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Prepare o guarda-chuva! Veja como fica o tempo neste domingo (23)

O domingo (23) será marcado por oscilações climáticas na maioria do território nacional, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A previsão aponta para precipitações em diversas localidades, com destaque para a intensificação das chuvas no Rio de Janeiro.

O que esperar do tempo neste domingo?

O sudeste do país terá como principais áreas de concentração de chuvas o Rio de Janeiro e o sul do Espírito Santo. Nas capitais, as temperaturas serão as seguintes:

  • Rio de Janeiro: céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas durante a noite, com temperaturas entre 20ºC e 33ºC.
  • São Paulo: céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com mínima de 17ºC e máxima de 31ºC.
  • Belo Horizonte: céu com muitas nuvens e pancadas de chuva com trovoadas, com mínima de 17ºC e máxima de 30ºC.
  • Vitória: mínima de 24°C e máxima de 31°C.

Na região sul, as condições climáticas indicarão chuvas esparsas, com baixos volumes de água. As capitais da região apresentarão as seguintes variações térmicas:

  • Curitiba: predomínio de nuvens e pancadas de chuva isoladas, com temperaturas entre 15ºC e 28ºC.
  • Florianópolis: mínima de 20°C e máxima de 29°C.
  • Porto Alegre: céu nublado com chuva isolada, com temperaturas entre 21ºC e 32ºC.
Previsão aponta para chuvas em diversas localidades neste domingo (23). (Imagem: Nelson Antoine/Shutterstock)

No norte do país, por sua vez a previsão aponta para grandes volumes de chuva, principalmente no estado do Pará, embora a probabilidade de precipitações se estenda para a maior parte da região.

  • Boa Vista: a capital de Roraima se destaca com a maior temperatura da região, atingindo 36°C, e como o único estado sem previsão de chuvas.
  • Palmas: o calor também será intenso, com máxima de 34°C.
  • Manaus: predomínio de nuvens e pancadas de chuva isoladas, com mínima de 24ºC e máxima de 32ºC.
  • Porto Velho: a capital de Rondônia terá máxima de 31°C.

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Em Belém, a previsão é de céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com temperaturas entre 24ºC e 32ºC. Já em Brasília, o céu ficará nublado com possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas, com mínima de 18ºC e máxima de 29ºC.

Fortaleza e Salvador terão céu nublado com chuvas isoladas, com mínima de 24ºC e 25ºC e máxima de 31ºC, respectivamente.

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1º fim de semana do outono: tempo pode virar em algumas regiões

Algumas regiões podem ter mudança no tempo ao longo do primeiro fim de semana do outono de 2025. É o que disse o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, ao G1. Os próximos dias podem ter chuva e manhãs mais frescas em grande parte do Brasil.

A estação começou na quinta-feira (20) e vai até junho. Apesar do seu começo (possivelmente) fresco, a previsão do tempo estima que o outono deste ano deva ser mais quente do que os anteriores.

Primeiro fim de semana do outono deve ter chuva e manhãs frescas

O meteorologista detalhou a previsão do tempo para o primeiro fim de semana do outono de 2025 por região. Confira abaixo:

Tardes devem voltar a ser quentes na região Sul (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sul

A área de alta pressão se desloca, aos pouco, para o oceano. Essa área manteve o tempo firme e frio pela manhã nos últimos dias. Esse movimento vai ter duas consequências na região:

  • Temperaturas devem voltar a subir, principalmente à tarde;
  • Dias com bastante amplitude térmica devem voltar a ocorrer (manhãs e noites mais frias, tardes mais quentes);
  • Pode chover forte em algumas áreas de Santa Catarina e do Paraná no sábado (22), enquanto no domingo (23) espera-se chuva no Rio Grande do Sul.

Sudeste

Clima não deve mudar tanto ao longo dos próximos dias. Dias continuam a amanhecer um pouco mais frescos. E seguem tendo grande amplitude térmica.

Em São Paulo, pode voltar a chover forte no domingo. Sobre os demais estados da região (Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo), Luengo disse o seguinte:

“Desde quinta-feira [19], vem chovendo forte em parte desses três estados. A previsão é que as chuvas diminuam no fim de semana e que a temperatura também volte a subir.”

Centro-Oeste

Região deve ter calor e pancadas de chuva. “Como vai ser bastante isolado, não dá para descartar chuva forte nas quatro capitais do Centro-Oeste”, explicou o meteorologista.

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Mulher andando na rua com guarda-chuva aberto durante chuva
Fim de semana será de chuva em quase todo o país (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Norte e nordeste

Por conta da atuação constante da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o clima deve seguir parecido ao observado nos últimos dias. Os estados nos quais devem cair as chuvas mais fortes, são: Amapá, Amazonas, Bahia (oeste), Ceará, Maranhão e Pará.

  • Zona de Convergência Intertropical (ZCIT): caracterizado pelo encontro de ventos na região do Equador, é um dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em parte do Norte e Nordeste.

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Satélite da Nasa vai mudar o jogo na resposta a eventos climáticos

A Nasa está trabalhando em satélites autônomos alimentados por IA que podem operar sem supervisão humana para aprimorar o monitoramento de desastres. Isso pode aprimorar o processamento de imagens em tempo real e acelerar a tomada de decisões — quando se trata do clima, cada segundo importa.

A nova empreitada da agência espacial americana é o Dynamic Targeting, um sistema controlado por IA que permite que os satélites processem dados de imagem a bordo. O equipamento foi desenvolvido em parceria com a startup de inteligência de satélites Ubotica, sediada na Irlanda.

A tecnologia foi testada recentemente durante os incêndios florestais em Los Angeles, nos Estados Unidos, e no período das enchentes históricas de Valência, na Espanha.

Sistema com mediu extensão das enchentes em Valência (Imagem: Nasa/Divulgação)

O sistema foi integrado ao satélite CogniSAT-6, equipado com a plataforma Live Earth Intelligence (LEI) e emparelhado com o SPACE:AI, que permite o processamento de dados de forma autônoma e a transmissão de insights para a Terra em minutos.

No caso da Espanha, o modelo executado a bordo estimou que 21% da região observada estava submersa, fornecendo uma avaliação imediata da gravidade da enchente. Em comparação, os sistemas tradicionais podem levar dias para que os dados brutos completos sejam baixados.

“Esta demonstração tecnológica destaca o papel vital dos satélites inteligentes, autônomos e habilitados por IA no fornecimento de dados críticos em tempo real para auxiliar na mitigação de desastres e, finalmente, salvar vidas”, disse Fintan Buckley, CEO da Ubotica.

Caso a captura de imagem seja prejudicada pela cobertura de nuvens, o sistema de IA alerta os demais satélites para tentarem novamente, eliminando a necessidade de os operadores remarcarem os equipamentos manualmente.

A Ubotica já trabalhou com a Nasa em outro projeto para aplicar o processamento de imagens orientado por IA a bordo da Estação Espacial Internacional. Em 2022, a startup fechou um contrato de US$ 632.000 com o Jet Propulsion Lab para criar o Dynamic Targeting.

Nasa monitorou incêndios florestais na Califórnia no início do ano (Imagem: Nasa/Divulgação)

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Corrida geopolítica

Esse tipo de tecnologia não é novidade do outro lado do mundo, na China. O país asiático já incorporou sistemas de IA para observação da Terra com os satélites Tiantuo e Zhuhai, operados em parceria com a empresa Zhuhai Orbita.

Satélites autônomos auxiliam não só na resposta a desastres climáticos, mas também podem fornecer inteligência estratégica sobre mudanças ambientais, segurança marítima e até movimentos militares.

A Nasa e a Ubotica estão trabalhando em conjunto com agências de defesa nos Estados Unidos e na Europa para proteger ativos marítimos, como cabos submarinos e parques eólicos offshore, além da detecção de atividades suspeitas de embarcações.

“É importante proteger a vasta rede de cabos de comunicação subaquáticos de alta velocidade, pois eles frequentemente estão sujeitos a danos acidentais ou deliberados”, disse Buckley ao site Fast Company. “A chave é identificar e avisar as embarcações antes que qualquer dano ocorra e, se um incidente acontecer, rastrear e responsabilizar o infrator.” 

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Previsão do tempo: chuva deve marcar último fim de semana do verão

O último fim de semana do verão deve ter chuva e queda de temperatura, de acordo com o G1. Segundo a previsão do tempo, pode chover bastante no Centro-Sul e esfriar em várias áreas do Sudeste ao longo dos próximos dias.

Isso deve acontecer porque uma área de baixa pressão ganha força na costa Sul e pode se tornar um ciclone extratropical a partir desta sexta-feira (14). Esse tipo de ciclone se forma por conta do contraste de temperaturas entre massas de ar quente e fria.

Este ciclone, por sua vez, vai originar outra frente fria, que deve avançar pela costa do Sudeste. Além disso, vai agitar o mar na região perto do Rio Grande do Sul.

Nova frente fria deve trazer chuva para Centro-Sul e abaixar temperaturas no Sudeste, segundo previsão do tempo

Segundo o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, disse ao G1, a frente fria deve trazer chuva principalmente para:

  • Grande parte do Rio de Janeiro;
  • Litoral norte de São Paulo;
  • Região da Serra da Mantiqueira;
  • Sul de Minas Gerais;
  • Vale do Paraíba.
Deve chover bastante em algumas áreas do Sudeste no último fim de semana do verão, segundo a previsão do tempo (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Regiões entre a Zona da Mata e a área central do Rio de Janeiro podem ter até 100 milímetros de chuva por dia, com ventos de até 100 km/h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Já em relação a onde a temperatura deve cair, Luengo destacou as seguintes áreas:

  • Centro-leste de Minas Gerais;
  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo (principalmente leste do estado).

Para o Sul, a previsão do tempo é diferente. “O Sul vai sair desse padrão de chuva que está agora e vai voltar para um padrão de calor já a partir de domingo [16]“, disse o meteorologista.

Mulher andando na chuva com guarda-chuva aberto
A previsão é que as chuvas continuem no Norte e Nordeste neste fim de semana (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Já no Norte e Nordeste, a situação continua a mesma: a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) leva muita chuva para as regiões, principalmente entre Ceará e Amapá.

Para Luengo, as seguintes áreas merecem atenção maior:

  • Amapá;
  • Norte do Ceará;
  • Norte do Maranhão;
  • Norte do Piauí;
  • Pernambuco.

No Amazonas, as chuvas devem ser mais isoladas. Já no Acre, há alerta por conta das cheias na região, apesar da expectativa das chuvas diminuírem nos próximos dias.

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Previsão do tempo: Frente fria deve aliviar calorão no Centro-Sul do Brasil

A nova frente fria, que começou a avançar no fim de semana, deve aliviar o calorão no Centro-Sul do Brasil ao longo desta semana, segundo a previsão do tempo. As duas principais mudanças esperadas são: queda das temperaturas e retorno das chuvas.

Essa é a expectativa porque a frente fria rompeu o bloqueio atmosférico que manteve as temperaturas elevadas e o tempo seco na região central do país desde meados de fevereiro. É o que explicou o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, ao G1.

Frente fria avança pelo país nesta semana, mas não vai trazer frio; entenda a previsão do tempo

O avanço da frente fria não significa que vai fazer frio. “A previsão é de um calor não tão extremo. As temperaturas devem cair um pouquinho, mas não deve chegar a fazer frio”, disse Luengo.

Dias devem continuar abafados, mas com pancadas de chuva no fim da tarde e à noite (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Segundo o G1, a tendência é o tempo ficar “mais parecido com o padrão esperado para o verão”. Isso significa: dias abafados com pancadas de chuva no fim da tarde e à noite.

A previsão do tempo para esta semana é a seguinte:

  • Áreas de instabilidade devem aumentar entre Sul e Sudeste a partir de quarta-feira (12);
  • Nova área de baixa pressão deve se formar na quinta-feira (13);
  • Chuvas fortes devem cair em grande parte do Sul, parte do Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais no fim de semana;
  • Nova frente fria deve avançar no próximo fim de semana.
Mulher andando na chuva com guarda-chuva aberto em avenida
Chuvas fortes devem cair nesta semana nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

Há risco de chuva forte no Centro-Oeste, principalmente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas de forma “um pouco mais isolada”, de acordo com o G1.

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Já nas regiões Norte e Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) deve continuar levando muita chuva, principalmente entre o Ceará e o Amapá.

  • ZCIT é uma região do Equador onde ventos se encontram. É um dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em partes do Norte e Nordeste.

Nesta parte do país, as áreas que deve ser mais atingida pela ZCIT, segundo Luengo, são: Amapá, norte do Ceará, norte do Maranhão e norte do Piauí. Também espera-se chuvas fortes nos próximos dias no Amazonas, Acre e em Rondônia.

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Semana vai ser uma das mais quentes já registradas em março no Brasil

Esta semana vai ser uma das mais quentes já registradas em março no Brasil, alerta a MetSul Meteorologia. O mês começou com um bloqueio atmosférico que estabeleceu uma nova onda de calor sobre o Brasil – prevista para se estender até, pelo menos, 9 de março, segundo a Climatempo.

O Instituto Nacional de Meteorología (Inmet) emitiu alerta laranja para áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O aviso – que, neste caso, significa perigo para onda de calor – vale até quarta.

Na prática, o alerta do Inmet quer dizer: há muita chance das temperaturas ficarem, pelo menos, 5ºC acima da média histórica nas áreas citadas. Além disso, o órgão apontou riscos à saúde porque esse calorão pode persistir por três a cinco dias consecutivos.

Março deve ter calor extremo no Sul e intenso em outras regiões do Brasil

Termômetros de diversas cidades do Rio Grande do Sul devem registrar temperaturas entre 5ºC e 10ºC acima da média histórica de março, segundo a MetSul. É um aumento considerado extremo. Já no Paraná e em Santa Catarina, espera-se calor intenso. Mas sem máximas extremas como no estado gaúcho.

Termômetros de estados do Sudeste devem registrar temperaturas bem altas nesta semana (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mesmo vale para a região Sudeste. “O calor será persistente, mas não muito longe dos padrões de março”, de acordo com a MetSul. Para São Paulo, por exemplo, as máximas previstas para esta semana na capital estão entre 29ºC e 32ºC. Para o interior, entre 35ºC e 38ºC.

Esta pode ser a terceira onda de calor a afetar o Brasil desde o início de 2025, segundo o Inmet. As anteriores ocorreram entre 17 e 23 de janeiro; e entre 2 e 12 de fevereiro – ambas no Rio Grande do Sul. A (meio que) boa notícia: a previsão de onda de calor para a segunda quinzena de março não se confirmou. Ainda.

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Fevereiro de 2025 foi o mais quente em 82 anos em São Paulo

São Paulo (SP) registrou o fevereiro mais quente em 82 anos, de acordo com o Inmet, marcando período de temperaturas atípicas para a capital paulista.

São Paulo em dia quente
Média das temperaturas máximas ficaram quase 4ºC acima da média histórica de fevereiro na capital paulista (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Durante o mês, a média das temperaturas máximas alcançou 31,9 °C, superando em 3,9 °C a média histórica de 29 °C para fevereiro – mês mais quente do ano.

Saiba mais sobre o calorão em terras paulistanas nesta matéria do Olhar Digital.

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El Niño e La Niña: qual a diferença entre cada um e no que afetam o Brasil?

Já faz bastante tempo que o brasileiro escuta sobre fenômenos climáticos, como frentes frias, frentes quentes, zonas de convergência e até ciclones extratropicais. No entanto, poucos termos são tão recorrentes quanto El Niño e La Niña.

Todos os anos, esses nomes surgem em previsões meteorológicas e discussões sobre o clima, trazendo preocupações sobre secas, enchentes e variações extremas de temperatura. Embora pareçam fenômenos complexos, ambos têm uma explicação clara e exercem grande influência no clima global e, consequentemente, no Brasil.

Qual a diferença entre El Niño e La Niña?

(Imagem: Domínio Público)

El Niño e La Niña são fenômenos climáticos que resultam do aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, respectivamente. Eles impactam a circulação atmosférica e alteram padrões de temperatura e chuva ao redor do mundo. Enquanto o El Niño intensifica ondas de calor e secas, a La Niña favorece chuvas mais intensas e frentes frias mais rigorosas.

O El Niño ocorre quando as águas do Pacífico Equatorial ficam anormalmente quentes por um período prolongado, alterando ventos e circulação atmosférica. Esse fenômeno pode causar secas severas em algumas regiões e chuvas extremas em outras, além de influenciar a temperatura global.

Já a La Niña se caracteriza pelo resfriamento dessas águas, intensificando os ventos alísios e modificando a circulação atmosférica. Isso pode resultar em aumento de chuvas em certas áreas e estiagem em outras, afetando o clima de forma oposta ao El Niño.

Ambos fazem parte do ciclo climático chamado Oscilação Sul-El Niño (ENSO), que pode durar entre nove meses e dois anos. A intensidade de cada evento pode variar, e sua frequência não segue um padrão fixo, podendo ocorrer com intervalos irregulares ao longo das décadas.

Seus impactos são sentidos globalmente, inclusive no Brasil, onde influenciam desde secas prolongadas até períodos de chuvas intensas.

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Qual a influência do El Niño e La Niña no Brasil?

Seca
(Imagem: Khenyothaa/Shutterstock)

O Brasil sente os impactos do El Niño e da La Niña de formas diferentes, dependendo da intensidade do fenômeno e da localização geográfica da região afetada.

Durante o El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico altera os padrões atmosféricos, trazendo mudanças climáticas expressivas no país. Entre os principais efeitos estão:

  • Aumento das temperaturas médias em diversas regiões.
  • Secas prolongadas na Amazônia e no Nordeste, afetando a biodiversidade e a agricultura.
  • Chuvas intensas no Sul do Brasil, aumentando o risco de enchentes e deslizamentos.
  • Maior risco de ondas de calor em estados do Sudeste e Centro-Oeste.

Já a La Niña, com o resfriamento das águas do Pacífico, provoca um efeito oposto ao do El Niño, trazendo impactos como:

  • Chuvas mais frequentes no Norte e Nordeste, podendo reduzir os períodos de seca nessas regiões.
  • Invernos mais rigorosos no Sul do Brasil, com maior frequência de frentes frias e geadas.
  • Redução das chuvas no Sul e Sudeste, aumentando o risco de estiagem e impactos na produção agrícola.
  • Possíveis ciclones tropicais no Atlântico Sul, embora ainda sejam eventos raros.
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Imagem: michelmond/Shutterstock

A intensidade desses efeitos pode variar de acordo com outros fatores climáticos e atmosféricos, como o aquecimento global e as oscilações do Atlântico. Por isso, cada evento de El Niño ou La Niña pode apresentar impactos distintos em cada ocorrência.

Em que épocas do ano o El Niño e La Niña chegam ao Brasil?

Ambos os fenômenos costumam se formar entre a primavera e o verão, mas seus efeitos podem se estender ao longo do ano.

De onde vêm os nomes “El Niño e La Niña”?

Os nomes vêm do espanhol. “El Niño” significa “O Menino” e se refere ao Menino Jesus, pois os pescadores peruanos notavam o fenômeno próximo ao Natal. “La Niña” foi nomeada como o oposto de El Niño.

Com informações de NOAA.

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Calorão! Fevereiro deste ano foi o mais quente em 82 anos em SP

São Paulo (SP) registrou o fevereiro mais quente em 82 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), marcando período de temperaturas atípicas para a capital paulista.

Durante o mês, a média das temperaturas máximas alcançou 31,9 °C, superando em 3,9 °C a média histórica de 29 °C para fevereiro – mês mais quente do ano.

Medição começou em 1943 (Imagem: titoOnz/Shutterstock)

Conforme informações do Climatempo, houve 23 dias em que os termômetros ultrapassaram os 30 °C, dos quais 12 apresentaram valores iguais ou superiores a 33 °C.

Esses dados foram obtidos por meio de medições automáticas realizadas no Mirante de Santana, na zona Norte da cidade, após a constatação de diversas falhas nas medições convencionais durante o período.

Maiores médias de temperatura máxima em fevereiro

Em análise dos registros históricos do Inmet, o Mirante de Santana já havia registrado médias máximas de 31,9 °C em janeiro de 2014 e janeiro de 2019. Confira a lista com as maiores médias de temperatura máxima, considerando o período de 1943 até fevereiro de 2025:

  • 31,9 °C – fevereiro de 2025;
  • 31,9 °C – janeiro de 2014;
  • 31,9 °C – janeiro de 2019;
  • 31,8 °C – fevereiro de 2014;
  • 31,7 °C – fevereiro de 1984;
  • 31,6 °C – fevereiro de 2003;
  • 31,5 °C – janeiro de 2015.

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No decorrer de fevereiro, o termômetro atingiu a marca de 34 °C no dia 18, embora a medição convencional tenha registrado 34,3 °C na véspera. Em contrapartida, a menor temperatura registrada no mês foi de 18,3 °C, ocorrida em 19 de fevereiro.

Além do calor extremo, as chuvas também marcaram o mês. O total acumulado foi de 287,8 mm, distribuídos em 28 dias, o que representa acréscimo de aproximadamente 11% em relação à média histórica de 258 mm para fevereiro.

A maior concentração de precipitações ocorreu na primeira quinzena, período caracterizado pela intensa ocorrência de temporais, sendo o maior volume diário de chuva de 80 mm registrado entre o final de janeiro e a manhã de 1º de fevereiro.

Homem de chapéu colocando a mão na testa e com cara de cansaço
Calor tem batido, frequentemente, os 30 °C (Imagem: Rainer Fuhrmann/Shutterstock)

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