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Intel planeja novos cortes de funcionários esta semana

A Intel deve anunciar, esta semana, um plano para reduzir mais de 20% de sua força de trabalho, visando eliminar a burocracia na empresa que enfrenta dificuldades, segundo fonte com conhecimento do assunto revelou à Bloomberg.

A reestruturação faz parte de esforço para otimizar a gestão e reconstruir cultura focada em engenharia, de acordo com a fonte, que solicitou anonimato por se tratar de informações confidenciais. Esta será a primeira grande reorganização sob a liderança do novo CEO Lip-Bu Tan, que assumiu o cargo no mês passado.

Além da Nvidia, há a concorrência da TSMC (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

Estes novos cortes seguem rodada anterior de demissões anunciada em agosto do ano passado, que eliminou cerca de 15 mil postos de trabalho. A Intel contava com 108,9 mil funcionários no final de 2024, comparado aos 124,8 mil do ano anterior.

Um porta-voz da Intel não quis comentar o assunto à Bloomberg.

Intel tenta se reinventar e reconquistar clientela

  • Tan busca recuperar a icônica fabricante de chips após anos de perda de posição para concorrentes;
  • A empresa, sediada em Santa Clara, Califórnia (EUA), perdeu sua vantagem tecnológica e tem lutado para alcançar a Nvidia no segmento de computação para inteligência artificial (IA);
  • Esses fatores contribuíram para três anos consecutivos de queda nas vendas e aumento nos prejuízos;
  • Veterano da Cadence Design, Tan prometeu desinvestir de ativos não essenciais da Intel e criar produtos mais competitivos;
  • Na semana passada, a empresa concordou em vender 51% de sua unidade de chips programáveis, a Altera, para a Silver Lake Management, um passo nessa direção.

A Intel precisa repor o talento de engenharia que perdeu, melhorar seu balanço e alinhar melhor seus processos de fabricação às necessidades dos clientes potenciais”, afirmou Tan durante a conferência Intel Vision no mês passado.

A empresa divulgará os resultados do primeiro trimestre na quinta-feira (24), ocasião em que Tan poderá apresentar mais detalhes sobre sua estratégia. Embora analistas acreditem que o pior da queda na receita da Intel já tenha passado, as projeções de Wall Street não indicam um retorno aos níveis anteriores de vendas nos próximos anos.

O executivo de 65 anos foi contratado após a demissão do então CEO Pat Gelsinger, que enfrentou dificuldades para implementar seu próprio plano de recuperação. Gelsinger havia iniciado custoso programa de expansão da rede de fábricas da empresa e buscava transformar a Intel em fabricante de chips sob encomenda.

Entretanto, a Intel adiou grande parte de seus planos de expansão, incluindo o projeto de uma unidade em Ohio (EUA) que seria, potencialmente, o maior centro de produção de chips do mundo. A empresa também seria a maior beneficiária dos recursos do Chips and Science Act de 2022, mas esse programa está em transição sob o governo do presidente Donald Trump.

Uma possível parceria com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) — tema de especulação entre investidores nos últimos meses — também parece menos provável de se concretizar. Na semana passada, o CEO da TSMC, CC Wei, declarou que a empresa continuará concentrada em seus próprios negócios.

Durante esse período, a Intel perdeu terreno no novo e lucrativo campo da IA. A empresa, que, por muito tempo, dominou o mercado de processadores para computadores e data centers, demorou a responder à mudança para a IA.

Essa hesitação permitiu que a Nvidia evoluísse de uma empresa de nicho para se tornar a fabricante de semicondutores mais valiosa do mundo — com receita que, agora, supera as vendas da Intel.

Ilustração digital de chip de IA
Sob nova direção, empresa tenta obter fatia de mercado maior no campo da IA (Imagem: IM Imagery/Shutterstock)

O próprio Gelsinger reconheceu que a empresa havia perdido seu espírito competitivo e expressou frustração com a lentidão de resposta às transformações do mercado. Porém, ele não recebeu o tempo que havia solicitado para implementar mudanças.

Em sua primeira aparição pública como CEO no mês passado, Tan afirmou que a recuperação seria gradual e desafiadora. “Não vai acontecer da noite para o dia, mas sei que podemos chegar lá“, pontuou.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

Leia mais

No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia investirá bilhões em produção de chips nos EUA

A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e outros eletrônicos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos, como parte de sua estratégia para fortalecer sua cadeia de suprimentos, em resposta às ameaças tarifárias do governo Trump. As informações são do Financial Times.

A empresa, líder mundial em semicondutores, prevê que esse investimento totalize cerca de meio trilhão de dólares, com uma parte significativa sendo produzida nos EUA por meio de fornecedores como Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e Foxconn.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a crescente competição da Huawei na China representa uma ameaça, especialmente em IA.

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CEO da Nvidia indicou que a empresa irá fortalecer sua cadeia de suprimentos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

A empresa está construindo clusters de chips interconectados para seus data centers, o que exigirá grande fornecimento de energia. Huang acredita que o governo dos EUA pode acelerar o desenvolvimento da IA no país, especialmente com o apoio da administração Trump.

Guerra dos chips se intensifica nos EUA

  • Recentemente, a TSMC anunciou um investimento de US$ 100 bilhões em fábricas de chips no Arizona, somando-se ao investimento de US$ 65 bilhões do governo Biden.
  • A Nvidia também começou a produzir seus chips Blackwell nos EUA, o que fortalece sua cadeia de suprimentos.
  • Apesar da dependência das fábricas da TSMC em Taiwan, a Nvidia tem se preparado para possíveis desastres, como a ameaça de agressões da China e terremotos.

A Nvidia também enfrenta desafios com as políticas de exportação dos EUA, mas continua a competir fortemente com a Huawei, que tem avançado em IA.

Huang afirmou que a Nvidia continua avaliando a Intel, mas não há planos concretos para formar consórcios ou usar seus serviços de fabricação de chips nos EUA.

Logo da Nvidia
Enquanto teme concorrência na China, Nvidia prepara para se expandir nos EUA – Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock

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Meta testa primeiro chip de IA de fabricação própria

A Meta, dona do Facebook, está testando seu primeiro chip interno para treinamento de sistemas de IA, com o objetivo de reduzir sua dependência de fornecedores como a Nvidia. As informações são da Reuters.

O teste inicial está em andamento e, se for bem-sucedido, a produção será ampliada. A Meta busca, com isso, reduzir custos de infraestrutura, especialmente em IA, para impulsionar seu crescimento. Em 2025, a empresa prevê despesas de até US$ 119 bilhões, incluindo grandes investimentos em IA.

Novo chip vai garantir mais eficiência para a Meta

  • O chip é um acelerador dedicado, projetado especificamente para tarefas de IA, o que pode torná-lo mais eficiente em termos de energia em comparação com as GPUs comuns.
  • A Meta está trabalhando com a TSMC para produzi-lo.
  • Esse chip faz parte da série Meta Training and Inference Accelerator (MTIA), que já teve altos e baixos, incluindo o descarte de um chip anterior.
  • A Meta já usa chips MTIA para inferência, como no sistema de recomendações do Facebook e Instagram.
Com projeto de chip, Meta busca reduzir dependência de fornecedores externos
– Imagem: kovop/Shutterstock

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O plano da Meta é usar seus próprios chips para treinamento até 2026, começando com sistemas de recomendação e, posteriormente, para IA generativa, como o Meta AI.

Embora tenha enfrentado falhas no passado com chips personalizados, a Meta continua sendo um dos maiores clientes da Nvidia, adquirindo bilhões de dólares em GPUs para treinar modelos.

No entanto, há questionamentos sobre a eficiência de continuar a expandir modelos de IA com mais poder de computação.

Logo do Meta AI em um smartphone, que repousa ao lado de um notebook
Meta ainda adquire sua infraestrutura em chips da Nvidia, mas planeja mudança nesse cenário até 2026 (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

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Chips: bom resultado das empresas já não basta mais para investidores

Mais de dois anos após o auge da inteligência artificial generativa, Wall Street está estabelecendo exigências cada vez mais altas para os fabricantes de chips, conforme revela a CNBC.

No caso dos relatórios de lucros — como o mais recente da Marvell Technology — um bom desempenho já não é suficiente.

Investidores que antes apostaram nas empresas responsáveis pela infraestrutura e dispositivos essenciais para a economia da IA, impulsionaram as ações a níveis históricos. Agora, eles exigem resultados mais robustos.

Na última quinta-feira (06), as ações da Marvell caíram 20%, sua maior queda desde 2001, após a empresa divulgar uma previsão de resultados abaixo das expectativas.

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Embora a receita do último trimestre e as projeções de receita tenham superado a média das estimativas dos analistas, conforme dados da LSEG, Wall Street esperava mais depois que as ações da companhia dispararam 83% em 2024.

“Embora a Marvell tenha registrado um pequeno crescimento, suas previsões ficaram claramente abaixo das expectativas do mercado”, escreveram analistas da Cantor em um relatório pós-resultados.

Wall Street vem pressionando ações de gigantes dos chips, como Marvell e Nvidia – Imagem: El editorial / Shutterstock.com

Empresas de semicondutores com ações em queda

  • A Nvidia passou por um processo semelhante no final de fevereiro, com uma queda de 8,5% nas suas ações, mesmo com lucros e receitas que superaram as estimativas.
  • As ações da Advanced Micro Devices (AMD) caíram mais de 6% no início de fevereiro, apesar de ter superado as expectativas, sendo que o único ponto negativo foi a frustração em relação aos seus negócios de data centers.
  • A Credo Technology, fornecedora de soluções ópticas, viu suas ações despencarem 14% após divulgar os lucros na quarta-feira, com uma queda adicional de 10% na quinta-feira, apesar de um crescimento de receita de três dígitos e previsões otimistas.
  • O ETF de semicondutores VanEck também caiu quase 6% nesta semana, após uma queda de 7% na semana anterior. No entanto, o ETF, que inclui ações da Nvidia, Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. e Broadcom, teve um aumento expressivo de 72% em 2023 e quase 39% no ano passado.

Esse cenário revela a crescente pressão sobre os fabricantes de chips em Wall Street, à medida que a construção da IA entra em seu quarto ano. Fatores como as tarifas da administração Trump e as restrições de exportação de chips também aumentaram as preocupações dos investidores.

Contudo, nem todas as empresas do setor estão enfrentando o mesmo tratamento.

As ações da Broadcom caíram 6% na quinta-feira, antes da divulgação dos lucros trimestrais, mas subiram 12% após o expediente, com resultados melhores que o esperado, impulsionados por forte desempenho na infraestrutura e receita de semicondutores.

Logos de AMD, Nvidia e Intel lado a lado na tela de um smartphone
Empresas de semicondutores no centro do boom da IA ​​têm um alto padrão a ser alcançado com os investidores, mas estão enfrentando dificuldades (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

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