Chainarong06-Shutterstock

Muita coceira no ouvido? Veja algumas causas prováveis

Muitas pessoas são incomodadas com frequência por uma coceira chata no ouvido, que geralmente surge do nada e depois passa. Também há casos em que se sente a sensação como se houvesse um bichinho se mexendo dentro do canal auditivo, o que costuma ser muito irritante.

Esse incômodo tem causas diversas, que podem ser desde situações mais comuns do dia a dia, até certas condições de saúde que merecem uma atenção maior. Por se tratar de uma área do corpo bastante sensível, qualquer coisa que fique dentro do ouvido já é o bastante para causar um enorme desconforto.

Nem sempre a coceira necessita de atenção médica, principalmente quando ela é passageira. Porém, quando se trata de um desconforto persistente, e se envolver tonturas e zumbidos, vale a pena uma consulta a um médico otorrinolaringologista. Conheça abaixo algumas das causas mais comuns para esse problema.

Leia mais:

5 causas prováveis para coceira no ouvido

Inflamações no canal auditivo

(Imagem: Chainarong06/ Shutterstock)

Quando a coceira no ouvido é crônica, as causas mais comuns costumam ser as inflamações. De forma geral, elas podem ser de dois tipos: relacionadas à dermatite de contato ou à dermatite atópica. O primeiro tipo é uma reação alérgica por agentes externos, como cotonetes, água ou produtos de limpeza, causando vermelhidão, coceira, secreção, descamação e rachaduras, por exemplo.

Enquanto isso, a dermatite atópica nem sempre possui um fator desencadeante identificável, e costuma estar associada à presença de alergias e outros problemas de saúde com origem genética.

Psoríase

imagem mostra um close up da pele de uma pessoa com lesões causadas pela psoríase
(Imagem: TripleP Studio/Shutterstock)

Ainda que seja mais comum que a psoríase se manifeste nas mãos e cotovelos e ao redor da boca, ela também pode aparecer em volta da orelha, atrás e também dentro do canal auditivo.

A psoríase no canal do auditivo pode causar, além da coceira, uma descamação, o que reforça a importância de não inserir nenhum objeto no local, já que pode empurrar os resquícios para dentro do canal auditivo.

Excesso de cera no ouvido

Imagem: Nathan Devery/Shutterstock

A cera é feita pelo corpo humano para proteger as partes da orelha contra organismos estranhos. Entretanto, ela pode causar coceira quando é produzida em quantidades excessivas e não é removida adequadamente. Isso também pode provocar bloqueios que afetam a audição, e não é sempre que há uma explicação clara para o acúmulo de cera.

Para diminuir o acúmulo, o recomendado é limpar a parte externa da orelha com uma gaze ou algodão com um produto próprio para isso. Caso esse procedimento não seja suficiente, é possível fazer a limpeza da cera acumulada com um profissional de saúde, que possui equipamentos próprios para retirá-la sem machucar.

Fungos e bactérias

Fungos Candida multirresistente em ilustração 3D; Candida albicans; C. auris
Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock

Infecções fúngicas podem ser a causadora da coceira incômoda, principalmente em pessoas com higiene inadequada, ou até mesmo em quem vive em locais quentes e úmidos. Entretanto, limpar o canal auditivo em excesso também favorece esse quadro, o que é um paradoxo.

É que, ao fazer isso excessivamente, você corre o risco de remover a camada de proteção interna e aumentar a probabilidade de algum organismo se instalar e causar infecções ali, não somente fungos, mas também bactérias.

Uso de objetos

Imagem: fizkes/Shutterstock

O uso de objetos como cotonetes, grampos, palitos ou até mesmo dedos para limpar ou coçar o ouvido pode provocar uma irritação da pele fina e sensível do canal auditivo. O atrito do objeto e a possível remoção da cera podem levar à inflamação, tendo como consequência a coceira.

Além da irritação e da inflamação, em alguns casos, o hábito pode causar até mesmo lesões, e é altamente reprovado pelos especialistas. Já a cera de ouvido é uma substância natural que protege o ouvido da entrada de microorganismos, e a remoção excessiva pode deixar o canal auditivo mais sensível e suscetível a irritações, como dito anteriormente.

Também é possível que a prática de usar objetos faça com que a cera seja empurrada para dentro do canal auditivo, em vez de removê-la, o que causa bloqueio e desconforto, incluindo coceira.

Esta publicação é meramente informativa e não substitui um diagnóstico médico. Em caso de problemas, procure por um profissional da saúde adequado para suas queixas, principalmente se a coceira vier acompanhada de sintomas mais graves, como perda auditiva.

O post Muita coceira no ouvido? Veja algumas causas prováveis apareceu primeiro em Olhar Digital.

coceira-1-1024x576

Por que sentimos coceira só de ver alguém se coçando?

Você está sentado, tranquilo, até que vê alguém se coçando e, de repente, começa a sentir coceira também. Essa reação é mais comum do que parece e tem explicações científicas ligadas ao cérebro, à empatia e até a instintos primitivos de proteção. Mas por que isso acontece?

Neste artigo vamos explicar esse fenômeno. Acompanhe!

O que é a coceira contagiosa?

O fenômeno é chamado de coceira contagiosa e acontece quando sentimos vontade de nos coçar ao ver outra pessoa se coçando, mesmo que não haja nenhum motivo físico para isso. O curioso é que essa reação pode ocorrer presencialmente, ao ver vídeos, ao ler ou até ao ouvir falar de coceira. Aliás, talvez você esteja se coçando agora…

Homem jovem coçando a mão/ Crédito: AYO Production (Shutterstock/reprodução)

Neurônios-espelho: o cérebro que imita

Uma das principais explicações para esse fenômeno está nos neurônios-espelho: células cerebrais ativadas tanto quando realizamos uma ação quanto quando vemos outra pessoa realizando essa mesma ação. Esses neurônios são fundamentais para nossa capacidade de imitar comportamentos e sentir empatia.

Quando vemos alguém se coçando, essas áreas do cérebro são ativadas como se estivéssemos sentindo aquela coceira na pele. É como se o cérebro “simulasse” a experiência observada, levando o corpo a reagir automaticamente.

Mulher coçando o braço em fundo cinza / Crédito: Dragana Gordic (Shutterstock/reprodução)

Uma resposta evolutiva de proteção

Outra teoria fascinante vem da evolução humana. Em comunidades primitivas, notar que alguém estava se coçando podia ser um alerta para a presença de parasitas, como piolhos ou carrapatos. A coceira contagiosa teria, assim, uma função de autoproteção, instigando os demais membros do grupo a se coçar também, evitando infestações.

Leia mais:

Esse reflexo coletivo teria aumentado as chances de sobrevivência, tornando-se parte do nosso comportamento automático ao longo do tempo.

Homem coçando a mão / Crédito: vchal (Shutterstock/reprodução)

O cérebro sente com os olhos

Pesquisas em neurociência mostram que o cérebro pode ativar áreas sensoriais mesmo quando estamos apenas observando comportamentos físicos, como ver alguém se machucar, bocejar ou se coçar. É o mesmo princípio por trás da empatia tátil: o cérebro reage como se aquela sensação estivesse acontecendo conosco.

Isso explica por que a coceira, embora seja uma experiência física, pode ser desencadeada por estímulos puramente visuais ou simbólicos.

O post Por que sentimos coceira só de ver alguém se coçando? apareceu primeiro em Olhar Digital.

mulher-investigando-caspas-no-cebelo-de-outra-mulher-1024x577

O que são as caspas e por que elas aparecem?

Coceira, irritação no couro cabeludo, pequenos flocos brancos que aparecem entre os fios de cabelo e que incomodam muita gente: esses e outros sintomas são causados pela caspa.

De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Ilumeo em parceria com a empresa Head & Shoulders, cerca de 70% dos brasileiros têm ou já tiveram caspa, enquanto apenas 35% resolveram procurar ajuda de um dermatologista.

Mas por que a caspa insiste em aparecer? O que exatamente são essas escamas e, o mais importante, como podemos tratá-las? Se você está em busca de respostas para essas perguntas, leia o texto a seguir.

O que são as capas?

A caspa, também chamada de dermatite seborreica, é uma inflamação (geralmente fúngica) que acomete o couro cabeludo e resulta em descamação.

Mulher investigando caspas no cabelo de outra mulher (Reprodução: @Freepik/Freepik)

De acordo com a tricologista e professora de Terapia Capilar, Edna Braga, a caspa se prolifera devido à oleosidade do couro cabeludo e esse sebo se torna alimento para fungos, que se reproduzem no local. Geralmente, quem tem o couro cabeludo mais oleoso, tem mais propensão a desenvolver o problema. 

De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, as placas brancas que se soltam na base dos fios de cabelo são formadas porque as glândulas sebáceas (que produzem a oleosidade) incham e passam a produzir secreção oleosa em excesso, que se acumula no couro cabeludo.

A tricologista destacou hábitos que contribuem para proliferação da caspa, como: dormir com os cabelos molhados, em decorrência dos fungos gostarem de ambientes úmidos, e a falta de frequência na higienização do cabelo.

A caspa não é proveniente da falta de higiene. Porém, quando a pessoa fica muito tempo sem higienizar o couro cabeludo, fica mais oleoso, o que faz com que a caspa apareça com mais facilidade“, ressaltou Edna.

Sobre como evitar a descamação do couro cabelo, a profissional explica que “Evitar 100% a caspa é impossível, porque tem pessoas que, quando a imunidade baixa, ela tem mais propensão a ter caspa. Às vezes, uma simples mudança de estado ou de país, a pessoa que não tinha caspa passa a ter. Não é uma coisa assim tão fácil de evitar, mas existem dicas que ajudam a diminuir as crises, porque ela não tem cura e não é contagiosa“.

Dicas para evitar a caspa

  • Trocar a fronha mais vezes na semana;
  • Lavar o cabelo com frequência;
  • Não usar bonés, toucas, acessórios que abafem o couro cabelo;
  • Não dormir com o cabelo molhado;
  • Evitar que cosméticos entrem em contato com couro cabeludo.
Trocar a fronha do travesseiro de 2 a 3 vezes por semana pode ser útil contra as caspas (Imagem: Hooti/Divulgação)

É importante ressaltar que, em caso de ocorrência de caspa, o médico dermatologista ou tricologista deve ser consultado.

Leia também:

É possível tratar caspa?

Existem diversas maneiras de tratar a caspa, como a terapia capilar e até com a ozonioterapia: uma técnica que utiliza ozônio para estimular a circulação e promover a regeneração do couro cabeludo.

Além disso, a aplicação de óleos essenciais específicos podem ajudar a equilibrar a oleosidade e reduzir a descamação.

Escolher shampoos com limpeza mais pesada também pode ajudar: cosméticos com o cetoconazol na composição ajudam a combater fungos e ainda oferecem ação anti-inflamatória. Outras substâncias, também presente no shampoo, podem ajudar a aumentar o poder de limpeza, como é o caso de ácidos (salicílico e glicólico, por exemplo). Além, é claro, da presença de tensoativos mais agressivos, como o Sodium Lauryl Sulfate e Sodium Laureth Sulfate.

O post O que são as caspas e por que elas aparecem? apareceu primeiro em Olhar Digital.