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Celulares chineses falsos modificam WhatsApp para roubar dinheiro de usuários

Alguns modelos de smartphones Android de marcas chinesas estão saindo de fábrica com aplicativos maliciosos que imitam mensageiros populares, como o WhatsApp e o Telegram, mas contam com códigos para roubar dinheiro do usuário.

Esses aparelhos são de marcas pouco conhecidas que imitam modelos de ponta como o Samsung Galaxy S24 Ultra, Redmi Note 13 Pro e o Huawei Pura70 Ultra. Eles são vendidos sob uma marca falsa — chamada SHOWJI — e são consideravelmente mais baratos do que os modelos que eles copiam.

Mais do que isso, os criminosos por trás do golpe conseguiram fazer com que o Android entenda que as especificações técnicas são diferentes das que o aparelho realmente tem. A área “Sobre o Dispositivo” do Android diz, por exemplo, que eles rodam o Android 14 quando, na verdade, eles são equipados com o Android 12.

Códigos inseridos em apps legítimos podem levar a roubo de dinheiro

De acordo com a empresa de segurança russa DrWeb,cerca de 40 aplicativos foram modificados com códigos maliciosos. Isso inclui tanto mensageiros populares como WhatsApp e Telegram, quanto outros aplicativos aparentemente inofensivos, como leitores de códigos QR.

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O objetivo é roubar informações sensíveis relacionadas a criptomoedas. Esses apps maliciosos vasculham arquivos de imagem, mensagens de texto e mais em busca de endereços de criptomoedas. Quando encontram, eles alteram informações.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Um exemplo é ao enviar um endereço de carteira de criptomoeda via WhatsApp. O remetente vê, na mensagem, o endereço correto. Mas o destinatário acaba recebendo uma mensagem com uma carteira diferente, para que os criptoativos sejam redirecionados para a carteira dos fraudadores.

Ainda segundo a DrWeb, os cibercriminosos acabam lucrando de duas maneiras: a primeira é com a venda dos aparelhos falsos, e a segunda roubando dados e dinheiro das vítimas. A empresa de segurança afirma que os fraudadores já receberam mais de US$ 1,6 milhão nos últimos anos com esses ataques.

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Worldcoin: ANPD mantém restrição à coleta de íris em troca de criptomoeda no Brasil

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) reafirmou sua posição em relação ao projeto World ID, mantendo a suspensão da coleta de dados biométricos da íris e a prática de oferecer criptomoedas como compensação.

A decisão, divulgada esta semana, impõe uma multa diária de R$ 50 mil à empresa Tools for Humanity (TFH) em caso de descumprimento das determinações.

ANDP rejeitou recurso

O Conselho Diretor da ANPD rejeitou o recurso apresentado pela TFH, argumentando que as soluções propostas pela empresa não atendem às exigências legais estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

A autarquia considera que a prática de oferecer compensação financeira em troca de dados biométricos sensíveis configura uma violação da legislação.

Decisão impõe uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento das determinações. (Imagem: MaximP/ Shutterstock)

A decisão da ANPD reforça uma medida preventiva que já estava em vigor desde fevereiro de 2025, quando a autoridade determinou a suspensão de novos agendamentos para coleta de íris no Brasil.

Na ocasião, a diretora Miriam Wimmer expressou preocupação com a possibilidade de que a oferta de benefícios financeiros comprometesse a liberdade de consentimento dos titulares dos dados, especialmente em situações de vulnerabilidade econômica.

O que é o projeto World ID?

O projeto World ID, da Worldcoin, foi criado pela TFH e propõe a criação de uma identidade digital global através da coleta de dados biométricos da íris humana e com a oferta de criptomoedas como recompensa.

O objetivo é estabelecer uma forma de comprovar a singularidade de um indivíduo na internet, diferenciando-o de robôs e inteligência artificial. A ANPD, no entanto, considera que essa prática é incompatível com a LGPD, que exige que o consentimento para o tratamento de dados pessoais seja livre, informado e inequívoco.

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A decisão da ANPD representa um marco na proteção dos dados pessoais dos brasileiros. A TFH, por sua vez, deverá buscar alternativas para adequar suas práticas às exigências legais, caso deseje continuar operando no Brasil.

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Cidade do interior de SP está virando uma das capitais mundiais do bitcoin

As criptomoedas são consideradas o futuro do dinheiro. De fato, já é possível utilizar estes ativos digitais para pagar por alguns serviços, embora esta prática esteja muito longe de ser algo comum nas cidades brasileiras.

Mas existe um local que tem apostado forte no mercado cripto. Com pouco mais de 7 mil moradores, Santo Antônio do Pinhal, no interior de São Paulo, já conta com 79 estabelecimentos que aceitam o dinheiro virtual, o que representa um negócio para cada 90 habitantes.

Aceitar pagamentos com o dinheiro digital é bastante simples

Um adesivo identifica os estabelecimentos que aceitam bitcoin, a principal criptomoeda do mundo. No entanto, o grande instrumento de divulgação é o BTC Map, um aplicativo global que mostra onde é possível comprar bens e serviços usando a moeda digital.

Quase 80 estabelecimentos que aceitam o dinheiro virtual na cidade (Imagem: kicture/Shutterstock)

Até mesmo cidadãos norte-americanos já visitaram a cidade para poder realizar compras com os criptoativos. Um movimento que pode incentivar o turismo, além da economia do município.

Para aderir ao uso de bitcoins não é necessário realizar grandes investimentos. Basta baixar um aplicativo gratuito e pagar uma mensalidade de R$ 19,90, valor destinado à organização de reuniões e contratação de palestrantes externos para explicar como funciona este mercado.

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Criptomoedas
Criptomoedas podem incentivar o turismo na região (Imagem: Wit Olszewski/Shutterstock)

Cidade gaúcha também aposta nas criptomoedas

  • Outra vantagem é que o destino das moedas digitais recebidas é decidido por cada pessoa.
  • É possível convertê-las automaticamente em reais e fazer um depósito bancário, ou deixá-las guardadas, para que valorizem.
  • E Santo Antônio do Pinhal não é pioneira na disponibilização de pagamentos via criptomoedas.
  • Em Rolante, no Rio Grande do Sul, existem até eventos promovendo o uso das moedas digitais.
  • Por lá, até um calendário turístico bitcoiner foi desenvolvido.

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