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Frente fria pode fazer nevar no Rio Grande do Sul; confira a previsão

Neve, temporais, ressaca no litoral. Esse é o panorama da previsão do tempo para o Rio Grande do Sul para esta quarta-feira (28). Isso por conta do avanço de uma frente fria junto à formação de um ciclone extratropical, segundo a Climatempo.

No entanto, a friaca não vai se concentrar no estado gaúcho. Essa onda – prevista para ser a mais forte de 2025 até o momento – deve cobrir grande parte do Brasil. Entre as capitais que devem ter recorde de temperaturas baixas nos próximos dias, estão: Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campo Grande (MS) e Rio Branco (AC).

Previsão do tempo: neve no Rio Grande do Sul e recordes de temperaturas baixas em outros estados

A previsão de neve é para a Serra Gaúcha na madrugada de quinta-feira (29) – por exemplo: São Francisco de Paula. Esta quarta deve ser marcada por céu encoberto, chuva persistente e rajadas de vento entre 40 e 70 km/h, segundo o G1.

  • Temperaturas devem ficar baixas ao longo do dia e despencar à noite, por conta da chegada de uma massa de ar polar.
(Imagem: Defesa Civil de Santa Catarina)

O avanço do ar frio vai deixar a noite gelada para diversas cidades gaúchas. Confira abaixo exemplos de estimativas de mínimas para você ter ideia da friaca:

  • Soledade: 4ºC;
  • Santa Maria: 8ºC;
  • Pelotas: 10ºC;
  • Porto Alegre: 10ºC.

O avanço da frente fria junto à formação de um ciclone extratropical sobre o oceano causa: chuva forte, ventos intensos e queda brusca de temperatura.

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Capitais com possíveis recordes de temperaturas baixas

Pessoa de moletom passando por termômetro que marca 10 graus Celsius em dia frio
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Confira abaixo capitais que podem registrar recordes de temperaturas baixas ao longo dos próximos dias, segundo o G1:

  • Porto Alegre (RS): entre 7ºC e 9ºC;
  • Florianópolis (SC): entre 9ºC e 11ºC;
  • Curitiba (PR): entre 2°C e 4°C;
  • São Paulo (SP): entre 8°C e 10°C;
  • Campo Grande (MS): entre 4°C e 6°C;
  • Cuiabá (MT): entre 11°C e 13°C;
  • Rio Branco (AC): entre 14°C e 16°C;
  • Porto Velho (RO): entre 18°C e 20°C.

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O que é frente fria? Entenda o fenômeno que muda o clima de uma hora para outra

O clima é um sistema dinâmico e cheio de variáveis, que responde a fatores naturais e humanos. Dentro desse sistema, diversos fenômenos meteorológicos atuam em conjunto ou de forma isolada, moldando o tempo que sentimos no dia a dia.

Esses eventos vão desde chuvas e ventanias até tempestades tropicais, ondas de calor e frentes atmosféricas. Alguns desses fenômenos são sutis, outros, bastante evidentes.

Entre eles, a frente fria se destaca por ser um dos mais conhecidos e facilmente perceptíveis pela população. Estudar esses fenômenos ajuda a entender melhor como o planeta funciona e como nossas vidas são impactadas por ele.

Criança bebendo água da chuva (Imagem: Yuri A/Shutterstock)

O que é uma frente fria?

A frente fria é um fenômeno meteorológico que ocorre quando uma massa de ar frio avança e empurra uma massa de ar mais quente. Esse encontro entre massas de ar com temperaturas diferentes provoca mudanças bruscas nas condições do tempo, como queda de temperatura, aumento da nebulosidade, ventos fortes e possibilidade de chuvas intensas.

As massas de ar frio geralmente se formam em regiões polares ou temperadas e se deslocam em direção a áreas mais quentes. Quando a frente fria encontra o ar quente, ela o força a subir, já que o ar frio é mais denso e pesado. Esse movimento vertical do ar quente causa condensação da umidade presente na atmosfera, o que gera nuvens e, frequentemente, tempestades.

Uma das principais características da frente fria é a formação de nuvens do tipo cumulonimbus, que estão associadas a chuvas fortes, trovoadas e, em alguns casos, queda de granizo. À medida que a frente avança, a temperatura cai repentinamente e o céu pode passar de claro para totalmente nublado em questão de horas. O vento também muda de direção e intensidade, contribuindo para a sensação térmica mais baixa.

Mapa mostra nuvens do tipo Cirrocumulus se formando na região do acidente
Mapa mostra nuvens do tipo Cirrocumulus se formando na região do acidente (Imagem: Divulgação/Lapis)

A duração e a intensidade de uma frente fria podem variar bastante. Algumas frentes passam rapidamente e trazem apenas uma breve mudança no clima, enquanto outras podem durar vários dias e alterar completamente o padrão do tempo em uma região.

No Brasil, as frentes frias são mais comuns no outono e inverno, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, mas também podem chegar ao Centro-Oeste e até ao Norte em situações específicas.

Além da mudança no tempo, as frentes frias têm papel importante na dinâmica do clima global. Elas ajudam a redistribuir o calor ao redor do planeta, equilibrando as diferenças de temperatura entre as regiões polares e equatoriais. Esse processo é essencial para manter o equilíbrio térmico da Terra.

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Outro aspecto relevante das frentes frias é seu impacto em diferentes setores da sociedade. A agricultura, por exemplo, pode ser afetada por geadas e excesso de chuvas, que prejudicam plantações. Na aviação, mudanças bruscas no vento e na pressão atmosférica exigem atenção redobrada.

Uma frente fria chega a São Paulo trazendo chuva e queda de temperaturas na região central da capital paulista
(Imagem: Cris Faga / Shutterstock)

Já na área da saúde, as quedas de temperatura costumam provocar aumento nos casos de doenças respiratórias. Por isso, acompanhar a previsão do tempo é fundamental para minimizar prejuízos e adaptar atividades humanas às mudanças climáticas.

A observação e previsão das frentes frias são fundamentais para a meteorologia. Satélites, radares e modelos de computador ajudam a identificar o avanço dessas massas de ar e a prever seus impactos sobre as cidades, permitindo que a população e as autoridades se preparem para eventuais transtornos, como enchentes ou quedas acentuadas na temperatura.

Com informações de ECN – UK Environmental Change Network.

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A primeira frente fria grande de 2025 está chegando

Quem gosta de calor pode se despedir do veranico mais recente. E quem gosta de frio pode se preparar para curtir os próximos dias. Isso porque o clima deve começar a virar em boa parte do Brasil a partir desta sexta-feira (23).

A frente fria que avança pelo Sudeste neste fim de semana é modesta e vai servir para encerrar o veranico (períodos de mais de quatro dias de dias quentes durante inverno ou outono). Já a próxima, que deve mostrar as caras na semana que vem, deve ser a primeira frente fria grande de 2025.

Previsão do tempo: veranico se despede e frentes frias vão aparecer nos próximos dias

O ar frio deve ganhar um pouco mais de força graças à atual frente fria no Sudeste, que rompeu o bloqueio atmosférico responsável por manter temperaturas elevadas nos últimos dias.

  • Para quem não sabe: bloqueio atmosférico é como se fosse uma “barreira invisível” criada quando uma grande massa de ar estaciona em cima de uma região, o que dificulta ou até mesmo impede a passagem de tempestades e frentes frias, por exemplo.
Ar frio deve ganhar um pouco mais de força graças à atual frente fria no Sudeste (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

No entanto, o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, faz a seguinte ressalva em entrevista ao G1: “[No fim de semana] não vai ser um frio muito grande em nenhuma parte do Brasil.”

Qual é a previsão do tempo, então? Essa frente fria mais modesta é oceânica. Então, áreas mais próximas do mar devem ser as mais afetadas.

“Já está tendo geada em algumas partes do Rio Grande do Sul e isso deve continuar no fim de semana, mas em áreas cada vez mais restritas”, diz o meteorologista.

No Sudeste, o avanço da frente fria deve levar chuva forte para o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro nesta sexta.

Pessoas andando agasalhadas na rua em dia frio
Entre sexta e sábado (24), as temperaturas devem cair principalmente no Sul e Sudeste (Imagem: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Entre sexta e sábado (24), as temperaturas devem cair principalmente no Sul e Sudeste. “Já no domingo [25], a temperatura volta a subir“, diz Luengo. “Não chega a realmente fazer um calorão, mas a temperatura sobe bem.”

No Nordeste, a chuva deve dar uma trégua (ou, ao menos, diminuir). Pancadas fortes devem ocorrer de maneira mais localizada, no norte do Maranhão. Já na região Norte, há previsão de chuva forte, especialmente no norte do Pará.

A primeira frente fria grande de 2025

A primeira frente fria de 2025 deve começar a mostrar as caras na próxima terça-feira (27). E ficar mais forte em 1º de junho, que cai num domingo.

Pessoa de moletom passando por termômetro que marca 10 graus Celsius em dia frio
Durante a primeira frente fria grande de 2025, temperaturas podem ficar abaixo dos 10ºC em áreas do Sudeste e Centro-Oeste (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Essa onda de frio deve impactar (quase) o Brasil todo. Isto é, as temperaturas devem cair não só no Sul, mas em grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste, além de parte do Norte. Exemplos de mudanças que você pode esperar, a depender de onde mora:

  • Temperaturas abaixo de zero no Sul (ou seja, pode gear e nevar);
  • Recordes de temperaturas baixas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte;
  • Friagem no Norte.

“O grande diferencial desta massa de ar frio é que ela deve ter características continentais“, diz a meteorologista Josélia Pegorim, também da Climatempo, ao G1.

O que isso quer dizer, afinal? “Isso quer dizer que o ar de origem polar vai se deslocar pelo interior da América do Sul e não sobre o oceano”, explica Josélia.

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Duas pessoas muito agasalhadas encostadas em mureta durante dia frio
Onda de frio deve vir em duas “doses” e impactar quase todo o Brasil (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Essa frente fria vai vir em duas “doses”. A primeira deve avançar pelo país a partir de terça ou quarta-feira que vem (28). A segunda, entre 31 de maio e 1º de junho.

  • Primeira “dose” deve causar chuva no Sul e instabilidade em parte de São Paulo (onde temperatura não deve cair tanto por conta do excesso de nebulosidade e chuva) e do Mato Grosso;
  • Segunda “dose” deve derrubar temperaturas no Sudeste e no Centro-Oeste.

Além das temperaturas possivelmente negativas no Sul, elas podem ficar abaixo dos 10ºC em áreas do Sudeste e do Centro-Oeste. No Norte, o vento frio pode avançar até Rondônia, Acre e áreas no sul da Amazônia.

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Algo misterioso no Oceano Atlântico pode transformar o clima global

Cientistas têm investigado há décadas uma misteriosa mancha de água fria no Atlântico Norte. Localizada a sudeste da Groenlândia, essa área ficou mais fria entre 1901 e 2021 do que no final do século 19, enquanto o resto dos oceanos se aquecia com o aumento global das temperaturas.

O fenômeno, apelidado de “buraco de aquecimento”, intriga os pesquisadores. Algumas teorias sugerem que a água gelada do derretimento do Ártico pode ser a causa. Outras apontam para a poluição dos navios, que refletiria parte da luz solar de volta ao espaço.

No entanto, um número crescente de estudos aponta para um motivo ainda mais preocupante: o enfraquecimento das correntes marítimas do Atlântico. Se confirmado, esse processo poderia afetar o clima do planeta inteiro, e não apenas a região próxima à Groenlândia.

A Circulação Meridional do Atlântico transporta água fria perto da Groenlândia (linha azul) para o sul ao longo do fundo do mar em direção à Antártida, enquanto as correntes mais próximas da superfície transportam água mais quente para o norte. Crédito: NASA / Estúdio de visualização científica do Goddard Space Flight Center

Enfraquecimentos anteriores nessa região do Atlântico já afetaram o clima

As correntes marítimas, incluindo a famosa Corrente do Golfo, formam um grande sistema chamado Circulação Meridional do Atlântico (AMOC). Esse sistema é responsável por transportar calor dos trópicos para o norte, aquecendo especialmente a Europa Ocidental.

A AMOC já enfraqueceu em épocas passadas, segundo registros em sedimentos antigos. E quando isso ocorreu, as mudanças no clima foram abruptas. A preocupação atual é que as sociedades modernas teriam dificuldade para se adaptar à velocidade dessas transformações.

Em entrevista ao site Live Science, Robert Marsh, professor de oceanografia e clima da Universidade de Southampton, no Reino Unido, alerta que correntes mais fracas podem provocar invernos congelantes na Europa, elevar o nível do mar na costa leste dos EUA e provocar secas severas perto do equador.

Ainda existe debate entre os cientistas sobre se a AMOC já começou a enfraquecer e se pode colapsar totalmente. No entanto, há consenso de que “estamos interferindo no sistema”, como destaca Marsh.

A AMOC é parte da maior “correia transportadora” do planeta, chamada circulação termohalina. Esse sistema move a água de um lado ao outro dos oceanos, levando calor de regiões quentes para áreas mais frias.

A água quente que sai da África do Sul viaja para o norte absorvendo ainda mais calor enquanto cruza os trópicos. Quando chega próximo à Groenlândia, libera esse calor na atmosfera, ajudando a manter o norte da Europa muito mais quente do que seria naturalmente.

Segundo a pesquisadora Maya Ben-Yami, da Universidade Técnica de Munique, a AMOC eleva as temperaturas médias da Noruega em cerca de 10 a 15 graus Celsius. Sem ela, o inverno seria muito mais rigoroso nessas áreas.

Para voltar para o sul, a água precisa afundar no Atlântico Norte, formando correntes profundas. Esse afundamento só acontece se ela for salgada e densa. Mas o derretimento do gelo na Groenlândia e no Ártico está diluindo a água, dificultando esse processo.

O “buraco de aquecimento” aparece justamente onde a AMOC costuma liberar calor para a atmosfera. O fato de a água nessa área estar mais fria do que o esperado é um forte indício de que a corrente está enfraquecendo.

Análise da evolução da AMOC pode ser inconclusiva

Com o aquecimento global derretendo ainda mais gelo, mais água doce entra no oceano. Isso pode acelerar o enfraquecimento da AMOC em um ciclo perigoso, onde correntes mais fracas trazem menos água salgada, e isso enfraquece ainda mais o sistema.

David Thornalley, cientista da University College de Londres, na Inglaterra, explica que, quando a AMOC está forte, ela “puxa” água salgada para o Atlântico Norte. Se enfraquece, atrai menos água salgada, o que gera um círculo vicioso de enfraquecimento.

Apesar dos sinais, há divergências sobre o que exatamente o buraco de aquecimento significa. Um dos problemas é a falta de medições diretas da AMOC antes de 2004. Para períodos anteriores, os cientistas precisam usar “impressões digitais” climáticas para estimar a força das correntes.

Essas impressões, como padrões de temperatura e salinidade, podem dar resultados diferentes. Por isso, os estudos sobre a evolução da AMOC nem sempre chegam às mesmas conclusões.

Por exemplo, uma pesquisa de 2018 indicou que a AMOC já estaria enfraquecendo. Em contrapartida, um estudo publicado em janeiro deste ano sugeriu que as correntes se mantiveram estáveis nos últimos 60 anos. Muitos especialistas criticaram a metodologia do estudo mais recente.

Independentemente desses conflitos, a maioria dos pesquisadores acredita que a AMOC enfraquecerá no futuro. E que isso terá grandes efeitos no clima global.

Se a circulação diminuir bastante, países como Noruega, Suécia e Reino Unido podem enfrentar invernos mais frios. A gravidade do resfriamento vai depender do quanto a força da AMOC diminuir nas próximas décadas.

Modelos climáticos simulam diferentes cenários. Alguns preveem uma redução de 10% na força da AMOC, enquanto outros apontam para um enfraquecimento de quase 50%. Segundo Marsh, uma queda de 10% seria sentida, mas poderia ser administrada. Já uma redução de 50% teria impactos profundos, afetando a agricultura e vários setores econômicos, alertou o especialista.

Derretimento de geleira na Groenlândia. Crédito: Trismegist San – Shutterstock

Correntes do Oceano Atlântico podem colapsar totalmente?

Um colapso total da AMOC, embora muito temido, é considerado improvável. Um estudo publicado em fevereiro apontou que ventos e outros fatores constantes ainda manteriam algum movimento nas águas.

Marsh acredita que um “colapso” completo, com 100% de paralisação das correntes, não é plausível. Mas ressalta que o sistema não precisa parar totalmente para provocar enormes mudanças na vida humana.

Se a AMOC continuar enfraquecendo, os efeitos serão variados e complexos. Em primeiro lugar, o resfriamento no Atlântico Norte poderia alterar a formação de tempestades e a distribuição dos ventos.

Curiosamente, isso não faria a costa leste dos EUA ficar mais fria de forma direta. O clima dessa região é mais influenciado pelo vórtice polar do Ártico, uma corrente de ventos que segura o ar gelado ao redor do Polo Norte.

No entanto, mudanças na AMOC poderiam afetar o próprio vórtice polar. Se ele se deformar, como já foi observado recentemente, massas de ar gelado podem invadir o meio-oeste e o sul dos EUA, especialmente durante o inverno.

Mudanças na AMOC podem alterar o vórtice polar do Ártico, que causou grandes tempestades de inverno nos últimos anos no norte do planeta. Crédito: Justkgoomm – Shutterstock

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Nível do mar pode subir mais rápido

Outro impacto direto seria no nível do mar. Hoje, o nível do mar no Atlântico Norte é cerca de 70 centímetros mais baixo do que seria se a AMOC estivesse mais fraca. Se a corrente continuar diminuindo, o nível do mar pode subir ainda mais rápido. Isso aconteceria porque, além do derretimento das geleiras, a redistribuição da água do oceano mudaria, aumentando ainda mais a ameaça às cidades costeiras.

Nos trópicos e no equador, o impacto pode ser ainda mais dramático. Um Atlântico Norte mais frio mudaria o equilíbrio de energia do planeta e deslocaria a chamada Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) para o sul.

A ZCIT é uma faixa de nuvens úmidas que traz chuvas vitais para regiões como América do Sul, África Ocidental e Ásia. Ela é responsável por definir as monções e as estações chuvosas e secas nessas partes do mundo.

Se a ZCIT se mover para o sul, como indicam estudos recentes, as monções seriam alteradas por pelo menos 100 anos. Áreas que hoje dependem de chuvas regulares para a agricultura poderiam enfrentar secas prolongadas.

Maya Ben-Yami, uma das pesquisadoras que estudou esse efeito, explica que essas mudanças podem devastar ecossistemas e modos de vida. Agricultores na África Subsaariana, por exemplo, dependem completamente das chuvas sazonais.

A floresta amazônica também sofreria. O impacto nas chuvas seria desigual: o norte da Amazônia poderia ficar muito mais seco, enquanto o sul receberia mais precipitação. Esses desequilíbrios climáticos poderiam levar a danos irreversíveis em uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, alterando o equilíbrio ambiental global.

Em resumo, o “buraco de aquecimento” do Atlântico Norte pode ser o prenúncio de mudanças profundas no clima mundial, afetando desde a agricultura na África até o nível do mar na América do Norte.

Embora os cientistas ainda debatam a velocidade dessas mudanças, a necessidade de acompanhar de perto o comportamento das correntes marítimas é urgente, tendo em vista que o futuro de muitas regiões do planeta pode depender disso.

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Vibração atmosférica induzida: o que é o fenômeno que causou apagão na Europa

vibração atmosférica induzida, um fenômeno meteorológico raro, foi apontada pela Redes Energéticas Nacionais (REN), operadora elétrica de Portugal, como a causa do apagão generalizado que afetou o país (e outras partes da Europa) na manhã desta segunda-feira (28).

“Devido a variações extremas de temperatura no interior da Espanha, verificaram-se oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 kV), um fenômeno conhecido como vibração atmosférica induzida. Essas oscilações provocaram falhas de sincronização entre os sistemas elétricos, levando a perturbações sucessivas em toda a rede europeia interligada”, informou a REN.

O que é uma vibração atmosférica induzida?

vibração atmosférica induzida é um fenômeno raro que ocorre quando redemoinhos de ar causam vibrações nas linhas de transmissão de energia.

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As vibrações são de pequena amplitude (deslocamentos reduzidos), mas de alta frequência. Essas oscilações são semelhantes às ondulações que um barco cria na água, mas ocorrem nas redes elétricas. Durante o fenômeno, essa vibração pode coincidir com a ressonância dos cabos, levando a uma interrupção em toda a rede de transmissão.

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Tire o casaco do armário: Brasil se prepara para frio intenso

O Brasil se prepara para a chegada de uma nova e intensa frente fria a partir desta quinta-feira (24). A massa de ar polar, com origem no Paraguai, promete derrubar as temperaturas em diversas regiões, com destaque para o Centro-Sul do país.

Além do frio, é esperado um volume significativo de chuva, especialmente no estado de São Paulo, segundo dados do Climatempo.

Massa de ar polar traz mudanças drásticas no clima

A massa de ar polar que se aproxima manterá as temperaturas abaixo da média histórica em áreas como o Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina, norte do Paraná, leste do Mato Grosso do Sul e todo o estado de São Paulo.

A previsão indica que o impacto da frente fria será sentido com maior intensidade a partir de sexta-feira (25), quando o ar mais frio avança pelo Sudeste.

Além da queda acentuada nas temperaturas, a previsão meteorológica aponta para a ocorrência de temporais em Minas Gerais e no Rio de Janeiro na sexta-feira. O estado de Goiás também poderá registrar pancadas de chuva, exigindo atenção redobrada da população dessas áreas.

Massa de ar polar manterá as temperaturas abaixo da média histórica em algumas regiões. (Imagem: Cris Faga / Shutterstock)

São Paulo em alerta

O cenário em São Paulo merece destaque. A capital e o litoral paulista, que nesta quarta-feira (23) ainda desfrutam de um clima outonal com tempo seco, devem sentir a chegada das áreas de instabilidade já na quinta-feira (24).

Conforme a previsão, nuvens carregadas avançarão pelo oeste do estado, na região de Presidente Prudente, pela manhã, atingindo a Grande São Paulo ao longo do dia e chegando ao litoral durante a noite.

A quinta-feira em São Paulo começará com sol entre nuvens e temperaturas podendo alcançar os 25°C, mas a instabilidade deve se intensificar no final da tarde, trazendo pancadas de chuva isoladas com potencial para formação de alagamentos, trovoadas e rajadas de vento.

A situação se agrava na sexta-feira, com a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica que manterá o tempo instável, fechado e chuvoso em todo o estado. A previsão aponta para precipitações intermitentes e volumosas já na madrugada, com as temperaturas na capital paulista despencando para a casa dos 17°C.

Gotas de chuva caindo no chão
Nova frente fria promete impactar significativamente o clima no Brasil. (Imagem: Daniel Tadevosyan/Shutterstock)

Os dados divulgados são alarmantes para a cidade de São Paulo. A previsão acumulada de chuva para quinta e sexta-feira varia entre 70 mm e 90 mm. Para se ter uma ideia da intensidade, esse volume de precipitação é equivalente à média histórica de chuva para todo o mês de abril, que é de 87 mm, conforme dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).

Essa quantidade de chuva em um curto período eleva o risco de alagamentos e transtornos na cidade. Os dados históricos também reforçam a preocupação. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o total de precipitação registrado em abril até o momento é de 169,0 mm.

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Esse volume já coloca abril de 2025 como o quarto mais chuvoso desde 1961. Caso a previsão para os próximos dias se confirme, São Paulo poderá registrar o abril mais chuvoso em mais de seis décadas.

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Apesar de ser outono, clima está no ‘modo verão’ no Brasil

Faltam cinco dias para outono completar um mês. Mas o clima no Brasil ainda está no “modo verão, segundo a Climatempo. Sim, teve frente fria recentemente. E outras duas podem passar pelo país ainda em abril. Mas tem muita umidade no ar e a atmosfera ainda está quente.

“Com o predomínio do ar quente e úmido, as nuvens de chuva ainda estão se formando facilmente”, escreve Josélia Pegorim, no site da Climatempo. Resultado: grande parte do país está nos níveis “atenção” ou “alerta” da régua sobre risco de temporais nesta terça-feira (15). Confira o mapa abaixo:

Risco de temporais no Brasil nesta terça-feira, 15, vai de sem risco a alerta, passando por atenção (Imagem: Climatempo)

Previsão do tempo: temporais podem cair em grande parte do Brasil nesta terça-feira, 15

A circulação do vento em vários níveis da atmosfera vai estimular o crescimento de áreas de instabilidade sobre as regiões do Brasil, segundo Pegorim. Veja abaixo os alertas da Climatempo, separados por região, para esta terça:

Sul

  • Alerta para temporais no oeste e noroeste do Paraná. E atenção para pancadas de chuva moderadas e fortes no sul, centro, norte e litoral paranaense. O mesmo vale para oeste, centro e sul de Santa Catarina. E também para norte do Rio Grande do Sul;
  • Não há alertas para as outras áreas da região Sul – por exemplo: regiões metropolitanas de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba.

Sudeste

  • Alerta para temporais no oeste e noroeste de São Paulo e de Minas Gerais, incluindo as regiões de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Triângulo Mineiro e de Unaí;
  • Há risco de pancadas de chuva moderadas a fortes no centro, sul e norte de São Paulo, na região da serra da Canastra, no Vale do Rio Doce e no Vale do Jequitinhonha;
  • A região de Vitória pode ter chuva moderada;
  • Grande Rio, Grande Belo Horizonte, Grande São Paulo e demais áreas do Sudeste em cinza no mapa de risco estão fora do risco de chuva intensa.
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Centro-Oeste é uma das regiões sob maior risco de temporais nesta terça (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Centro-Oeste

  • É uma das regiões com maior risco de temporais nesta terça;
  • Temporais podem cair no Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e o centro-leste e sudeste de Mato Grosso, incluindo a região de Campo Grande, de Goiânia e de Brasília;
  • Dia é de atenção para pancadas de chuva (de moderadas a fortes) em Cuiabá e nas demais áreas do Mato Grosso.

Nordeste

  • É a região com menor risco de chuva forte nesta terça;
  • Há risco de temporais no sudoeste da Bahia, região de divisa com Minas Gerais;
  • Pancadas de chuva (de moderadas a fortes) podem cair no extremo sul da Bahia, oeste baiano (inclui Barreiras) e sul do Maranhão e do Piauí;
  • Litoral de Pernambuco pode ter chuva moderada.
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Maioria das áreas da região Norte pode ter pancadas de chuva nesta terça (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Norte

  • A maioria das áreas da região pode ter pancadas de chuva (de moderadas a fortes) nesta terça;
  • Há alerta para temporais no norte do Amapá, no noroeste, centro e sudeste do Amazonas e no norte de Rondônia;
  • Ficam fora do risco de chuva: norte do Pará e sul do Amapá, incluindo a região de Belém e de Macapá.

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Adeus, La Niña: o que a mudança significa para o clima no Brasil?

O cenário climático global acaba de passar por uma importante transformação. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa) anunciou, nesta quinta-feira (10), o término oficial do fenômeno La Niña, marcando o retorno das temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial à fase neutra.

Esse evento, caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico, teve impactos no padrão climático do Brasil e do mundo nos últimos meses.

Os efeitos do La Niña

  • O La Niña, que se manifesta a cada 3 a 5 anos, provoca alterações na distribuição de chuvas e temperaturas em diversas regiões do planeta.
  • No Brasil, seus efeitos se traduziram em aumento das chuvas no Norte e Nordeste, enquanto o Centro-Sul e o Sul enfrentaram períodos de seca e maior variação térmica.
  • Com o fim do fenômeno, a tendência é que esse padrão se desfaça, dando lugar a um clima mais instável e irregular.
  • As previsões da Noaa indicam que a neutralidade climática deve persistir pelo menos até o verão no Hemisfério Norte, com mais de 50% de chance de se estender até outubro.
  • No entanto, o cenário para o segundo semestre ainda é incerto, com a possibilidade de um novo La Niña ou El Niño.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que as temperaturas da superfície do mar e da terra continuarão acima da média nos próximos meses. (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O que a mudança significa para o clima brasileiro?

A mudança no padrão climático do Pacífico traz implicações importantes para o Brasil. O Climatempo alerta para a possibilidade de alternância entre períodos de chuva e seca no Sul, enquanto o Norte e o Nordeste devem experimentar uma leve diminuição das chuvas.

Essa transição exige atenção especial, especialmente em um país que já enfrenta desafios relacionados à seca em quase 2 mil cidades.

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Além do fim do La Niña, é importante ressaltar que as mudanças climáticas induzidas pela ação humana têm um papel crucial na alteração dos padrões climáticos globais. Recordes de temperatura têm sido sucessivamente quebrados, com janeiro de 2025 registrando o maior calor da história, mesmo sob a influência do La Niña.

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Clima tem ‘cara de outono’ em partes do Brasil nesta semana

Depois de dias gelados, o clima deve voltar a esquentar no Sul e no Sudeste do Brasil ao longo desta semana. E ficar com “cara de outono”. Isso porque a massa de ar frio que derrubou temperaturas está se afastando do país.

O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, explicou ao G1 que o clima será típico do outono, principalmente no Sul e no estado de São Paulo.

“Boa parte da semana ainda vai ter uma carinha de outono, com manhãs e noites mais frias e tardes mais quentes“, disse. “A temperatura vai ficar mais amena, mas não chega a fazer um calorão.”

Além de dias com ‘cara de outono’, clima no Brasil deve ter dias com bastante chuva nesta semana

A chuva segue em destaque. Nesta terça-feira (8), uma nova área de baixa pressão deve se formar no Sul, o que deve trazer bastante chuva para o Rio Grande do Sul.

Área de baixa pressão deve se formar próxima à costa do Sudeste, o que traz previsão de chuva (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Na quarta-feira (9), outra área de baixa pressão se forma próxima à costa do Sudeste, com previsão de chuva forte no litoral sul e no Vale do Ribeira.

“Pega um pouco da capital paulista também, com chuva forte, mas não temporal”, disse Luengo. “A área de instabilidade deve se estender até o sul de Minas Gerais“, acrescentou. Além disso, Mato Grosso do Sul deve ter chuvas intensas em boa parte da semana.

No Norte e no Nordeste, o tempo continua como nos últimos dias. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) segue provocando chuvas fortes, principalmente entre o Ceará e o Amapá.

  • Para quem não sabe: ZCIT é um encontro de ventos na região do Equador e um dos principais sistemas que causam chuvas no Norte e no Nordeste do Brasil, segundo o Inmet.
Homem vestindo casaco vermelho segurando guarda-chuva aberto durante chuva na rua
Deve continuar chovendo forte no Norte e no Nordeste nesta semana (Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Toda a faixa que se estende do Ceará até o Amazonas deve registrar grandes volumes de chuva nos próximos dias, segundo o meteorologista da Climatempo.

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Mesmo com a tendência de temperaturas mais altas, o frio ainda não se despediu do Brasil. A Climatempo prevê que outras “duas ou três” massas de ar frio passar pelo país ao longo de abril.

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Frente fria: cinco capitais podem registrar recorde de frio no fim de semana

O avanço de uma frente fria intensa pelo país deve mudar o cenário climático em diversas capitais brasileiras neste fim de semana. Além da previsão de chuvas volumosas, principalmente no Sudeste, o sistema deve provocar um declínio acentuado nas temperaturas em parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo a Climatempo, pelo menos cinco capitais poderão registrar as menores temperaturas do ano nos próximos dias. As previsões indicam mínima de 13 °C em Porto Alegre e 12 °C em Curitiba no sábado, enquanto Florianópolis deve chegar a 16 °C. Já no domingo, a capital paulista deve amanhecer com 15 °C, e Belo Horizonte, com 17 °C.

São Paulo deve acordar com frio neste domingo (6) (Imagem: Thiago Domingues Vieira / Shutterstock.com)

Queda de temperatura e alerta amarelo

  • O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que todos os estados da região Sul, além de São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e boa parte do Rio de Janeiro, devem enfrentar quedas entre 3 °C e 5 °C ao longo do fim de semana.
  • Em razão desse declínio, o Inmet emitiu um alerta meteorológico amarelo, indicando “perigo potencial” associado à queda das temperaturas.
  • De acordo com os meteorologistas, essa pode ser a frente fria mais intensa do outono, com potencial para ser também a mais forte do ano até o momento.
  • O sistema deve trazer temporais expressivos, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Chuvas acima da média e alerta vermelho

As projeções indicam que áreas entre o litoral norte paulista e o centro-sul fluminense podem acumular mais de 100 milímetros de chuva por dia nos próximos dias. No litoral de São Paulo, os volumes podem ultrapassar 200 milímetros entre quinta e domingo. A continuidade das precipitações em curto espaço de tempo é o que mais preocupa os especialistas.

No Rio de Janeiro, a Climatempo alerta para volumes excepcionais, com acumulados entre ontem e domingo que podem superar a média histórica de chuvas para todo o mês de abril. Em algumas localidades, o total pode chegar a 350 milímetros.

Diante dos riscos associados aos temporais, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alertas para situações de risco em regiões de São Paulo e do Rio de Janeiro, incluindo a cidade de Petrópolis. Já o Inmet divulgou um aviso meteorológico vermelho, de “grande perigo”, para os altos acumulados previstos no centro-norte fluminense e no sul do Espírito Santo, pelo menos até o final deste sábado (5).

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Ventos fortes e risco de ressaca no litoral

A frente fria será seguida por uma área de alta pressão, que deve provocar ventos intensos com rajadas que podem chegar a 90 km/h entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro.

A Marinha também emitiu alerta de ressaca para o litoral paulista e fluminense, com previsão de ondas de até 3 metros ao longo do fim de semana. A agitação marítima também pode atingir o litoral do Espírito Santo, elevando o risco em áreas costeiras.

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Litorais de Rio de Janeiro e São Paulo estão sob alerta de ressaca (Imagem: Bruno Martins Imagens / Shutterstock.com)

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