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O overclock é um procedimento que pode elevar a taxa de atualização, medida em Hertz (Hz), do monitor do PC e, assim, fazer com que as imagens sejam atualizadas mais vezes por segundo do que o padrão de fábrica do equipamento, gerando fluidez e uma experiência visual suave.
Essa é uma tática que continua sendo utilizada por alguns usuários, como os gamers, que desejam ter um desempenho de tela melhor durante os jogos. Entretanto, existem muitas dúvidas em relação a essa prática. Por esse motivo, o Olhar Digital trouxe alguns detalhes importantes e 3 mitos relacionados ao overclock no monitor do PC.
O que você arrisca quando faz overclock no monitor do PC?
O overclock seria a alteração da taxa de atualização do monitor para uma quantidade maior do que a estabelecida em fábrica.
Captura de tela mostra o local onde fica a taxa de atualização no PC Imagem: Reprodução/Matheus Chaves – Olhar Digital
Essa prática pode ser realizada pelos usuários por meio de algum software, como o CRU (“Custom Resolution Utility”), que pode ser baixado no computador. Entretanto, é fundamental que antes disso você saiba dos riscos envolvidos nessa prática.
Antes de realizar o overclock no monitor do seu PC, é importante saber que esse componente não possui proteções contra os efeitos causados por taxas de atualização acima do limite estabelecido de fábrica.
Sendo assim, ao realizar o overclock, você arrisca que o monitor possa sofrer com as seguintes consequências:
Desgaste acelerado por conta do calor excessivo na máquina;
Redução da capacidade de resposta caso ocorra uma sobrecarga no escalar do componente;
Defeitos visuais para sempre;
Burn-in (pode ocorrer em telas de LCD e OLED, as quais ficam com manchas permanentes);
Perda da garantia do monitor.
3 mitos sobre o overclock nos monitores
Como visto neste conteúdo, há uma série de riscos em relação a realizar o overclock nos monitores. Somado a isso, há alguns mitos relacionados à prática e que podem até induzir você a realizá-la em seu PC. Confira abaixo!
3 – Antes de sofrer com danos permanentes em seu monitor, você recebe avisos
Ao ler este tópico você pode pensar que então vale a pena tentar fazer o overclock, já que, conforme o enunciado, seria possível observar o componente e ver se ele realmente vai apresentar pequenos problemas antes de sofrer danos permanentes.
Ilustração de tela do PC com problema – Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock
Algumas pessoas dizem que ao elevar a taxa de atualização, provavelmente começarão a aparecer problemas visuais, como distorções de cor que, se observadas a tempo, teoricamente poderiam ser corrigidas. Porém, é um mito, já que as falhas visuais acontecem depois que o problema foi gerado, não antes dele. Assim, danificam o componente para sempre.
2 – Aumentar a taxa de atualização de forma gradual é uma maneira segura de realizar o overclock
Pessoa jogando no PC com uma alta taxa de atualização – Crédito editorial: Lukmanazis / Shutterstock.com
Neste mito, as pessoas afirmam que se a taxa de atualização for aumentada de forma gradual, você consegue realizar o processo com mais segurança.
Porém, na verdade, mesmo dessa maneira é possível gerar danos ao monitor, principalmente se for um equipamento mais barato, com uma taxa de atualização pequena.
1 – Todos os monitores sofrem os danos da mesma maneira
(Montagem: Olhar Digital)
Outro mito é afirmar que os monitores, independente do modelo, ano de fabricação e outros aspectos, vão sofrer danos de forma igual. É como já mencionado anteriormente, monitores que possuem menor preço e vêm com taxas de atualizações menores já de fábrica, além de serem antigos, tendem a apresentar os problemas mais rapidamente do que aparelhos modernos.
Porém, cada equipamento é único e terá a sua maneira de apresentar os danos que podem ser causados pelo overclock.
Já pensou em montar um laboratório de TI dentro da sua própria casa, com utilidade prática no dia a dia? Essa é a proposta do homelab – uma tendência que vem ganhando força ao redor do mundo. Quer entender como funciona e por que tanta gente está apostando nessa ideia? Leia a seguir!
O que é um homelab e para que ele serve?
Uma homelab (ou “home lab”) é um ambiente de testes e estudos montado em casa, com um ou mais servidores para experimentar ferramentas, praticar configurações, estudar redes, desenvolver projetos de forma prática, entre outros.
Ter uma homelab pode oferecer muitas utilidades como, por exemplo, rodar sistemas operacionais (como Linux e Windows Server), testar redes e serviços, aprender sobre containers (como Docker e Podman) e virtualização (VMware, Proxmox e VirtualBox).
A vantagem de ter uma homelab é autonomia e flexibilidade para aprofundar conhecimentos em um cenário realista, sem os riscos de um ambiente de produção.
Nela você pode hospedar sites, aplicativos, bots, realizar automações domésticas como, monitorar e gravar o que acontece sua casa, criar bancos de dados, nuvens pessoais para armazenar fotos, vídeos, filmes e documentos, usar softwares livres e controlar seus próprios dados e serviços sem depender de empresas terceiras.
Para iniciantes não é necessário investimentos altos, um computador antigo ou reaproveitado do descarte de empresas, pode servir como base. A partir dele, é possível criar máquinas virtuais com ferramentas como VirtualBox, Proxmox ou VMware. Ter acesso à internet e um mínimo de conhecimento em redes e sistemas operacionais também é essencial para configurar os serviços.
À medida que o usuário ganha experiência, o homelab pode ser expandido com equipamentos de rede (como roteadores e switches), mini PCs (como Raspberry Pi) e servidores dedicados. É comum o uso de softwares como Docker para gerenciamento de containers, Home Assistant para automação doméstica, e até sistemas de monitoramento e segurança com câmeras conectadas.
Se o seu computador anda mais lento do que o normal, demorando para abrir programas ou travando com frequência, talvez o problema não esteja no processador ou no HD, e sim na quantidade (ou condição) da memória RAM. Essa peça é essencial para o desempenho do sistema – especialmente em tempos em que os aplicativos e softwares exigem cada vez mais recursos.
7 sinais de que a memória RAM do seu PC é insuficiente
A RAM, ou memória de acesso aleatório, é como uma mesa de trabalho: quanto mais espaço disponível, mais tarefas você consegue realizar ao mesmo tempo e com mais agilidade. Quando esse espaço é insuficiente, no entanto, o sistema tenta compensar usando o HD ou SSD como memória virtual, o que reduz drasticamente a velocidade.
A seguir, listamos 7 sinais de que seu PC pode estar sofrendo com pouca memória RAM, e que está na hora de considerar um upgrade.
1. Programas demoram uma eternidade para abrir (ou fechar)
Computador carregando (Imagem: Simon Hattinga Verschure via Unsplash/edição Olhar Digital)
Se tarefas simples como abrir o navegador, iniciar um editor de texto ou rodar um programa mais pesado estão levando mais tempo do que o normal, é provável que sua RAM esteja sobrecarregada. A lentidão para fechar aplicativos também é um indicativo de que o sistema está com dificuldade para liberar recursos.
2. Travamentos frequentes
(Imagem: Shutter z/Shutterstock)
O computador simplesmente trava por completo durante o uso? Isso pode acontecer porque a RAM não consegue lidar com a quantidade de informações processadas simultaneamente. É comum isso acontecer ao alternar entre muitas abas ou programas abertos ao mesmo tempo.
3. Multitarefas viram um pesadelo
Imagem mostra uma ilustração das abas organizadas de vários programas abertos simultaneamente (Divulgação: Magnet)
Tentar trabalhar com múltiplos programas abertos e ver tudo começar a travar é um sinal clássico de que falta memória, por exemplo, quando você tenta navegar na web enquanto ouve música e escreve num documento. Quando a RAM chega ao limite, a experiência de uso piora drasticamente.
4. Mensagens de “pouca memória” começam a aparecer
Computador com erro via Windows/Unsplash/Microsoft Community
Se o sistema operacional está alertando que a memória está baixa ou insuficiente, leve isso a sério. Esse tipo de notificação indica que o Windows ou macOS já está recorrendo a recursos de emergência, como o uso de memória virtual (muito mais lenta), para tentar manter o sistema funcionando.
5. O uso de disco está constantemente alto
Uso do disco no Gerenciador de Tarefas do Windows/Olhar Digital
Ao observar o Gerenciador de Tarefas, se o uso do disco estiver frequentemente em 100% mesmo com poucos programas abertos, isso pode indicar que o sistema está compensando a falta de RAM com o armazenamento. Esse uso intenso prejudica o desempenho e, com o tempo, pode reduzir a vida útil do SSD.
6. Desempenho ruim em jogos e softwares pesados
(Imagem: @Freepik/Freepik)
Mesmo com uma placa de vídeo decente, jogos e aplicativos como editores de vídeo podem apresentar pequenas travas ou lentidão se a RAM for insuficiente. Isso acontece porque, além da VRAM, muitos desses softwares exigem uma boa quantidade de RAM para carregar texturas, dados temporários e elementos em tempo real.
7. O sistema nem sempre responde ou exibe tela azul
(Imagem: Lea Rae/Shutterstock)
Se o computador reinicia do nada, apresenta tela azul ou sequer inicializa corretamente, pode ser que a RAM esteja com defeito. Outros sintomas incluem falhas intermitentes, erros ao abrir arquivos e o sistema reconhecendo menos memória do que está fisicamente instalada.
Às vezes um upgrade resolve
Com softwares cada vez mais exigentes, 8 GB de RAM podem não ser suficientes para muitos casos – especialmente para quem joga, trabalha com edição de vídeo e outros programas pesados, ou simplesmente quer um PC mais fluido.
Para a maioria dos usuários, 16 GB é o novo mínimo ideal, e 32 GB se tornou o padrão para quem deseja longevidade e alto desempenho.
A boa notícia é que a troca ou adição de RAM é um dos upgrades mais fáceis e acessíveis que você pode fazer em um computador. Se seu PC está dando esses sinais, talvez seja hora de investir em mais memória antes de pensar em trocar de máquina.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) recebeu nesta semana o seu novo supercomputador. Segundo a instituição, a máquina é seis vezes mais potente que sua antecessora e será utilizada para melhorar a previsão do tempo e prevenção a desastres climáticos.
O Olhar Digital entrevistou José Antonio Aravéquia, coordenador-geral da Coordenação Geral de Ciências da Terra do Inpe, e Ivan Márcio Barbosa, coordenador de Infraestrutura de Dados e Supercomputação, para compreender quais os impactos que o equipamento terá na pesquisa brasileira e na prevenção de catástrofes naturais.
Supercomputador está guardado numa área restrita do aeroporto de São José dos Campos. (Imagem: Divulgação/Inpe)
Segundo os entrevistados, a máquina será capaz de emitir previsões quatro vezes mais detalhadas do que as realizadas hoje, possibilitando uma identificação mais precisa da localização e da intensidade dos eventos climáticos. Isso será útil para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadens) e para a Defesa Civil, além de ajudar em setores como energia e agricultura.
“Nosso trabalho visa prover a sociedade com informações de valor para prevenir desastres, salvar vidas e reduzir perdas materiais. A população usa nossas informações para diversas atividades onde o planejamento é impactado pelas informações do tempo e do clima futuros“, disse Aravéquia.
O equipamento chegou ao Brasil pelo aeroporto de São José dos Campos, interior de São Paulo. Ele foi adquirido da empresa norte-americana HPE Cray por cerca de R$27 milhões, de acordo com Barbosa. Até a conclusão da documentação alfandegária, que deve ocorrer nos próximos dias, o supercomputador vai ficar numa área restrita do aeroporto.
Após a liberação da alfândega, a máquina será levada para o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), numa unidade do Inpe em Cachoeira Paulista (SP), onde substituirá o antigo supercomputador Tupã.
Tupã (Imagem: Divulgação/Inpe)
“Em processamento, a capacidade é seis vezes maior”, explicou o coordenador de infraestrutura. O equipamento também será menor, ocupando cinco racks — gabinetes que armazenam os componentes do computador — ao invés dos 17 racks de seu antecessor.
Os entrevistados revelaram que a máquina deve entrar em funcionamento no final de julho.
Confira a entrevista na íntegra:
Olhar Digital: O que muda com a chegada desse supercomputador ao Inpe em relação ao atual computador Tupã?
Ivan Márcio: A aquisição desse novo sistema de supercomputação muda muitas coisas para o Inpe e para a ciência, em especial a meteorologia no Brasil. Esse sistema de supercomputação é vinte e quatro vezes maior que o Tupã, cujo primeiro módulo foi adquirido em 2010 e depois teve uma expansão em 2017.
Do ponto de vista de armazenamento de dados, são vinte e quatro petabytes. Em processamento, a capacidade é seis vezes maior. Por outro lado, há uma redução do tamanho da máquina: o espaço físico ocupado pelo Tupã era de 17 racks (gabinetes que armazenam os componentes do computador), e essa nova máquina, com toda essa capacidade, ocupa apenas cinco racks.
Olhar Digital: Como esse supercomputador pode ajudar a ciência brasileira na previsão do tempo e na prevenção de desastres naturais?
José Antonio: Esse novo supercomputador permite que a previsão seja realizada com maior resolução e detalhamento espacial, o que vai nos possibilitar tratar um maior volume de informações vindas de observações. Isso proporciona um diagnóstico mais preciso da condição atual, o que é primordial para fazermos uma previsão mais assertiva. Com isso, os órgãos de monitoramento, prevenção e mitigação de desastres naturais terão uma informação mais detalhada e rápida com os resultados desses modelos.
Olhar Digital: Seria possível alertar populações em áreas de risco de desastre climático antes dos eventos ocorrerem com essa tecnologia?
José Antonio: Sim, a expectativa é que esse modelo tenha uma detecção mais antecipada dos eventos, com modelagem de ponta. Ele permitirá previsões com uma resolução até quatro vezes mais detalhada do que temos hoje, possibilitando identificar de forma mais precisa tanto a localização quanto a intensidade de eventos convectivos — que são os que mais causam chuvas intensas. Essas informações são essenciais para órgãos de defesa civil atuarem de forma mais eficaz.
Olhar Digital: Uma vez identificado um fenômeno climático extremo, como o alerta chega às regiões?
José Antonio: O Inpe, via o Centro de Previsão Numérica de Tempo e Clima, provê previsões numéricas para todo o Brasil. Rodamos modelos globais e regionais. Os resultados são disponibilizados para órgãos de monitoramento de desastres, agricultura, energia elétrica, entre outros. Também temos política de dados abertos — nossas previsões e observações de satélite são públicas, podendo ser acessadas por diversas instituições e pela sociedade civil.
Olhar Digital: Do ponto de vista técnico, como explicar essa tecnologia?
Ivan Márcio: Um supercomputador pode ser uma máquina monolítica, com muita memória, processadores e armazenamento, ou um cluster de processamento de alto desempenho (HPC): um conjunto de servidores menores que trabalham como se fossem uma única máquina. O desempenho de ambos é medido em flops — operações matemáticas por segundo.
O usuário não acessa diretamente o supercomputador, há um gerenciador de recursos, onde ele submete o modelo que irá rodar. Todo o recurso computacional é compartilhado com diferentes indivíduos com requisitos e necessidades únicos.
Os sistemas de armazenamento são discos paralelos e de alta performance, para acompanhar o ritmo de processamento. O importante em um sistema de supercomputação é que o conjunto tenha uma performance muito boa. Não adianta ter muito processador, muitos núcleos, mas pouca memória. Ou, se há muita memória e muito processador, mas o disco onde será armazenada a saída do dado processado é lento, isso gera gargalos.
Então, há todo um monitoramento da saúde do sistema de supercomputação ou do cluster HPC. Nós aqui no INPE temos tanto máquinas massivas — que é o supercomputador monolítico — como clusters de processamento de alto desempenho.
Olhar Digital: Como um supercomputador faz as previsões?
José Antonio: A previsão de tempo é feita com base em equações que seguem leis da física, dinâmica e termodinâmica, e preveem a evolução das massas de ar. Imagine o globo terrestre como um grande organismo a ser diagnosticado.
Esse diagnóstico exige observações: satélites, radares meteorológicos, navios, boias, redes em superfície e altitude, além de dados de aeronaves. Essas tecnologias geram grandes massas de dados que precisam ser processadas por um computador com memória muito grande.
Um dos pontos de conexão desse supercomputador tem mais de 700 GB de RAM. Um computador doméstico tem, em média, 8 GB. Só nessa parte há cem vezes mais memória. Esse poder permite tratar essas informações para projetar o que vai acontecer no futuro — a chamada previsão do tempo, com parâmetros como chuva, temperatura, vento e umidade.
Olhar Digital: Qual o valor dessa nova tecnologia?
Ivan Márcio: Esse novo sistema de supercomputação foi adquirido de uma empresa norte-americana com tecnologia muito boa, a HPE Cray. A empresa venceu a licitação, tivemos outros concorrentes, e o custo estimado é de aproximadamente R$ 27 milhões. Ainda virão três novos sistemas de supercomputação, com próximos processos licitatórios.
Olhar Digital: O Brasil está adquirindo uma tecnologia de ponta em comparação ao cenário global?
Ivan Márcio: Sim, é uma tecnologia de referência mundial. É a primeira máquina do projeto de renovação de infraestrutura do Inpe. No segundo semestre, faremos nova licitação para outra máquina, que pode ser de outro fabricante. Sempre buscamos a melhor solução com o melhor custo-benefício para o Estado brasileiro.
Nosso objetivo é não depender de um único fabricante ou de uma única arquitetura. Embora mais complexo, isso dá ao INPE independência e conhecimento para manter e operar sistemas de diferentes arquiteturas. Isso é de extrema importância para o Brasil.
Olhar Digital: Quando o supercomputador passa a operar?
José Antonio: A implementação da máquina deve ir até a segunda metade de julho, após isso ela deve estar disponível para uso. Primeiro vem a instalação do sistema operacional, validação de conexões e armazenamento, e depois os modelos meteorológicos, instalados após a inauguração.
Olhar Digital: Como está o plano de renovação estrutural do INPE?
Ivan Márcio: Esse projeto de renovação de infraestrutura de supercomputação engloba também toda a parte elétrica e de refrigeração. Teremos, além de mais três sistemas de supercomputação, a construção de uma subestação de energia elétrica ininterrupta com dois transformadores de seis megawatts.
Hoje, manter nosso data center custa aproximadamente R$ 5 milhões por ano só em energia elétrica. Por isso, vamos construir também uma usina de geração de energia elétrica fotovoltaica para reduzir o custo operacional com eletricidade. Ela terá cinco inversores de um megawatt, com capacidade total de cinco megawatts.
Essa nova usina de geração de energia elétrica fotovoltaica está estimada para ficar pronta no final do próximo ano. Com isso, vamos economizar recursos e ela será uma fonte de energia elétrica renovável, o que é muito bom para a população, para o país e para o Inpe — e, com isso, conseguimos produzir ciência sempre pensando no meio ambiente.
Olhar Digital: Qual a importância do Inpe na pesquisa e na ciência brasileira?
José Antonio: Uma etapa essencial das previsões do tempo é a observação. O Inpe atua nisso, observando o planeta e reunindo dados de diversas redes. Esse diagnóstico inicial é chamado de assimilação de dados – uma etapa tão ou mais trabalhosa que a modelagem numérica.
O instituto desenvolve satélites de observação da Terra, e possivelmente um dos próximos será um meteorológico geoestacionário. Isso será ótimo para a soberania nacional em observação da atmosfera, monitoramento de gases de efeito estufa e eventos severos.
Olhar Digital: O Inpe tem parcerias internacionais para compartilhar dados?
José Antonio: O ambiente mundial de dados meteorológicos funciona majoritariamente com compartilhamento aberto. A Organização Meteorológica Mundial mantém uma rede chamada GTS (Sistema Global de Telecomunicações), por onde são compartilhados dados de satélites, redes de superfície, aeronaves, navios, boias, entre outros. Porém, mesmo compartilhando dados, é fundamental o Brasil ser independente nas observações, por isso investimos em aprimoramentos.
Em 1985, a Microsoft lançava a primeira versão do Windows, um marco na história da computação pessoal. Vendido inicialmente por 99 dólares, esse sistema operacional revolucionário rodava em computadores da época, que não eram nada baratos.
Mas, afinal, quanto custaria um computador com o Windows 1.0 hoje, considerando a inflação?
Quanto custava um PC nos anos 1980?
Para responder a essa pergunta, precisamos analisar alguns fatores. Um computador considerado “aceitável” na época poderia custar em torno de 750 dólares, sem incluir o monitor. Os preços variavam entre 1.000 e 1.500 dólares por um sistema completo, ou seja, com CPU, memória, teclado e monitor.
Para se ter uma ideia, o IBM PC 5150, lançado em 1981, custava 1.565 dólares. Esses valores mostram o quão inacessível a tecnologia era para a maioria da população brasileira.
Trazendo esse valor para os dias atuais, com a correção da inflação do dólar americano desde 1985 até 2025, esse montante equivaleria a aproximadamente 4.744 dólares.
Convertendo para a nossa moeda, utilizando a taxa de câmbio média do dólar em abril de 2025 (cerca de R$ 5,70), o primeiro PC com Windows custaria hoje cerca de R$ 27 mil.
O IBM PC 5150 foi um dos computadores pessoais mais populares e influentes da época. Ele rodava principalmente o MS-DOS. Com o lançamento do Windows 1.0, os usuários poderiam adquirir e instalar a nova versão para ter uma interface gráfica sobre o sistema operacional de linha de comando. (Imagem: IBM)
É importante lembrar que esse valor representa apenas o custo do hardware da época, com uma configuração básica, e o software Windows 1.0. Hoje, com esse valor, seria possível adquirir um computador com tecnologia muito mais avançada e um sistema operacional mais moderno.
Essa comparação nos mostra o quanto a tecnologia evoluiu e como os preços de computadores se tornaram mais acessíveis ao longo dos anos, mesmo com a inflação. O que antes era um item de luxo, hoje é uma ferramenta essencial para muitas pessoas.
O primeiro IBM PC, lançado em 1981, marcou o início da computação pessoal para muitos. Ele tinha um design relativamente simples e funcional para a época.
O gabinete era de metal, com um visual robusto e retangular. Ele utilizava um processador Intel 8088 rodando a uma velocidade de 4.77 MHz.
A configuração básica vinha com apenas 16 KB de memória RAM, expansível até 256 KB em alguns modelos. Isso é incrivelmente pouco comparado aos gigabytes de memória dos computadores de hoje.
Inicialmente, o modelo não possuía disco rígido. O armazenamento principal era feito por um ou dois drives de disquete de 5 ¼ polegadas, com capacidade de 160 KB ou 320 KB cada. Alguns modelos posteriores podiam ter um disco rígido opcional de 10 MB.
O teclado, com 83 teclas, incluia 10 teclas de função na lateral esquerda e um teclado numérico separado.
O monitor não era incluído no preço base. Os usuários podiam optar por um monitor monocromático (verde ou âmbar) ou um monitor colorido CGA (Color Graphics Adapter), que oferecia gráficos básicos.
A placa de vídeo CGA era comum para gráficos coloridos (com resolução de 320×200 ou 640×200), e a MDA (Monochrome Display Adapter) para monitor monocromático.
O IBM 5150 possuía cinco slots de expansão ISA de 8 bits, permitindo aos usuários adicionar placas para funcionalidades como mais memória, placa de vídeo aprimorada, placa de som ou interfaces para periféricos.
Inicialmente, ele rodava o PC-DOS (desenvolvido pela Microsoft), mas também podia executar outros sistemas como o CP/M-86 e Windows 1.0.
Incluía portas para teclado, monitor, e uma porta para gravador cassete (que era uma opção de armazenamento mais barata na época).
Configuração básica vinha com apenas 16 KB de memória RAM. (Imagem: IBM)
Vale mencionar que não existiu um “primeiro PC com Windows 1.0” em um sentido específico. Quando o sistema foi lançado em 20 de novembro de 1985, ele era um ambiente operacional gráfico que rodava sobre o MS-DOS.
O IBM PC 5150 foi um dos computadores populares da época em que o Windows 1.0 poderia ser executado. Outros computadores do mesmo período, de diferentes fabricantes, também conseguiam rodar o Windows 1.0, contanto que atendessem aos requisitos mínimos de hardware e tivessem o MS-DOS instalado.
Lançado pela Apple no final de outubro de 2024, o M4 Mac Mini é um computador compacto que promete desempenho excepcional e eficiência energética. Com um design elegante e diversas funcionalidades, o portátil da Apple atiçou muitos consumidores. Passado o burburinho inicial de lançamento, será que vale a pena investir nesse novo produto?
Prometendo mais desempenho, eficiência energética e recursos atualizados, para quem já tem um modelo anterior ou para quem está pensando em comprar seu primeiro Mac, acompanhe a análise e a comparação com seu antecessor (o M2 Mac Mini)
Para ajudar você a decidir se o investimento faz sentido para o seu uso, vamos destacar seus pontos fortes e fracos.
M4 Mac Mini: vale a pena comprar novo portátil da Apple?
O Mac mini M4 é um computador desktop ultracompacto da Apple que tem um chip M4. O chip M4 é o mais rápido que a Apple já fez, diz a empresa.
Mac Mini em uma Apple Store (Imagem: Hadrian / Shutterstock)
Foi apresentado em um evento discreto, sem o tradicional keynote grandioso, seguindo a estratégia recente da empresa para atualizações de hardware.
O lançamento ocorreu em outubro de 2024, junto com outras novidades, como o iPad Pro M4 e atualizações de software. Veja os destaques dos principais pontos, como design, desempenho, preço e funcionalidades.
Desempenho e eficiência
O M4 Mac Mini é equipado com o novo chip M4 da Apple, que oferece um desempenho significativamente superior em relação aos modelos anteriores.
Com uma arquitetura de 10 núcleos, o chip M4 proporciona maior velocidade de processamento e gráficos aprimorados, tornando o Mac Mini ideal para tarefas exigentes, como edição de vídeo, design gráfico e jogos.
O Neural Engine dos chips M4 e M4 Pro acelera o processamento de aprendizado de máquina (tarefas de IA diretamente no dispositivo), resultando em recursos inteligentes, desempenho otimizado e eficiência energética.
Além do desempenho, o chip M4 também se destaca pela eficiência energética. O novo processador consome menos energia, o que se traduz em maior autonomia da bateria e menor emissão de calor.
Isso significa que você pode usar o Mac Mini por mais tempo sem se preocupar com a temperatura do dispositivo ou com a necessidade de recarregar a bateria.
Design e conectividade
O M4 Mac Mini mantém o design compacto e elegante que caracteriza a linha Mac Mini. Com um corpo de alumínio reciclado, o novo portátil da Apple é leve, resistente e ecologicamente correto. O design minimalista do Mac Mini permite que ele se adapte a qualquer ambiente, seja em casa ou no trabalho.
Usuário segurando uma caixa de um dos modelos de Mac Mini (Reprodução: Joey Banks/Unsplash)
Em termos de conectividade, o M4 Mac Mini oferece uma variedade de portas, incluindo Thunderbolt 4, USB-A, HDMI e Ethernet.
Isso significa que você pode conectar diversos dispositivos ao Mac Mini, como monitores externos, unidades de armazenamento e periféricos. Além disso, o Mac Mini também possui Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.3, garantindo conexões sem fio rápidas e estáveis.
O preço do M4 Mac Mini varia de acordo com a configuração escolhida. O modelo básico, com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, tem um preço inicial mais acessível.
No entanto, se você precisar de mais memória ou armazenamento, o preço pode aumentar significativamente.
O M4 Mac Mini está disponível para compra no site da Apple e em lojas físicas. A Apple oferece diversas opções de personalização, permitindo que você configure o Mac Mini de acordo com suas necessidades e orçamento.
A Apple manteve o preço inicial do Mac Mini similar ao modelo anterior, mas com algumas variações:
Aumento de US$ 100 na versão base.
Configurações superiores (1TB SSD, 16GB RAM) podem ultrapassar R$ 10.000.
Veredito: se você já tem um M1 ou M2, o upgrade só vale se você realmente precisar do poder extra do M4. Para novos compradores, o M4 é mais futurista, mas o M2 ainda é uma boa opção para economizar.
Vale a Pena Comprar o M4 Mac Mini?
A decisão de comprar o M4 Mac Mini depende das suas necessidades e orçamento. Se você procura um computador compacto, potente e eficiente para tarefas exigentes, o M4 Mac Mini é uma excelente opção.
Com tamanho reduzido e elegante, o M4 Mac Mini seduz por seu design compacto e desempenho de alta performance (Imagem: Samuel Angor / Unsplash)
No entanto, se você precisa de mais memória ou armazenamento, o preço pode ser um fator limitante.
Para ajudá-lo a tomar uma decisão informada, considere os seguintes pontos:
Necessidades: quais tarefas você pretende realizar com o Mac Mini? Se você precisa de um computador para edição de vídeo, design gráfico ou jogos, o M4 Mac Mini é uma ótima escolha;
Orçamento: quanto você está disposto a gastar em um novo computador? O preço do M4 Mac Mini pode variar bastante dependendo da configuração escolhida;
Alternativas: existem outras opções no mercado que atendem às suas necessidades e orçamento? Compare o M4 Mac Mini com outros computadores compactos, como o Intel NUC ou o Dell XPS Desktop.
Para quem NÃO vale a pena:
Tem um M1/M2 e usa apenas para tarefas leves (navegar, e-mails, streaming);
Está com orçamento apertado (o M2 ainda é uma ótima opção).
Para quem PODE valer a pena:
Profissionais de criação (vídeo, 3D, IA) que precisam do máximo desempenho;
Quem quer um Mac Mini mais “futuro-proof” (o M4 deve receber suporte por mais anos);
Usuários que precisam de múltiplos monitores ou Wi-Fi 6E.
O notebook é um equipamento essencial na vida de muitas pessoas atualmente. Além de ser muito utilizado no trabalho, ele também serve para a realização de tarefas escolares, atividades de entretenimento e outras ações. O item costuma ter uma vida útil bem ampla, para vários anos de uso.
Entretanto, há alguns hábitos que as pessoas fazem (às vezes sem nem perceber) e, consequentemente, danifica o aparelho. Pensando em ajudá-lo a identificar quais são essas ações para que você as evite, o Olhar Digital preparou uma lista para mostrar o que não fazer enquanto usa o computador.
Embora as dicas foram pensadas para notebook, algumas delas você pode aplicar também no seu desktop, ok?
8 hábitos que prejudicam o seu computador
Alguns dos hábitos abaixo podem ser considerados comuns e inofensivos ao equipamento, mas são mais danosos do que você imagina. Confira!
1 – Comer enquanto usa o computador
Esse é um dos hábitos mais comuns realizados pelos usuários, muito por conta da correria do dia a dia, seja no trabalho, durante os estudos ou até mesmo em momentos de entretenimento.
Todavia, o que muitos não sabem é que além do risco de derramar um copo de suco em cima do equipamento, podendo gerar um sério problema no PC, as migalhas de comida ou gotas de alguma bebida podem cair nas brechas que existem no teclado e danificá-lo.
Apesar de parecer algo inofensivo, utilizar o seu notebook no colo também prejudica o equipamento, pois tampa as saídas de ar e ainda pode causar um superaquecimento.
Isso pode reduzir a vida útil do equipamento e ainda comprometer o hardware e a bateria dele. Sendo assim, evite colocar o notebook em seu colo, na cama ou sob almofadas e travesseiros.
Mulher utilizando notebook nas pernas – Imagem: tete_escape/Shutterstock
O ideal é sempre usar o PC em uma superfície plana ou, pelo menos, certificar-se de que as saídas de ar não estejam bloqueadas. Outra opção é usar mesinhas especiais, que podem ser colocadas na cama ou sofá, e apoios com coolers e ventoinhas para ajudar a reduzir a temperatura do equipamento.
3 – Segurar o notebook pela tela
Há quem tenha a mania de pegar o notebook pela tela. Porém, fazer isso pode causar danos significativos ao equipamento, pois a pressão em excesso danifica o display e compromete a estrutura do computador.
Por isso, você precisa sempre manusear o equipamento pela base, com a tampa fechada. Além disso, na hora de transportá-lo, o recomendável é colocá-lo em uma mochila.
4 – Usar o PC na potência máxima
Outro hábito que danifica o equipamento é utilizá-lo na potência máxima, pois desgasta os componentes internos. Sendo assim, ajuste as configurações para um desempenho mais equilibrado. Dessa forma, evitam-se o superaquecimento e o consumo excessivo de energia.
5 – Não limpar ou realizar a limpeza do PC de maneira errada
Muitas pessoas não limpam o PC ou fazem essa ação de forma errada. Para realizar a limpeza correta, é necessário passar um pano de microfibra ou 100% algodão seco delicadamente na tela para retirar a poeira.
A limpeza do notebook deve ser feita de forma suave e sem uso de produtos abrasivos
(Imagem: Thiraphat Sanin / Shutterstock)
Além disso, se a tela estiver com manchas e marcas de gordura, vale deixar o pano um pouco umedecido com água ou outro produto próprio para esse tipo de limpeza. Em hipótese alguma use produtos com amônia, pois a substância prejudica a tela.
Outra coisa que não é recomendada é o uso de papel higiênico ou roupas usadas, pois ambos podem riscar a superfície do aparelho. Também limpe as entradas e saídas de ar. Um ponto importante também é que o notebook precisa estar desligado para a limpeza.
6 – Deixar de fazer as atualizações regulares
As atualizações de sistema do PC são essenciais para manter o bom funcionamento do equipamento. Sendo assim, se você tem o hábito de não as executar, saiba que isso pode afetar no desempenho do aparelho.
Essa dica vale para sistema operacional, mas também para aplicativos e drivers. Afinal, hackers podem encontrar brechas para invadir seu computador.
7 – Baixar arquivos e programas de fontes desconhecidas
Há quem tenha o costume de baixar arquivos e programas de fontes desconhecidas no PC. O problema dessa prática é que muitas vezes o local de onde foi feito o download não é seguro e pode levar malwares e acabar infectando o seu aparelho, comprometendo o funcionamento dele e ainda roubando informações pessoais.
Por isso, sempre verifique se o site é seguro, observe se há o cadeado ao lado do endereço e confira se o certificado é válido.
Captura de tela do site do Olhar Digital – Imagem: Print/Matheus Chaves – Olhar Digital
8 – Deixar o PC descarregar completamente
Há quem acredite que o ideal é deixar o PC descarregar por completo para depois carregá-lo. Porém, essa é uma prática prejudicial, pois gera um desgaste desnecessário na bateria do equipamento.
O recomendável é não deixar o notebook ficar com menos de 20% de bateria. Além disso, o ideal é que a carga dele não ultrapasse os 80%.
Lançado pela Microsoft, o Windows Defender é um software de segurança que faz parte do sistema operacional do Windows. O recurso traz a promessa de manter os dispositivos protegidos contra invasões ou malwares para que os usuários tenham uma navegação segura na internet, além de um desempenho otimizado no computador.
Também chamado de Microsoft Defender Antivirus, o programa é gratuito e está disponível para aparelhos com Windows 10 e Windows 11, além de celulares Android, iPhone (iOS) e MacOS.
Veja, a seguir, uma lista que preparamos com 5 configurações do Windows Defender que são bastante úteis para seu PC.
5 configurações úteis do Windows Defender para o seu PC
Proteção contra Violações
Foi adicionada ao Windows Defender em 2019 com o objetivo de impedir que algum programa malicioso altere as configurações do antivírus. Com isso, a ferramenta protege o computador de uma possível invasão imperceptível.
(Imagem: Reprodução/Olhar Digital)
O recurso vem desativado por padrão, mas pode ser acionado manualmente. Está presente nas versões que seguiram a atualização Windows 10 May Update de 2019.
Para ativar essa proteção, o usuário precisa:
Pressionar as teclas “Windows+I”;
Entrar em “Atualização e Segurança” e clicar em “Segurança do Windows”;
Ir até “Proteção contra vírus e ameaças” e clicar em “Gerenciar configurações”;
Deslizar a tela para baixo para ativar a opção de “Proteção contra violações”.
Proteção em Tempo Real
A Proteção em Tempo Real tem como objetivo monitorar constantemente os arquivos, downloads e programas em execução no computador, identificando e bloqueando as ameaças de forma automática.
(Imagem: Reprodução/Olhar Digital)
Assim, ele impede que vírus e malwares se instalem no PC sem permissão, bloqueia downloads perigosos antes que eles causem danos, e detecta ameaças de forma rápida, minimizando os riscos de infecção.
Quando um arquivo ou programa tenta ser executado, o Windows Defender verifica sua segurança. Caso algo suspeito seja detectado, ele alerta o usuário e pode colocar o arquivo em quarentena ou removê-lo. Para ativar:
Acesse “Configurações” (Win + I), depois “Privacidade e Segurança”, e “Segurança do Windows”;
Clique em “Proteção contra vírus e ameaças”;
Vá em “Gerenciar configurações”;
Ative a opção “Proteção em tempo real”.
Análise Periódica
Ainda que você utilize outro antivírus, o Windows Defender ainda pode realizar verificações automáticas para reforçar a segurança do sistema.
(Imagem: Reprodução/Olhar Digital)
A análise periódica ajuda a detectar ameaças que passaram despercebidas por outros antivírus, oferece uma camada extra de proteção, verifica o sistema regularmente e não interfere no funcionamento do antivírus principal.
Isso porque o recurso faz verificações automáticas em segundo plano para identificar possíveis ameaças, e emitir alertas caso encontre algo suspeito. Para ativar, basta:
Ir até “Configurações” (Win + I), depois “Privacidade e Segurança”, e “Segurança do Windows”;
Clicar em “Proteção contra vírus e ameaças”;
Rolar para baixo e ativar a opção “Análise periódica”.
Proteção contra Ransomware (Acesso Controlado a Pastas)
A configuração protege pastas e arquivos importantes contra o ataque de ransomware: uma tática cibercriminosa cujo objetivo é roubar os dados de um usuário e depois utilizá-los numa chantagem em troca de dinheiro.
(Imagem: Reprodução/Olhar Digital)
Esta proteção é útil porque impede que programas desconhecidos alterem arquivos protegidos, evita a perda de dados causadas por ataques e também funciona como uma cada extra de defesa, caso você use um outro antivírus.
Com ele, apenas aplicativos confiáveis podem fazer alterações em pastas protegidas, bloqueando tentativas de criptografia maliciosa. Você pode ainda adicionar mais pastas protegidas de forma manual, para garantir a segurança de documentos importantes. Para ativar:
Vá em “Configurações” (Win + I), e “Segurança do Windows”;
Clique em “Proteção contra vírus e ameaças”;
Role para baixo até “Proteção contra ransomware”;
Clique em “Gerenciar proteção contra ransomware”;
Ative a opção “Acesso controlado a pastas”.
Proteção Baseada na Nuvem e Envio Automático de Amostras
Esse recurso permite que o Windows Defender use a inteligência artificial, além de análises avançadas da Microsoft, para fazer a detecção de novas ameaças de forma rápida.
(Imagem: Reprodução/Olhar Digital)
Ele faz a identificação de ameaças antes que elas se espalhem, melhora a eficácia do antivírus ao aprender novos tipos de malware e atualiza automaticamente as definições de vírus para maior segurança.
Ele funciona compartilhando amostras suspeitas com a Microsoft para análise, ajudando a aprimorar a detecção de novos malwares e aprimorando a proteção global. Você pode ativar:
Vá até “Configurações” (Win + I), depois “Privacidade e Segurança”, e “Segurança do Windows”;
Clique em “Proteção contra vírus e ameaças”;
Vá em “Gerenciar configurações” e ative: Proteção baseada na nuvem e Envio automático de amostras.
Dica: caso você se preocupe com a privacidade, pode desativar o Envio Automático de Amostras, mas manter ainda a Proteção na Nuvem ativada para uma maior segurança.
O FPS, ou “Frames por Segundo”, está entre os termos mais falados no universo dos games. Isso porque, quanto maior ele for, mais fluida e suave será a sua experiência enquanto joga.
No entanto, muitas pessoas acreditam que para ter uma taxa alta de FPS basta contar com uma placa de vídeo e um processador excelente. Porém, isso não é suficiente, pois outros componentes do seu sistema podem prejudicar sua jogatina. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema.
4 coisas que afetam o FPS do computador e travam seu jogo
Para ajudá-lo a ter uma experiência visual muito mais suave e fluida durante a sua jogatina, separamos 4 coisas que afetam o FPS do computador e podem contribuir para travar o jogo. Veja abaixo!
4 – Altas temperaturas
Se a GPU e CPU do seu PC estiverem apresentando altas temperaturas durante a sua jogatina, o desempenho provavelmente será reduzido.
Ilustração de PC em alta temperatura – Imagem: Elena Abrazhevich/Shutterstock
Os componentes mais modernos reduzem suas velocidades de clock, ou seja, a frequência que o processador faz suas operações básicas, quando chegam a um limite de temperatura (normalmente acima de 80ºC). Dessa maneira, evitam o superaquecimento, mas reduzem o FPS do jogo.
Por isso, é essencial ter um fluxo de ar e resfriamento no gabinete. A dica é utilizar um cooler de ar robusto conforme a sua CPU. Ademais, uma pasta térmica de reposição com alta condutividade térmica (> 10 W/mk) pode ser uma excelente solução.
3 – Performance da unidade de armazenamento
Se você gosta de jogar games mais atuais com amplos mundos abertos, não aposte em um disco rígido mecânico em seu PC, pois isso vai fazer o seu jogo travar com grande frequência, carregar as texturas de forma lenta e ainda reduzir o FPS.
Ter um PC gamer é uma ótima maneira de melhorar a reprodução de jogos mais pesados (Reprodução: Ella Don/Unsplash)
Por isso, aposte em um SSD NVMe moderno que ele com certeza vai entregar um desempenho maior ao seu jogo, carregando texturas e outros ativos do jogo de maneira fluida.
Se o seu orçamento estiver limitado, uma dica é apostar em um SSD PCIe 3.0, que é relativamente mais barato do que um mais potente, como o SSD PCIe 5.0.
Outras coisas que podem diminuir o FPS do PC são os aplicativos que funcionam em segundo plano, pois eles consomem de maneira silenciosa os recursos do seu PC, como a RAM e a CPU, o que pode reduzir o potencial máximo dos jogos.
Para buscar solucionar esse problema, abra o gerenciador de tarefas no seu computador Windows pressionando as teclas Ctrl + Shift + Esc e acesse Processos. Então, feche os aplicativos e serviços que você não quer utilizar. Caso o seu PC tenha o Windows 11, é possível habilitar o Modo Jogo, que vai priorizar o game no computador em vez de aplicativos em segundo plano.
1 – Velocidade da RAM
Para otimizar a velocidade da RAM, é importante habilitar o Intel XMP ou AMD Expo, pois isso vai permitir que você jogue com taxas de quadros mais altas sem sofrer com travamentos, já que a CPU pode recuperar rapidamente os ativos do jogo da RAM.
Usuário jogando no PC (Imagem: DC Studio no Freepik)
Além disso, caso você tenha instalado a sua RAM em uma configuração de canal único, colocar mais um stick idêntico para uma configuração de memória de canal duplo aumentará significativamente o FPS, já que a CPU poderá alimentar dados de forma eficiente para a GPU.
O que é o FPS?
FPS é uma medida que mostra a quantidade de quadros (imagens) individuais que são mostradas em um segundo no jogo ou animação. A velocidade na qual essas imagens são reproduzidas gera a ilusão de movimento contínuo para o jogador, proporcionando uma experiência visual mais fluida e suave a ele.
Por que o FPS é importante para os games?
Essa métrica é fundamental para a fluidez e qualidade visual do jogo. Um game com uma taxa alta de FPS possui movimentos dos personagens e conta com uma exibição mais suave e natural, proporcionando uma jogabilidade mais responsiva, imersiva e precisa.
O Windows Defender é um software nativo de segurança que acompanha o sistema operacional Windows para mantê-lo protegido de ameaças. Isso é possível porque o software utiliza mecanismos de antivírus, anti spyware e outros recursos.
O programa costuma funcionar bem, mas não está isento de erros sistêmicos. Por isso, separamos algumas dicas para ajudá-lo a resolver problemas pontuais típicos do Windows Defender.
Windows Defender com defeito? Confira 5 dicas para resolver problemas
Dentre os principais problemas relatados por usuários, estão o consumo excessivo de dados que o software promove no PC e até inconsistências no sistema que o impede de ser aberto. Veja mais a seguir e como resolver cada coisa.
Windows Defender não abre ou está desativado
O Windows Defender pode não abrir ou estar desativado por diversos motivos, entre eles: conflito com outro antivírus instalado; erros no sistema operacional; configuração incorreta no Registro do Windows; problemas de conectividade; arquivos de sistema corrompidos ou serviços do Windows Defender não executados.
O Windows Defender pode não abrir ou estar desativado por diversos motivos. (Imagem: Clint Patterson/Unsplash)
Caso o programa esteja desativado, o computador fica vulnerável a vírus, malware e ataques cibernéticos, e qualquer arquivo ou site malicioso pode infectar o sistema sem ser detectado.
Para tentar resolver, você pode: verificar se o serviço está iniciado; desinstalar software antivírus de terceiros; executar varredura SFC; instalar a atualização mais recente do programa; mudar a política de grupo; modificar o registro do Windows; executar uma inicialização limpa ou criar um novo usuário.
Para verificar se o serviço do Windows Defender está iniciado:
Pressionar as teclas “Windows + R”, e digite “services.msc”;
Localizar o serviço “Windows Defender” na lista de serviços;
Verificar se o tipo de inicialização está em “Automático”;
Verificar se o status do serviço está “Iniciado”;
Se não estiver, clicar em “Iniciar” e depois “OK”.
Software não atualiza
O programa precisa atualizar sua base de dados de vírus regularmente, e se isso não acontecer, pode ser por: erro no Windows Update; conexão de internet instável; arquivos corrompidos no banco de dados; desativação do antivírus e até falta de espaço no disco.
O programa precisa atualizar sua base de dados de vírus regularmente (Imagem: Hadrian/Shutterstock)
Sem atualizações, o Windows Defender não consegue detectar novas ameaças, o que faz o computador ficar desprotegido contra vírus recentes.
Para resolver, você pode: verificar se o software está desativado; se ele é o antivírus principal; se os URLs necessários para as atualizações estão disponíveis; executar o Fix-it para redefinir os componentes do Windows Update; ver se o sistema operacional está atualizado; conferir se o serviço está iniciado e com o tipo de inicialização “Automático”; executar a solução de problemas do Windows Update, entre outros.
Para atualizar manualmente pelo Windows Update:
Pressione Win + I para abrir as “Configurações”;
Vá até “Windows Update” e clique em “Verificar atualizações”;
Se houver atualizações pendentes, instale-as.
Uso excessivo da CPU ou Disco pelo Windows Defender
O software pode consumir muitos recursos do sistema durante suas verificações automáticas, o que pode ser causado por verificações constantes em segundo plano, conflito com outros programas e muitos arquivos sendo analisados ao mesmo tempo, por exemplo.
Isso pode afetar o PC, pois se o uso da CPU ou do disco estiver muito alto, o computador pode ficar lento: ele pode travar mesmo durante a execução de tarefas simples.
Para resolver, você pode desativar o Windows Defender, alterar as opções de agendamento, verificar se outro software está causando o problema e diminuir o consumo máximo de CPU do programa. Para ajustar a verificação agendada, você pode:
Pressione Win + R, digite taskschd.msc e pressione Enter;
Vá até “Biblioteca do Agendador de Tarefas”, depois “Microsoft” e “Windows” e “Windows Defender”;
Clique com o botão direito em “Windows Defender Scheduled Scan” e escolha “Propriedades”;
Vá na aba “Condições” e desmarque a opção “Iniciar a tarefa somente se o computador estiver ligado à energia”;
Clique em OK e reinicie o PC.
Detecção de falsa ameaça
Às vezes, o Windows Defender pode identificar arquivos inofensivos como ameaças, o que pode acontecer com arquivos legítimos de terceiros e até mesmo arquivos do próprio sistema.
Pode acontecer do programa detectar um vírus, mas não conseguir removê-lo completamente (Imagem: ImageFlow / Shutterstock)
As falsas ameaças são conhecidas como falsos positivos, e isso pode impedir a instalação de programas importantes, ou excluir arquivos necessários, por exemplo.
O software pode relatar falsos positivos caso haja informações insuficientes sobre um arquivo, ou ele também pode relatar um que já foi colocado em quarentena por outro programa antivírus.
O aviso real do Windows Defender aparece no aplicativo Microsoft Defender, ou como uma notificação na barra de tarefas, e ele solicita que o usuário analise a ameaça.
Para resolver, você pode restaurar o arquivo, indo até “Segurança do Windows” e “Proteção contra vírus e ameaças”.
Depois, clique em “Histórico de proteção” e veja o arquivo detectado como ameaça, e selecione “Restaurar” ou “Permitir no dispositivo”. Também é possível classificar o alerta como falso positivo no portal do Microsoft Defender, e permitir ações para arquivos, endereços IP, URLs ou domínios que foram identificados incorretamente.
Pode acontecer do programa detectar um vírus, mas não conseguir removê-lo completamente, e isso pode acontecer caso o malware esteja profundamente enraizado no sistema.
Às vezes, o Windows Defender pode identificar arquivos inofensivos como ameaças. (Imagem: Skorzewiak/ Shutterstock)
Também pode ser que a ameaça não seja removida por falta de espaço em disco, ou se o arquivo estiver em uso. Com isso, o vírus pode continuar ativo no computador, roubando seus dados, exibindo anúncios, ou até mesmo impedindo o funcionamento correto do aparelho.
Entre as soluções, você pode tentar liberar espaço em disco; ignorar arquivos que estão em uso; excluir os arquivos temporários do sistema ou usar o Windows Defender Offline. Para isso:
Pressione Win + I para abrir “Configurações”;
Vá até “Privacidade e segurança”; “Segurança do Windows” e “Proteção contra vírus e ameaças”;
Role para baixo e clique em “Verificação do Windows Defender Offline”.
O PC será reiniciado e fará uma verificação completa sem interferência de vírus ativos.
Se isso não resolver, você pode tentar uma ferramenta externa como um antivírus especializado. Alguns exemplos: Malwarebytes, Kaspersky Removal Tool, ESET Online Scanner.