shutterstock_absorvente-menstruacao-1

Alguns alimentos podem causar menstruação precoce, diz estudo

A primeira menstruação, também conhecida como menarca, é o resultado da maturação do sistema reprodutivo feminino, sendo um marco biológico importante no crescimento das mulheres. Mas, em alguns casos, isso pode acontecer antes do previsto.

Normalmente, o primeiro sangramento ocorre entre as idades de 11 e 14 anos. No entanto, é possível que ocorra a menstruação precoce, que acontece antes dos 11 anos, o que pode gerar vários riscos à saúde na vida adulta.

Normalmente, o primeiro sangramento ocorre entre as idades de 11 e 14 anos (Imagem: Alina Kruk/Shutterstock)

Países têm registrado aumento nos casos de menstruação precoce

  • Em artigo publicado no The Conversation, a professora Rosa María Ortega Anta, da Universidade Complutense de Madrid, explica que estes casos têm se tornado cada vez mais comuns.
  • O início precoce da menstruação aumenta o risco a longo prazo de doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, câncer endometrial, diabetes mellitus tipo 2, baixa tolerância à glicose, câncer de mama, morte prematura, obesidade, diabetes gestacional, aborto espontâneo, hipertensão, endometriose, câncer de ovário e asma.
  • Por isso, é importante entender o que tem motivado esta antecipação do fluxo menstrual.
  • Uma das hipóteses é que isso tenha relação com o avanço da obesidade infantil.
  • Em outras palavras, o que comemos pode impactar o nosso sistema reprodutivo.

Leia mais

Peças de carne crua
Consumo exagerado de proteínas animais pode antecipar primeira menstruação (Imagem: Whitestorm/iStock)

Dieta pode impactar data do primeiro sangramento

Um novo estudo apontou que a maior ingestão de proteína está associada ao risco de menarca precoce. Para cada 1 grama adicional de proteína animal ingerido por dia na infância, a idade da primeira menstruação é antecipada em aproximadamente dois meses.

Por outro lado, a menarca ocorreu mais tarde nas meninas com alto consumo de fibras e ácidos graxos monoinsaturados. Também há indícios de que a alta ingestão de iogurte, a maior duração do aleitamento materno e a insegurança alimentar diminuem a probabilidade da menstruação precoce.

Leite materno
Leite materno também impacta na data da primeira menstruação (Imagem: RaspberryStudio/Shutterstock)

É interessante notar que o consumo de carne processada, carne vermelha, vísceras, grãos refinados e bebidas com alto teor calórico (por exemplo, refrigerantes e sucos de frutas) aumenta a presença de marcadores de inflamação (proteína C reativa, IL-6 e receptor alfa do fator de necrose tumoral) no plasma sanguíneo. Isso contrasta com o consumo de vegetais e frutas, que também reduz a precocidade do início da primeira menstruação.

Artigo publicado no The Conversation

Além disso, o aleitamento materno parece desempenhar um papel fundamental no início da puberdade, principalmente devido à sua relação com a formação da microbiota intestinal nos primeiros anos de vida. Estas descobertas podem ajudar na adoção de medidas para prevenir a puberdade precoce feminina.

O post Alguns alimentos podem causar menstruação precoce, diz estudo apareceu primeiro em Olhar Digital.

EXERCICIO-1-1024x683

Fazer exercícios após os 50 anos é fundamental – mas requer cuidados

Cada vez mais pessoas decidem começar a se exercitar após os 50 anos — e, segundo especialistas, isso é uma excelente decisão. A atividade física nessa fase da vida ajuda na prevenção e tratamento de doenças, mas exige atenção redobrada, especialmente para quem sempre foi sedentário ou tem sobrepeso.

“O corpo muda com a idade, e isso deve ser levado em conta na hora de iniciar qualquer rotina”, alerta Patrícia Yarnoz, professora da Universidade de Navarra.

Exercícios muito intensos, aliados a dietas mal planejadas, podem causar lesões musculares e ósseas, especialmente devido à perda natural de massa com o envelhecimento, alerta Yarnoz em artigo para o site The Conversation.

Antes de tudo, recomenda-se um exame de sangue completo para verificar possíveis carências nutricionais. Isso é essencial para ajustar a alimentação, especialmente em relação a proteínas e micronutrientes fundamentais, como cálcio, magnésio e vitamina D.

Leia mais:

Suporte médico é essencial para entender a situação do corpo e evitar lesões ao começar uma vida ativa de exercícios – Imagem: Drazen Zigic/Shutterstock

Proteína na medida certa — e no momento certo

Segundo Yarnoz, “a proteína é crucial para preservar a massa muscular e evitar a sarcopenia”. A ingestão ideal para pessoas fisicamente ativas acima dos 50 anos varia entre 1 e 1,5g por quilo de peso por dia — mas deve estar associada à prática regular de exercícios.

O excesso, sem estímulo físico correspondente, pode prejudicar a saúde óssea.

A combinação equilibrada entre proteínas de origem vegetal (como soja, lentilhas e sementes) e animal (como ovos, laticínios e peixes) é o ideal. Além disso, “distribuir a ingestão ao longo do dia e incluir proteínas próximas ao horário do treino otimiza a absorção”, explica Yarnoz.

Dieta equilibrada ajuda a manter massa muscular e melhora desempenho ao se exercitar – Imagem: margouillat photo/Shutterstock

Micronutrientes e hidratação também contam

  • Magnésio, cálcio e vitamina D merecem atenção especial.
  • Eles atuam na recuperação muscular, na saúde óssea e na prevenção de fraturas.
  • Alimentos como sementes, laticínios e peixes gordurosos (atum, salmão, sardinha) devem compor a dieta — sempre respeitando sua biodisponibilidade.

Yarnoz lembra ainda que manter uma boa hidratação é essencial: “A falta ou o excesso de água pode afetar o desempenho e aumentar o risco de lesões”.

Qual exercício fazer? Depende

Embora haja discussões sobre o melhor tipo de treino para essa faixa etária — força, cardio ou ambos —, o mais importante é manter a regularidade e respeitar os próprios limites.

“O exercício certo é aquele que se adapta às capacidades da pessoa, com supervisão médica e nutricional adequada”, resume a especialista.

Em suma, iniciar uma vida ativa após os 50 é não só possível como altamente recomendável. Com os cuidados certos, pode representar um verdadeiro recomeço para o corpo e para a mente.

Foto de uma mulher idosa atraente fazendo exercícios com halteres em roupa esportiva em casa, em uma sala de estar espaçosa e iluminada, conceito de esporte.
Um profissional pode ajudar a escolher os treinos adequados para manter o corpo forte e saudável na maturidade – Imagem: Shutterstock/Roman Samborskyi

O post Fazer exercícios após os 50 anos é fundamental – mas requer cuidados apareceu primeiro em Olhar Digital.

cereal-cafe-1024x662

Comer cereais no café da manhã faz bem à saúde?

Os cereais fazem parte da dieta de milhões de pessoas ao redor do mundo. Estes produtos podem ser mingau de aveia, granola, farelo, flocos de milho ou de arroz, prometendo fornecer uma refeição saudável e nutritiva.

Os cientistas confirmam que eles são benéficos para a nossa saúde. No entanto, alertam que estes efeitos dependem do que está sendo realmente consumido. Isso porque algumas opções são, na verdade, lanches ultraprocessados.

Cereais podem garantir ingestão de nutrientes fundamentais

Como os cereais são fortificados com vitaminas e minerais, eles são considerados uma forma eficaz de garantir que as pessoas recebam os nutrientes de que elas precisam. Isso é ainda mais benéfico para crianças e idosos.

Produtos são ricos em nutrientes importantes para a nossa saúde (Imagem: domnicky/iStock)

De acordo com pesquisadores dos Estados Unidos, sem a fortificação dos alimentos, grande parcela das crianças e adolescentes não conseguiria ingerir micronutrientes em quantidade suficiente, o que causa riscos de problemas de saúde a longo prazo.

Além disso, muitos cereais matinais também contêm alto teor de fibras, um nutriente que alimenta as bactérias “boas” dos nossos intestinos. O problema é que 90% das pessoas não consomem este nutriente em quantidade suficiente.

Leia mais

É preciso evitar opções com maior teor de açúcar (Imagem: Pawel Kacperek/iStock)

Equilíbrio entre fibra e açúcar

  • Dessa forma, comer cereais é altamente recomendado.
  • Os produtos contêm alto teor de fibra, vitaminas e minerais, o que faz bem para a saúde.
  • No entanto, muitos deles também têm alto teor de açúcar, sal e gorduras não saudáveis.
  • Isso pode aumentar o risco de desenvolver diabetes, doenças cardíacas e outras condições de saúde.
  • A dúvida, então, persiste: é melhor comer ou evitar os cereais?
  • A resposta está na embalagem dos produtos.
  • Segundo cientistas, o ideal é escolher cereais que contenham menos de cerca de cinco gramas de açúcar e mais de três gramas de fibra por porção.
  • As informações são da BBC.

O post Comer cereais no café da manhã faz bem à saúde? apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2392173591-1024x576

Conheça a dieta que pode trazer os mesmos resultados que o Ozempic

Muitas pessoas estão recorrendo aos remédios para conseguir a tão sonhada perda de peso. Entre os exemplos mais famosos está o Ozempic, da Novo Nordisk. Mas você sabia que é possível atingir os mesmos resultados sem precisar usar nenhum tipo de medicamento?

Certos nutrientes e estratégias dietéticas são capazes de imitar de forma natural os efeitos das semaglutidas. Mas apenas isso não basta. A hora do dia e a ordem em que os alimentos são ingeridos também influenciam nos resultados.

Aumento natural do hormônio GLP-1

Em artigo publicado no portal The Conversation, Mary J. Scourboutakos, professora da Universidade de Toronto, no Canadá, explica que é possível estimular naturalmente o aumento da produção do mesmo hormônio responsável pelos efeitos dos medicamentos semaglutidas, caso do Ozempic. Para isso, é preciso aumentar da ingestão de fibras e gorduras monoinsaturadas.

A fibra – predominantemente encontrada em feijões, vegetais, grãos integrais, nozes e sementes – é o nutriente mais notável que pode aumentar significativamente o GLP-1. Quando a fibra é fermentada pelos trilhões de bactérias que vivem em nossos intestinos, o subproduto resultante, chamado ácidos graxos de cadeia curta, estimula a produção de GLP-1. Isso pode explicar por que o consumo de fibras é um dos mais fortes preditores de perda de peso e demonstrou permitir a perda de peso mesmo na ausência de restrição calórica.

Mary J. Scourboutakos, professora da Universidade de Toronto

Medicamento aumenta os níveis de um hormônio chamado GLP-1, o que cria uma sensação de saciedade (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

Alguns estudos ainda mostram que a ordem em que os alimentos são consumidos pode ajudar. Ingerir proteínas, como peixe ou carne, antes dos carboidratos, como o arroz, resulta em um nível mais alto de GLP-1 em comparação com a ingestão de carboidratos antes da proteína. Comer vegetais antes dos carboidratos tem um efeito semelhante.

A hora do dia também é importante. Uma refeição feita às 8h estimula uma liberação maior de GLP-1 em comparação com a mesma refeição às 17h. Além disso, evidências apontam que mastigar bem os alimentos é positivo.

Leia mais

obesidade
Dieta natural é capaz de atingir os mesmos resultados e promover o emagrecimento saudável (Imagem: VGstockstudio/Shutterstock)

Efeitos podem demorar mais para aparecer

  • Embora seja possível reproduzir os efeitos do Ozempic com a alimentação, a especialista observa que a quantidade de GLP-1 gerada nunca será a mesma.
  • Pacientes que adotam a dieta citada acima podem produzir até 59 picogramas por mililitro de soro sanguíneo.
  • Já os que fazem uso do medicamento atingem 65 nanogramas por mililitro.
  • Isso significa que os medicamentos aumentam o GLP-1 em mais de mil vezes.
  • Por outro lado, a forma natural reduz em 30% o risco de ataques cardíacos e melhor a saúde em geral com maior eficácia do que os remédios.

O post Conheça a dieta que pode trazer os mesmos resultados que o Ozempic apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_518328943-1-1024x683

Você tem pressão alta? Este alimento pode ser seu aliado

Se você acredita que a melhor forma de reduzir a pressão arterial é consumir menos sódio, pense outra vez: de acordo com um estudo publicado na American Journal of Physiology-Renal Physiology, quem sofre com pressão alta pode encontrar um grande aliado em nada mais, nada menos que… bananas!

Entenda:

  • O consumo de alimentos ricos em potássio pode ajudar a reduzir a pressão arterial;
  • Um novo estudo aponta que, além de comer menos sal, pessoas com pressão alta também devem investir em alimentos com bastante potássio – como as bananas;
  • Os pesquisadores desenvolveram um modelo matemático que calcula os efeitos da proporção entre o potássio e o sódio no corpo humano;
  • Esses efeitos podem variar em homens e mulheres;
  • Para quem sofre com pressão alta, vale consumir alimentos como batata, abacate, espinafre e sementes de girassol.  
Alimentos ricos em potássio (como as bananas) são aliados de quem sofre com pressão alta. (Imagem: Hanna_photo/Shutterstock)

Sabemos que a recomendação geral para quem sofre de pressão alta é consumir menos sal. Mas, como apontam os autores do estudo, outra medida pode ajudar a diminuir e controlar ainda mais a pressão arterial: adotar uma dieta rica em potássio. Ou seja, vale investir em alimentos como banana, brócolis, espinafre e beterraba.

Leia mais:

Potássio ajuda a reduzir pressão alta, aponta estudo

Estudos anteriores já haviam indicado o poder do potássio no controle da pressão arterial. A nova pesquisa, entretanto, traz um modelo matemático que calcula como a proporção entre o potássio e o sódio na dieta afeta nosso organismo – e como essa relação varia em homens e mulheres.

A equipe aponta, por exemplo, que os homens são mais propensos a desenvolver pressão alta do que as mulheres no período de perimenopausa (ou pré-menopausa). Por outro lado, eles possuem mais chances de responder positivamente a uma dieta rica em potássio.

Frutas, folhas e sementes são exemplos de alimentos ricos em potássio. (Imagem: Tatjana Baibakova/Shutterstock)

“Os primeiros humanos comiam muitas frutas e vegetais e, como resultado, os sistemas regulatórios do nosso corpo podem ter evoluído para funcionar melhor com uma dieta rica em potássio e pobre em sódio”, explica Melissa Stadt, autora principal do estudo, em comunicado.

10 alimentos ricos em potássio para combater a pressão alta

Além dos alimentos já citados – como a banana –, outros exemplos ricos em potássio para regular a pressão arterial são:

  • Batata doce;
  • Aveia;
  • Abacate;
  • Abóbora;
  • Feijão branco;
  • Uva passa;
  • Manga;
  • Rabanete;
  • Sementes de girassol;
  • Molho de tomate.

O post Você tem pressão alta? Este alimento pode ser seu aliado apareceu primeiro em Olhar Digital.

envelhecimento-1-1024x682

Esta dieta dobra as chances de se chegar aos 70 anos com boa saúde

Envelhecer com saúde é o objetivo de todos nós. Mas como garantir que isso aconteça? Segundo um novo estudo das universidades de Harvard, nos EUA, Copenhague, na Dinamarca, e Montreal, no Canadá, seguir uma dieta específica pode ser o caminho.

Os pesquisadores descobriram que comer bastante vegetais, reduzir os alimentos de origem animal e evitar os ultraprocessados ​​promove um envelhecimento saudável.

Dessa forma, aumentas as chances de se chegar aos 70 anos sem doenças crônicas graves e com boa saúde cognitiva, física e mental.

Não existe uma dieta saudável que sirva para todos

  • O estudo foi publicado na revista Nature Medicine e é um dos primeiros a examinar padrões alimentares em relação a um envelhecimento saudável.
  • Os pesquisadores monitoraram mais de 105 mil adultos entre 39 e 69 anos de idade durante um período de mais de trinta anos.
  • Durante o trabalho, os participantes relataram periodicamente suas dietas e foram pontuados em relação ao nível de adesão a oito padrões alimentares saudáveis.
  • Foram eles: o Índice de Alimentação Saudável Alternativa, o Índice Mediterrâneo Alternativo, Abordagens Dietéticas para Parar a Hipertensão, a Intervenção Mediterrânea-DASH para Atraso Neurodegenerativo, a dieta saudável baseada em vegetais, o Índice de Dieta de Saúde Planetária, o Padrão Empírico de Inflamação da Dieta e o Índice alimentar empírico para hiperinsulinemia.
  • A conclusão foi que não existe uma dieta saudável que sirva para todos, mas sim dietas ideais para a saúde em geral.
Segredo do envelhecimento saudável está no que você come (Imagem: sabinevanerp/Pixabay)

Leia mais

Alimentos mais e menos benéficos

Os pesquisadores concluíram que 9.771 participantes, o que representa 9,3% da população analisada, envelheceram de forma saudável. Os melhores resultados foram registrados em quem seguiu uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais, castanhas, legumes e gorduras saudáveis ​​e pobre em carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, sódio e grãos refinados.

Chamada de Alimentação Saudável Alternativa, ela foi desenvolvida para prevenir doenças crônicas. Os participantes desse grupo tiveram 86% mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 70 anos e 2,2 vezes mais probabilidade de envelhecer com saúde aos 75 anos, em comparação com aqueles com as pontuações mais baixas nesta dieta.

alimentos ultraprocessados
Quem consumiu ultraprocessados apresentou os piores resultados (Imagem: Niloo/Shutterstock)

Outra dieta a favorecer o envelhecimento saudável foi o Índice de Dieta de Saúde Planetária, que prioriza a saúde humana e ambiental, dando preferência para alimentos de origem vegetal e minimizando alimentos de origem animal.

Os cientistas ainda destacaram que, em todos os casos, o maior consumo de alimentos ultraprocessados, especialmente carnes processadas e bebidas açucaradas e dietéticas, foi associado a menores chances de envelhecimento saudável.

O post Esta dieta dobra as chances de se chegar aos 70 anos com boa saúde apareceu primeiro em Olhar Digital.