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O que é frente quente?

O clima é um sistema complexo, moldado pela interação de diferentes massas de ar, padrões de vento, umidade e radiação solar. Entre os diversos fenômenos meteorológicos que influenciam o tempo que sentimos diariamente, as frentes atmosféricas têm papel fundamental.

Elas ocorrem quando massas de ar com diferentes características térmicas e de umidade se encontram, gerando mudanças visíveis no ambiente.

A frente quente é uma dessas manifestações, conhecida por trazer aumento gradual da temperatura, nebulosidade e chuvas constantes. Compreender esse fenômeno ajuda a prever alterações no tempo e a se preparar para seus efeitos em várias atividades humanas.

O que é uma frente quente?

A frente quente ocorre quando uma massa de ar quente avança sobre uma região ocupada por ar mais frio. Como o ar quente é menos denso, ele não empurra o ar frio, mas o sobrepõe de maneira mais lenta e gradual.

Nuvem altostratus como indicativo de frente quente (Reprodução: mlapergolaphoto/Unsplash)

Ao subir sobre a massa de ar frio, o ar quente se resfria, e a umidade que carrega se condensa, formando nuvens. Esse processo resulta em aumento da nebulosidade e em chuvas leves e contínuas, que podem durar várias horas ou até dias.

Diferente da frente fria, que costuma provocar mudanças bruscas, ventos fortes e tempestades intensas, a frente quente é marcada por transições mais suaves: a temperatura sobe gradualmente, e os ventos tendem a ser mais moderados.

As nuvens mais comuns nesse tipo de frente são os estratos e altostratus, que cobrem o céu de forma homogênea e bloqueiam parcialmente a luz solar.

Antes da chegada de uma frente quente, é comum observar neblina ou nevoeiro pela manhã, seguidos de céu encoberto ao longo do dia. A umidade relativa do ar aumenta e, mesmo com o tempo nublado, a temperatura pode subir lentamente. Após a passagem da frente, o tempo tende a estabilizar, e o ar quente predomina na região.

Leia mais:

Quais os impactos da frente quente?

As frentes quentes também têm impacto importante em atividades humanas. Na agricultura, a combinação de calor e umidade pode favorecer o crescimento de culturas específicas, mas também aumentar o risco de pragas e doenças nas plantações.

imagem mostra um campo longo de terra, cheia de plantas verdes crescendo
Campo de plantação (Reprodução: Dan Meyers/Unsplash)

Na saúde pública, o aumento da umidade pode intensificar sintomas respiratórios em pessoas sensíveis. Já na aviação, as nuvens densas e a visibilidade reduzida exigem atenção das equipes de controle de tráfego aéreo.

Assim, como no caso das frentes frias, as frentes quentes fazem parte do sistema de redistribuição de calor do planeta. Elas ajudam a equilibrar as diferenças térmicas entre regiões tropicais e polares, garantindo maior estabilidade no clima global.

O monitoramento de frentes quentes é feito por meio de satélites meteorológicos, radares e estações terrestres. A previsão precisa desses fenômenos permite que populações e setores estratégicos se preparem para as mudanças, evitando prejuízo e promovendo bem-estar.

Com informações de ECN – UK Environmental Change Network.

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Frio, calor, chuva: entenda a previsão do tempo para o fim de semana

A previsão do tempo para este fim de semana tem um pouco de tudo. Frio, calor, mais chuva aqui, menos chuva ali. As estimativas são da Climatempo, passadas pelo meteorologista Allef Matos ao G1.

Uma frente fria que avançou pelo país na quinta-feira (05) promete mudar o cenário meteorológico neste fim de semana. Enquanto o Sul terá tempo mais estável, o Sudeste enfrentará chuvas e temperaturas mais baixas. Já o Norte e Nordeste podem registrar precipitações mais intensas.

Menos chuva no Sul, mais chuva no Norte: como fica o clima neste fim de semana

No Sul, o tempo deve ficar mais firme (leia-se: sem chuva) nesta sexta-feira (06). Mas temperaturas mais baixas são esperadas para Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.

No Sul, o tempo deve ficar mais firme – isto é, sem chuva – e frio nesta sexta-feira, 06 de junho (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para boa parte do Sudeste, a previsão é de mudança no clima neste fim de semana. O avanço de uma frente fria, que começou na quinta-feira (05), deve deixar tempo instável em São Paulo e no Rio de Janeiro nesta sexta.

A tendência é que as temperaturas fiquem mais baixas nesses estados por conta da possibilidade de chuva – moderada e pontualmente forte em São Paulo e pancadas no Rio de Janeiro.

“No restante do Sudeste, Centro-Oeste e Norte, a gente vai ter uma condição de tempo firme, com temperaturas mais altas”, disse Matos.

Pessoas agasalhadas e carregando guarda-chuvas andando em avenida de São Paulo
Há chance de chuva moderada e pontualmente forte em São Paulo, o que deve manter temperaturas baixas (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Mais ao norte do Brasil, a chuva pode ser mais consistente, segundo o meteorologista. O destaque aqui vai para Roraima e norte do Amazonas. Também há chance de chuva moderada a forte no litoral do Nordeste, principalmente entre Alagoas, Pernambuco e Recife.

Nova onda de frio chega ao Brasil neste fim de semana

Uma nova massa de ar frio deve avançar pelo país a partir de domingo (08). Por isso, espera-se um novo período de temperaturas baixas no Centro-Sul do Brasil. Mas esta onda deve ser um pouco diferente da registrada em maio.

Pessoas andando agasalhadas na rua em dia frio
Nova onda de frio deve entrar no Brasil pela região Sul e, em seguida, avançar para regiões Sudeste e Centro-Oeste (Imagem: Elza Fiúza/Agência Brasil)

“O ar frio abrange uma área um pouco menor e não será tão intenso quanto a primeira onda registrada”, dizem meteorologistas da Climatempo ouvidos pelo G1. “Porém, em termos de duração, esta será um pouco maior.”

  • Na prática, há menos chance de nevar, por exemplo. Se acontecer, deve ficar restrito às regiões mais altas da Serra Catarinense.

Leia mais:

A nova onda de frio entra no país pela região Sul. Nos dias seguintes, avança para parte do Sudeste e do Centro-Oeste. As áreas mais afetadas devem ser:

  • Norte do Paraná;
  • São Paulo;
  • Rio de Janeiro;
  • Sul de Minas Gerais;
  • Sul do Mato Grosso do Sul.

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Desequilíbrio energético da Terra cresce sem explicação e preocupa cientistas

Uma pesquisa liderada por Thorsten Mauritsen, professor do departamento de meteorologia da Universidade de Estocolmo, na Suécia, alerta que o desequilíbrio energético da Terra está aumentando mais rápido do que o previsto. 

Esse desequilíbrio ocorre quando a quantidade de energia solar que entra na Terra é maior do que a energia que sai. A consequência disso é o aquecimento do planeta, que pode se intensificar com o tempo. Segundo o estudo, publicado na revista científica AGU Advances, esse crescimento tem sido mais acelerado do que os modelos climáticos previam.

De acordo com os dados mais recentes, o planeta absorveu, em 2023, cerca de 1,8 watts por metro quadrado a mais do que emitiu. Esse número é o dobro do que os cientistas esperavam com base nas emissões de gases de efeito estufa. Mesmo após todas as análises, os pesquisadores ainda não sabem exatamente o motivo desse aumento tão rápido.

O desequilíbrio energético da Terra está crescendo devido às emissões de gases de efeito estufa, mas outros fatores também contam. Crédito: NASA / CERES

Desequilíbrio energético revela agravamento das mudanças climáticas

O desequilíbrio energético é um dos principais sinais de que as mudanças climáticas estão se intensificando. Isso acontece porque os gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO₂), retêm o calor na atmosfera. Assim, menos energia escapa para o espaço e mais calor fica preso na Terra. Como resultado, as temperaturas sobem, as geleiras derretem e os oceanos esquentam.

Uma das formas mais precisas de medir esse desequilíbrio é usando satélites. Eles conseguem observar diretamente a quantidade de energia que entra e sai do planeta. Atualmente, a NASA tem quatro satélites que fazem esse trabalho por meio da missão CERES. Mas todos estão no fim de sua vida útil e devem ser substituídos apenas em 2027 por um novo satélite, chamado Libera.

O problema, segundo os cientistas, é que o Libera será um único satélite. Isso aumenta o risco de falhas e pode dificultar a continuidade das medições. Além disso, sem instrumentos que funcionem ao mesmo tempo para comparação, fica difícil verificar se os dados são confiáveis. A falta de sobreposição nas observações pode gerar lacunas importantes nos registros.

Se os satélites pararem de funcionar antes do lançamento do Libera, os pesquisadores correm o risco de perder dados essenciais. A segunda melhor opção para medir o desequilíbrio são os dados de temperatura dos oceanos. No entanto, eles demoram cerca de 10 anos para refletir o que está acontecendo com o clima, o que atrasa a resposta a possíveis crises.

“Esses satélites nos dão informações com uma década de antecedência”, explicou Thorsten Mauritsen ao site Live Science. “É por isso que é tão importante mantê-los funcionando. Sem eles, ficamos quase cegos em relação ao sistema climático.” Ele afirma que, embora os modelos climáticos sejam úteis, eles não conseguem explicar o crescimento acelerado do desequilíbrio nos últimos anos.

Inicialmente, os cientistas pensaram que o aumento poderia estar ligado a variações naturais, como o fenômeno El Niño, que altera padrões climáticos em todo o mundo. Mas, com o tempo, perceberam que a tendência persistia mesmo fora desses ciclos naturais. “Quando o aumento continuou, comecei a ficar realmente preocupado”, disse Mauritsen.

O desequilíbrio energético da Terra mais do que dobrou nas últimas duas décadas, alarmando os cientistas. Crédito: Figura de Mauritsen et al. (2025) em AGU Advances

Uma das hipóteses levantadas para esse crescimento inesperado é a diminuição da capacidade da Terra de refletir a luz do Sol. Superfícies como calotas polares e nuvens ajudam a enviar parte da energia solar de volta ao espaço. Mas, com o derretimento do gelo e a diminuição de certos tipos de poluição, que antes formavam aerossóis refletivos, a Terra pode estar absorvendo mais calor do que antes.

Mesmo assim, os cientistas admitem que ainda não sabem ao certo o que está por trás desse aumento. “Algo está faltando nos modelos, mas não sabemos o que é”, afirmou Mauritsen. Essa incerteza aumenta a urgência por mais estudos e melhores equipamentos de medição. Sem isso, fica difícil prever como o planeta vai reagir nos próximos anos.

Os satélites fornecem a imagem mais atualizada e de alta resolução do desequilíbrio energético da Terra. Crédito: NASA / CERES

Leia mais:

Cenário reflete pressão humana sobre a Terra

Outro ponto importante é que o desequilíbrio energético indica o quanto o ser humano já pressionou o clima da Terra. Também mostra o que será necessário fazer para reverter ou estabilizar esse processo. “Esperamos que as temperaturas parem de subir quando pararmos de queimar combustíveis fósseis”, disse Mauritsen. “Mas, se o desequilíbrio continuar alto, talvez isso não seja suficiente.”

Em 2024, as medições indicaram que o desequilíbrio energético voltou aos níveis previstos pelos modelos. Isso é um alívio temporário, mas não garante que a tendência se manterá. “Pode ser que continue assim nos próximos anos”, disse o pesquisador. “Mas, se voltar a subir bruscamente, não sabemos qual será o próximo passo.”

Além da missão Libera, cientistas da NASA chegaram a propor uma nova forma de medir o desequilíbrio com satélites esféricos. Esses equipamentos teriam sensores capazes de captar radiação de todos os lados e integrar essas informações para calcular a energia com mais precisão. No entanto, cortes no orçamento dificultaram o avanço desse projeto.

No artigo, Mauritsen e sua equipe alertam que, sem dados confiáveis, as decisões sobre o futuro do planeta podem ser tomadas no escuro. “Precisamos saber até onde empurramos o clima. Sem essas medições, estamos tentando pilotar o sistema climático com os olhos vendados.”

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Granizo do tamanho de uma bola de golfe assusta moradores em SC

Um temporal provocou estragos em cidades da região oeste de Santa Catarina na tarde e noite da última quarta-feira (4). De acordo com a Defesa Civil do estado, houve queda de energia e uma intensa chuva de granizo. Partes do Rio Grande do Sul também foram afetadas.

Nas redes sociais, imagens mostram pedras de granizo do tamanho de uma bola de golfe. A chuva causou danos a galpões, casas e telhados. Segundo a Defesa Civil, os municípios mais afetados foram São Miguel do Oeste, Fraiburgo, Ibiam, Joaçaba, Maravilha, Ibicaré, Tangará e Videira.

O fenômeno foi caracterizado como uma tempestade severa. “Esse tipo de tempestade geralmente é acompanhado por raios, rajadas de vento superiores a 80 km/h e granizo de tamanho significativo (diâmetro acima de 2 cm e/ou com acumulação), além de chuva intensa”, informou o órgão.

Estragos da chuva (Imagem: Defesa Civil de Santa Catarina)

Previsão do tempo em Santa Catarina para os próximos dias

  • A Defesa Civil indica que, nas próximas horas, os temporais perdem força, mas a chuva persiste, mantendo o risco moderado de alagamentos nesta quinta-feira (5);
  • A partir de sexta-feira (6), a chuva diminui e o tempo volta a ficar estável na maior parte do estado;
  • No sábado (7), uma nova frente fria se forma e avança por Santa Catarina, podendo gerar novos temporais.

Como se preparar para tempestades

Leia mais:

A Defesa Civil recomenda que a população:

  • Busque abrigo durante temporais;
  • Evite circular próximo a postes, árvores, placas ou objetos que possam cair com ventos fortes;
  • Acompanhe os alertas meteorológicos;
  • Evite áreas de risco durante períodos de instabilidade.
Aviso meteorológico emitido pela SDC/SC referente aos temporais com vendaval, granizo e chuva intensa entre a quarta (04) e a quinta-feira (05).

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Adaptação climática é urgente e lucrativa, revela estudo

Diante do agravamento de desastres como enchentes e incêndios, um novo estudo do World Resources Institute (WRI) revela que o financiamento para adaptação climática não é apenas urgente, mas também altamente vantajoso.

Segundo o levantamento, projetos de adaptação oferecem retornos em três frentes: evitam perdas causadas por desastres, geram ganhos econômicos – como criação de empregos e aumento da produtividade – e promovem benefícios sociais e ambientais, como melhoria da saúde pública e da biodiversidade.

Agravamento de desastres torna urgente a necessidade de financiarmos uma adaptação climática (Imagem: remotevfx / iStock)

Leia mais:

Pontos principais do estudo

  • O estudo destaca que mais da metade dos benefícios ocorrem mesmo sem eventos climáticos extremos, reforçando que a resiliência gera valor contínuo.
  • Infraestruturas adaptadas e soluções baseadas na natureza, como proteção de zonas úmidas, trazem retornos diversos ao longo do tempo.
  • Além disso, quase metade dos investimentos analisados também contribuem para a redução de emissões de carbono, unindo adaptação e mitigação climática.
  • O WRI recomenda que governos integrem a adaptação às estratégias de desenvolvimento e adotem métodos padronizados para mensurar seus impactos.
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Investimentos contribuem para redução das emissões de carbono e outras pautas sustentáveis (Imagem: Fahroni/Shutterstock)

Mudança necessária

Para os especialistas, como Carter Brandon, do WRI, a adaptação não deve ser vista apenas como medida emergencial, mas como um caminho consistente para o crescimento sustentável.

A pesquisa reforça o apelo por ações concretas e estruturadas rumo à COP30, marcada para 2025 em Belém, que poderá se tornar um marco global na integração da resiliência às políticas públicas.

COP30 poderá ser marco para que ações concretas sejam tomadas – Imagem: Poetra.RH/Shutterstock

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10 curiosidades sobre relâmpagos e trovões – inclusive, como calcular a distância de um raio

Relâmpagos e trovões são fenômenos atmosféricos que fascinam a humanidade desde os tempos antigos. Além do espetáculo visual e sonoro, eles estão ligados a importantes processos naturais e científicos. 

Neste artigo, você vai descobrir a diferença entre os dois e conhecer 10 curiosidades incríveis sobre relâmpagos e trovões.

Imagem: Unsplash

Qual a diferença entre relâmpago e trovão?

Apesar de sempre estarem associados, relâmpagos e trovões não são a mesma coisa. O relâmpago (ou raio) é a descarga elétrica visível que ocorre entre nuvens ou entre uma nuvem e o solo. Já o trovão é o som resultante do rápido aquecimento e expansão do ar ao redor desse raio.

Relâmpago
Relâmpago (Imagem: Micah Tindell/Unsplash)

Ou seja, primeiro acontece o relâmpago, que aquece o ar em torno de si a temperaturas superiores a 30 mil graus Celsius. Essa expansão súbita gera uma onda de choque que se propaga pelo ar, formando o trovão. Como a luz viaja mais rápido que o som, vemos o relâmpago antes de ouvir o trovão, mesmo que ambos aconteçam ao mesmo tempo.

5 curiosidades sobre relâmpagos

O Brasil é o país dos raios

Você sabia que o Brasil lidera o ranking mundial de incidência de relâmpagos? O país registra mais de 70 milhões de raios por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A combinação de clima tropical, grande extensão territorial e elevada umidade contribui para esse fenômeno.

Mais de 100 relâmpagos no céu da Turquia
Mais de 100 relâmpagos no céu da Turquia (Credito: Uğur İkizler)

A energia de um relâmpago

Um único raio pode liberar até 1 bilhão de joules de energia: o suficiente para manter uma lâmpada de 100 watts acesa por cerca de 3 meses. Essa imensa quantidade de energia, porém, ocorre em um curtíssimo intervalo de tempo, o que a torna extremamente perigosa.

Os raios podem ter ajudado a criar a vida

Pesquisas científicas indicam que os relâmpagos podem ter sido fundamentais na origem da vida na Terra. As descargas elétricas atmosféricas podem ter contribuído para a formação de aminoácidos, compostos essenciais para o surgimento de organismos vivos, como sugerido no famoso experimento de Miller-Urey, em 1953.

Homem segurando um guarda-chuva observando o céu com nuvens e raios
Não é necessariamente a descarga elétrica do raio, mas o impacto térmico e acústico (Imagem: solarseven / Shutterstock)

Existem raios de diferentes tipos

Nem todos os raios são iguais. Eles podem ocorrer em diferentes formas, como os raios nuvem-nuvem, os raios nuvem-solo e até mesmo os chamados relâmpagos esféricos, uma manifestação rara em que a descarga elétrica aparece em forma de esfera flutuante. Outro tipo curioso são os raios bipolares, que mudam de direção durante o trajeto.

Principais “alvos”

Raio em uma árvore / Crédito: Pixabay (Creative Commons/reprodução)

Árvores são alvos comuns de relâmpagos porque, além de serem altas, sua seiva é um excelente condutor elétrico. Quando um raio atinge uma árvore, a seiva pode ferver e explodir, destruindo parte da estrutura da planta. Por isso, durante tempestades, é perigoso buscar abrigo debaixo de árvores.

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5 curiosidades sobre trovões

Trovão é ar em expansão

O trovão ocorre quando o ar ao redor do raio se aquece de forma súbita e atinge temperaturas altíssimas, gerando uma expansão brusca. Isso cria uma onda de pressão que se propaga como som. É esse som que ouvimos como trovão, uma espécie de “eco” da força do raio.

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O que são super-raios? (Imagem: Utanka DE/Freepik)

Eles podem durar até 20 segundos

Apesar de o raio durar apenas frações de segundo, o trovão pode ser ouvido por 5 a 20 segundos, dependendo da distância e das condições atmosféricas. Isso acontece porque o som se reflete nas nuvens e no solo, prolongando sua duração.

Dá para calcular a distância de um raio

Você pode estimar o quão longe está um raio contando os segundos entre o relâmpago e o trovão. A cada segundo, o som percorre cerca de 343 metros. Por exemplo, se você contar 3 segundos, o raio caiu a aproximadamente 1 km de distância.

Chuvas com raios e nuvens escuras
Por que o trovão faz barulho? (Imagem: Tan_supa/Shutterstock)

Trovões podem ser ouvidos a longas distâncias

Em dias calmos, o trovão pode ser ouvido a até 15 quilômetros de distância. Isso depende da intensidade da tempestade, da topografia e da umidade do ar.

O som do trovão varia

O som do trovão pode se parecer com um estrondo seco, como uma explosão, ou com um rugido contínuo, semelhante a um tambor. Isso varia conforme a distância do ouvinte e a forma como o som se propaga na atmosfera.

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Vai continuar frio em São Paulo? Confira a previsão do tempo

Junho vai começar frio para a cidade de São Paulo, a Grande São Paulo e o interior paulista. Mas a tendência é que o clima esquente ao longo dos próximos dias, segundo a MetSul.

Para esta segunda-feira (02), por exemplo, a previsão já é de tarde agradável, com temperatura em torno de 23ºC e 24ºC.

A partir de terça-feira (03), espera-se uma sequência de dias com mais nebulosidade e períodos de chuva e garoa – especialmente na segunda metade da semana. Isso vai impedir mínimas muito baixas na capital.

Na quarta-feira (04), a estimativa é de mínimas em torno e acima de 15ºC na maioria das cidades do interior, o que deve encerrar a sequência de noites frias.

Previsão do tempo: como fica o clima nas regiões do Brasil nesta segunda-feira, 02

Confira abaixo a previsão da Climatempo desta segunda para as regiões do Brasil:

Sul

  • Uma área de baixa pressão no Paraguai estimula nuvens carregadas e chuva forte entre o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o centro-oeste do Paraná. Há risco de temporais nessas áreas;
  • No entanto, o tempo segue firme em Porto Alegre e Florianópolis. Apesar do amanhecer frio, temperaturas sobem à tarde.
Tempo deve continuar gelado no Sudeste nesta segunda-feira, 02 (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sudeste

  • Infiltração marítima favorece o aumento da nebulosidade entre o litoral de São Paulo, o sul do Rio de Janeiro e o leste e norte do Espírito Santo. Nessas áreas, há previsão de chuva fraca a moderada ao longo do dia;
  • No interior de São Paulo e Minas Gerais, o tempo permanece seco e com tardes mais quentes.

Centro-Oeste

  • A passagem de um cavado em altos níveis da atmosfera favorece o retorno da chuva ao oeste, sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul. Nessas áreas, o tempo fica instável, com temperaturas mais amenas;
  • Já em Goiás e no norte de Mato Grosso, o calor aumenta e o tempo segue firme, com ar mais seco.
Mulher andando na rua com guarda-chuva aberto durante chuva
Há previsão de pancadas de chuva em diversas áreas do Nordeste nesta segunda (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Nordeste

  • Atenção para o litoral entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Norte, onde há previsão de pancadas de chuva, por vezes fortes, especialmente entre Sergipe e Alagoas;
  • Litoral do Maranhão também pode ter chuva forte em vários momentos;
  • No interior da região, o tempo seco predomina e a umidade relativa do ar segue baixa no sul do Piauí e norte da Bahia.

Leia mais:

Norte

  • O tempo segue instável entre o norte do Amazonas, Roraima, Amapá e o litoral do Pará, com possibilidade de pancadas de moderada a forte intensidade;
  • Nas demais áreas, como Acre, Rondônia e sul do Amazonas, o tempo firme predomina, com sol entre nuvens.

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Semana começa congelante no Sul; saiba a previsão para o Brasil

A semana começou gelada no Rio Grande do Sul. O estado registrou, nesta segunda-feira (02), a temperatura mais baixa de 2025 até agora-4,6ºC em Pinheiro Machado, na Serra do Sudeste. A marca foi registrada em estação particular numa baixada do município.

Antes disso, a menor temperatura do ano também havia sido em Pinheiro Machado, no domingo (1º), com -3,6ºC. Com o frio desta segunda, o estado gaúcho chega a 11 dias com temperaturas negativas neste ano. Foram três dias em abrilseis em maio e agora dois em junho, que acaba de começar.

Municípios do Sul registram temperaturas abaixo de zero nesta segunda-feira, 02

Outros municípios também registraram mínimas abaixo de zero nesta segunda, segundo a MetSul. Em Herval, os termômetros marcaram -2,8ºCSão José dos Ausentes teve -0,7ºC e Caçapava do Sul-0,4ºC.

Na rede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as menores temperaturas foram:

  • Jaguarão: 1,0ºC;
  • Cambará do Sul: 1,5ºC;
  • Dom Pedrito: 1,8ºC;
  • Quaraí: 2,2ºC;
  • Capão do Leão (Pelotas): 3,3ºC;
  • Rio Grande: 4,5ºC.
Com o frio desta segunda, Rio Grande do Sul chega a 11 dias com temperaturas negativas em 2025 (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em Porto Alegre, a mínima foi de 5,7ºC no Jardim Botânico. Na Região Metropolitana, destaque para:

  • Gravataí: 2,4ºC;
  • Eldorado do Sul: 4,7ºC;
  • Novo Hamburgo: 4,9ºC;
  • Nova Santa Rita: 5,1ºC;
  • Viamão: 5,5ºC;
  • São Leopoldo: 6,3ºC.

massa de ar polar que trouxe o frio intenso e até neve na semana passada deve começar a perder força a partir da noite de terça-feira (03), com o aumento de nebulosidade e a previsão de chuva em parte do estado.

Mas o frio ainda não foi embora de vez. Espera-se a chegada de uma nova onda de ar polar no fim da semana.

Outras regiões: temporais e chuvas isoladas

Confira abaixo a previsão da Climatempo desta segunda para as regiões do Brasil:

Sul

  • Uma área de baixa pressão no Paraguai estimula nuvens carregadas e chuva forte entre o norte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o centro-oeste do Paraná. Há risco de temporais nessas áreas;
  • No entanto, o tempo segue firme em Porto Alegre e Florianópolis. Apesar do amanhecer frio, temperaturas sobem à tarde.
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Tempo deve continuar gelado no Sudeste nesta segunda-feira, 02 (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sudeste

  • Infiltração marítima favorece o aumento da nebulosidade entre o litoral de São Paulo, o sul do Rio de Janeiro e o leste e norte do Espírito Santo. Nessas áreas, há previsão de chuva fraca a moderada ao longo do dia;
  • No interior de São Paulo e Minas Gerais, o tempo permanece seco e com tardes mais quentes.

Centro-Oeste

  • A passagem de um cavado em altos níveis da atmosfera favorece o retorno da chuva ao oeste, sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul. Nessas áreas, o tempo fica instável, com temperaturas mais amenas;
  • Já em Goiás e no norte de Mato Grosso, o calor aumenta e o tempo segue firme, com ar mais seco.
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Há previsão de pancadas de chuva em diversas áreas do Nordeste nesta segunda (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Nordeste

  • Atenção para o litoral entre o sul da Bahia e o Rio Grande do Norte, onde há previsão de pancadas de chuva, por vezes fortes, especialmente entre Sergipe e Alagoas;
  • Litoral do Maranhão também pode ter chuva forte em vários momentos;
  • No interior da região, o tempo seco predomina e a umidade relativa do ar segue baixa no sul do Piauí e norte da Bahia.

Leia mais:

Norte

  • O tempo segue instável entre o norte do Amazonas, Roraima, Amapá e o litoral do Pará, com possibilidade de pancadas de moderada a forte intensidade;
  • Nas demais áreas, como Acre, Rondônia e sul do Amazonas, o tempo firme predomina, com sol entre nuvens.

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Saiba como vai ficar o clima no mês de junho

Junho marca a chegada do inverno no Brasil, com quedas significativas de temperatura nas regiões do Centro-Sul do país. Em 2025, o solstício de inverno, que indica o início oficial da estação, acontece no dia 20, às 23h42 (pelo horário de Brasília). Nessa época, as noites ficam mais longas, e os dias, mais curtos, deixando o tempo mais frio.

A redução nas horas de luz do Sol é um dos motivos para as temperaturas mais baixas. Isso é mais notável no Sul, em parte do Sudeste e no Centro-Oeste. A menor exposição ao Sol faz com que o ar esfrie mais durante a noite, mantendo o frio por mais tempo.

De acordo com a plataforma de meteorologia Climatempo, a previsão para junho de 2025 é de mais dias frios no Centro-Sul do que em junho de 2024. As temperaturas devem ficar abaixo da média no Sul, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. As geadas – que são camadas de gelo que se formam sobre superfícies expostas – devem ocorrer com mais frequência.

Previsão para junho de 2025. Crédito: Climatempo

Dois episódios de frio intenso estão previstos. Um logo na primeira semana do mês e outro na última, quando massas de ar polar avançam sobre o Brasil, derrubando as temperaturas de forma mais acentuada.

Apesar do frio no Centro-Sul, a maior parte do país terá temperaturas acima da média. Regiões como o Norte, o interior do Nordeste e o Centro-Oeste devem ter tardes quentes e pouca nebulosidade, o que reforça o calor. O calor pode passar dos 30 °C em locais como o Distrito Federal, norte de Minas Gerais, sul do Piauí e oeste da Bahia.

Junho é um mês de pouca chuva

Junho também é um mês com pouca chuva em várias regiões. É o período seco tradicional no Sudeste, no Centro-Oeste, no interior do Nordeste e em estados como Tocantins e sul do Pará. As nuvens ficam mais escassas e o tempo mais seco.

No entanto, o leste do Nordeste continua em seu período chuvoso. A previsão é de que, entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia, ocorram episódios de chuva forte, causados principalmente pela umidade vinda do oceano. As frentes frias também ajudam a intensificar essas chuvas.

Cidades como Natal, Aracaju e Salvador podem registrar dias de chuva intensa. Isso acontece por causa das chamadas “Ondas de Leste”, sistemas que vêm do oceano e trazem umidade para o litoral, gerando pancadas de chuva.

Em junho, há maior chance até mesmo de neve nas serras do Sul. Crédito: K.E.V – Shutterstock

No extremo norte do Brasil, a chuva começa a diminuir com a saída da Zona de Convergência Intertropical, uma faixa de nuvens e chuva comum nessa região. Mesmo assim, eventos isolados ainda podem acontecer no norte do Maranhão, Amapá, Roraima e parte do Amazonas.

No restante do Sudeste, Centro-Oeste e interior do Nordeste, o volume de chuva deve ficar dentro do padrão esperado para junho, o que significa pouca ou nenhuma precipitação. As frentes frias passam com frequência, mas nem sempre trazem chuva para o interior.

Algumas dessas frentes, chamadas continentais, conseguem avançar pelo interior do país e provocar chuva em estados como Mato Grosso, Goiás e até no sul do Amazonas. Mesmo assim, a maior parte delas causa chuva só nas áreas costeiras.

No Sul e em parte do Sudeste, algumas regiões devem ter chuva acima da média, como o sul e o leste de São Paulo, o leste do Paraná, o leste e sul de Santa Catarina e o centro-leste do Rio Grande do Sul. Já o sul do Rio Grande do Sul deve ter menos chuva que o normal.

No interior do país, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, é comum passar vários dias seguidos de junho sem uma gota de chuva. Quando chove, é em um ou dois dias, geralmente com a passagem de uma frente fria.

O ar seco vai predominar nesse período, fazendo com que os níveis de umidade do ar fiquem muito baixos, entre 20% e 30%, principalmente nas áreas mais afastadas do litoral. Esse ar seco pode causar desconfortos respiratórios e exige cuidados com a saúde.

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Frio é provocado por massas de ar polar

O frio típico de junho é causado pela chegada de massas de ar polar. Essas massas de ar frio são comuns no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e podem derrubar as temperaturas rapidamente. Em alguns dias, os termômetros podem até marcar temperaturas negativas em partes do Sul.

Mais frequentes no Sul, as geadas também podem acontecer no Sudeste e em áreas de Mato Grosso do Sul. Em junho, há maior chance até mesmo de neve nas serras do Sul.

As geadas – camadas de gelo que se formam sobre superfícies expostas – devem ocorrer com mais frequência este mês no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Crédito: Yau Ming Low – Shutterstock

O nevoeiro também é comum nesta época, principalmente no Sul e Sudeste. Ele costuma aparecer nas manhãs frias e pode prejudicar a visibilidade nas estradas e nos aeroportos. É preciso atenção especial nesses horários.

Outro fenômeno de destaque em junho é a grande amplitude térmica. Isso quer dizer que a diferença entre a temperatura mínima e a máxima do dia pode ser muito alta. Em alguns lugares, os termômetros marcam 10 °C de manhã e passam dos 25 °C à tarde.

Esse contraste acontece porque as noites sem nuvens facilitam o resfriamento do ar, enquanto a presença do sol durante o dia aquece rapidamente. Mesmo sem ar polar, o frio da madrugada pode ser forte por causa desse processo de perda de calor durante a noite.

Em resumo, junho de 2025 será um mês típico de transição para o inverno, com frio mais intenso no Centro-Sul, calor no interior do país, pouca chuva na maioria das regiões e chuvas concentradas no litoral do Nordeste.

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Em clima de frio, conheça 8 cidades do país que enfrentam baixas temperaturas

Muito recentemente, algumas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina experimentaram um fenômeno climático de dar inveja: a neve. Desde então, o frio parece circular por mais estados e muito se fala sobre baixas temperaturas.

Para entrar no clima, o Olhar Digital separou uma lista com oito cidades que também enfrentam temperaturas de arrepiar os esqueletos — e o mais curioso é que algumas pertencem ao Nordeste do Brasil, onde tipicamente espera-se um clima mais tropical. Veja nossa seleção a seguir.

Triunfo (PE)

A cidade de Triunfo, em Pernambuco, fica a 405 km de distância da capital Recife. O município possui um clima ameno e até chuvoso, o que diverge do padrão quente que predomina no sertão.

Cidade de Triunfo, no estado de Pernambuco (Reprodução: Elielma Santos/Cariri das Antigas)

O que nos facilita entender o seu clima ameno é a altitude: Triunfo fica localizada numa região com altitude superior a mil metros do nível do mar. Dessa forma, cidades vizinhas que ficam em regiões mais baixas tendem a ser muito mais quentes.

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Piatã (BA)

Piatã, localizada na Bahia e com distância de 558 km da capital Salvador, possui uma altitude ainda maior do que a cidade anterior: em torno de 1.200 metros acima do nível do mar.

Piatã na Chapada Diamantina, localizada na Bahia (Reprodução: Ramana Schulze/Shutterstock)

O município foi construído na grande cadeia montanhosa da Chapada Diamantina e é considerado por muitos estudiosos como a cidade mais fria do Nordeste.

Já foram registradas temperaturas entre 10ºC e 2ºC.

Urupema (SC)

Urupema está situada em Santa Catarina, a uma distância de 203 km da capital Florianópolis. Localizada numa altitude superior aos 1.400 metros, é considerada como ‘capital nacional do frio’.

Urupema em Santa Catarina (Reprodução: Carina Furlanetto/Shutterstock)

Sua altitude facilita que o município seja alvo de geadas e quedas de neve. Um fato que chama atenção sobre seu território é uma cachoeira de 13 metros, situada no Morro das Torres, a qual congela no inverno em virtude de temperaturas abaixo de zero.

No início do mês de abril, foi registrada a temperatura de -0,21ºC na manhã de um sábado.

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São Joaquim (SC)

São Joaquim fica a mais de 234 km de distância de Florianópolis, capital de Santa Catarina. Um fato curioso sobre o lugar é que o clima frio favorece a plantação de maçãs, o que é ótimo porque estima-se que 35% das maçãs do país vem de lá.

Cidade de São Joaquim em Santa Catarina (Reprodução: Nelson Antoine/Shutterstock)

O município está localizado numa altitude superior aos 1.300 metros e já registrou temperaturas negativas de -2,06ºC ainda hoje (na data de publicação desta matéria).

Bom Jardim da Serra (SC)

Bom Jardim da Serra está localizada numa altitude superior a 1.200 metros do nível do mar. O município, que tem 35 cachoeiras e é conhecido como capital das águas, fica a uma distância de 231 km da capital Florianópolis.

Pico do Rinoceronte em Bom Jardim da Serra no estado de Santa Catarina (Reprodução @Viagens e CaminhosShutterstock)

A cidade atrai turistas por diversos motivos: vegetação verde e bonita, cachoeiras gigantes, vistas dignas de um ensaio fotográfico e, claro, devido ao frio intenso que desafia temperaturas negativas.

Urubici (SC)

Urubici possui altitude inferior aos mil metros, no entanto, ainda é considerada por muitos o lugar mais frio de todo o Brasil. No ano de 1996, por exemplo, o local atingiu a temperatura de -17,8ºC.

Urubici em Santa Catarina (Reprodução @vitormarigoShutterstock)

O município encontra-se a uma distância de 175 km da capital Florianópolis. A região conta com diferentes pontos montanhosos e mirantes para admirar o céu ou a vista alta da cidade logo abaixo.

Monte Verde (MG)

Monte Verde é uma cidade minúscula com cerca de 4 mil habitantes, distante da capital Belo Horizonte por mais de 480 km. Sua altitude? Impressionantes 1.550 metros acima do nível do mar.

Cidade de Monte Verde em Minas Gerais (Reprodução @DaniCronembergShutterstock)

A vista deslumbrante do lugar das montanhas, a arquitetura charmosa e o frio com temperaturas negativas atrai uma massa tão grande de turistas que o valor arrecadado é essencial para a manutenção da cidade.

Campos do Jordão (SP)

Considerada a cidade mais fria do estado de São Paulo, o município de Campos do Jordão encontra-se a uma distância de 172 km da capital. Carinhosamente apelidado de ‘Suíça brasileira’, o lugar tem uma arquitetura com muita influência europeia ao estilo alemão.

Cidade de Campos do Jordão no estado de São Paulo (Reprodução @Alf RibeiroShutterstock)

Com uma altitude acima dos 1.600 metros, a cidade coleciona registros de temperaturas próximas a 0ºC.

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