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Diamante vermelho: o que a ciência descobriu estudando o raro (e caro) mineral

O “Winston Red”, um dos diamantes mais raros do mundo, acaba de ser analisado cientificamente pela primeira vez, revelando pistas sobre sua origem geológica e trajetória histórica.

Classificado como um “diamante vermelho Fancy”, ele apresenta um vermelho puro e intenso — sem tons marrons, alaranjados ou roxos — e pesa 2,33 quilates, sendo uma das maiores gemas desse tipo já registradas.

Seu valor estimado ultrapassa US$ 2,3 milhões, embora oficialmente seja considerado “inestimável”.

História do Winston Red

  • A pedra foi doada ao Museu Smithsonian em 2024 por Ronald Winston, filho do lendário joalheiro Harry Winston.
  • A primeira menção documentada ao diamante data de 1938, quando foi vendido por Jacques Cartier ao marajá de Nawanagar, na Índia, sob o nome “Raj Vermelho”.
  • Décadas depois, em 1988, Ronald Winston readquiriu a gema da família real indiana.
Pesquisadores desvendaram detalhes sobre a estrutura e possível origem geográfica da pedra mais rara do mundo – Imagem: Retouch man/Shutterstock

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De onde vem a cor vermelha?

Apesar da rica história, sua origem geológica permanecia um mistério. Pesquisadores do Smithsonian analisaram suas propriedades ópticas e descobriram que a coloração vermelha não vem de impurezas, mas de distorções na estrutura cristalina causadas por extrema pressão no manto terrestre.

O estudo sugere que o diamante pode ter vindo da Venezuela ou Brasil, embora a origem exata ainda não tenha sido confirmada.

“Para alcançar sua cor vermelha e densas redes de discordâncias, o Winston Red provavelmente passou por imensa deformação no manto”, concluem os autores.

Segundo o estudo publicado na revista Gems & Gemology, o Winston Red é uma joia “única” cuja história e formação continuam a fascinar cientistas e admiradores.

Origem do Winston Red pode ser brasileira, mas as atuais evidências científicas não confirmam sua origem com exatidão – Imagem: ijp2726/Shutterstock

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Leilão do Ministério da Justiça tem carros, motos e até diamantes; saiba como participar

Nesta sexta-feira (23), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) começou um leilão eletrônico que contempla 130 itens apreendidos durante operações policiais. Dentre os objetos disponíveis, estão carros, motos, bolsas e canetas de luxo e, até, diamantes.

Contudo, o leilão do MJSP não é como o da Receita Federal, que centraliza todas as informações e lances no portal e-CAC; existem duas casas de leilões que estão cuidando dos trâmites: a Serpa Leilões e a Deoniza Leilões.

Caneta de luxo dos Beatles vale mais de R$ 4 mil (Imagem: Reprodução/Serpa)

A Serpa tem 118 lotes com bolsas e acessórios de marcas de luxo, como Louis Vuitton, Chanel, Hermès, Prada, Burberry, Carolina Herrera, Prada, Christian Dior, Calvin Klein e Montblanc. Já a Deoniza vai leiloar lotes de diamantes, veículos e motos.

Leilão luxuoso

  • A Serpa tem mercadorias com valores entre R$ 340 e R$ 30 mil;
  • Para participar, é necessário enviar as ofertas até às 14h de terça-feira (27). Caso haja novos lances nos últimos instantes do leilão, ele poderá ser estendido por, pelo menos, dois minutos, garantindo, assim, que todos os interessados tenham tratamento justo;
  • Por sua vez, a Deoniza tem seis lotes de diamantes, dois de carros e quatro de motos;
  • As propostas devem ser enviadas até esta sexta-feira (23). Se os itens não forem arrematados, poderão ser adquiridos diretamente até o dia 4 de junho às 10h.

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Os pagamentos devem ser realizados até às 15h do dia seguinte aos leilões via Guia de Recolhimento da União (GRU). E, além da quantia do arremate, será cobrada uma comissão de 5% para os leiloeiros, a ser paga separadamente.

Os vencedores precisam retirar os itens arrematados em até 20 dias úteis após o leilão, levando consigo a documentação exigida.

Onde acesso os leilões?

Para ver todos os produtos disponíveis pela Deoniza e participar do leilão, clique neste link. Para analisar as mercadorias leiloadas pela Serpa, clique aqui.

Bolsa da Louis Vuitton
Leilão também conta com bolsa da Louis Vuitton e outras marcas luxuosas (Imagem: Reprodução/Serpa Leilões)

Mais resistente que diamante: China cria supermaterial em laboratório

Uma equipe de pesquisadores chineses sintetizou em laboratório um material mais duro que o diamante, disputando o título do mineral natural mais resistente da Terra. A descoberta pode abrir caminho para novas aplicações industriais e até revolucionar a ciência dos materiais.

O novo composto é uma versão sintética da lonsdaleíta, um tipo de diamante hexagonal raramente encontrado na natureza. Um artigo publicado este mês na revista Nature Materials detalha como os cientistas conseguiram produzir essa estrutura em laboratório. 

A lonsdaleíta é conhecida por se formar em condições extremas, como no impacto de meteoritos. O nome homenageia a cristalógrafa Kathleen Lonsdale, que descobriu suas propriedades. Diferentemente do diamante comum, que tem uma estrutura cúbica, a lonsdaleíta apresenta um arranjo hexagonal,o que a torna ainda mais dura.

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