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Sua mente está virando refém da IA?

O uso crescente da inteligência artificial (IA) para tarefas rápidas, como resumir textos e redigir e-mails, levanta preocupações sobre o impacto na capacidade humana de pensar, criar e aprender. Especialistas alertam que a dependência dessas ferramentas pode enfraquecer habilidades cognitivas essenciais e reduzir a profundidade do conhecimento.

É um fato que as ferramentas de IA têm nos ajudado, e muito, com atalhos para a compreensão e produção de conteúdo. Estudantes recorrem à tecnologia para redigir trabalhos, profissionais das mais diversas áreas utilizam resumos automáticos. Porém, o uso excessivo da inteligência artificial pode limitar o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade.

Além disso, especialistas apontam que o uso constante da IA para tarefas cognitivas simples pode contribuir para a perda da memória e da capacidade de concentração. Ao evitar o esforço mental, o usuário deixa de exercitar funções cerebrais importantes, o que pode comprometer a aprendizagem e a conexão mais profunda com o conhecimento.

O excesso de IA pode enfraquecer o pensamento crítico e a criatividade, segundo estudos (Imagem: Day Of Victory Studio/Shutterstock)

Benefícios do raciocínio profundo

É o que destaca o New Atlas ao alertar para os riscos do uso excessivo da inteligência artificial na simplificação de tarefas cognitivas.

  • Pensar com calma e dedicar tempo para processar informações traz benefícios que vão além do aprendizado imediato;
  • O esforço mental estimula a criatividade, melhora a capacidade de resolver problemas complexos e fortalece a memória de longo prazo;
  • Ao refletir profundamente, o cérebro cria conexões entre ideias distintas, potencializando a originalidade e o entendimento;
  • Além disso, investir tempo no raciocínio e na análise crítica favorece o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais;
  • Pessoas que dedicam atenção plena às tarefas tendem a se comunicar melhor, a ter maior empatia e a estabelecer relações mais sólidas — elementos essenciais para a convivência em sociedade.

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Preservar o pensamento exige escolhas conscientes

A inteligência artificial é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa que pode ampliar nossas capacidades, mas depende de nós decidir até que ponto permitiremos que ela assuma o controle dos processos mentais que nos definem. Usar a tecnologia como apoio, e não como muleta, é fundamental para manter vivas as habilidades que nos tornam humanos.

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Preservar o pensamento exige usar a IA como apoio, não como muleta (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

O verdadeiro desafio está em equilibrar a eficiência com o cultivo do pensamento crítico e da criatividade. Reservar momentos para reflexão profunda, para o esforço mental genuíno, ajuda a fortalecer nossa autonomia intelectual e a enriquecer a experiência cotidiana.

Mais do que uma luta contra a tecnologia, o que está em jogo é a preservação de um hábito ancestral: o ato de pensar por si mesmo, com atenção e paciência, em um mundo cada vez mais acelerado e digital.

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Conversa com IA terapêutica? Cuidado com o que você diz para elas! Entenda

Imagine um terapeuta que nunca dorme, está sempre disponível e sabe tudo sobre você — mas que pode entregar seus segredos para governos e empresas. A promessa dos chatbots de terapia movidos por IA esconde um lado sombrio: a invasão da privacidade em escala inédita.

Com riscos de vigilância e manipulação, essa tecnologia levanta debate urgente sobre até onde devemos confiar nossas emoções a máquinas — e quem realmente tem acesso a esse universo íntimo.

Além do conforto de ter um “ouvido” digital sempre pronto para escutar, esses chatbots prometem democratizar o acesso à terapia. Mas a realidade pode ser menos acolhedora. Diferente dos profissionais humanos, essas inteligências artificiais não estão obrigadas a manter segredo. Isso significa que suas angústias mais profundas podem virar dados para vigilância em massa.

Empresas enfrentam pressão para proteger dados sensíveis, mas usuários, muitas vezes, desconhecem riscos (Imagem: Eva Almqvist/iStock)

O problema se agrava em contextos políticos mais autoritários. Imagine um governo que monitora não só o que você faz, mas também o que você sente, suas fraquezas emocionais e pensamentos mais íntimos. Com a ausência de regulações claras, a promessa de ajuda pode se transformar em um sistema de vigilância psicológico, capaz de manipular e condicionar comportamentos sem que você perceba.

Empresas sob pressão para proteger dados sensíveis

  • De acordo com reportagem do site The Verge, idealmente, as empresas deveriam evitar o compartilhamento indiscriminado de dados, já que isso pode prejudicar seus negócios;
  • No entanto, muitas acreditam que os usuários desconhecem esses processos, aceitam justificativas simplistas relacionadas à segurança nacional ou já se sentem impotentes diante da perda de privacidade;
  • Para oferecer serviços de terapia realmente confiáveis, as empresas de inteligência artificial precisam adotar padrões rigorosos de segurança e privacidade;
  • Além disso, poderiam implementar sistemas com logs criptografados, garantindo que nem mesmo elas tenham acesso aos dados dos usuários, o que aumentaria, significativamente, a proteção dessas informações sensíveis;

No entanto, a reportagem aponta que essas iniciativas são contraditórias diante do apoio contínuo de algumas dessas empresas a administrações que desconsideram liberdades civis básicas, as quais garantem que as pessoas possam compartilhar suas informações pessoais livremente, inclusive em interações com chatbots.

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Terapias com IA: entre boas intenções e desafios reais

Questionada pelo Verge sobre suas políticas para responder a pedidos governamentais de dados e sobre a possibilidade de aumentar a proteção para chatbots de terapia, a Meta destacou o caráter de “entretenimento e utilidade” de suas inteligências artificiais. Já a OpenAI informou que só libera dados mediante processo legal válido ou em casos de emergência envolvendo risco grave à vida.

Até o momento, não há evidências de que haja uma vigilância em massa por meio desses chatbots. Ainda assim, a recomendação é clara: não se deve buscar terapia por meio dessas plataformas, especialmente em serviços de grande visibilidade nos Estados Unidos. O risco de exposição de informações sensíveis é alto e as proteções, insuficientes.

O ponto mais importante é que, se as empresas querem que usuários compartilhem suas vulnerabilidades mais profundas, elas precisam garantir o mesmo nível de privacidade exigido de profissionais da saúde, em cenário onde o governo respeite esse direito.

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Meta vê IA como ferramenta de entretenimento, enquanto OpenAI libera dados apenas sob ordem legal ou emergências (Imagem: gmast3r/iStock)

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Biometria: a tecnologia que transformou a nossa vida sem que percebêssemos

Por Thiago Ribeiro, diretor de Negócios da Griaule
Você chega a um prédio comercial para uma reunião ou consulta médica e recebe já na recepção a orientação para olhar para a câmera depois de entregar um documento. Uma foto é capturada e você está cadastrado no sistema. Em segundos, a catraca é liberada após o escaneamento do seu rosto.

No fim da manhã, precisa de dinheiro, mas esqueceu o cartão em casa. Vai ao banco e saca a quantia no caixa eletrônico após a leitura de impressões digitais.

Na hora do almoço, precisa renovar a carteira de identidade; vai a um posto de atendimento do governo e faz a captura da coleta biométrica.

No fim do dia, autentica sua biometria para acessar um aplicativo no próprio celular como, por exemplo, acessar seu e-título ou validar sua identidade para receber um benefício social.

A biometria continuará mudando a segurança digital. (Imagem: ImageFlow / Shutterstock.com)

Biometria: uma tecnologia em crescimento

O uso da biometria tem crescido significativamente nos últimos anos, impulsionado pela busca por maior segurança e conveniência. De um lado, essa expansão foi possível graças à inclusão de técnicas de inteligência artificial – como as redes neurais – e o processamento de dados cada vez mais eficazes, que melhoram a precisão e confiabilidade dos sistemas biométricos.

De outro, há uma popularização de smartphones com câmeras e sensores biométricos, que permitem a identificação em qualquer lugar, e que tiveram um grande avanço na qualidade dos seus hardwares e processadores de alta performance.

Um relatório realizado pela empresa de tecnologia HID mostrou a biometria como uma das principais tendências do mercado de segurança e identidade em 2025. A pesquisa – divulgada em fevereiro deste ano – entrevistou 1.800 usuários e profissionais da indústria de T.I. ao redor do mundo. Cerca de 35% afirmam usar a tecnologia biométrica atualmente, enquanto 13% planejam usá-la.

Na distribuição geográfica, a América Latina é o local onde há o maior uso de tecnologias biométricas, com 58%. Na sequência aparecem:

  • Ásia/Pacífico: 43%
  • Europa/Oriente Médio e África: 38%
  • Estados Unidos: 31%.

Entre os líderes que foram entrevistados, 72% dizem que querem implementar o reconhecimento de impressões digitais e 52% estão focados no reconhecimento facial.

Uma questão de segurança

A sensação de segurança gerada pelos sistemas biométricos faz sentido quando se olha mais atentamente para o funcionamento da tecnologia. Do ponto de vista técnico, é uma forma de identificação extremamente segura, pois autentica a pessoa pelo que ele é, com suas digitais, íris e faces.

O termo biometria vem do grego “bios” (vida) e “metron” (medida). Trata-se do estudo e aplicação de características fisiológicas e comportamentais únicas de cada indivíduo. Além das impressões digitais e do reconhecimento facial – que são atualmente as soluções mais difundidas – existem outras formas de biometria para fins de identificação e autenticação, como a leitura da íris, o reconhecimento por voz e a impressão palmar.

Consumidores confiam mais na biometria do que em senhas padrões
Biometria traz praticidade para burocracias. Imagem: PopTika/Shutterstock

Praticidade para burocracias

Assim como em diversos países do mundo, no Brasil, a biometria é aplicada na emissão de documentos oficiais, como o título de eleitor, a carteira de identidade, o passaporte e a CNH. Documentos e bases de dados de cidadãos confiáveis são fundamentais para garantir uma sociedade justa, segura e organizada.

Com a biometria, o governo pode, por exemplo:

  • evitar fraudes na concessão de benefícios sociais e gerar economia aos cofres públicos;
  • identificar falsidade ideológica em documentos oficiais evitando registros duplicados;
  • promover uma rápida identificação de pessoas em situação vulnerável e entrar em contato com seus familiares;
  • habilitar serviços digitais para a população, como o título de eleitor digital;
  • agilizar investigações policiais com o recolhimento de fragmentos em cenas de crimes;
  • evitar erros de identificação de pessoas inocentes com nomes semelhantes aos de procurados.

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Como todo avanço tecnológico, é imprescindível que a utilização da biometria venha acompanhada por rígidos padrões éticos e pactuados com toda a sociedade. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, tem sérias diretrizes para o uso das câmeras e tecnologias de reconhecimento facial pelo setor público, com o objetivo de assegurar que essas tecnologias sejam utilizadas de forma ética.

Na esfera privada, é imprescindível que as empresas que lidam com biometria sigam rigorosamente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD 13.709/2018), que estabeleceu diretrizes e princípios que regulam a coleta, tratamento, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais garantindo o direito à privacidade.

Mas, para além da LGPD, é importante continuar avançando na atualização de normativas e estabelecimentos de critérios claros voltados ao uso dos dados biométricos com o intuito de preservar a privacidade das pessoas ao mesmo tempo em que permite o convívio com sistemas eficientes e seguros.

Estimativas da Precedence Research apontam que o mercado global de biometria está avaliado em US$ 60,32 bilhões atualmente e deve atingir US$ 307,24 bilhões em 2034, um crescimento anual de quase 20%. É um caminho sem volta. Cabe a nós, atores no desenvolvimento dessa tecnologia, garantir que todo esse crescimento se reverta em benefício para a sociedade.

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Sem tijolão e jogo da cobrinha: o que a Nokia faz hoje

Nos anos 2000, ter um Nokia era sinônimo de status e inovação. A empresa finlandesa, com seus modelos icônicos, como o 3310, dominava o mercado global de celulares e definia a comunicação móvel. Mas, em um cenário onde os smartphones revolucionaram a tecnologia, a Nokia viu sua era dourada ruir. De gigante a relíquia, o que aconteceu com a marca que parecia indestrutível?

Nos anos 1990 e 2000, a Nokia parecia imbatível. Seus celulares eram robustos, duravam uma eternidade e, ainda, vinham com o famoso jogo da cobrinha, que grudava você na tela por horas. A marca finlandesa não apenas liderava o mercado, mas criava uma relação de confiança com seus consumidores.

Indestrutível Nokia tijolão: um ícone da era dos celulares resistentes (Imagem: Nidnids/Shutterstock)

Porém, a revolução dos smartphones chegou como um furacão. O iPhone e o Android dominaram o mercado e a Nokia não conseguiu acompanhar a mudança. Tentou uma última cartada: apostou no Windows Phone, mas o sistema da Microsoft não teve o impacto esperado. E, assim, a gigante de Helsinque (Finlândia) viu seu império desmoronar.

Como Está a Nokia Hoje?

  • Em 2016, a Nokia vendeu sua divisão de celulares para a HMD Global, empresa finlandesa formada por ex-executivos da própria Nokia;
  • Essa venda marcou o fim da marca no mercado de smartphones, mas, também, deu início a nova fase para a empresa;
  • Desde então, a Nokia se reinventou e passou a focar, exclusivamente, em infraestrutura de telecomunicações e soluções para redes móveis
  • Hoje, a Nokia é líder global em tecnologia para 5G, com presença forte no mercado de redes móveis e extenso portfólio de patentes;
  • Seu papel nas telecomunicações é fundamental, garantindo a conectividade que sustenta as infraestruturas de comunicação ao redor do mundo.

Enquanto isso, a Nokia Bell Labs, divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa, vai além dos limites da Terra. Recentemente, instalou a primeira rede 4G lunar, feito histórico que não só reforça sua posição de inovação nas telecomunicações, mas, também, projeta a empresa para o futuro da conectividade, agora, além da atmosfera terrestre.

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Conexão fora da órbita: o futuro começa na Lua

Levar sinal 4G para a Lua pode parecer exagero, mas é um passo estratégico. A rede instalada pela Nokia Bell Labs, em parceria com a NASA e a Intuitive Machines, é parte de missão muito maior: preparar a infraestrutura para a vida e o trabalho no Espaço. Você pode conferir a história completa em recente matéria do Olhar Digital.

A instalação foi feita durante a missão IM-2, em março de 2025. O módulo Athena pousou em uma cratera próxima ao polo sul lunar.

Por 25 minutos, enquanto os painéis solares estavam alinhados com o Sol, a rede entrou em operação: dados foram transmitidos com sucesso para a estação terrestre e para o centro de controle da Nokia. Não rolou uma ligação de voz — culpa da energia limitada —, mas o teste foi concluído com êxito.

Nokia testa com sucesso rede 4G na Lua, abrindo caminho para a internet no espaço (Imagem: Divulgação/Nokia)

Esse feito abre caminho para missões mais ambiciosas. A mesma tecnologia que conecta cidades na Terra pode, em breve, ser usada em bases lunares e, até, em futuras viagens a Marte. A próxima geração de redes pode nascer olhando para cimacom os dois pés (ou pelo menos um módulo) na Lua.

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Google pode revolucionar IA com computação quântica

Talvez você já tenha ouvido falar da computação quântica, que permite que problemas, que, em supercomputadores tradicionais, levariam anos e séculos para serem resolvidos, sejam solucionados em minutos. Um exemplo é a China, que anunciou, em março, seu próprio chip quântico. Nessa linha, o Google acaba de desenvolver sua própria versão, batizada de Willow.

Em laboratório secreto na Califórnia (EUA), cientistas estão desenvolvendo a próxima revolução tecnológica que pode dar empurrão sem precedentes à inteligência artificial (IA).

O Willow é um chip que utiliza a computação quântica para resolver problemas complexos de maneira muito mais rápida do que os computadores tradicionais. Ele pode processar grandes quantidades de dados de forma eficiente e com menos erros, abrindo novas possibilidades para a IA.

Filamentos de um computador quântico; tecnologia pode incrementar o desenvolvimento da IA (Imagem: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Além disso, essa inovação pode trazer benefícios significativos para várias áreas, como medicina, ciência e indústria. Se o Willow alcançar seu potencial, ele poderá acelerar descobertas científicas e criar soluções para problemas que hoje parecem intransponíveis.

Willow: chave do Google para o futuro da IA

  • O Willow pode ser a oportunidade que o Google precisa para liderar a próxima era tecnológica;
  • Ele não só abre caminho para avanços na computação quântica, como, também, permite transformar pesquisas em oportunidades comerciais, especialmente à medida que a IA enfrenta escassez de dados de alta qualidade;
  • Com a limitação de dados para treinar modelos de IA, a computação quântica oferece uma solução: gerar novos e dados inéditos;
  • A tecnologia pode criar informações essenciais para impulsionar o progresso da IA, algo que é cada vez mais necessário para o desenvolvimento de modelos mais precisos e eficazes.

O Google vê nisso uma vantagem estratégica. Ao superar a barreira de dados, a tecnologia pode acelerar o desenvolvimento de IA mais avançada e colocar a empresa na vanguarda da revolução digital, conforme reportado pela CNBC.

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Computação quântica pode acelerar descobertas científicas

O Willow tem o potencial de transformar áreas, como a biotecnologia, como demonstrado pelo AlphaFold, modelo de IA que ajudou a mapear estruturas de proteínas. Criado pelo Google DeepMind, o AlphaFold foi premiado com o Nobel de Química de 2024.

Além disso, a computação quântica pode facilitar simulações e experimentos que, de outra forma, seriam inviáveis com a tecnologia atual. Ao permitir o processamento de variáveis extremamente complexas em tempo real, ela pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos ou, até mesmo, prever comportamentos em sistemas naturais, como a dinâmica das proteínas no corpo humano.

Embora o Willow ainda esteja em estágios iniciais, o Google acredita que, em cinco anos, a computação quântica pode se tornar a solução prática para problemas científicos que os computadores clássicos não conseguem resolver. Para isso, a gigante do Vale do Silício precisará transformar essa inovação em oportunidade comercial significativa.

A computação quântica pode revolucionar a medicina, acelerando descobertas (Imagem: bpawesome/Shutterstock)

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Seu celular pode virar um detector portátil de doenças

Imagine apontar o celular para uma pinta suspeita e, em segundos, saber se ela representa algum risco. Cientistas da Georgia State University estão desenvolvendo uma tecnologia que transforma o smartphone em um detector portátil de doenças — tudo com um escaneamento por infravermelho.

A pesquisa, liderada pelo físico Unil Perera e destacada pelo portal Medical Xpress, utiliza a tecnologia ATR-FTIR, um tipo de espectroscopia baseada em luz infravermelha. Essa técnica permite identificar alterações moleculares em tecidos humanos de forma rápida, indolor e sem necessidade de equipamentos complexos. Em poucos segundos, um sensor acoplado ao celular poderia indicar possíveis sinais de doenças como o melanoma, diretamente na tela.

Além disso, os pesquisadores pretendem ampliar o alcance da tecnologia. Já há indícios de que o método pode detectar outras condições clínicas, como linfomas e colite. O plano de Perera é ousado: transformar o celular em um laboratório pessoal, capaz não apenas de diagnosticar precocemente, mas também de monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento.

Acompanhamento em tempo real pode revolucionar a medicina preventiva

Agora, a equipe se concentra em um novo desafio: acompanhar o avanço de doenças dia após dia. Para isso, Perera trabalha na definição de parâmetros que permitam medir com precisão a progressão de um quadro clínico. Com essa base, seria possível verificar rapidamente se um tratamento está surtindo efeito — ou se precisa de ajustes antes que o problema se agrave.

Smartphones agora acompanham sinais de saúde em tempo real, transformando o celular em aliado no diagnóstico precoce (Imagem: Kampan/Shutterstock)

O diferencial da espectroscopia ATR-FTIR está na sua capacidade de coletar dados moleculares detalhados sem recorrer a exames invasivos. Segundo Perera, a ideia é integrar essa tecnologia a dispositivos comuns do cotidiano, como os próprios smartphones. Dessa forma, qualquer pessoa poderia analisar sinais do corpo sem sair de casa.

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Se a proposta se concretizar, ela poderá transformar completamente a forma como as doenças são diagnosticadas. De resfriados a tipos mais graves de câncer, o futuro do diagnóstico pode caber no bolso.

Tecnologia aproxima ciência e vida cotidiana

O avanço desse tipo de diagnóstico portátil revela como a ciência aplicada está cada vez mais presente no dia a dia. Pesquisas que antes exigiam laboratórios especializados agora apontam soluções acessíveis, baseadas em dispositivos populares como o celular.

Celulares e Medicina.
Tecnologia aproxima ciência do cotidiano ao transformar o celular em ferramenta de diagnóstico portátil (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Essa inovação só se torna possível graças à colaboração entre diversas áreas do conhecimento. Física, biologia, engenharia e ciência de dados se unem para interpretar com precisão os sinais emitidos pelo corpo humano, tudo sem a necessidade de métodos invasivos.

O resultado vai além da detecção de doenças. A tecnologia também permite acompanhar a evolução dos quadros clínicos e avaliar, em tempo real, a eficácia dos tratamentos. Assim, abre-se caminho para uma nova era da medicina preventiva: mais acessível, personalizada e guiada por dados confiáveis.

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5 motivos pelos quais as IAs ainda não substituem a pesquisa no Google

Os softwares de inteligência artificial disponíveis são uma ótima opção para ajudar os usuários a buscar por informações na internet. Contudo, essas plataformas dificilmente vão substituir totalmente as pesquisas feitas no Google. Por mais que elas estejam em constante atualização e ofereçam cada vez mais recursos, o buscador ainda continua sendo usado com mais frequência.

São milhões de pessoas ao redor do mundo que recorrem ao Google para fazer pesquisas. Além disso, apesar do avanço tecnológico, muitas das IAs ainda continuam apresentando algumas inconsistências e, de forma geral, são menos acessíveis do que a ferramenta da empresa que virou até sinônimo de buscas pela internet.

Pensando nisso, separamos uma lista com cinco motivos que fazem com que as ferramentas de inteligência artificial ainda não tomarem o lugar totalmente das pesquisas feitas pelo Google. Veja abaixo!

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5 motivos pelos quais as IAs ainda não substituem a pesquisa no Google

Plataformas de IA são menos acessíveis do que o Google

As ferramentas de IA ainda não são totalmente acessíveis para toda a população, principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia. (Imagem: Saradasish Pradhan/Unsplash)

Quando comparadas com o Google, até o momento, as ferramentas de IA são menos acessíveis do que o buscador, o que contribui para sua popularidade por tanto tempo.

Ainda que as plataformas de inteligência artificial se popularizem cada dia mais, recebendo avanços e incentivos frequentes, elas ainda não são totalmente acessíveis para toda a população. E isso acontece principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia.

Sendo assim, para que as IAs sejam concorrentes de fato do Google, elas precisam chegar a uma parcela muito maior da população. Isso precisa ser feito através da criação de um apelo em massa, para que essas plataformas sejam usadas como mecanismos de busca que são capazes de disputar com o buscador.

IAs podem oferecer resultados mais imprecisos

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As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis. (Imagem: bertellifotografia/Pexels)

As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis para diversos fins. Isso faz com que as respostas pareçam não ser tão confiáveis quando comparadas com as fornecidas pelo Google, gerando até mesmo uma desconfiança para o usuário. Caso o usuário utilize a IA para fazer buscas, uma dica é verificar com uma segunda pesquisa no Google.

Isso não significa que o Google seja um mecanismo de busca totalmente perfeito e livre de possíveis erros. Entretanto, a plataforma é capaz de fazer uma checagem dos fatos com mais qualidade do que as IAs, evitando assim as informações imprecisas. Assim, o buscador popular acaba oferecendo respostas mais confiáveis para pesquisas a respeito de diferentes assuntos.

Buscadores de ferramentas de IA podem ficar desatualizados

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(Imagem: Jonathan Kemper/Unsplash)

Encontrar resultados atualizados é um dos maiores desafios ao usar uma ferramenta de inteligência artificial para buscas online. Quando se faz uma pesquisa, pode acontecer de a IA retornar com alguns dados de fontes que não tiveram atualização recente, o que pode gerar menos confiança e credibilidade na resposta.

Em contrapartida, as pesquisas feitas de forma clássica através do Google contam com informações atualizadas frequentemente. Quando o usuário faz uma busca, a plataforma exibe resultados atuais, com publicações de diferentes formatos que foram postados recentemente, aparecendo nas primeiras posições da página de resultados, que é chamada de SERP. Dessa forma, vemos que a atualização é um fator importante ao fazer pesquisas na internet.

O hábito dos internautas que usam o Google é difícil de mudar

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Muitas pessoas se acostumaram a usar o Google para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. (Imagem: Olhar Digital)

O Google é o buscador mais famoso do mundo, que se tornou um padrão de mecanismo de pesquisa a partir do início dos anos 2000. Por conta disso, muitas pessoas se acostumaram a usar o buscador para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. E, depois de tantos anos, é bastante complicado mudar o hábito dos usuários que já usam o Google naturalmente para pesquisar na web.

Ainda que as ferramentas de busca de IA cheguem a mais pessoas ao longo do tempo, não existe garantia de que a maior parte das pessoas vai aderir a elas para fazer buscas, a menos que elas se tornem muito mais fáceis de usar do que o buscador.

É o mesmo que acontece para quem continua, por exemplo, optando por ler revistas e jornais impressos ou assistindo TV, em vez de utilizar serviços de streaming e conteúdos digitais.

A interface do Google é mais fácil e simples de usar

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O Google tem um layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

Outro ponto forte do Google é seu layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. Isso porque os usuários precisam apenas acessar a plataforma e usar a barra de pesquisa para digitar o que querem buscar, apertando um Enter para que os resultados sejam exibidos em forma de lista.

Por outro lado, as ferramentas de busca de IA são mais complexas quando comparadas com o buscador do Google. Para ter melhores resultados, os usuários precisam aprender a iniciar as conversas, escrever os comandos corretos, “aquecer” a interação, além de entender como funciona a interface e recursos que as plataformas oferecem.

Todos esses pontos podem ser responsáveis pela criação de mais resistência por parte das pessoas ao escolherem as IAs quando querem buscar informações na internet.

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Como a China digitalizou a sua economia em apenas 30 anos

Atualmente, a China é um dos países com maior nível de digitalização da economia. Um processo que durou três décadas e exigiu muito planejamento e investimentos na busca de aplicações tecnológicas que permitam a inclusão e o acesso amplo, melhorando a vida da população nas áreas urbanas e rurais.

O resultado destes esforços é nítido. Os chineses já estão na vanguarda de áreas como a inteligência artificial e a disseminação das novas gerações de redes de internet móvel, competindo com empresas dos Estados Unidos.

Atualmente, 100% das cidades chinesas têm cobertura da rede 5G

Em entrevista ao Jornal da Unicamp, Qiu Zeqi, professor da Universidade de Pequim, explicou que a digitalização da China é amparada, principalmente, no tripé disponibilidade de infraestrutura, difusão das aplicações tecnológicas e resultados eficientes. Desde que o país se conectou à internet, em 1994, o governo chinês criou políticas públicas para fomentar o desenvolvimento do setor digital. Uma delas foi a criação de um grupo para tratar da informatização, dentro do Conselho de Estado, em 1996.

Em 2023, a economia digital representava 42% do Produto Interno Bruto (PIB) da China, um movimento crescente com impactos em todas as esferas da sociedade, abrangendo o produtor agrícola, o usuário doméstico, as empresas, os governos e a internet das coisas.

5G se tornou a principal infraestrutura de serviço de conexão na China (Imagem: MARHARYTA MARKO/iStock)

Como consequência, grandes empresas do setor tecnológico nasceram no país, na criação e no desenvolvimento de produtos, na prestação de serviços, no comércio eletrônico e em redes de telecomunicações, entre outros. Atualmente, 100% das cidades chinesas têm cobertura da rede 5G, alcançando 71% dos cidadãos chineses, enquanto apenas 51% da população mundial está conectada a essa tecnologia de redes móveis.

O 5G se tornou a principal infraestrutura de serviço de conexão na China. A cobertura total com alta velocidade e custo acessível é a principal política do governo chinês. É por isso que a inclusão é a base da política da digitalização da China.

Qiu Zeqi, professor da Universidade de Pequim

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Logo do DeepSeek em um smartphone; ao fundo, parte da bandeira da China desfocada
Lançamento do DeepSeek faz parte dos esforços chineses (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

IA pode preencher lacunas que ainda existem

  • No âmbito governamental, mais de um bilhão de cidadãos chineses são usuários das plataformas digitais do governo, que disponibiliza mais de 10 mil serviços online.
  • Apesar dos números impressionantes, ainda são necessárias melhorias.
  • Para Qiu, as províncias do leste da China estão mais à frente nesse processo de digitalização em relação às do oeste.
  • Mas a chegada do DeepSeek e os investimentos pesados em inteligência artificial podem impulsionar ainda mais os chineses tecnologicamente.
  • O professor destacou que, atualmente, há iniciativas na China empregando a IA para integrar as diversas formas de medicina tradicional chinesa com a medicina moderna e para melhorias no transporte inteligente, com veículos autônomos e gestão do tráfego para redução de acidentes e aumento da eficiência, proporcionando contribuições significativas para as cidades inteligentes.

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Ansiedade e tecnologia: 6 dicas para usar eletrônicos e se sentir mais calmo

A ansiedade é considerada um problema de saúde pública global, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e que teve um aumento considerável depois da pandemia de COVID-19. Somada à depressão, formam os transtornos mentais mais comuns, representando 60% dos casos.

No Brasil, estima-se que 18,6 milhões de pessoas convivam com a ansiedade, liderando o ranking mundial, de acordo com dados da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Entre elas, existem os indivíduos que sofrem com uma condição específica: a ansiedade digital, um estado emocional de preocupação excessiva causada pelo uso extremo de dispositivos eletrônicos.

Entretanto, mesmo que os aparelhos eletrônicos possam ter um efeito nocivo e aumentar o quadro de ansiedade, eles também podem ser usados de forma benéfica, ajudando a diminuir os sintomas do transtorno e fazendo o indivíduo se sentir mais calmo. Veja abaixo algumas dicas de como utilizar eletrônicos para diminuir a ansiedade.

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6 hábitos para praticar com eletrônicos e diminuir a sua ansiedade

1- Use aplicativos de bem-estar

Aplicativos podem ajudar em momentos de estresse e ansiedade. Reprodução:
Rami Al-zayat/Unsplash

Existem aplicativos, muitas vezes gratuitos, que podem ajudar a manter o bem-estar e retomar a calma em momentos de ansiedade. Alguns deles oferecem meditações guiadas, histórias para dormir, exercícios de alongamento, músicas relaxantes e, até mesmo, programas de respiração. Aplicativos como o Calm, o Headspace e o Zen são bons exemplos.

Também é possível encontrar playlists com meditação e sons relaxantes em aplicativos como o Spotify e o YouTube, que contam com uma grande variedade de recursos para acalmar e relaxar.

2 – Divirta-se com jogos eletrônicos

Pessoa jogando games no computador com o monitor a frente
Crédito: Arsenii Palivoda (Shutterstock/reprodução)

Videogames podem ser uma ótima opção para ajudar a reduzir a ansiedade, porém, é preciso usar com sabedoria. Opte por jogos que não te deixem tenso ou irritado, principalmente se for jogar à noite, perto da hora de dormir. Também é muito importante saber dosar o tempo que passa em frente aos consoles, para que a prática não crie conflitos e nem atrapalhe outras áreas da sua vida.

Se você tiver um aparelho portátil, como o Nintendo Switch, pode ser ainda melhor, uma vez que é possível jogar em diversos locais ou situações, como forma de escapar da rotina e se distrair em meio a ambientes estressantes.

3 – Aproveite configurações do celular, como modo Foco e Sleep Focus do iPhone

Use recursos do celular para ajudar a manter o foco ou a dormir melhor. (Imagem: Reprodução/Apple)

Os celulares atualmente já contam com recursos nativos para uma melhor utilização dos aparelhos, como modos de foco, que permitem que apenas aplicativos e contatos selecionados sejam usados enquanto ele está ativado.

Também existe formas de deixar a tela mais aconchegante, com tons mais quentes para ser usado a noite e ajudar a não prejudicar o sono, além do modo Sleep Focus, que é uma função do iPhone que ajuda a reduzir distrações antes e durante o sono. Ele também pode filtrar chamadas e notificações, além de sinalizar para os outros que você não está disponível.

4 – Use automações domésticas para relaxar

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Aproveite a tecnologia para deixar a casa mais aconchegante. (Imagem: pianodiaphragm
/Shutterstock)

Se você tem uma casa inteligente e automatizada, como lâmpadas que podem ser acionadas à distância e uma assistente virtual, por exemplo, pode utilizar os dispositivos integrados para aliviar a ansiedade. É possível reproduzir sons calmantes, como sons de chuva e do mar, já que a Alexa, a Siri e o Google Assistente/Gemini oferecem sons da natureza em loop gratuitamente.

A automação de luzes permite a escolha de tons de iluminação que acalmam, ajudando a criar um ambiente aconchegante, assim como a configuração para fechar as cortinas em determinado horário. Seguindo esse exemplo, há ainda como controlar a temperatura, programando termostatos ou ar-condicionado para deixar o espaço ideal.

5 – Veja os dispositivos como aliados para facilitar sua vida, mas sem ficar dependente deles

Imagem mostrando dispositivos eletrônicos sob uma cama e um caderno de anotações de papel
Use a tecnologia a seu favor, sem depender 100% dela. (Imagem: Lucas Gabriel MH)

Aparelhos como smartphones, smartwatches e tablets podem ser ótimos aliados para organizar a vida e ajudar no dia a dia, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Aproveite aplicativos, gadgets e outros para agendar compromissos, encontrar o melhor trajeto, planejar uma viagem, entre outras funções.

É importante tentar não ficar dependente deles, utilizando outras formas de se organizar na rotina, como agendas, planners e blocos de anotação, para também ter uma interação “offline”. Porém, tente aproveitar a tecnologia com o melhor que ela tem a oferecer, em vez de se tornar “escravo” dela.

6 – Consuma informações online de forma consciente

Imagem mostrando usuário mexendo em um tablet
Selecione as informações que você consome no dia a dia. (Imagem: Pexels)

A modernização da internet facilitou o acesso das pessoas aos mais diversos tipos de informações, sejam elas atuais, antigas, verdadeiras ou falsas. Isso pode ser bom, já que permite que mais usuários fiquem informados, porém, também pode ser prejudicial, uma vez que o excesso de notícias pode causar ansiedade.

Para evitar gatilhos e ajudar a manter a calma, é importante filtrar o tipo de informação que chega a você. Procure bloquear conteúdos que não trazem bem-estar, tente sempre confirmar se as notícias vistas são verdadeiras, e priorize consumir mais conteúdos positivos.

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