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Nem ChatGPT, nem Gemini: veja quem venceu um desafio de IAs

Para quem está habituado aos recursos dos vários chatbots que ganharam popularidade nos últimos anos, uma das funções que mais ajudam é certamente a de carregar e resumir documentos e textos, que podem ser arquivos simples e curtos ou um livro inteiro.

Contudo, ainda há quem tenha ceticismo quando a esta capacidade das IAs. Isto é, os chatbots entendem realmente o que estão lendo? O Washington Post resolveu testá-los para tirar a prova.

Em uma competição, os cinco mais populares chatbots do momento foram desafiados. ChatGPT, Claude, Copilot, Meta AI e Gemini leram quatro tipos de textos muito diferentes e, em seguida, testaram sua compreensão.

A leitura abrangeu artes liberais, incluindo um romance, pesquisa médica, acordos legais e discursos do presidente Donald Trump. Um painel de especialistas, contendo até mesmo os autores originais do livro e dos relatórios científicos, ficou encarregado de julgar as IAs.

Ao todo, foram feitas 115 perguntas sobre as leituras atribuídas aos cinco chatbots. Algumas das respostas da IA ​​foram surpreendentemente satisfatórias, mas outras continham desinformação.

Todos os bots, exceto um, inventaram — ou “alucinaram” — informações, um problema persistente da IA. A invenção de fatos era só uma parte do teste, já que as IAs também foram desafiadas a fornecer análises, como recomendar melhorias nos contratos e identificar problemas factuais nos discursos de Trump.

Chatbots alternaram entre análises precisas e respostas com alucinações – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock

Abaixo, o desempenho dos chatbots em cada tópico, seguido pelo campeão geral e pelas conclusões dos jurados.

Em literatura, nenhum convenceu

  • Literatura foi o tema em que as IAs tiveram a pior performance, e apenas o Claude acertou todos os fatos sobre o livro analisado, “A Amante do Chacal”, de Chris Bohjalian.
  • O Gemini, por exemplo, forneceu respostas muito curtas, e foi o que mais frequentemente cometeu o que Bohjalian chamou de leitura imprecisa, enganosa e desleixada.
  • O melhor resumo geral do livro, veio do ChatGPT, mas mesmo a IA da OpenAI deixou a desejar, já que, segundo Bohjalian, a análise discutiu só três dos cinco personagens principais, ignorando o importante papel dos dois personagens ex-escravizados.

Desempenho razoável ao analisar contratos jurídicos

No teste sobre questões de direito, Sterling Miller, advogado corporativo experiente, avaliou a compreensão dos chatbots sobre dois contratos jurídicos comuns.

Meta AI e o ChatGPT tentaram reduzir partes complexas dos contratos a resumos de uma linha, o que Miller considerou “inútil”.

As IAs também deixaram perceber nuances significativas nesses contratos. A Meta AI pulou várias seções completamente e não mencionou conteúdos cruciais. O ChatGPT esqueceu de mencionar uma cláusula fundamental em um contrato de empreiteiro.

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O Claude venceu no geral, oferecendo as respostas mais consistentes, e sendo o mais capacitado no desafio mais complexo, de sugerir alterações em um contrato de locação.

Miller aprovou a resposta do Claude que captou as nuances e expôs as coisas exatamente como ele faria. Ele reconheceu que foi a IA da Anthropic que chegou mais perto de substituir um advogado, mas ressaltou: nenhuma das ferramentas obteve nota 10 em todos os aspectos.

Bom desempenho em medicina

Todas as ferramentas de IA obtiveram melhor pontuação na análise de pesquisas científicas, o que pode ser explicado pelo acesso a vários artigos científicos que os chatbots possuem em seus dados de treinamento.

O pesquisador Eric Topol, jurado neste tema, atribuiu nota baixa ao Gemini, pelo resumo de um estudo sobre a doença de Parkinson. A resposta não apresentou alucinações, mas omitiu descrições importantes do estudo e por que ele era importante.

O Claude, contudo, recebeu a nota máxima e venceu nessa categoria. Topol atribuiu nota 10 ao resumo de seu artigo sobre covid longa.

Na política, resultados mistos

Cat Zakrzewski, repórter da Casa Branca do Washington Post, avaliou se a IA conseguiria decifrar discursos do presidente Donald Trump.

Enquanto o Copilot cometeu erros factuais ao responder questões, o Meta AI conseguiu analises mais precisas. Mas o melhor neste tema foi o ChatGPT, que foi capaz de citar corretamente até mesmo quais políticos democratas seriam contrários ao que Trump propôs nos discursos.

Zakrzewski ainda pontuou como a análise do ChatGPT “checa com precisão as falsas alegações de Trump de que ele venceu as eleições de 2020”.

Os robôs tiveram mais dificuldade em transmitir o tom de Trump. Por exemplo, o resumo do Copilot sobre um discurso não alucinou fatos, mas não capturava a natureza explosiva das falas do presidente americano. “Se você apenas ler este resumo, pode não acreditar que Trump fez este discurso”, diz Zakrzewski.

Logo do Claude
O Claude obteve a melhor pontuação final entre os competidores (Imagem: gguy/Shutterstock)

Quem venceu no geral?

Na pontuação geral, considerando todos os assuntos, o Claude foi eleito o melhor chatbot, além de ter sido a única IA que não alucinou em nenhum momento.

Em um sistema de pontuação que ia de 0 a 100, o Claude ficou com 69.9, um pouco acima do ChatGPT e seus 68.4. A distância foi considerável para o desempenho dos outros três chatbots: Gemini (49.7), Copilot (49.0) e Meta AI (45.0).

Em conclusão, nenhum dos robôs obteve pontuação geral superior a 70%, apesar de alguns resultados do Claude e do ChatGPT terem sido capazes de impressionar os jurados.

Além das alucinações, uma série de limitações ficaram evidentes nos testes. E a capacidade de uma ferramenta de IA em uma área não necessariamente se traduzia em outra. O ChatGPT, por exemplo, pode ter sido o melhor em política e literatura, mas ficou quase no último lugar em direito.

A inconsistência dessas IAs é motivo para usá-las com cautela, segundo os jurados. Os chatbots podem ajudar em determinadas situações, mas não substituem ajuda profissional de advogados e médicos, nem mesmo que você mesmo faça a leitura de um documento importante.

Projeção de um minirrobô na frente de um homem
Uso de chatbots pode ser útil, mas há assuntos em que se deve ter cautela com as respostas obtidas (Imagem: LookerStudio/Shutterstock)

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Adeus, ChatGPT? Microsoft está de olho no Grok, de Musk; entenda

A Microsoft está preparando o terreno para hospedar, em sua infraestrutura de inteligência artificial (IA), o chatbot Grok, da xAI, empresa de Elon Musk. As informações foram confirmadas por fonte interna ao The Verge.

A ideia da gigante dos softwares seria a de, uma vez que hospede o modelo Grok AI, disponibilizá-lo a seus clientes e, até mesmo, às suas equipes de produtos por meio do Azure, serviço de nuvem da empresa.

Se essa parceria vingar, as tensões entre Microsoft e OpenAI podem crescer ainda mais (entenda o motivo no fim desta reportagem).

Grok seria disponibilizado no Azure (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Grok pode desembarcar na plataforma da rival

  • A fonte disse que, com o acordo selado, o Grok será disponibilizado no Azure AI Foundry, plataforma de desenvolvimento de IA da Microsoft;
  • Essa plataforma provê, a desenvolvedores, acesso a serviços, ferramentas e modelos pré-criados de IA para criar aplicativos e agentes de IA;
  • A ideia é que eles usem o Grok em seus apps, permitindo, à Microsoft, que, gradativamente, use o chatbot em seus próprios aplicativos e serviços;
  • Mas não é só o Grok que a gigante do Vale do Silício está procurando. No Azure AI Foundry, ela começou a adotar vários modelos de IA que competem diretamente com o ChatGPT, da OpenAI.

O surgimento relâmpago da chinesa DeepSeek no início do ano fez com que a empresa adotasse seu modelo hiper barato, o R1, sendo que a implantação do DeepSeek no Azure AI Foundry foi muitíssimo rápida, informa o portal. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, pediu que os engenheiros testassem o modelo em poucos dias.

“Todos os sistemas que construímos ao longo de 50 anos precisam ser aplicados a agentes de IA”, afirmou, Asha Sharma, vice-presidente corporativa da plataforma de IA da Microsoft, em entrevista ao The Verge no mês passado. “Para o Azure AI Foundry, estamos pensando em como evoluir para nos tornarmos o sistema operacional no backend de cada agente.”

Segundo o portal, a ideia da empresa de disponibilizar o Grok no Azure para desenvolvedores faz parte dos esforços para se tornar a importante infraestrutura e plataforma por trás dos modelos e agentes de IA mundo afora.

Contudo, nem todas as empresas de IA estão procurando a Microsoft para suprir suas necessidades de treinar seus modelos. Um exemplo é o próprio Musk, que, no ano passado, teria desistido de um acordo entre xAI e Oracle para o uso de servidores, no valor total de US$ 10 bilhões (R$ 56,75 bilhões, na conversão direta).

À época, o bilionário disse, no X, que a xAI estaria treinando seus modelos de IA futuros “internamente” ao invés de recorrer aos servidores da Oracle.

Quanto à parceria com a Microsoft, a fonte não soube dizer ao Verge se o suposto acordo seria exclusivo, ou se suas concorrentes, como a Amazon (que tem o Amazon Web Services, como serviço de nuvem), também poderão hospedar a IA da xAI.

A reportagem aponta que, teoricamente, a empresa cofundada por Bill Gates queira apenas fornecer capacidade para hospedagem do modelo do Grok e não liberar seus servidores para treinamento de futuros modelos.

O que diz a companhia

O Verge procurou a Microsoft, que não quis comentar o assunto. O Olhar Digital procurou a assessoria da Microsoft Brasil e aguarda retorno.

Satya Nadella ao lado de um smartphone exibindo o logo da Microsoft em sua tela
Satya Nadella (foto) e Sam Altman estariam “se distanciando” (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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Microsoft/Musk vs. OpenAI (?)

Nos últimos tempos, uma certa “rixa” entre a gigante do Vale do Silício e a startup de Sam Altman começou, sem contar a briga antiga da OpenAI com Musk.

O bilionário sul-africano processou a empresa (que ajudou a fundar), pois, quando criada, ela era uma instituição sem fins lucrativos e, agora, quer passar a lucrar com a IA. Musk alega que isso vai contra os princípios previamente difundidos pela OpenAI.

Por sua vez, no início de abril, foi a vez da startup processar o bilionário, sob a alegação de que o dono de SpaceX, xAI, Tesla, X e outras, vem usando “táticas de má-fé para desacelerar a OpenAI“.

Em paralelo, uma parceria que parecia ser bastante sólida entre Microsoft e OpenAI vem estremecendo dia após dia. A startup fornece o modelo GPT para alimentar o Copilot, presente em quase todos os softwares da gigante do Vale do Silício, como o pacote Office (agora chamado de Microsoft 365 Copilot) e o Windows 11.

As tensões surgiram em torno de requisitos de capacidade e acesso a modelos de IA. Uma reportagem do The Wall Street Journal publicada nesta semana trouxe que Nadella e Altman estão “se distanciando” e que a contratação de Mustafa Suleyman como CEO da Microsoft AI (antes, ele trabalhou no Google DeepMind) em 2024 foi uma espécie de “apólice de seguro contra Altman e OpenAI“.

A Microsoft ainda tenta construir modelos de IA que batam de frente com o ChatGPT e outros modelos da startup, mas, como, até hoje, não foi bem-sucedida, segue dependendo da empresa de Altman para alimentar o Copilot.

A reportagem do Verge pontua que a gigante dos softwares poderia estar querendo antecipar a inserção/lançamento do GPT-5 ainda em maio, mas o cronograma da OpenAI está instável já há algumas semanas, havendo atrasos em anúncios de novos modelos e problemas de capacidade graças ao sucesso de seu gerador de imagens de IA — o que fez o ChatGPT derreter (literalmente). Fontes internas disseram ao Verge que é “improvável” que o GPT-5 chegue ainda em maio.

Montagem com fotos de Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk
Sam Altman e Elon Musk não falam a mesma língua há anos (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Com o Grok, a Microsoft sinaliza, claramente, que quer mais modelos de IA para si. O GitHub Copilot, de propriedade da empresa, suporta modelos de Anthropic, Google e OpenAI.

Dessa forma, não é nada estranho imaginarmos o Copilot que usamos no dia a dia permitindo que escolhamos modelos de IA concorrentes do GPT, até porque, no futuro, isso pode catapultar a Microsoft para se tornar a melhor escolha para desenvolvedores e usuários de IA.

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Microsoft 365: como ter o pacote Office de graça no PC Windows via Copilot

A assinatura do Microsoft 365 pode ser cara — e nem todo mundo está disposto a pagar por ela. Ainda assim, recorrer a versões piratas não é uma boa ideia: além dos riscos de segurança, o software pode funcionar por pouco tempo e logo pedir uma chave de ativação, tornando-se inutilizável.

A boa notícia é que existe uma forma legal, gratuita e prática de acessar as ferramentas do pacote Office diretamente no seu PC com Windows. O segredo está no app Microsoft 365 Copilot, disponível na Microsoft Store.

Como funciona o Microsoft 365 Copilot?

O Microsoft 365 Copilot é uma ferramenta de produtividade com inteligência artificial integrada aos aplicativos do pacote Office, como Word, Excel e PowerPoint.

Notebook rodando o Microsoft 365 Copilot (Imagem: gguy / Shutterstock.com)

Ele funciona como um assistente virtual, permitindo criar, editar e organizar documentos por meio de comandos simples em um chat. Os arquivos podem ser salvos tanto localmente quanto na nuvem, via OneDrive, o que facilita o acesso e a sincronização entre dispositivos.

A versão gratuita tem funcionalidades limitadas, mas já permite acesso a diversos recursos. Para desbloquear o Copilot Chat e outras funções avançadas, é necessário ter uma conta corporativa, acadêmica ou familiar com assinatura ativa.

Já usuários com conta gratuita ou assinatura pessoal podem acessar a versão web (clique aqui) ou usar o aplicativo móvel do Copilot.

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Como ter o pacote Office de graça no PC Windows

Siga o passo a passo abaixo para baixar o app Microsoft 365 Copilot e começar a usar Word, Excel, PowerPoint e outros recursos sem custo adicional

Tempo necessário: 5 minutos

  1. Busque por “Microsoft 365 Copilot

    No menu Iniciar, digite “Microsoft Store” e clique para abrir a loja oficial de aplicativos da Microsoft. Depois, com a loja aberta, pesquise “Microsoft 365 Copilot” na barra de busca, encontre e baixe o aplicativo no PC. Você também pode acessar neste link.

  2. Instale o app no seu computador

    Faça o download no site. Isso gerará um arquivo executável (.exe). Assim que for baixado, execute o instalador e aguarde o processo de instalação.

  3. Faça login com sua conta Microsoft

     Você pode usar uma conta pessoal, corporativa ou educacional. Caso não tenha, crie uma gratuitamente.

  4. Explore as ferramentas disponíveis

    Após o login, você terá acesso à interface do Microsoft 365 Copilot, com seções como: Copilot (a IA da Microsoft), Word, Excel, PowerPoint, Outlook, OneDrive, Teams e OneNote.

  5. Modelos de Documentos

    A seção “Criar” oferece modelos prontos para usar em diferentes aplicativos do Office. Exemplo: planilhas de projetos e orçamentos, templates de apresentações e etc.

Microsoft 365 Copilot é uma ótima opção para quem precisa de ferramentas básicas do Office sem pagar nada. Embora tenha limitações, ele é seguro, legal e útil para tarefas do dia a dia.

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Você notou? Seu pacote Office está ficando diferente

A Microsoft está lançando uma versão totalmente renovada do Microsoft 365 Copilot, seu assistente de produtividade com inteligência artificial, projetado especialmente para o ambiente corporativo.

A nova versão traz a experiência do Copilot mais próxima da versão para consumidores, com interface de chat aprimorada, memória contextual e personalização baseada no uso do usuário, permitindo que a IA entenda melhor o estilo de trabalho e preferências individuais.

Quais são os novos recursos:

  • Busca corporativa com IA, capaz de integrar informações de apps de terceiros como Google Drive, Slack, Jira e ServiceNow.
  • Notebooks, que funcionam como projetos organizados por tema, reunindo documentos, links e arquivos para facilitar a interação com a IA sobre tarefas específicas.
  • Copilot Create, uma ferramenta que evolui do antigo Microsoft Designer, agora com o modelo GPT-4o da OpenAI, permitindo gerar imagens, vídeos, apresentações e outros conteúdos para documentos do Office.
  • Pages, ferramenta colaborativa que permite coedição entre humanos e IA, baseada na tecnologia do Microsoft Loop e integrada ao Outlook, Teams e demais apps do ecossistema Microsoft.
  • Uma loja de agentes de IA, oferecendo acesso fácil a assistentes inteligentes criados pela Microsoft e por parceiros, diretamente na interface do aplicativo.
O recurso do “Copilot Create” permite gerar imagens usando o modelo GPT-4o mais recente da OpenAI – Imagem: Microsoft

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Nova tendência empresarial

Segundo a Microsoft, essa reformulação prepara o terreno para um novo modelo de organização empresarial, chamado de “Empresa de Fronteira” — negócios construídos em torno de ferramentas de IA, onde os humanos atuam como “chefes de agentes”, criando, orientando e gerenciando IAs para amplificar seu impacto profissional.

O lançamento coincide com a divulgação do “Índice de Tendências de Trabalho 2025” da empresa, que analisa mudanças no mercado de trabalho com base em dados do LinkedIn, telemetria do Microsoft 365 e pesquisas com empresas.

A conclusão: na era da IA, será essencial desenvolver habilidades para coordenar e liderar agentes inteligentes, tornando-se estrategicamente um “CEO de sua própria startup de IA”.

A função “Notebook” permite que você concentre o Copilot em projetos individuais – Imagem: Microsoft

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Copilot no Xbox vai mesmo funcionar? Veja primeiros testes

Tirando os atletas de e-sports, que vivem disso, a maioria das pessoas jogam videogame para relaxar e se divertir. E, por que não, para ganhar também.

Eu costumo deixar o celular por perto sempre que ligo meu PlayStation. Travei em alguma fase? Recorro à internet e ao YouTube. Quero baixar um jogo novo? Leio todos os reviews disponíveis.

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Como informamos aqui no Olhar Digital, em março, a Microsoft planeja facilitar todas essas ações para os proprietários de Xbox. Como? Através de uma novidade chamada Copilot for Gaming.

Sim, é o mesmo assistente de IA que você conhece, mas voltado exclusivamente para a jogatina. A big tech ainda não informa a data de lançamento da iniciativa. O site gringo The Verge, no entanto, trouxe como foram os primeiros testes com funcionários da própria empresa – que parecem extremamente satisfeitos com o que viram.

Como a IA pode te ajudar nos games

  • Num primeiro momento, o Copilot pode ser acionado apenas no aplicativo móvel do Xbox.
  • A ideia, no entanto, é que ele possa ser acionada diretamente pelo console um dia.
  • A versão inicial disponível para funcionários da Microsoft inclui a possibilidade de acessar suas conquistas recentes do Xbox.
  • Os gamers também podem receber recomendações de jogos com base no seu histórico e pedir dicas sobre como concluir jogos.
  • Você também poderá usar o assistente para baixar e instalar jogos no seu Xbox.
  • De acordo com a empresa, mesmo com todas essas funções, o jogador permanece no controle.
  • É ele quem decide como e quando interagir com o Copilot, garantindo que ele não seja interrompido durante a experiência.
  • Ah, e assim como o Copilot atual, você pode digitar para o chatbot ou usar a voz para fazer perguntas.
  • Os testadores da Microsoft relataram ainda que você pode escolher entre uma variedade de vozes: enérgica, sábia, tranquila ou heroica.
  • Lembrando que essa é uma versão inicial apenas, que pode mudar antes do lançamento para o público em geral.

Próximos passos

A Microsoft também está trabalhando na adição de novos recursos ao Copilot for Gaming. E um deles seria a combinação com o Copilot Vision.

Como mostramos nesta semana, a ferramenta já conseguiu atuar de forma mais ativa e independente dentro de um computador, “enxergando” as mesmas coisas que nós enxergamos.

A ideia da Microsoft é inserir cada vez mais o seu assistente de IA em nossas vidas e rotina – Imagem: gguy/Shutterstock

Num contexto adaptando para o videogame, essa habilidade vai permitir que o assistente de IA veja o que você vê durante os jogos, tornando-o uma espécie de “coach” ou conselheiro. Alguém que poderá dar dicas e sugestões sobre como você pode melhorar o seu jogo, por exemplo.

Ou até mesmo um guia completo, um “detonado” ambulante.

A previsão do The Verge é que esse recurso inicial do Copilot for Gaming deve chegar primeiro para os Xbox Insiders, que recebem as novidades antes do restante do público.

Como dissemos acima, ainda não há uma data exata e a ferramenta estará disponível apenas para celulares num primeiro momento. No futuro, porém, você poderá acessar o Copilot diretamente do console. A bateria do meu smartphone agradece.

As informações são do The Verge.

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Copilot: IA da Microsoft já pode usar o seu computador sozinha

Imagine um assistente virtual da Microsoft que além de responder a comandos, também navega por páginas da web, preenche formulários e executa tarefas em outros softwares, tudo sem precisar de intervenção humana.

Essa é a promessa de uma nova ferramentas disponível no Copilot Studio, que transforma a IA em um instrumento poderoso para empresas e usuários convencionais.

IA no controle do seu computador

De acordo com Charles Lamanna, vice-presidente corporativo da divisão Copilot, o sistema utiliza uma tecnologia avançada para simular a interação humana com a interface do computador.

“O uso do computador permite que os agentes interajam com sites e aplicativos de desktop clicando em botões, selecionando menus e digitando em campos na tela”, explica Lamanna. “Isso permite que os agentes realizem tarefas mesmo quando não há uma API disponível para se conectar diretamente ao sistema. Se uma pessoa pode usar o aplicativo, o agente também pode.”

Novidade permite que agentes de IA interajam com sites e aplicativos de desktop, automatizando tarefas complexas. (Imagem: Microsoft)

Em outras palavras, o Copilot Studio aprende a “enxergar” e “manipular” os elementos da tela, como um usuário real. Essa capacidade abre um leque de possibilidades para a automação de processos, desde a entrada de dados em planilhas até a realização de pesquisas de mercado e o processamento de faturas.

Aplicações na prática

  • A nova ferramenta do Copilot Studio pode revolucionar como interagimos com os computadores.
  • Um agente de IA pode monitorar os preços de produtos online e fazer compras automaticamente quando atingem um determinado valor, por exemplo, ou preencher formulários complexos sem erros.
  • Além disso, a capacidade de adaptação do Copilot Studio a mudanças na interface de aplicativos e sites garante que a automação continue funcionando sem interrupções.
Ícone do Copilot da Microsoft
A Microsoft revelou um novo recurso para o Copilot Studio: a capacidade de “usar o computador” de forma autônoma. (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

O Copilot Studio não é a única iniciativa da Microsoft nesse sentido. Recentemente, a empresa adicionou o recurso “Ações” ao Copilot para o consumidor, permitindo a automação de tarefas como reservas de restaurantes e compras online.

No entanto, o Copilot Studio se destaca por sua capacidade de operar em uma gama maior de sites e aplicativos, abrindo caminho para uma automação mais abrangente e personalizada.

Leia mais:

O que é o Copilot Studio?

O Copilot Studio é uma ferramenta da Microsoft que permite criar e personalizar agentes de IA para automatizar tarefas em aplicativos e sites, como se fossem assistentes digitais sob medida para cada necessidade.

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Copilot Vision: IA da Microsoft agora vê sua tela

A Microsoft começou a testar uma nova atualização do Copilot no Windows. Chamada de Copilot Vision, ela permite ao assistente de inteligência artificial visualizar a tela ou aplicativos abertos no PC do usuário. A funcionalidade, que anteriormente era limitada ao navegador Edge, agora está sendo expandida para qualquer software instalado no sistema.

Durante um evento recente que celebrou os 50 anos da empresa, foi apresentada uma prévia da novidade. Na demonstração, o Copilot Vision foi capaz de orientar o uso de funções do Adobe Photoshop, oferecer sugestões em tempo real no editor de vídeo Clipchamp e até ajudar em tarefas dentro do jogo Minecraft.

Copilot Vision no Windows (Imagem: Microsoft / Divulgação)

A ideia é que o assistente possa destacar partes da tela para auxiliar na navegação por aplicativos, embora esse recurso específico ainda não esteja ativado na versão inicial de testes.

Integração com diversos aplicativos do sistema

  • A nova função funciona de maneira semelhante ao compartilhamento de tela em chamadas do Microsoft Teams.
  • Em vez de capturar automaticamente imagens da tela, como faz o recurso Recall, o Copilot Vision exige uma autorização ativa do usuário, simulando um compartilhamento consciente do que está sendo exibido.
  • Além disso, a Microsoft também está testando um novo recurso de busca por arquivos com o Copilot no Windows.
  • A funcionalidade permite perguntar ao assistente sobre o conteúdo de arquivos armazenados no computador.
  • Os tipos compatíveis incluem .docx, .xlsx, .pptx, .txt, .pdf e .json, o que facilita a localização de documentos utilizados recentemente.
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Busca de arquivos no Windows com o Copilot Vision (Imagem: Microsoft / Divulgação)

Sem necessidade de um Copilot Plus PC

Ambas as novidades — tanto o Copilot Vision quanto a busca por arquivos — estão sendo testadas com usuários do programa Windows Insider, nos Estados Unidos. A Microsoft afirma que essas funcionalidades exigem apenas o aplicativo Copilot instalado no Windows, sem a necessidade de um PC com a certificação Copilot Plus.

Usuários de iOS e Android também poderão experimentar o Copilot Vision, ampliando o alcance da ferramenta para além do ecossistema Windows. A previsão é de que o recurso seja liberado gradualmente para todos os usuários do Windows 11 nas próximas semanas ou meses.

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Copilot: IA da Microsoft já pode usar a internet por você – e até faz reservas

A Microsoft está expandindo as capacidades do Copilot com um novo recurso que promete mais praticidade no dia a dia. A partir de comandos simples via chat, a inteligência artificial será capaz de realizar atividades online automaticamente, mesmo enquanto o usuário realiza outras tarefas. De acordo com a empresa, essa nova função — chamada de Actions — pode, por exemplo, fazer reservas em restaurantes, comprar ingressos para eventos ou até adquirir presentes para amigos.

Entre os primeiros parceiros dessa funcionalidade estão serviços bastante populares no setor de turismo, como Booking.com, Expedia, Kayak, Tripadvisor, Skyscanner, Viator, Vrbo e Priceline.

Com essas integrações, o Copilot poderá ajudar os usuários a montar itinerários completos de viagens. Também fazem parte do lançamento o OpenTable, para reservas em restaurantes, e o 1-800-Flowers.com, voltado para o envio de flores e presentes.

Segundo a Microsoft, o Actions será compatível com a maioria dos sites da internet e poderá lidar com tarefas como organizar o retorno para casa após um evento, o que indica suporte a serviços de transporte ou apps de carona.

Outros recursos

A novidade chega acompanhada de outros recursos que ampliam a personalização do Copilot. Um deles transforma páginas da web em podcasts criados por inteligência artificial; outro ajuda a encontrar promoções e fazer compras online. Há ainda uma função que permite à IA analisar e interagir com o que aparece na câmera do usuário.

Embora a Microsoft ainda não tenha revelado todos os detalhes técnicos do funcionamento do Actions, o conceito se aproxima de funcionalidades semelhantes que vêm sendo desenvolvidas por outras plataformas de inteligência artificial.

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

Leia mais:

O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador

A Microsoft anunciou, na terça-feira (25), dois agentes de inteligência artificial (IA) novos para o Microsoft 365 Copilot. Um foi chamado de Analyst (“analista”, em tradução livre), enquanto o outro recebeu o nome de Researcher (“pesquisador”). Ambos “raciocinam” para responder.

Os dois agentes novos usam modelos de IA da OpenAI, startup desenvolvedora do ChatGPT. E, segundo a Microsoft, entregam análise de dados e pesquisas profundas feitas na internet – essas com as fontes listadas, diga-se.

Analyst e Researcher do Microsoft 365 combinam Copilot com IA da OpenAI

O agente Analyst é baseado no modelo o3-mini da OpenAI. Ele fornece aos usuários insights abrangentes a partir de dados brutos em minutos, de acordo com comunicado publicado pela Microsoft.

Analyst fornece aos usuários do Microsoft 365 Copilot insights a partir de dados brutos (Imagem: Microsoft/YouTube)

Feito para atuar como especialista em dados, o Analyst usa “raciocínio” para atender comandos (prompts) complexos. Os usuários podem acompanhar sua “cadeia de pensamento” em tempo real para aprender com os processos. E checá-los.

Já o agente Researcher funciona de maneira semelhante aos recursos Deep Research da OpenAI e do Google. Isto é, vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios.

Além disso, o agente da Microsoft é alimentado pelo modelo Deep Research da OpenAI combinado a “capacidades avançadas de orquestração e pesquisa profunda” do Microsoft 365 Copilot.

Homem teclando em notebook enquanto usa agente de IA Researcher do Microsoft 365 Copilot
O Researcher do Microsoft 365 Copilot vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios (Imagem: Microsoft/YouTube)

Na prática, o Researcher pode buscar contexto nos dados do trabalho do usuário – por exemplo: e-mails, arquivos, conversas. Quando combinado a informações disponíveis na web, o agente pode criar relatórios personalizados.

Segundo a Microsoft, o Researcher poderia criar um relatório trimestral abrangente para um cliente, combinando informações dos seus aplicativos e sites de notícias externos.

Leia mais:

Disponibilidade

Os agentes Researcher e Analyst começarão a ser disponibilizados para clientes com uma licença do Microsoft 365 Copilot em abril de 2025.

O lançamento fará parte de um novo programa Frontier, no qual clientes poderão experimentar novidades do Copilot durante seu desenvolvimento.

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