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Nesta quinta-feira (12), os casais do Brasil comemoram o “Dia dos Namorados”. E o céu presenteia os apaixonados com a lua cheia de junho, chamada “Lua de Morango”. De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, a fase cheia da Lua tem início às 4h43 da manhã (pelo horário de Brasília) da quarta-feira (11).
De acordo com o Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, a lua cheia de cada mês do ano tem uma designação própria.
Uma das imagens mais espetaculares da “Lua de Morango” de 2023 foi obtida pelo fotógrafo Leonardo Sens, do Rio de Janeiro, que mostra a lua cheia sobre o Cristo Redentor. Crédito: Leonardo Sens
“Lua de Morango” não tem relação com a coloração
Embora a denominação “de morango” pareça indicar uma mudança na coloração do satélite natural da Terra, o apelido está relacionado, na verdade, ao período de colheita de morangos naquele país, e foi escolhido por povos nativos que iam para o campo para o plantio de frutas, verduras e legumes.
Julho, por exemplo, marca a época em que crescem os chifres dos cervos machos, por isso a lua cheia do mês que vem é “dos Cervos”. Os chifres desses animais passam por um ciclo anual de queda e regeneração, tornando-se progressivamente maiores conforme a idade.
A próxima lua cheia, de julho, é chamada “Lua dos Cervos”. Crédito: Volodymyr Burdiak – Shutterstock
Luas cheias de 2025:
13 de janeiro de 2025: Wolf Moon (Lua do Lobo);
12 de fevereiro de 2025: Snow Moon (Lua de Neve);
14 de março de 2025: Worm Moon (Lua de Minhoca);
12 de abril de 2025: Pink Moon (Lua Rosa);
12 de maio de 2025: Flower Moon (Lua das Flores);
11 de junho de 2025: Strawberry Moon (Lua de Morango);
10 de julho de 2025: Buck Moon (Lua dos Cervos);
9 de agosto de 2025: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão);
5 de novembro de 2025: Beaver Moon (Lua do Castor);
Na Europa, também são dados diferentes nomes para essa fase lunar a cada mês, com base em convenções nativas passadas de geração em geração. Por lá, segundo a NASA, a lua cheia de junho é chamada de “Lua de Mel”, em referência ao período do ano mais propício à colheita desse alimento.
Na Europa, a lua cheia de junho é chamada de “Lua de Mel”. Crédito: ColdlyKoss – Shutterstock (Edição: Olhar Digital)
Outra designação europeia para esta lua cheia é “do Hidromel”. O hidromel é uma bebida criada pela fermentação de mel misturado com água e, às vezes, com frutas, especiarias, grãos ou lúpulo.
Uma curiosidade: como junho sempre foi a época mais popular naquele continente para casamentos, existe uma teoria que diz que foi lá que surgiu, por volta do ano de 1500, o hábito de chamar o primeiro mês de casados de “lua de mel”.
Nesta terça-feira (10) entre 5h47 e 10h13 (pelo horário de Brasília), a Lua, que estará a um dia da fase cheia, vai passar na frente de Antares (Alpha Scorpii), uma estrela supergigante de classe M com cerca de 883 vezes o raio do Sol localizada a 600 anos-luz da Terra. As informações são do guia de observação astronômica InTheSky.org.
Sobre a supergigante Antares:
Antares é uma estrela supergigante vermelha de classe M, que fica no coração da constelação de Escorpião;
É a 16ª estrela mais brilhante do céu noturno (embora às vezes seja considerada a 15ª, se os dois componentes mais brilhantes do sistema estelar quádruplo Capella forem contados como uma estrela);
Junto com Aldebaran, Spica, e Regulus, Antares é uma das quatro estrelas mais brilhantes próximas da eclíptica;
Tem entre 15 e 18 massas solares e cerca de 883 vezes o raio do Sol;
Esse tamanho todo, combinado a uma massa relativamente baixa, dá a Antares uma densidade muito pequena;
Se Antares fosse colocada no centro do Sistema Solar, a parte mais externa da estrela se encontraria entre a órbita de Marte e Júpiter;
É uma estrela de variabilidade lenta, com uma magnitude aparente de +1.09.
Representação artística da ocultação lunar de Antares. Crédito: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock. Edição: Olhar Digital
Antares significa ‘o antagonista de Áries’, que é o deus da guerra na mitologia grega, sendo o deus Marte, para os romanos. Então, o nome Antares é uma referência ao brilho avermelhado da estrela que antagoniza com o brilho de Marte.
Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital.
Imagem da superfície da estrela supergigante vermelha Antares, a melhor do tipo já feita de outra estrela além do Sol. Crédito: ESO/K. Ohnaka
Ocultação lunar de Antares
Ocultações lunares só são visíveis de uma pequena fração da superfície da Terra. Como a Lua está muito mais perto do nosso planeta do que outros objetos celestes, sua posição no céu difere dependendo da localização exata do observador na Terra devido à sua grande paralaxe (diferença na posição aparente de um objeto em relação a um plano de fundo, tal como visto por observadores em locais distintos ou por um observador em movimento).
A posição da Lua vista de dois pontos em lados opostos da Terra pode variar em até dois graus, ou quatro vezes o diâmetro da lua cheia.
Isso significa que se a Lua estiver alinhada para passar na frente de um objeto específico para um observador posicionado em um lado da Terra, ela aparecerá até dois graus de distância desse objeto do outro lado do globo.
Mapa mostra as regiões do planeta de onde será possível observar a ocultação lunar de Antares nesta terça-feira (10). Crédito: In-The-Sky.org
No mapa acima, contornos distintos mostram onde o desaparecimento de Antares poderá ser visível (em vermelho) e onde será possível testemunhar seu reaparecimento (em azul). Os riscos sólidos exibem onde a ocultação provavelmente será visível através de binóculos a uma altitude razoável no céu. Os contornos pontilhados, por sua vez, indicam onde o evento ocorre acima do horizonte, mas pode não ser visível devido ao céu estar muito claro ou a Lua muito perto do horizonte.
Fora dos contornos, a Lua não passa na frente de Antares em nenhum momento, ou está abaixo do horizonte no momento da ocultação.
“Eclipse” permite estudo detalhado da atmosfera de Urano pela NASA
Recentemente, Urano bloqueou a luz de uma estrela distante (assim como a Lua vai fazer com Antares), fornecendo uma oportunidade rara de pesquisa para os astrônomos. Cientistas da NASA aproveitaram o evento para analisar a atmosfera e os anéis do planeta. O evento foi visível apenas no oeste da América do Norte. De acordo com um comunicado, ocultações estelares são um fenômeno incomum para Urano. A última vez que uma estrela brilhante foi ocultada por ele foi em 1996. Por isso, a agência se preparou para a ocasião com uma megaoperação. Saiba mais aqui.
Novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam para a grave situação da Amazônia. Além disso, revelam os impactos das mudanças climáticas neste fundamental bioma.
O levantamento destaca que o desmatamento na região aumentou 91% no mês de maio, atingindo 960 km². O número é o segundo pior da série histórica para o mês, atrás apenas do ano de 2021, quando 1.391 km² estavam ameaçados.
Números acendem um alerta para a situação na Amazônia (Imagem: Photo Spirit/Shutterstock)
Fogo foi o principal causador do desmatamento em maio
De acordo com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, o trabalho revela que a floresta tropical está sofrendo um impacto “muito grande” da mudança climática. Ele afirmou que “os dados infelizmente começam a aparecer agora”.
Para se ter uma ideia, em maio do ano passado o desmatamento atingiu 502 km² de floresta. Já considerando os últimos dez meses, de agosto à maio desde ano, houve aumento de 9,7% na área desmatada.
Número de incêndios no bioma tem aumentado (Imagem: Toa55/Shutterstock)
Capobianco ainda explicou que a proporção de desmatamento em vegetação nativa atingida por incêndios aumentou de 10%, em 2023, para 23,7% neste ano. E que, em maio, o fogo foi o principal causador da devastação na floresta.
O impacto dos incêndios florestais ao longo da história foi relativamente baixo sobre a taxa de desmatamento. Mas, agora, com o agravamento das mudanças climáticas, com a maior fragilidade da cobertura florestal, primária inclusive, estamos começando a assistir uma mudança de cenário.
João Paulo Capobianco, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Efeitos das mudanças climáticas propiciam aumento do desmatamento (Imagem: PARALAXIS/Shutterstock)
Muitos incêndios são causados pela atividade humana
Apesar do aumento do número de focos de incêndio na Amazônia ter ligação direta com os efeitos das mudanças climáticas, isso não exclui os impactos da atividade humana.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), nove mil propriedades foram notificadas por relação com os incêndios no bioma
Foram aplicadas multas que totalizam R$ 3 bilhões.
Além disso, foi reforçada a fiscalização com mais helicópteros e viaturas.
Para o combate ao fogo, o governo prevê a maior estrutura da história, com ampliação das equipes e repasse de R$ 405 milhões aos estados da Amazônia Legal.
O clima é um sistema complexo, moldado pela interação de diferentes massas de ar, padrões de vento, umidade e radiação solar. Entre os diversos fenômenos meteorológicos que influenciam o tempo que sentimos diariamente, as frentes atmosféricas têm papel fundamental.
Elas ocorrem quando massas de ar com diferentes características térmicas e de umidade se encontram, gerando mudanças visíveis no ambiente.
A frente quente é uma dessas manifestações, conhecida por trazer aumento gradual da temperatura, nebulosidade e chuvas constantes. Compreender esse fenômeno ajuda a prever alterações no tempo e a se preparar para seus efeitos em várias atividades humanas.
O que é uma frente quente?
A frente quente ocorre quando uma massa de ar quente avança sobre uma região ocupada por ar mais frio. Como o ar quente é menos denso, ele não empurra o ar frio, mas o sobrepõe de maneira mais lenta e gradual.
Nuvem altostratus como indicativo de frente quente (Reprodução: mlapergolaphoto/Unsplash)
Ao subir sobre a massa de ar frio, o ar quente se resfria, e a umidade que carrega se condensa, formando nuvens. Esse processo resulta em aumento da nebulosidade e em chuvas leves e contínuas, que podem durar várias horas ou até dias.
Diferente da frente fria, que costuma provocar mudanças bruscas, ventos fortes e tempestades intensas, a frente quente é marcada por transições mais suaves: a temperatura sobe gradualmente, e os ventos tendem a ser mais moderados.
As nuvens mais comuns nesse tipo de frente são os estratos e altostratus, que cobrem o céu de forma homogênea e bloqueiam parcialmente a luz solar.
Antes da chegada de uma frente quente, é comum observar neblina ou nevoeiro pela manhã, seguidos de céu encoberto ao longo do dia. A umidade relativa do ar aumenta e, mesmo com o tempo nublado, a temperatura pode subir lentamente. Após a passagem da frente, o tempo tende a estabilizar, e o ar quente predomina na região.
As frentes quentes também têm impacto importante em atividades humanas. Na agricultura, a combinação de calor e umidade pode favorecer o crescimento de culturas específicas, mas também aumentar o risco de pragas e doenças nas plantações.
Campo de plantação (Reprodução: Dan Meyers/Unsplash)
Na saúde pública, o aumento da umidade pode intensificar sintomas respiratórios em pessoas sensíveis. Já na aviação, as nuvens densas e a visibilidade reduzida exigem atenção das equipes de controle de tráfego aéreo.
Assim, como no caso das frentes frias, as frentes quentes fazem parte do sistema de redistribuição de calor do planeta. Elas ajudam a equilibrar as diferenças térmicas entre regiões tropicais e polares, garantindo maior estabilidade no clima global.
O monitoramento de frentes quentes é feito por meio de satélites meteorológicos, radares e estações terrestres. A previsão precisa desses fenômenos permite que populações e setores estratégicos se preparem para as mudanças, evitando prejuízo e promovendo bem-estar.
Hoje, 9 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 96% visível e crescendo. Faltam 2 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.
As fases da Lua no mês de junho de 2025 começaram já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorreu às 00h41.
Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.
Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a China deu um novo passo na exploração espacial ao lançar a sonda Tianwen-2, sua primeira missão para coletar amostras de um asteroide. O lançamento foi no dia 28 de maio, às 14h31 (pelo horário de Brasília), usando um foguete Longa Marcha 3B, que decolou do centro espacial de Xichang.
Na última sexta-feira (6), a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) divulgou a primeira imagem enviada à Terra pela missão, que já está operando bem, a mais de três milhões de quilômetros daqui, de acordo com um comunicado da agência. Até então, só haviam sido disponibilizadas ilustrações digitais.
Obtido por uma câmera de engenharia a bordo, o registro mostra parte da nave com um de seus painéis solares circulares. Esses painéis se parecem com os que foram instalados na missão Lucy, lançada pela NASA rumo aos asteroides troianos de Júpiter em outubro de 2021.
Um dos painéis solares da sonda Tianwen 2, fotografado por uma câmera de engenharia a bordo da espaçonave em 6 de junho de 2025. Crédito: CNSA
Coletar amostra de asteroide é apenas a primeira etapa da missão
A sonda Tianwen-2 foi enviada para estudar o asteroide 469219 Kamoʻoalewa, que fica a cerca de 16 milhões de quilômetros da Terra. A nave deve chegar até ele em julho de 2026 e entregar amostras para a Terra em novembro de 2027.
Após essa etapa, a missão vai continuar. Usando a força gravitacional do nosso planeta, a espaçonave será redirecionada para o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, onde investigará o cometa 311P/PANSTARRS ao longo de cerca de seis anos.
Imagen do Telescópio Espacial Hubble, da NASA, mostra um conjunto nunca antes visto de seis caudas semelhantes a cometas irradiando de um corpo no cinturão de asteroides denominado P / 2013 P5 ou Cometa 311P / PANSTARRS. Crédito: NASA, ESA e D. Jewitt (UCLA)
Tianwen-2 não será a primeira experiência chinesa com asteroides. Em 2012, a sonda Chang’e 2 sobrevoou o asteroide Toutatis após mapear a Lua. O país também já realizou missões de coleta de amostras: a Chang’e 5 trouxe material do lado visível da Lua, em 2020, e a Chang’e 6 coletou amostras inéditas do lado oculto, em 2024.
Asteroide a ser investigado pela China pode ser um pedaço da Lua
Esta é a segunda missão planetária da China. A primeira chegou a Marte em 2020 com o orbitador Tianwen-1 e o rover Zhurong, que estão em operação até hoje. O país já planeja a Tianwen-3, que vai tentar trazer amostras do solo marciano em 2028, e a Tianwen-4, prevista para 2030, com destino às luas de Júpiter – com um sobrevoo de Urano incluso.
Representação gráfica da sonda Tianwen-2 examinando o asteroide Kamoʻoalewa, primeiro alvo da missão. Crédito: CNSA
Com a missão Tianwen-2, a China pode se tornar o terceiro país a trazer amostras de asteroides para a Terra, depois do Japão, com as missões Hayabusa, e dos EUA, com a OSIRIS-REx.
O asteroide Kamoʻoalewa, alvo da missão, tem entre 40 e 100 metros de diâmetro. Ele é considerado um “quase-satélite” da Terra porque segue uma trajetória próxima ao nosso planeta. Segundo a NASA, há suspeitas de que ele seja um fragmento da própria Lua.
Ao longo da história natural do planeta, os animais desenvolveram mecanismos extremamente variados para garantir sua sobrevivência, seja na caça ou na defesa.
Em ambientes onde predadores e presas coexistem em constante disputa, características como dentes mais afiados, pernas longas para correr ou saltar mais rápido, carapaças resistentes, garras e olhos adaptados à visão noturna se tornaram estratégias evolutivas fundamentais.
Entre essas adaptações, algumas espécies desenvolveram toxinas e peçonhas altamente especializadas, capazes de paralisar, ferir ou até matar outros animais.
Quando seres humanos entram em contato acidental com essas substâncias, seja por picadas ou mordidas, o resultado pode ser grave e requer atenção médica imediata. Por isso, hoje vamos descobrir como agir em caso de picada de cobra, aranha ou escorpião.
O que você precisa saber sobre picada de cobra, escorpião e aranha
Veja o que fazer ao ser picado por um animal peçonhento
Picadas de animais peçonhentos como cobras, escorpiões e aranhas são emergências médicas que exigem ação rápida e correta.
As víboras-da-morte se destacam pela velocidade com que atacam, mordendo e injetando veneno em menos de 0,15 segundos. (Imagem: Reprodução/Australian Reptile Park)
Esses animais possuem glândulas de veneno e são capazes de injetar toxinas no corpo humano por meio de mordidas ou ferroadas.
Os efeitos variam conforme o tipo de veneno e a sensibilidade da vítima, podendo incluir dor local, necrose, paralisia, insuficiência respiratória e até óbito. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra dezenas de milhares de acidentes com animais peçonhentos todos os anos, sendo mais comuns em áreas rurais e quentes.
Picada de cobra
A primeira coisa a fazer é manter a pessoa calma e imóvel, para evitar que o veneno se espalhe mais rapidamente pelo corpo.
Coral verdadeira, a serpente com peçonha mais perigosa do Brasil. (Imagem: Ryan M. Bolton / Shutterstock.com)
Segundo o Instituto Butantan, o ideal é manter o membro afetado na posição horizontal e não aplicar torniquetes, gelo, nem tentar sugar ou cortar o local da picada. Todas essas práticas são contraindicadas e podem piorar o quadro.
A vítima deve ser levada imediatamente ao hospital, de preferência a um centro de referência em soroterapia. Se possível, é útil identificar a cobra ou tirar uma foto dela, mas nunca tentar capturá-la.
O tratamento é feito com soro específico, como o antibotrópico ou antielapídico, dependendo da espécie. A Anvisa reforça que os soros são fornecidos gratuitamente pelo SUS em hospitais de referência.
Picada de escorpião
Em caso de picada de escorpião, é importante manter a vítima em repouso e hidratada. O Instituto Butantan orienta a não aplicar nada no local da picada, como álcool, pomadas ou gelo. Tampouco se deve cortar, sugar ou apertar o ferimento. A dor pode ser intensa, mas o uso de analgésicos só deve ser feito após avaliação médica.
Escorpião preparado para atacar (Imagem: ResearchGate/Reprodução)
Os sintomas mais graves ocorrem principalmente em crianças, podendo incluir vômitos, suor excessivo, agitação e alterações cardíacas. Em casos assim, a aplicação do soro antiescorpiônico pode ser necessária.
Crianças com sintomas sistêmicos devem ser levadas imediatamente a uma unidade hospitalar. A Fiocruz destaca que os escorpiões amarelos, como o Tityus serrulatus, são os mais perigosos e causam a maioria das hospitalizações no país.
Picada de aranha
As aranhas mais perigosas no Brasil são a armadeira, a aranha-marrom e a viúva-negra. Segundo o Butantan, a maioria das picadas é acidental, ocorrendo durante atividades como jardinagem ou ao vestir roupas.
Os primeiros sintomas podem ser dor, vermelhidão, coceira e, nos casos mais graves, necrose ou alterações neurológicas.
Em caso de picada, a orientação é lavar o local com água e sabão e manter a vítima em repouso. Não se deve aplicar pomadas caseiras, gelo ou calor. O transporte ao hospital deve ser feito com tranquilidade.
A aranha pode ser levada morta, se capturada com segurança, para ajudar na identificação. O soro antiaracnídico é reservado para os casos moderados ou graves, e deve ser administrado exclusivamente em ambiente hospitalar com acompanhamento médico.
Sempre que houver dor intensa, inchaço progressivo, alteração na coloração da pele, suor excessivo, vômitos, dificuldade para respirar ou perda de consciência, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente ao hospital.
Crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades são mais vulneráveis e requerem atenção ainda maior.
Segundo o próprio Instituto Butantan, a maior parte dos acidentes pode ser resolvida com atendimento médico rápido e eficaz.
A automedicação e os tratamentos caseiros devem ser evitados. O Brasil possui uma rede de centros de toxicologia e unidades de referência em tratamento com soros. Em caso de dúvida, é possível entrar em contato com o Disque Intoxicação (0800 722 6001), disponível 24 horas por dia.
Cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, completaram a transferência do genoma humano completo em um cristal de memória 5D. O formato revolucionário de armazenamento de dados pode sobreviver por bilhões de anos — fornecendo um modelo para trazer a humanidade de volta da extinção no futuro.
O cristal de memória 5D foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Optoeletrônica (ORC) da instituição e pode armazenar até 360 terabytes de informações sem perdas, mesmo sob altas temperaturas.
O cristal é equivalente ao quartzo fundido, um dos materiais química e termicamente mais duráveis da Terra. Ele pode suportar uma força de impacto direto de até 10 toneladas por cm² e permanece inalterado pela exposição prolongada à radiação cósmica.
Chip pode armazenar até 360 terabytes de informações sem perdas (Imagem: Svisio/iStock)
Cápsula do tempo
Os dados foram inseridos usando lasers ultrarrápidos com precisão em vazios nanoestruturados orientados dentro de sílica — com tamanho de 20 nanômetros.
Diferentemente da marcação feita apenas na superfície de um pedaço de papel 2D ou fita magnética, esse método de codificação usa duas dimensões ópticas e três coordenadas espaciais para escrever em todo o material — daí o “5D” em seu nome.
Para os aproximadamente três bilhões de letras do genoma humano completo, cada letra foi sequenciada 150 vezes para garantir que estivesse naquela posição. Ao projetar o cristal, a equipe considerou se os dados contidos nele poderiam ser recuperados por uma inteligência (espécie ou máquina) em um futuro distante.
Cristal está armazenado no arquivo Memória da Humanidade (Imagem: MOM/Divulgação)
Atualmente, não é possível criar sinteticamente humanos, plantas e animais usando apenas informação genética, mas houve grandes avanços na biologia sintética nos últimos anos, notadamente a criação de uma bactéria sintética em 2010.
“O cristal de memória 5D abre possibilidades para que outros pesquisadores construam um repositório duradouro de informações genômicas a partir do qual organismos complexos, como plantas e animais, poderão ser restaurados, caso a ciência permita no futuro”, explicou o professor Peter Kazansky, que lidera o projeto.
O cristal está armazenado no arquivo Memória da Humanidade, em uma caverna de sal em Hallstatt, Áustria, criado em 2012 para preservar o conhecimento e a cultura da civilização moderna para a posteridade.
Caverna de sal em Hallstatt, Áustria, guarda chip que pode salvar espécie da extinção (Imagem: MOM/Divulgação)
Acima dos dados do genoma, a legenda do cristal mostra os elementos universais (hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio); as quatro bases da molécula de DNA (adenina, citosina, guanina e timina) com suas estruturas moleculares; seu posicionamento na estrutura de dupla hélice do DNA; e como os genes se posicionam em um cromossomo, que pode então ser inserido em uma célula.
A equipe também deixou pistas sobre a espécie humana com referências às placas da nave espacial Pioneer, que foram lançadas pela NASA em uma jornada para além dos limites do sistema solar.
“Não sabemos se a tecnologia de cristais de memória algum dia acompanhará essas placas em termos de distância percorrida, mas podemos esperar, com alto grau de confiança, que cada disco exceda seu tempo de sobrevivência”, acrescenta o Prof. Kazansky.
O Brasil tem clima quente durante boa parte do ano, o que favorece o aparecimento de mosquitos, como o Aedes aegypti, que se prolifera principalmente em períodos úmidos.
A picada de algumas espécies causa apenas coceira, mas há aquelas que transmitem doenças, como a zika, a malária e a própria dengue. Porém, a ciência tem avançado na busca por entender o que atrai os mosquitos e como afastá-los.
7 dicas para afastar os mosquitos
Com diversos estudos realizados, a ciência vem mostrando os melhores caminhos para repelir os mosquitos a fim de não sofrermos com as doenças transmitidas por esses insetos ou com as picadas desagradáveis deles no dia a dia. A seguir, confira 7 dicas importantes.
1 – Utilize os repelentes adequados
O uso de repelentes é uma das maneiras mais famosas para evitar ser picado por um mosquito. Porém, você sabia que existe o tipo correto para se utilizar?
Unidade repelente do Liv se conecta ao hub central / Divulgação: Thermacell
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo, afirma que alguns inseticidas chamados de “naturais”, que têm como base a andiroba, citronela, óleo de cravo e outros, não têm comprovação de eficácia.
Dessa maneira, odorizantes de ambientes, velas, limpadores e incensos que muitos dizem ser eficazes contra os mosquitos não são aprovados pela Anvisa. No entanto, há uma exceção: o óleo de neem, que contém a substância azadiractina. Ele pode ser usado, mas deve estar registrado na Agência.
Além disso, a Anvisa afirma que produtos contendo as substâncias químicas DEET (N-Dietil-meta-toluamida) ou icaridina são eficazes contra o mosquito da dengue e outras espécies. Essas substâncias também repelem pulgas, carrapatos e sanguessugas.
Além disso, segundo a Agência de Brasília, site institucional do Governo do Distrito Federal, um estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, constatou que a icaridina a 25% tem mais eficiência como repelente.
O portal ainda traz a informação de que repelentes que possuem IR3535 têm eficácia durante duas e quatro horas, e ainda conseguem repelir vários outros insetos nesse período. Além disso, são os únicos no Brasil que podem ser utilizados em crianças pequenas de seis meses a dois anos.
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2 – Mude o sabonete que utiliza
De acordo com um estudo publicado pela iScience, em 2023, a aplicação de sabão altera as interações do mosquito no corpo humano. A ciência constatou que a atração desses insetos está ligada a composições químicas específicas.
No estudo, foi constatado que os mosquitos utilizam compostos orgânicos voláteis (VOCs), que são emitidos por plantas e hospedeiros animais. A descoberta foi importante, pois a maioria das pessoas utilizam produtos de cuidados pessoais que possui VOCs, como o sabonete na hora banho.
Os especialistas observaram que determinados produtos podem influenciar a escolha do mosquito, tornando algumas pessoas mais atraentes para os insetos, enquanto outras se tornam menos propensas a serem picadas.
Por isso, se você sofre demasiadamente com picadas de mosquitos, pode valer a pena dar uma olhada no rótulo do sabonete e ver se há a substância. Caso haja, uma boa alternativa é trocar o sabonete por outro que não tenha fragrância.
Evite sabonetes com essas substâncias na fórmula, caso deseje diminuir o nível de atração de mosquitos: Linalol, Limoneno, Citral, Geraniol, Citronelol, Etanol, Acetona, e Isopropanol.
3 – Evitar o cheiro de banana pode manter o mosquito da malária longe
Isso é bem curioso, mas um estudo do Departamento de Entomologia, da Universidade de Wisconsin (nos Estados Unidos), mostrou que os mosquitos Anopheles stephensi (transmite a malária) são atraídos pelo cheiro da banana presente nas mãos das pessoas após elas comerem a fruta.
Mosquito da malária com a barriga cheia de sangue, pousado no corpo humano e se alimentando (Reprodução: smuay/iStock)
Desta forma, o ideal é que você lave bem as mãos com água corrente e sabonete (ou detergente, se assim for mais acessível) após comer a fruta.
4 – Utilize tela ou rede de proteção
Em declaração dada ao National Geographic, Dina Fonseca, professora e ecologista molecular da Universidade Rutgers, em New Jersey (Estados Unidos), que estuda carrapatos e mosquitos, recomendou que as pessoas optem por utilizar tela nas portas e janelas para prevenir a visita de mosquitos.
5 – Repelente natural piretro tem estudo que comprova sua eficácia
Piretro é um extrato vegetal muito utilizado há vários anos para evitar a picada de mosquitos. A substância natural tem a ação de ligar-se a pequenos poros nas células nervosas dos insetos e paralisá-los na hora do contato.
Em uma pesquisa liderada pelo professor de biologia Ken Dong, os pesquisadores realizaram diversos testes para compreender como os mosquitos detectam e evitam o piretro e quais são os componentes químicos que auxiliam neste efeito.
Então, diversas pessoas usaram uma luva de borracha especial e colocaram suas mãos em uma gaiola com 50 mosquitos. No acessório, uma camada com piretro, o que fez os insetos não chegarem perto.
6 – Evitar permanecer suado
Um estudo realizado pela Nature constatou que os mosquitos são atraídos pelo suor. Nesse caso, ao realizar atividades físicas ou qualquer outra ação que fizer você suar, o ideal é tomar um banho e utilizar os seus cosméticos, como desodorante e perfume.
Por sinal, o desodorante que possui o composto tetradecanoato de isopropila pode ajudar a repelir o mosquito da malária Anopheles coluzzii, impedindo ele de pousar na superfície revestida pelo produto, é o que aponta um estudo também da Nature.
7 – Evite as cores laranja, vermelha e preta
Em um estudo da Universidade de Washington, foi descoberto que quando os mosquitos sentem o cheiro de CO2, eles focam em cores específicas para encontrar um hospedeiro. A descoberta foi realizada por meio de um sistema de rastreamento 3D e túnel de vento, em conjunto com pistas visuais e olfativas para testar os comportamentos de picadas de mosquitos.
Dessa maneira, os especialistas observaram que os mosquitos são mais atraídos por quem está utilizando roupas de cores laranjas, vermelhas ou pretas. Por outro lado, a tendência é que os insetos ignorem o roxo, azul e branco.
Uma alternativa é optar por cores que menos atraem os mosquitos. No entanto, os especialistas ressaltam que ainda são necessárias mais pesquisas, pois fatores como suor e temperatura da pele também influenciam na atração desses insetos.
A astronomia está entre uma das ciências mais antigas do mundo. Antes do academicismo, civilizações antigas já tentavam entender como funcionava o espaço, os planetas e seus fenômenos.
Com o avanço da ciência, e unindo áreas como a física, matemática e tecnologia, foi possível desmistificar alguns conceitos difundidos por décadas, mas notoriamente equivocados. Como, por exemplo, a teoria do geocentrismo, que acreditava que Sol, a Lua e demais astros giravam ao redor da Terra.
No Brasil, em 1958, foi fundado o primeiro curso de graduação em astronomia. Com duração de cinco anos, a formação passou a fazer parte da grade de ensino da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além dela, hoje em dia mais duas instituições ofertam o curso, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Sendo assim, o Brasil também se tornou um polo de efervescência intelectual nesta área, trazendo descobertas e apontamentos importantes sobre a astronomia. Por isso, o Olhar Digital selecionou 5 cientistas brasileiros, homens e mulheres vanguardistas e também contemporâneos, que contribuíram para a astronomia.
5 cientistas brasileiros que contribuíram para a astronomia
1 – Lélio Gama
Nascido no Rio de Janeiro, Lélio Gama foi um astrônomo, matemático e cientista brasileiro. Chegou a ser diretor do Observatório Nacional por 16 anos, uma das maiores instituições científicas do país.
Na sua gestão, foi criado em 1957 o Observatório Magnético de Tatuoca. Localizado em uma ilha desabitada a 12 quilômetros da costa de Belém do Pará, ele faz parte da rede internacional de observatórios, a Intermagnet. O observatório estuda o campo magnético e o papel dos fenômenos geofísicos da Terra.
O Observatório Magnético de Tatuoca é acessado apenas por viagem de barco. (imagem: Agência Gov).
Embora o observatório exista desde 1933 como uma instalação temporária, foi na gestão de Lélio Gama que começou a fazer medições contínuas que se mostraram essenciais para o entendimento do equador magnético e do eletrojato equatorial, dois fenômenos geomagnéticos importantes. Lélio Gama faleceu em julho de 1981.
2 – Mário Schenberg
Natural de Recife, Mário Schenberg foi um conceituado físico e matemático pernambucano. Em 1942, fez sua grande contribuição para a astrofísica no Brasil, criando o Critério Schenberg-Chandrasekhar.
O limite de Schenberg-Chandrasekhar se tornou fundamental para entender a evolução de estrelas com massa 1,5 e 6 vezes a do Sol. Para estrelas mais leves ou mais pesadas, o processo de fusão e ruptura podem ser distintos.
Esse conceito é fundamental na astrofísica porque ajuda a explicar a evolução e o fim de diversas estrelas.
Schenberg também foi um pacifista, defendendo o desarmamento nuclear global. (Imagem: Reprodução: Angelina Miranda/Olhar Digital).
O cientista brasileiro atuou ainda na política, sendo deputado estadual por duas vezes. Durante seus mandatos ficou conhecido por defender bandeiras como a do “Petróleo é Nosso”, em 1948, bem como a defesa de um fundo de amparo à pesquisa, que anos mais tarde serviu de base para a criação da Fapesp. Mário Schenberg faleceu em novembro de 1990.
3 – Rubens de Azevedo
Natural de Fortaleza, Rubens de Azevedo foi um conceituado astrônomo e escritor cearense. Especializou-se na selenografia, que é uma subdivisão da astronomia que estuda especificamente a Lua.
Entendendo a importância desse astro, criou em 1948 a Sociedade Brasileira de Selenografia em São Paulo. Também é dele a criação do Primeiro Mapa Lunar Brasileiro, que pode ser visto no Museu de Astronomia, no Rio de Janeiro.
Outro feito importante do cientista brasileiro aconteceu durante a observação de um eclipse, ele descobriu um vale lunar que foi confirmado posteriormente por observatórios chilenos. À época, sugeriram o batismo de “Vale Azevedo” à União Astronômica Nacional.
Além disso, chegou a colaborar com a NASA, foi membro ativo por seis anos do Lunar International Observers Network. Rubens de Azevedo faleceu em janeiro de 2008.
4 – Duília de Mello
Paulista de Jundiaí, Duília de Mello é astrônoma e professora. Ela foi responsável pela descoberta da supernova SN 1997D, que se trata de uma explosão estrelar.
Nesse processo de vida-morte-vida, a ruptura de uma estrela espalha elementos químicos no espaço que serão responsáveis futuramente pelo nascimento de novas estrelas. A descoberta foi feita em 1997, durante uma expedição no Chile.
Formada em Astronomia pela UFRJ, Duília chegou a dar aula na Suécia. (Imagem: Reprodução: Angelina Miranda/Olhar Digital).
Reconhecida internacionalmente, Duília integrou em 2022 a Forbes 50+, ação que visa homenagear profissionais que tiveram grandes feitos após os 50 anos. Atualmente, ela é vice-reitora da Universidade Católica de Washington, nos Estados Unidos.
5 – Vivian Miranda
Nascida no Rio de Janeiro, Vivian Miranda é uma mulher trans e renomada astrofísica carioca. Graduou-se em física pela UFRJ e fez um doutorado em cosmologia pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, além de dois pós-doutorados, um na Pensilvânia e outro no estado do Arizona.
Vivian Miranda também é membro do Instituto Brasileiro de Trans Educação, ong que reúne pessoas trans que estão dentro de instituições de ensino. (Imagem: Arquivo pessoal)
Atualmente, é a única cientista brasileira a integrar um projeto da NASA que desenvolve um satélite avaliado em R$ 13 bilhões, que está previsto para ser lançado em algum momento entre 2026 e 2027.
O Telescópio Espacial Nancy Grace Roman (anteriormente chamado de WFIRST) está sendo projetado para captar imagens próximas à lua visando a descoberta de novos planetas. A cientista também recebeu o prêmio Leona Woods Lectureship Award, que reconhece o trabalho de cientistas mulheres.