mas sim moldando, de forma única, a adoção de agentes de IA autônomos.

Smartphone com o logo da Manus
Ficou curioso para testar o Manus? (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Quem pode usar o Manus?

Por ora, o acesso à Manus está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. Apesar de todo o entusiasmo, somente uma pequena fração dos usuários na lista de espera (menos de 1%) já recebeu um código de convite.

Ainda que o número exato de interessados seja incerto, o fato de o canal do Manus no Discord contar com mais de 186 mil membros evidencia o enorme interesse em torno da ferramenta.

A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão do Manus para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados, apesar deste extenso teste do MIT.

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Artemis não é suficiente para bater a China, dizem especialistas

A China está ultrapassando os Estados Unidos na corrida para conquistar a Lua e o Espaço mesmo com a iminência da missão Artemis, na opinião de especialistas ouvidos em sessão do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados em Washington, DC (EUA).

A audiência, intitulada “Passo a passo: o programa Artemis e o caminho da NASA para a exploração humana da Lua, Marte e além” foi realizada em 26 de fevereiro para discutir como a missão pode servir para chegar a Marte.

Recentemente, o presidente Donald Trump voltou a manifestar o desejo de levar astronautas para o Planeta Vermelho com o objetivo de “redescobrir o poder incontrolável do espírito americano”, como informou o Olhar Digital.

Captura do Polo Sul da Lula feita pelo satélite Blue Ghost (Imagem: Divulgação/NASA)

Na sessão, participaram dois especialistas em política espacial: Dr. Scott Pace, diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington, e Dan Dumbacher, professor adjunto da Universidade Purdue. A NASA não enviou representantes, apesar de ter recebido convites dos deputados, como relata o Space.com.

“Nossos concorrentes globais, principalmente a China e seus aliados, estão planejando e nos ultrapassando em seu esforço para se tornarem dominantes no Espaço. Esta é uma preocupação econômica e de segurança nacional crítica“, disse Dumbacher.

  • O retorno da humanidade à Lua pode ocorrer em 2027, quando a NASA pretende lançar a missão Artemis III;
  • Dois membros da tripulação descerão à superfície e vão passar uma semana perto do Polo Sul conduzindo novas pesquisas científicas. Mas isso pode não ser suficiente, na opinião dos convidados;
  • “Para que a liderança dos EUA seja eficaz, as missões de exploração espacial humana não podem ser ‘únicas’, mas devem ser repetíveis e sustentáveis, com presença contínua como normal”, disse Pace na audiência;
  • “É hora de considerar alternativas para ir à Terra, à Lua e voltar. Idealmente, a NASA deveria ser capaz de comprar serviços de transporte pesado para enviar humanos à Lua. Um plano revisado de campanha Artemis deveria ser uma alta prioridade para o novo administrador.”
Sala de comando de missões da Artemis (Imagem: Divulgação/NASA)

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Os especialistas também comentaram a pressão política dentro da agência espacial. Dumbacher afirmou ter conversado com ex-alunos, atuais funcionários da NASA, que, segundo ele, estão “assustados”.

“Estou mais do que feliz em entregar o futuro a eles, e eles estão preocupados e questionando o que farão por suas carreiras, buscando outras oportunidades, o que eu acho terrivelmente triste por causa do imperativo nacional que temos e da competição global em que estamos envolvidos”, disse.

A congressista Zoe Lofgren, da Califórnia (EUA), chegou a declarar que os funcionários temem demissões arbitrárias diariamente. “O caos, a confusão, a chicotada, a intimidação e o bullying da força de trabalho são de toda a agência e do governo“, afirmou.

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