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DeepSeek: IA chinesa teria sido treinada com modelo rival

Nos últimos dias o DeepSeek apresentou seu novo modelo de inteligência artificial, o R1-0528. A ferramenta é capaz de executar cálculos matemáticos mais complexos e com uma menor incidência de respostas incorretas.

A empresa chinesa não revelou a fonte dos dados usados durante o treinamento. Para alguns pesquisadores de IA, há evidências de que o chatbot tenha sido treinado a partir de uma tecnologia rival: o Gemini, do Google.

Novo modelo da IA chinesa foi lançado recentemente (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Empresa chinesa já foi acusada de usar ferramentas rivais

De acordo com Sam Paech, desenvolvedor de Melbourne que cria avaliações de “inteligência emocional” para IA, o modelo do DeepSeek prefere palavras e expressões semelhantes às que o Gemini 2.5 Pro utiliza em suas pesquisas. Outro especialista na área, o criador pseudônimo da chamada SpeechMap, observou que os traços do modelo R1-0528 são muito parecidos com os da ferramenta do Google.

Lembrando que a empresa chinesa já foi acusada de treinar seus modelos com dados de IAs rivais. Em dezembro do ano passado, desenvolvedores observaram que o modelo V3 frequentemente se identificava como ChatGPT.

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Empresa chinesa teria utilizado chatbot do Google para treinar sua IA (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Já no início do ano, a OpenAI disse que encontrou evidências ligando o DeepSeek ao uso de destilação, uma técnica para treinar modelos de IA extraindo dados de modelos maiores e mais capazes. A Microsoft ainda detectou que grandes quantidades de dados estavam sendo transferidas ilegalmente por meio de contas que acredita-se serem ligadas ao DeepSeek.

As informações fazem parte de reportagem do portal TechCrunch. O Google e o DeepSeek foram procurados, mas não se manifestaram oficialmente sobre o assunto até o momento.

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Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek: atualização da IA aumentou censura da China, dizem testes

A nova atualização do DeepSeek tem dado o que falar. O modelo de inteligência artificial R1 é capaz de executar cálculos matemáticos mais complexos, além de raciocínios lógicos mais eficazes e com uma menor incidência de respostas incorretas.

No entanto, a ferramenta evitaria responder a perguntas controversas, em particular questões sobre tópicos que o governo da China considera sensíveis. Esta constatação aumenta as críticas relacionadas à IA chinesa.

Versão R1-0528 é menos permissiva com alguns tópicos

Testes conduzidos pelo desenvolvedor pseudônimo por trás do SpeechMap, uma plataforma que compara como diferentes modelos de IA tratam assuntos sensíveis e controversos, apontaram que a versão R1-0528 do DeepSeek é “substancialmente” menos permissiva. Em outras palavras, o experimento destacou que a ferramenta sofreria maior censura do governo chinês.

Versão R1-0528 seria mais controlada por Pequim (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

É importante destacar que os modelos de IA são obrigados a seguir rigorosos controles de informação na China. Uma lei de 2023 proíbe a geração de conteúdo que “prejudique a unidade do país e a harmonia social”, o que poderia valer para qualquer informação que contrarie as narrativas históricas e políticas do governo.

Segundo o DeepSeek, a versão R1-0528 teria uma capacidade de raciocínio semelhante aos modelos o4 mini e o3 da OpenAI e ficaria à frente de rivais do setor como o Grok 3 mini, da xAI, e do Qwen 3, do Alibaba. As informações são do portal TechCrunch.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek: atualização melhora raciocínio e faz IA ‘alucinar’ menos

DeepSeek anunciou uma atualização no seu modelo de inteligência artificial R1. A promessa é que a nova versão seja capaz de executar cálculos matemáticos, além de programação e lógica de uma forma mais eficaz.

Por outro lado, a ferramenta alucinaria menos em comparação com as outras IAs existentes. Isso seria uma característica muito importante, uma vez que este tem sido um dos obstáculos para o aperfeiçoamento da tecnologia.

Ferramenta apresenta menos respostas incorretas

São consideradas alucinações as respostas dadas pela inteligência artificial que não têm embasamento nos dados usados no treinamento das máquinas. Embora possam ser apresentadas de forma coerente, estas informações apresentam dados incorretos, tendenciosos ou completamente equivocados.

Nova atualização permite que IA alucine menos (Imagem: Chitaika/Shutterstock)

Segundo o DeepSeek, a versão R1-0528 teria uma capacidade de raciocínio semelhante aos modelos o4 mini e o3 da OpenAI e ficaria à frente de rivais do setor como o Grok 3 mini, da xAI, e do Qwen 3, do Alibaba. As informações são da Bloomberg.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek: IA chinesa recebe nova atualização

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, impactou o mercado de tecnologia. A ferramenta rapidamente derrubou ações de gigantes do setor, provocando prejuízos bilionários.

Aos poucos, os investidores foram se acalmando. Mas agora as incertezas estão de volta graças ao lançamento de uma atualização pela empresa chinesa que promete intensificar a competição com rivais como a OpenAI, dona do ChatGPT.

Modelo R1-0528

A novidade do DeepSeek é o R1-0528. O modelo teria uma capacidade de raciocínio semelhante ao o4 mini e o3 da OpenAI e ficaria à frente de rivais do setor como o Grok 3 mini, da xAI, e do Qwen 3, do Alibaba.

Empresa chinesa não forneceu maiores detalhes sobre a novidade (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A empresa chinesa não divulgou maiores informações sobre o novo lançamento. Ela se resumiu a dizer que fez uma “pequena atualização de teste” e que os usuários poderiam começar a testar a nova ferramenta em breve, sem fornecer uma data.

Independentemente do poder desta nova atualização, o DeepSeek acelerou a corrida pela IA, forçando as empresas do mundo todo a fornecerem descontos para o acesso das ferramentas, bem como apressando o lançamento de novos produtos. Ainda há expectativa que o modelo R2, um sucessor do R1, seja lançado nos próximos meses.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Ser gentil com robôs tem um preço – e pode valer a pena

Cada “por favor” ou “obrigado” dito a um chatbot tem um custo ambiental: consome energia, dinheiro e ainda alimenta servidores movidos a combustíveis fósseis. Mesmo assim, especialistas defendem que a gentileza com a inteligência artificial é um investimento invisível: modela nossos próprios comportamentos sociais, cria hábitos de cortesia e talvez até ajude a IA a entender melhor os valores humanos.

De acordo com o jornal The New York Times, toda interação com sistemas como o ChatGPT consome recursos computacionais – e quanto mais palavras usamos, maior o gasto de energia. Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que dezenas de milhões de dólares foram investidos apenas para manter a gentileza viva nos diálogos com as máquinas. Um custo alto, mas, para ele, justificado.

Mais do que um gesto simbólico, a cortesia com a IA pode influenciar a forma como nos relacionamos com outros humanos. Pesquisadores ouvidos pelo NYT explicam que hábitos criados em conversas com bots tendem a se refletir no dia a dia. Mesmo sem consciência, um robô “vivo o bastante” para receber nossa atenção também pode ser o primeiro treino para uma sociedade mais educada.

Uma relação mais profunda do que parece

Com o avanço acelerado dos assistentes virtuais, a convivência com inteligências artificiais saiu da ficção científica e entrou no cotidiano. Empresas, roteiristas e pesquisadores agora tentam entender como essa proximidade afeta a maneira como tratamos o mundo e a nós mesmos.

Ao conversar com máquinas, revelamos mais sobre nós do que sobre elas (Imagem: oatawa/Shutterstock)

Em uma iniciativa inédita, uma empresa de IA contratou um pesquisador de bem-estar para avaliar se esses sistemas deveriam receber algum tipo de consideração moral. A questão vai além do sentimentalismo: trata-se de refletir sobre os valores que projetamos nessas máquinas e o tipo de comportamento que cultivamos ao lidar com elas.

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Para alguns criadores, como o roteirista Scott Z. Burns, a resposta é clara: gentileza deve ser o padrão, com humanos ou algoritmos. Mesmo que a IA não sofra com grosserias, nós sofremos. A forma como nos expressamos – até com robôs – molda nossa linguagem, nossa ética e, no fim, nossa cultura.

Quando o “obrigado” é só o começo

Máquinas não têm sentimentos. Mas isso nunca impediu os humanos de criar laços com elas. Já choramos por pets virtuais que “morreram” e nos preocupamos com crianças agressivas com bonecas. Se algo nos escuta, responde e finge entender, nosso cérebro preenche o resto.

IA e educação.
A forma como tratamos a IA já molda o futuro da convivência digital (Imagem: Thapana_Studio/Shutterstock)

A inteligência artificial pode não estar viva, mas é viva o suficiente para ativar em nós os mesmos mecanismos emocionais que usamos com pessoas. Quando conversamos com um assistente como se fosse um amigo, é porque, de certo modo, estamos prontos para esse tipo de relação – mesmo que ela não seja real.

E quanto mais essa conexão se aprofunda, mais nos abrimos à influência da máquina. Não é só uma troca de comandos. É um espelho. E o reflexo que ela devolve pode, aos poucos, moldar quem somos. Se estamos ensinando boas maneiras à IA, talvez seja porque queremos – ou precisamos – relembrar as nossas.

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ChatGPT vs DeepSeek: teste revela qual IA raciocina melhor

Você confiaria em uma inteligência artificial para te indicar as melhores fontes de pesquisa? Se a resposta é sim, melhor pensar duas vezes.

Um novo estudo comparou dois dos modelos mais populares do momento – o americano OpenAI o1 e o chinês DeepSeek R1 – e descobriu: quando o assunto é raciocínio e precisão de citações, nem toda IA é tão esperta quanto parece.

O teste, batizado de Reasons Benchmark, colocou os modelos para gerar citações e explicar seus raciocínios a partir de frases isoladas.

Segundo o site The Conversation, o OpenAI o1 acertou cerca de 65% das vezes e manteve um raciocínio claro, embora ainda cometesse erros em 35% dos casos. O DeepSeek R1, por outro lado, acertou apenas 35% e apresentou uma taxa de alucinação próxima de 85%.

A diferença ficou ainda mais gritante quando os pesquisadores pediram para os modelos conectar ideias complexas, como inteligência artificial, bancos de dados e cognição humana. O OpenAI o1 não só entendeu as relações como também explicou bem cada conexão. Já o DeepSeek, embora eficiente e acessível, ainda enfrenta desafios para aprimorar seu raciocínio.

A importância de raciocinar com precisão nas IAs

A precisão das citações depende muito de como a inteligência artificial processa a informação. Quando tenta entender um parágrafo inteiro ou um texto completo de uma vez, a IA acaba generalizando demais e perde os detalhes importantes. Em vez de explicar certinho uma ideia específica, ela faz um resumo meio genérico, que nem sempre ajuda quem precisa da informação certa.

A precisão da IA depende da capacidade de interpretar ideias específicas sem generalizar demais (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Isso acontece porque os modelos de linguagem foram treinados para reconhecer padrões – e eles se saem melhor no começo e no fim dos textos do que no meio, onde as informações costumam ser mais escondidas. No final, o que deveria ser uma análise vira quase uma paráfrase: sem foco e com risco de misturar ideias que não têm tanta relação.

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O foco em frases isoladas mostrou como esse tipo de análise é essencial para entender a capacidade real de raciocínio dos modelos. Em vez de apenas resumir blocos grandes de texto, as IAs precisaram identificar conceitos específicos e associá-los corretamente às fontes. A metodologia revelou diferenças importantes na forma como cada modelo interpreta, conecta e justifica as informações.

OpenAI ainda leva vantagem no raciocínio

Apesar de empatar com o OpenAI o1 em testes de matemática, programação e raciocínio científico, o DeepSeek R1 ainda apresenta dificuldades quando a tarefa exige precisão na hora de citar fontes. A diferença de desempenho nos testes foi clara: o o1 mostrou ser mais consistente na hora de conectar informações e justificar suas escolhas.

OpenAI se mantém à frente ao conectar informações e justificar respostas com mais consistência (Imagem: Satyendra Lodhi/Shutterstock)

Essa distância entre os dois modelos reflete o momento atual da corrida pela inteligência artificial. Mesmo com novos concorrentes surgindo, a OpenAI continua liderando em integração de conhecimento e capacidade de raciocínio, o que pode estar ligado ao volume e à qualidade dos dados usados no treinamento do o1.

A empresa também anunciou recentemente uma nova ferramenta de pesquisa profunda, capaz de gerar relatórios com citações e explicar o raciocínio por trás de cada resposta. Ainda é cedo para saber o impacto dessa novidade entre pesquisadores, mas uma lição fica clara: sempre vale a pena conferir duas vezes as fontes sugeridas por qualquer IA.

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DeepSeek lança IA capaz de resolver problemas matemáticos complexos

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, movimentou o mercado tecnológico global, causando impactos importantes no setor. Mas não pense que os chineses pararam por aí.

Nesta quarta-feira (30), foi lançado o Prover V2, uma nova versão do modelo de IA chinesa. A novidade é voltada para resolver problemas matemáticos complexos e abre espaço para futuros lançamentos ainda mais modernos.

Novidade foi lançada com código aberto

  • O Prover V2 foi apresentado na plataforma Hugging Face em código aberto.
  • O modelo conta 671 bilhões de parâmetros, seguindo o padrão do DeepSeek V3, atualizado em março deste ano.
  • Ele foi treinado para melhorar o raciocínio matemático e a habilidade de resolver problemas na área. 
  • A novidade também aumenta a expectativa para o lançamento de um novo modelo capaz de concorrer com Llama 4, Gemini 2.5, GPT-4.1 e outros chatbots.
  • As informações são do South China Morning Post.
Novo modelo da IA chinesa pode resolver problemas matemáticos complexos (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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Lançamento do DeepSeek foi um marco

A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes. O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.

Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.

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DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.

Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais. E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.

A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos. Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek teria transferido dados de usuários e avisos sem consentimento

A Comissão de Proteção de Informações Pessoais da Coreia do Sul acusou a startup chinesa de IA DeepSeek de transferir dados de usuários para empresas na China e nos EUA sem consentimento, durante o lançamento do aplicativo no país, em janeiro. As informações são da Reuters.

Segundo a autoridade, a empresa enviou não apenas informações pessoais, mas também conteúdo inserido em mensagens de IA para a Beijing Volcano Engine Technology, além de dados sobre dispositivos, redes e aplicativos.

Autoridades coreanas pedem remoção dos dados

  • Em fevereiro, a Coreia já havia suspendido os downloads do app após constatar falhas no cumprimento das normas locais de privacidade.
  • A DeepSeek alegou que a transferência visava aprimorar a experiência do usuário e informou ter interrompido o envio de dados em 10 de abril.
  • Como medida corretiva, a autoridade sul-coreana recomendou a remoção imediata dos dados repassados e exigiu que a empresa estabeleça uma base legal para transferências internacionais de informações pessoais.
DeepSeek teria enviado dados de usuários ao exterior sem autorização; governo coreano exige remoção imediata das informações (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

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O Ministério das Relações Exteriores da China comentou que o governo chinês não solicita nem solicitará que empresas coletem dados de forma ilegal.

Confronto com a OpenAI

A acusação feita pelas autoridades da Coreia do Sul não é a primeira polêmica envolvendo o nome da DeepSeek. A OpenAI, concorrente da startup chinesa no ramo de IA, pediu a proibição de suas operações nos EUA.

A dona do ChatGPT alegou que a IA poderia ser utilizada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) para “manipular seus modelos e causar danos”. Leia mais sobre isso aqui.

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Autoridades sul-coreanas acusam a DeepSeek de repassar informações de usuários sem base legal – Imagem: QINQIE99/Shutterstock

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DeepSeek coloca Nvidia na mira do governo dos EUA; entenda

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi encarado desde o primeiro momento como uma ameaça pelos Estados Unidos. Isso porque um dos efeitos da nova ferramenta foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico.

Neste cenário, o presidente Donald Trump tem anunciado algumas medidas visando impedir o avanço do chatbot chinês. Uma delas é a proibição de compra de chips de inteligência artificial da Nvidia, empresa que está sendo investigada pelo Congresso por sua relação com os chineses.

Nvidia pode ter violado regras dos EUA

As restrições fazem parte dos esforços da Casa Branca de impedir o avanço tecnológico da China. A popularidade do DeepSeek entre os desenvolvedores de IA dos EUA disparou nos últimos meses, e os preços competitivos da startup forçaram o Vale do Silício a oferecer modelos a custos mais baixos.

Congresso está investigando relação da Nvidia com a China (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além de proibir a venda de chips da Nvidia, os líderes do Congresso norte-americano abriu uma investigação sobre a atuação da fabricante de chips. O objetivo é revelar se a empresa forneceu conscientemente a tecnologia necessária para desenvolver o DeepSeek.

Caso isso seja confirmado, seria uma evidente violação das regras impostas pelos EUA contra a China. Esta é a primeira investigação do tipo sobre os negócios da Nvidia, segundo informações do The New York Times.

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DeepSeek virou um dos desafiantes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

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  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek está impulsionando a inovação de IA na China

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, causou diversos efeitos no setor. Um dos mais importantes foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico, acelerando as inovações de IA.

Além disso, a nova ferramenta mostrou que Pequim pode superar as barreiras econômicas impostas pela Casa Branca a partir do incentivo da sua indústria doméstica.

O sucesso do chatbot está levando outras startups a desenvolverem novos modelos.

Corrida pelo desenvolvimento de novas tecnologias

A China ficou atrás dos EUA no número de modelos de IA produzidos no ano passado. No entanto, a chegada do DeepSeek diminui esta distância, segundo um novo relatório do Stanford Institute for Human-Centered AI.

O modelo chinês provou que os laboratórios de IA da China podem produzir as tecnologias mesmo com as fortes restrições de controle de exportação impostas pelos EUA. Mas isso não quer dizer que não hajam desafios.

DeepSeek mostrou um possível caminho a ser seguido pelas empresas chinesas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Algumas empresas estão apenas observando a situação, analisando quais podem ser os possíveis efeitos da tecnologia no futuro (e se a produção chinesa é, de fato, sustentável). Outras, por outro lado, estão se concentrando na criação de novos aplicativos, serviços e agentes de IA.

As gigantes chinesas já parecem ter entendido o potencial demonstrado pelo DeepSeek. Bilhões de dólares estão sendo investidos em pesquisas e para o desenvolvimento de novos modelos de inteligência artificial. Esse é o caso da ByteDance, dona do TikTok, e da gigante do comércio eletrônico Alibaba, por exemplo.

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DeepSeek virou um desafiantes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

O post DeepSeek está impulsionando a inovação de IA na China apareceu primeiro em Olhar Digital.