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Submarino americano perdido há mais de um século é encontrado intacto na Califórnia

Pesquisadores do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI na sigla em inglês) e da Marinha dos Estados Unidos localizaram os destroços de um submarino americano que afundou em 1917 durante um acidente de treinamento em plena Primeira Guerra Mundial.

O USS F-1 foi encontrado a mais de 400 metros de profundidade, próximo à costa de San Diego, na Califórnia, em condição “notavelmente intacta”, mais de 100 anos após o naufrágio, conforme divulgado no site do instituto.

Assim que identificamos os destroços e determinamos que era seguro mergulhar, conseguimos capturar perspectivas nunca antes vistas do submarino.

Bruce Strickrott, gerente do Grupo Alvin da WHOI e piloto sênior do submarino que ajudou a liderar a expedição.

Segundo o site LiveScience, a expedição também identificou o local de queda de um avião de treinamento da Marinha, ocorrido em 1950 na mesma região.

O que foi descoberto em San Diego?

  • A primeira descoberta foi que o submarino USS F-1 afundou após colisão. O acidente ocorreu durante testes em meio a neblina, quando o USS F-3 colidiu com o USS F-1. Na ocasião, 19 tripulantes morreram, e três foram resgatados.
  • Além do submarino, também foi encontrado o Grumman TBF Avenger, avião de treinamento que caiu em 1950. A aeronave foi identificada oficialmente, e confirmada a sobrevivência da tripulação.
  • Esses achados ocorreram graças às investigações dos veículos submarinos Alvin e Sentry. Eles foram usados para localizar e documentar os destroços com imagens de alta resolução.

O que aconteceu com o submarino USS F-1?

O USS F-1 afundou rapidamente em dezembro de 1917 após colidir com outro submarino da Marinha em uma região com nevoeiro denso. A embarcação estava realizando testes entre San Pedro e San Diego, acompanhada pelos submarinos USS F-2 e USS F-3.

Registro do submarino USS F-1 em 1912. Imagem: domínio público via Wikipédia

Após a colisão, o F-3 permaneceu no local para resgatar os sobreviventes. O acidente vitimou 19 tripulantes, tornando o local do naufrágio uma sepultura de guerra.

Localizado inicialmente na década de 1970, o submarino só foi mapeado com precisão neste ano, usando as tecnologias combinadas dos veículos submersíveis Alvin (tripulado) e Sentry (autônomo). O submarino foi encontrado de lado, com o casco bem preservado, e os pesquisadores decidiram não fazer contato físico com a estrutura em respeito às vítimas.

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E com o avião Grumman Avenger?

Além do submarino, os pesquisadores inspecionaram o local da queda de um bombardeiro Grumman TBF Avenger, utilizado para treinamento pela Marinha dos EUA em 1950.

Imagem 3D do bombardeiro Grumman TBF Avenger
Imagem 3D do bombardeiro Grumman TBF Avenger. Imagem: Anna Michel (WHOI) / Divulgação

O avião já era conhecido pelo WHOI e servia como alvo em missões de teste, mas sua localização exata era desconhecida para a Marinha.

A nova expedição permitiu confirmar a identidade do modelo e que a tripulação sobreviveu ao acidente. Um detalhe curioso chamou a atenção: o número “13” pintado na fuselagem, que remetia ao esquadrão de treinamento, mas despertava especulações supersticiosas.

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Brasileira de 19 anos classifica mais de mil galáxias em apenas cinco dias

Com apenas 19 anos, a brasileira Layssa Victória Barbalho já tem uma biografia de destaque: esteve no pódio da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) duas vezes, foi vencedora regional do NASA Space Apps Challenge e ainda é embaixadora da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC).

Agora, para somar ao seu currículo, a estudante de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiu mais um feito surpreendente: classificar 1.024 galáxias em apenas cinco dias.

Segundo o G1, a conquista faz parte de um programa japonês que convida voluntários do mundo inteiro para contribuir com a pesquisa astronômica, ajudando cientistas a aprofundar o conhecimento sobre o Universo.

Layssa Victória Barbalho Assunção Silva. Imagem: IACC / Divulgação

Para Guilherme da Silva Lima, professor de física na universidade, essa pesquisa voluntária é de extrema importância.

Embora todo mundo possa fazer isso, não é um trabalho trivial. É de extrema importância. A Layssa conseguiu um grande feito: classificar tantas galáxias em tão pouco tempo. Ela é proativa, tem um trabalho de muita qualidade dentro da divulgação científica. Isso mostra o potencial das mulheres na ciência e da formação de cientistas brasileiros.

Guilherme da Silva Lima, professor de física e coordenador de Layssa em um projeto de extensão de divulgação científica da UFMG.

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O que é e por que é importante a classificação de galáxias?

  • Essa análise é crucial para entender a evolução do Universo e prever eventos cósmicos.
  • As galáxias podem ser espirais, com braços que se enrolam a partir de um núcleo, ou elípticas, com formato ovalado. O primeiro passo da classificação é identificar essa estrutura.
  • Fenômenos como colisões ou proximidade com outras galáxias alteram o “rastro” ao redor delas, o que influencia sua categorização.
  • Apesar de aberto ao público, o trabalho é complexo e relevante. A atuação de Layssa foi destacada por professor como exemplo de excelência científica.

Mais uma brasileira ajuda a mapear o Universo em projeto global de astronomia

Esta não é a primeira vez que uma brasileira se destaca pela participação no projeto “Galaxy Cruise”, do Observatório Astronômico Nacional do Japão. Em 2022, Maria Larissa Paiva, uma estudante de 16 anos do Ceará, concluiu a análise astronômica de 1.450 galáxias.

A jovem, que também já descobriu um asteroide reconhecido pela NASA, conciliou a tarefa com as aulas do ensino médio e conduziu toda a pesquisa de forma independente.

Maria Larissa Paiva. Imagem: arquivo pessoal

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5 bichos que ajudam no controle de pragas em sua casa

Sabe aquele bicho que você vê em sua casa e tem vontade de retirá-lo de lá ou até mesmo um animalzinho de estimação de que gosta muito? Então, saiba que muitos deles podem ajudar no controle de pragas e trazer benefícios para os ambientes. 

Ficou curioso para saber quais são os bichos que podem ajudar a controlar pragas em sua casa? Na sequência deste conteúdo, você confere uma lista elaborada pelo Olhar Digital com as 5 espécies que podem fazer esse papel na sua residência. 

5 bichos que atuam no controle de pragas em sua casa

Algumas pessoas têm nojo, outras têm medo e existem até quem os mata, mas acredite, alguns dos bichos que você vai ver a seguir devem ser preservados. E, um deles, muitos amam. 

1 – Anuros (Sapo, Rã e Perereca)

Uma curiosidade é que, por incrível que pareça, algumas pessoas vêm lambendo sapos como este acima em busca de experiências psicodélicas. Imagem: Mikhail Blajenov – Shutterstock

Sapos, rãs e pererecas fazem parte da mesma ordem de anfíbios, a chamada Anura. Apesar de terem características diferentes, eles podem estar neste tópico da lista, pois desempenham a mesma função. Vale ressaltar também que esses bichos estão presentes praticamente no mundo inteiro, com exceção da Antártida, pois não conseguem sobreviver às temperaturas baixíssimas da região. 

Além de florestas e lagoas, há algumas espécies deles que podem ser encontradas facilmente em sua casa e possuem um papel fundamental no controle de pragas. Além disso, de acordo com o Instituto Butantã, esses animais são grandes predadores de bichos invertebrados, como formigas, aranhas, cupins e até mesmo escorpiões

Sabe aquelas pererecas pequenas que conseguem escalar as paredes de sua residência? Elas são ótimas em pegar mosquitos, como o Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya, febre-amarela e zika. Então, se aparecer um ou mais desses em sua casa, não se preocupe, porque ele ajuda até na sua proteção. Sapos e rãs conseguem fazer o mesmo com os insetos.

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2 – Lagartixas

Foto de uma lagartixa em cima da folha
Foto de uma lagartixa em cima da folha – Imagem: New Africa/Shutterstock

Consideradas de origem africana, as lagartixas também são bichos muitas vezes mal compreendidos, mas que também desempenham um papel importante em sua casa.

Elas também têm na dieta alimentar mosquitos, aranhas ou formigas, ajudando no equilíbrio natural do ambiente, desempenhando o papel de reguladoras no ecossistema. 

3 – Joaninhas

Joaninha, vermelha com pontos pretos em uma folha
Crédito: Wikimedia Commons

Essas, sim, costumam ser mais bem-vistas pelas pessoas, sendo consideradas fofas. Além disso, são ótimas para o controle biológico de pragas, principalmente em jardins, hortas e pomares.

Esses pequenos besouros pertencem à família Coccinellidae, capazes de comer até 200 pulgões por dia, segundo o Instituto Biológico de São Paulo.

4 – Corujas

Imagem: Wirestock Creators/Shutterstock

As corujas são animais muito associados a perigos noturnos e até mesmo falta de sorte, mas isso não passa de lenda e mito. A espécie está presente em quase todos os continentes do mundo, tirando a Antártida.

O que muitos não sabem é que elas podem ser fortes aliadas no controle de roedores, como ratos. Então, se há uma coruja por perto, não precisa ficar com medo. Inclusive, há espécies, como a coruja flamulada, que se alimentam praticamente exclusivamente de insetos.

5 – Gatos domésticos

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(Imagem: FotoMirta/Shutterstock)

Famosos pelo seu instinto de caçador, os gatos geralmente são capazes de perseguir e capturar ratos, mesmo que nem sempre o devorem. Isso pode ajudar a eliminar essa praga de sua casa. O bichano ainda consegue caçar baratas e outros insetos.

Gatos domésticos são descendentes dos gatos selvagens do Oriente Médio (Felis silvestris), mais conhecidos como “gato-do-mato”. Hoje eles estão presentes em quase todos os cantos do mundo.

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Qual a fase da Lua hoje? 08/06/2025

Hoje, 8 de junho de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 91% visível e crescendo. Faltam 3 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em junho.

As informações sobre as fases da Lua do mês de junho são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de junho de 2025 começaram já no dia 3 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de maio. A mudança ocorreu às 00h41.

Já no dia 11 é a vez da Lua Cheia, às 04h46. A Lua Minguante surge às 16h20 do dia 18 do mês. As fases da Lua do mês de junho de 2025 contam ainda com a Lua Nova, no dia 25 às 07h33.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua junho de 2025

  • Lua Crescente: dia 3 às 00h41
  • Lua Cheia: dia 11 às 04h46
  • Lua Minguante: dia 18 às 16h20
  • Lua Nova: dia 25 às 07h33

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Crânio cônico de 6 mil anos é achado com ferimento misterioso

Pesquisadores encontraram um crânio ferido em formato de cone de 6 mil anos atrás. O estudo revela que ele seria de uma mulher pré-histórica que teria sido morta rapidamente por um objeto de bordas largas. Porém, a equipe não sabe se o trauma foi intencional ou um acidente.

O grupo de cientistas encontrou o osso em Chega Sofla, um sítio arqueológico de 5 mil a.C. no oeste do Irã. O local é um cemitério pré-histórico com covas particulares e comunitárias, que grupos humanos teriam ocupado entre 4700 e 3700 a.C.

A equipe considera esse intervalo um “milênio agitado”. “As pessoas tinham templos, sistemas de crenças e grandes edifícios e estruturas. No fim do período, vemos o surgimento da escrita e o início da urbanização”, disse Mahdi Alirezazadeh, arqueólogo participante da pesquisa, em entrevista ao site Live Science.

Esse estudo, publicado no International Journal of Osteoarchaeology, faz parte de um projeto maior: o Zohreh Preehistoric Project. Por cerca de uma década, arqueólogos tem escavado Chega Sofla e encontraram artefatos como uma tumba de tijolos com dezenas de crânios alongados, sendo um deles com uma fratura ao lado esquerdo da cabeça.

Exemplar de crânio alongado descoberto pela equipe do Zohreh Preehistoric Project. (Imagem: Zohreh Prehistoric Project)

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Crânio alongado facilitou trauma

A nova pesquisa revelou os detalhes da vida e do trauma que matou a mulher pré-histórica, nomeada de BG1.12. Ela teria sido submetida a uma bandagem craniana, um processo que envolve enrolar panos ao redor da cabeça de uma criança em desenvolvimento para alongar o formato de seu crânio até que ele se pareça com um cone.

Os cientistas fizeram uma tomografia computadorizada para analisar detalhadamente a fratura de BG1.12.  Ao observar a espessura dos ossos cranianos e da díploe — camada esponjosa que atua como amortecedor — eles descobriram que essas partes eram mais finas que o normal, característica esperada para alguém que teve o crânio modificado.

A equipe concluiu que essa alteração diminuiu a capacidade do crânio da mulher pré-histórica de resistir a forças externas, o que a deixou vulnerável para golpes traumáticos. Porém, o grupo não chegou a uma conclusão acerca da origem do ferimento, podendo ter sido um ataque assassino ou um acidente.

“Uma força intensa aplicada por um objeto com bordas largas impactou o crânio desta moça durante seus momentos finais”, escreveram os pesquisadores.

A jovem BG1.12 está enterrada em uma vala comum junto a diversas outras pessoas. Os arqueólogos ainda não identificaram o resto de seu esqueleto, algo que tem limitado pesquisas futuras sobre o últimos momentos da mulher pré-histórica com cabeça cônica.

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Como a IA pode transformar submarinos em satélites do oceano

Uma das maiores inovações tecnológicas da história da humanidade aconteceu no século passado. O uso de satélites para as mais variadas finalidades alterou para sempre os rumos da humanidade.

Essa tecnologia redefiniu a maior parte da estrutura de comunicação do mundo todo. Eles são utilizados para fins militares, diplomáticos, políticos e também em nosso dia-a-dia, como nos celulares, televisão e GPS.

Agora, segundo o portal New Atlas, um novo tipo de submarino integrado com IA pode ser o novo candidato a ser causa de uma nova revolução. A inteligência artificial agora tem a capacidade de se unir a veículos marítimos autônomos para criar frotas inteligentes de sensores móveis. Estas frotas serão capazes de redefinir a inteligência naval enquanto rastreiam ameaças nos oceanos.

Satélites mudaram a história da humanidade

Falando um pouco mais sobre o uso militar e político dos satélites. Durante a primeira metade do século passado, especialmente no período das Guerra Mundiais, era praticamente impossível reunir informações sobre outros países, principalmente sobre aqueles considerados inimigos, ou aqueles extremamente fechados.

Helsing quer revolucionar os oceanos Imagem: Helsing/Divulgação

Os serviços de inteligência precisavam se apegar a qualquer mínima pista sobre um país inimigo para tentar descobrir alguma informação útil. Essa realidade mudou com o advento dos satélites durante a Guerra Fria, funcionando como quase que literais olhos em territórios rivais, eles foram os principais responsáveis pela quebra do sigilo de nações antes consideradas impenetráveis.

Empresa quer revolucionar os oceanos

Agora, uma companhia alemã planeja fazer o mesmo com os oceanos. A Helsing deseja fazer algo parecido, porém em menor escala. A proposta da empresa com sede em Munique é criar uma frota de submarinos integrados com IA que vão monitorar as rotas marítimas, ajudando a proteger cabos de comunicação e internet, tubulações e extratoras de gás e petróleo.

A Helsing revelou um novo sistema de vigilância submarina baseado em seus produtos: a plataforma de software Lura e o planador subaquático SG-1 Fathom.

Submarino vai usar IA para mapear oceano
Submarino vai usar IA para mapear oceano Imagem: Helsing/Divulgação

Com base em décadas de dados acústicos, o sistema Lura usa IA para identificar ameaças e sons subaquáticos em tempo real. O LAM (Grande Modelo Acústico, da sigla em inglês) funciona de forma parecida com as IAS de texto, como o ChatGPT. Ele reconhece até embarcações individuais por suas assinaturas sonoras, sendo bem mais eficiente que um operador de sonar humano.

A Helsing quer digitalizar os oceanos com monitoramento constante e IA, superando sistemas como o SOSUS. O Lura/Fathom visa detectar ameaças submarinas com precisão, operando em rede e permitindo que um único operador gerencie centenas de veículos.

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Silencioso e eficiente, o Fathom é pequeno (195 cm, 60 kg) e ideal para missões longas, mesmo sendo lento (2 nós). Sua profundidade e alcance permanecem confidenciais. A IA da Helsing promete transformar a vigilância subaquática na Europa e além.

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Laser caseiro “mais potente do mundo” é capaz de derreter aço

O inventor Drake Anthony, conhecido como Styropyro no YouTube, criou uma arma laser manual de 250-watt capaz de cortar aço e queimar diamante. Segundo o youtuber, esse equipamento é 50 mil vezes mais potente que uma caneta a laser comum no mercado e é “duvidoso” às leis norte-americanas.

Para criar a “arma laser”, Anthony comprou as peças em lojas virtuais como o eBay. Ele buscou instrumentos usados, principalmente antigos projetores de cinema, e os desmontou para pegar diodos laser — componentes que combinou para criar um raio intenso. Esses diodos, quando alinhados com precisão, podem cortar como facas afiadas, segundo informa o site TecheBlog.

A legislação dos Estados Unidos limita em 5 miliwatts a potência de um laser para evitar danos oculares causados por mal uso. O Laser de Styropyro tem 250 watts, 50 mil vezes mais potente que o limite, podendo cegar instantaneamente uma pessoa e queimar em contato com a pele. 

“Este laser está tão distante da escala de classificação de perigo que seus riscos para os olhos são incompreensíveis”, comentou Anthony em seu vídeo.

Sabendo disso, o inventor decidiu tomar precauções para manter sua segurança. Ele utilizou equipamento de proteção, como óculos especializados para feixes de luz intensos e apenas manejou o instrumento em ambientes controlados.

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Laser queimou diamante

Durante os testes, Anthony usou a “arma laser” para experimentos químicos. Com um feixe de alta potência, o inventor derreteu tungstênio e aço, cortou uma lâmina de barbear e queimou pequenos diamantes.

Houve a tentativa de derreter neve, mas, segundo Styropyro, “lasers são muito ruins nisso”. A neve é altamente reflexiva, fazendo os raios se dispersarem ao invés de concentrá-los, além de ser “termalmente teimosa”, demandando muita energia para derreter. 

Ele também conseguiu criar rubis sintéticos, assim como os cientistas produzem em laboratório. O feixe foi direcionado para alumina em pó misturada com cromo, material que, quando fundido, se estrutura em gemas de rubi.

Anthony é químico e está no YouTube desde 2006, fazendo experimentos e testando os limites da engenharia. Ele se define como alguém que “suja as mãos de terra” para produzir diferentes equipamentos, desde lasers gigantes, até baterias superpotentes.

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IA

Nada será como antes: o impacto real da IA em nossas vidas

Não é só impressão sua: o mundo está mesmo acelerando. E a culpada atende por inteligência artificial (IA). Em poucos meses, elas dominaram o noticiário, invadiram escritórios, escreveram textos, criaram imagens, e até compuseram músicas. A velocidade dessas mudanças é tão absurda que já tem gente comparando a revolução da IA com o surgimento da internet, só que em ritmo de Fórmula 1.

Essa transformação relâmpago não está acontecendo por mágica e, sim, por combinação poderosa de tecnologia e dinheiro. O ChatGPT, da OpenAI, chegou a 800 milhões de usuários em apenas 17 meses. Um crescimento mais rápido do que o de qualquer rede social na história.

Inovações no campo da IA batem recordes e redefinem a velocidade da revolução (Imagem: Andrey Suslov/Shutterstock)

Além da velocidade tecnológica, há uma pressão para que tudo se torne útil e lucrativo o mais rápido possível. A IA já está sendo usada para automatizar atendimento ao cliente, escrever códigos, criar conteúdos e até prever diagnósticos médicos.

Mas nem tudo são flores. Por trás dos avanços, há também uma corrida frenética que exige investimentos altíssimos e coloca até as gigantes de tecnologia no “fio da navalha” entre inovação e prejuízo.

Revolução da IA é a mais rápida da história

  • É o que destaca o TechCrunch ao comentar o novo relatório da investidora Mary Meeker, nome de peso no Vale do Silício, conhecida como a “Rainha da Internet”;
  • Agora, depois de um hiato desde 2019, Meeker voltou à ativa para cravar: nunca antes uma tecnologia foi adotada tão rápido quanto a inteligência artificial;
  • O relatório, com mais de 300 páginas e batizado de “Trends — Artificial Intelligence”, traz números que impressionam até os mais céticos;
  • A adoção de IA está superando a de qualquer outra tecnologia já criada, em velocidade e escala. Não se trata apenas de hype: são dados concretos sobre usuários, custos, chips, energia e investimentos.

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Ilustração de robô ChatGPT
Adoção do ChatGPT é um marco na corrida da IA (Imagem: Muhammad S0hail/Shutterstock)

Meeker também aponta um detalhe curioso: essa aceleração tem um lado quase poético. A internet, que foi o epicentro da transformação digital há 25 anos, agora dá lugar à IA como protagonista da próxima grande virada. E quem esteve lá na primeira onda, agora, testemunha a chegada da próxima. Mais veloz. Mais profunda. E, talvez, ainda mais imprevisível.

Tudo ao mesmo tempo e mais barato

O crescimento do ChatGPT ilustra bem essa nova era: como dissemos, anteriormente, 800 milhões de usuários em apenas 17 meses. Nunca uma tecnologia alcançou tanta gente tão rápido. E não para por aí. O número de empresas de IA surgindo e atingindo faturamentos recorrentes milionários também está fora da curva.

Ao mesmo tempo, os custos para usar essas ferramentas estão despencando. O treinamento de um modelo pode chegar a US$ 1 bilhão (R$ 5,56 bilhões, na conversão direta), mas o preço para rodá-lo caiu 99% em apenas dois anos, segundo dados da Universidade de Stanford (EUA). Ou seja, ficou mais barato colocar a IA para funcionar, e isso abre ainda mais o caminho para a adoção em larga escala.

Na guerra dos chips, o salto tecnológico é tão radical quanto o de software. A GPU Blackwell, da Nvidia, consome 105 mil vezes menos energia por token do que a antiga Kepler, de 2014. Enquanto isso, Google e Amazon desenvolvem seus próprios chips, como o TPU e o Trainium, para turbinar suas nuvens com IA. Nada disso é experimental: são apostas centrais para dominar a próxima fase da computação.

Ilustração digital de chip da Nvidia
Chips de IA da Nvidia são muito melhores que os de dez anos atrás (Imagem: Nor Gal/Shutterstock)

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Ponto de encontro entre sapiens e neandertais descoberto

É um capítulo surpreendente da nossa pré-história: Homo sapiens e neandertais não apenas coexistiram, como também compartilharam muito mais do que território. Durante anos, a ciência buscou entender quando esses encontros aconteceram. Agora, uma nova pesquisa revela onde eles ocorreram com mais precisão do que nunca.

Ao mapear a distribuição geográfica dessas duas espécies no sudoeste da Ásia e sudeste da Europa, pesquisadores conseguiram localizar o provável cenário do primeiro contato entre nós e nossos parentes mais próximos, no fim do Pleistoceno.

A análise revelou um ponto de sobreposição geográfica claro entre as duas espécies humanas, as Montanhas Zagros. Essa imponente cadeia montanhosa, situada no planalto persa, se estende pelos atuais territórios do Irã, norte do Iraque e sudeste da Turquia.

Um encontro facilitado pela geografia

É o que diz recente artigo publicado plea IFLScience – as Montanhas Zagros criaram as condições perfeitas para este encontro. É que a região abriga uma variedade impressionante de ecossistemas e paisagens, com recursos naturais capazes de sustentar grandes populações humanas ao longo do tempo.

Mais que um refúgio montanhoso, Zagros serviu como corredor biológico entre continentes (Imagem: Sama.GH/Shutterstock)

Durante as mudanças climáticas do Pleistoceno, esse corredor natural ligando zonas frias do norte às regiões mais quentes do sul teria servido como uma rota de migração. Ao conectar diferentes grupos humanos em trânsito, neandertais e Homo sapiens puderam coexistir e interagir.

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Além da geografia, o registro arqueológico reforça a importância das Zagros. A área concentra inúmeros sítios pré-históricos com fósseis e artefatos atribuídos tanto a neandertais quanto a Homo sapiens, fornecendo pistas valiosas sobre seus modos de vida. Sobretudo como suas histórias se entrelaçaram.

Um passado que ainda vive em nós

Mais de 40 mil anos depois, o legado desse cruzamento entre espécies ainda está em nós. Desde 2010, quando cientistas sequenciaram o genoma completo do neandertal, ficou claro: a história da humanidade moderna é, claro, uma história de mistura.

Até 4% do nosso DNA carrega vestígios neandertais (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Estudos genéticos posteriores revelaram que entre 1% e 4% do DNA de pessoas não africanas vivas hoje tem origem neandertal. Ou seja, traços herdados desses antigos encontros continuam presentes em boa parte da população mundial, mesmo que muitos nem desconfiem disso.

Essas heranças vão muito além da curiosidade científica. Elas influenciam características físicas, como o formato do nariz, e até predisposições comportamentais e de saúde. A genética neandertal pode estar ligada a um limiar de dor mais baixo, maior sensibilidade a infecções como a COVID-19 e até uma maior tendência à depressão. O passado, ao que tudo indica, ainda nos escreve por dentro.

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Túmulo encontrado na Turquia pode ser de parente do Rei Midas

O Ministro da Cultura e Turismo da Turquia, Mehmet Nuri Ersoy, anunciou na semana passada que uma câmara funerária bem preservada foi encontrada em um sítio arqueológico na cidade de Gordion. A região foi, um dia, a sede da dinastia do Rei Midas.

A análise do túmulo e dos objetos no interior revelou semelhanças impressionantes com o local onde o pai do rei foi enterrado. Isso sugere que a câmara funerária pode pertencer a um membro da família real da época do Rei Midas.

Além disso, a descoberta dá novas pistas sobre os ritos funerários antigos.

Entrada do Grande Túmulo de Midas, em Gordion (Imagem: Wikimedia Commons)

Túmulo pode pertencer a parente do Rei Midas

O túmulo foi encontrado na cidade de Gordion, na Turquia, em um sítio arqueólogico que entrou para a lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2023. A cidade era considerada a capital da Frígia, onde o Rei Midas reinou. De acordo com a mitologia, tudo que ele tocava, virava ouro (mas essa parte é apenas uma lenda).

De acordo com o Turkiye Today, a escavação precisou de uma equipe de 15 funcionários e seis arqueólogos trabalhando durante quatro meses. Eles encontraram a câmara enterrada em um monte de 8 metros de altura e quase 60 metros de diâmento. Ela tinha aproximadamente 3 metros de comprimento e 2,7 metros de largura.

O dono do túmulo ainda é desconhecido. No entanto, os arqueólogos destacaram semelhanças entre a descoberta e o túmulo do pai do Rei Midas, indicando que a pessoa enterrada provavelmente pertencia à dinastia real.

Câmara funerária tinha mais de 100 objetos no interior

O túmulo era feito de madeira e se deteriorou ao longo de 2 mil anos. Ainda assim, a equipe conseguiu recuperar uma grande variedade de objetos no interior. Segundo o ministro Ersoy, em publicação no X, foram 88 artefatos de bronze e ferro encontrados na câmara, incluindo vasos cerimoniais, queimadores de incenso e caldeirões.

De acordo com o site Archaeology News, um total de 100 itens foram encontrados com a descobertas. Desses, 47 deles foram restaurados e estão expostos no Museu Gordion.

Ersoy destacou que as peças estão em bom estado de conservação e são “as descobertas mais importantes desde o Túmulo de Midas”.

A disposição dos objetos no interior também tinha semelhança com o pai do Rei Midas, reforçando se tratar de um membro da família real – e parente do rei.

Túmulo do Rei Midas, na cidade de Gordion, na Turquia (Imagem: fotopanorama360/Shutterstock)

Parente do Rei Midas pode dar pistas sobre tiros antigos

  • O túmulo tem outro aspecto importante: ele é o primeiro sepultamento por cremação da dinastia do Rei Midas;
  • Para Ersoy, a descoberta fornece “pistas únicas sobre o sepultamento, as tradições e a estrutura social dos frígios”;
  • O motivo da cremação segue desconhecido – o que torna tudo mais intrigante.

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