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Ainda vale a pena fazer autoescola em 2025?

A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sempre foi um processo burocrático e caro no Brasil, envolvendo aulas teóricas, práticas e exames. Recentemente, surgiram discussões sobre a possibilidade de a autoescola deixar de ser obrigatória, mas, até o momento, a legislação atual exige a formação em um Centro de Formação de Condutores (CFC).

Se você está em dúvida sobre fazer autoescola em 2025, este artigo vai te ajudar a entender o que é fato, o que é fake e os motivos para seguir pelo caminho legal.

Ainda vale a pena fazer autoescola em 2025?

Embora algumas pessoas tentem se adiantar no aprendizado de direção com um parente ou amigo, isso pode ser perigoso e é ilegal no Brasil. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que apenas instrutores credenciados podem ensinar a dirigir, e que a prática de direção sem habilitação, mesmo com alguém habilitado ao lado, é proibida e considerada infração gravíssima.

Pessoa dirigindo com uma mão no volante e ajustando controles com a outra. / Crédito: ShotPrime Studio (Shutterstock)

Além disso, a ideia de que não é mais necessário fazer autoescola para tirar a CNH é uma fake news. Esse boato circulou nas redes sociais recentemente, mas, segundo o governo federal, as aulas em autoescolas continuam obrigatórias para obter a carteira de motorista. Você pode conferir mais informações nesta fonte oficial.

Até o momento, nenhum projeto de lei que elimina essa obrigatoriedade foi aprovado. Ou seja, em 2025, ainda é necessário fazer autoescola para obter a CNH.

Como tirar a CNH em 2025?

Homem com Carteira Nacional de Habilitação (CNH), documento oficial que atesta a aptidão para dirigir no Brasil. / Crédito: jackpress (Shutterstock)

Atualmente, o processo de habilitação no Brasil segue as regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e da Resolução CONTRAN nº 789/2020, que mantém a obrigatoriedade das aulas em autoescola. O caminho tradicional inclui:

  • Aulas teóricas (45 horas): curso sobre legislação, primeiros socorros, meio ambiente e direção defensiva.
  • Prova teórica: realizada pelo Detran; é preciso acertar pelo menos 70% para avançar.
  • Aulas práticas (20 horas): direção supervisionada em veículo da autoescola.
  • Exame prático: teste de direção com um avaliador do Detran.
  • Emissão da CNH: após aprovação, paga-se a taxa para receber a carteira.

5 motivos para fazer autoescola em 2025

Policial emitindo multa de trânsito para motorista jovem. / Crédito: RossHelen (Shutterstock)

A autoescola é obrigatória por lei no Brasil e representa o único meio oficial para conquistar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Cumprir esse processo garante que você esteja dentro da legalidade. Tentar pular etapas ou buscar alternativas irregulares pode gerar prejuízos financeiros, atrasos e até penalidades legais.

Aulas práticas supervisionadas

Instrutor de autoescola ensinando uma jovem a dirigir. / Crédito: Ground Picture (Shutterstock)

Durante as aulas práticas, você vivencia situações reais no trânsito, sempre com o apoio e a orientação de um instrutor experiente. Isso permite que o aluno aprenda na prática como reagir com segurança, evite erros comuns e desenvolva mais confiança ao assumir o volante sozinho.

Aulas teóricas que promovem segurança

(Imagem: Areipa.lt / Shutterstock)

O conteúdo teórico ensinado nas autoescolas é essencial para a formação de um motorista consciente. As aulas abordam regras de trânsito, direção defensiva, meio ambiente, cidadania e primeiros socorros. Essa base ajuda a prevenir acidentes e a tomar decisões mais seguras no dia a dia.

Treinamento para diferentes tipos de veículos

Imagem mostra motociclista pilotando uma Harley Davidson, um dos tipos de motos mais apreciados
Motoqueiro conduzindo uma moto pelas ruas de uma cidade (Imagem: Harley Davidson / Unsplash)

As autoescolas oferecem estrutura e instrutores preparados para ensinar alunos que desejam habilitação em diferentes categorias: motocicletas (A), carros (B), caminhões e ônibus (C, D e E). Isso permite que cada pessoa aprenda com os veículos que realmente pretende usar, seja por necessidade pessoal ou profissional.

Aprendizado com especialistas

Homem acionando o freio de mão do carro. / Crédito: Oleg 08 (Shutterstock)

Instrutores de autoescola são profissionais treinados para ensinar com paciência, atenção e técnica. Eles não apenas transmitem o conteúdo obrigatório, mas também compartilham dicas valiosas, corrigem hábitos errados e ajudam o aluno a se sentir mais preparado e seguro na direção.

Leia mais

Questões a se considerar antes de tirar a CNH

O preço dos carros no Brasil disparou: o carro popular mais vendido está 167% mais caro do que em 2014. Além disso, o custo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) varia conforme a categoria (moto, carro ou ambas) e a região, mas geralmente fica entre R$ 2.500 e R$ 3.000, considerando um pacote completo com aulas, exames e taxas do Detran.

Vantagens de ter CNH

Chave de carro ao lado da sigla CNH em papel, representando a Carteira Nacional de Habilitação no Brasil. / Crédito: rafastockbr (Shutterstock)
  • Independência e liberdade: você não depende de transporte público, caronas ou aplicativos.
  • Mais oportunidades de emprego: muitas vagas exigem CNH, mesmo que não envolvam dirigir diretamente.
  • Prontidão para emergências: saber dirigir pode ser essencial em situações urgentes.
  • Facilidade no dia a dia: ir ao mercado, levar pets ao veterinário ou visitar amigos se torna mais prático.
  • Viagens e lazer: mais liberdade para explorar destinos sem depender de horários fixos.
  • Documento de identificação: a CNH é amplamente aceita em cadastros, bancos e serviços.
  • Conquista pessoal: obter a habilitação representa superação e novas possibilidades.

Desvantagens de ter CNH

IPVA: imposto sobre propriedade de veículos no Brasil. Cédulas, moedas e celular ao lado de documento. / Crédito: Divina Epiphania (Shutterstock)
  • Alto custo: além das despesas para tirar a CNH, manter um carro envolve combustível, manutenção, seguro e impostos.
  • Falta de necessidade: quem vive em cidades com bom transporte público ou usa aplicativos pode não sentir necessidade de dirigir.
  • Trânsito e estresse: o trânsito nas grandes cidades pode ser cansativo e causar ansiedade.
  • Impacto ambiental: o uso do carro aumenta a emissão de poluentes.
  • Limitações de saúde: algumas condições físicas ou psicológicas podem dificultar ou impedir a habilitação.
  • Estilo de vida urbano: morar perto do trabalho e de serviços reduz a necessidade de um veículo.
  • Processo burocrático: o caminho até conseguir a CNH envolve provas, aulas e burocracias que desanimam algumas pessoas.
Pé pressionando o pedal de freio do carro. / Crédito: Nor Gal (Shutterstock)
É obrigatório fazer autoescola para tirar a carteira de habilitação?

Sim. Até o momento, as aulas em autoescola são obrigatórias no Brasil para obter a CNH.

Em média, quanto tempo e dinheiro é necessário investir numa autoescola?

O processo leva cerca de 3 a 6 meses e o custo gira entre R$ 2.500 e R$ 3.000, dependendo da região e da categoria de habilitação.

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10 erros que te reprovam no teste de direção

Passada a prova teórica, começa o grande desafio para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH): passar no teste de direção. Muitas pessoas reprovam nesta parte prática da avaliação, então é preciso se atentar aos erros e o que fazer para evitá-los.

Durante o exame, cada aluno pode cometer até 3 pontos negativos. Lembrando que a falta leve equivale a 1 ponto negativo, a falta média 2 pontos negativos e a falta grave soma 3 pontos negativos. 

Por isso, o Olhar Digital separou os principais erros que acontecem no teste de direção para você se preparar com antecedência e realizar com segurança o seu exame.

10 erros que você comete no teste de direção e que reprovam 

1 – Ajustar incorretamente o banco do condutor (falta leve)

Antes de dar a partida no veículo na hora da prova, é fundamental alinhar o banco de acordo com a altura e peso de quem vai conduzir. Estar perto ou longe demais do volante pode atrapalhar as manobras e dificultar a realização da prova.  

Condutor ajustando o banco do carro (Imagem: Jo Panuwat D / Shutterstock)

Além disso, quanto mais dificuldade você tiver para dirigir (neste exemplo, por causa do problema no banco), maiores são as chances de isso prejudicar sua condução e colaborar para um acidente.

2 – Não ajustar os espelhos retrovisores no teste de direção (falta leve)

Os espelhos retrovisores são aliados essenciais na condução de um veículo, pois permitem ao motorista ver o que está atrás e nas laterais do veículo. Caso eles estejam mal ajustados, a visão pode ficar prejudicada o que pode gerar colisões e acidentes.

Dentre possíveis colisões, vale citar batidas em objetos, paredes, postes, hidrantes ou pior: em pedestres. Por isso, é necessário ter muita atenção.

3 – Dar partida no veículo com engrenagem de tração ligada (falta leve) 

Antes de dar a partida no teste de direção, é fundamental checar se a marcha está em ponto neutro.

Caso esteja engrenada em primeira marcha, por exemplo, o carro vai dar um tranco parando em seguida. No dia a dia, caso tenha um carro estacionado muito próximo ao seu, esse erro pode levar a uma colisão. 

4 – Executar o percurso sem estar com o freio de mão inteiramente livre (falta média)

Mesmo se for em apenas um trecho da prova, e o freio de mão estiver puxado, isto também caracteriza uma falta. O freio de mão deve ser utilizado apenas na partida e estacionamento do veículo ao final da exame. 

Um homem engatando o freio de mão de um carro. Dirigir com o pedal do freio travado ou com o freio de mão engatado são fatores que danificam os pedais do carro
Condutor acionando o freio de mão de um carro (Imagem: Oleg 08 / Shutterstock)

5 – Interromper o funcionamento do motor após o início da prova (falta média)

Salvo em casos raros, não pode, em linguagem popular, deixar o carro “morrer”. Após o início do teste de direção, é fundamental que o condutor mantenha o fluxo do percurso, evitando paradas desnecessárias e desligando o motor apenas ao final do exame. 

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6 – Usar a buzina sem necessidade no teste de direção (falta média)

Embora seja comum ver a buzina ser usada quase que indiscriminadamente no dia a dia, ela deve ser utilizada de forma breve para fazer advertências que evitem acidentes. Então, utilize-a apenas para avisar outro condutor que vai ultrapassá-lo, ou para fazer advertências quando houver risco à segurança no trânsito.  

7 – Não usar o cinto de segurança (falta grave)

Esta deve ser a primeira coisa que um aluno faz ao entrar no carro no dia do seu exame de direção. Estar sem o cinto de segurança, ou usá-lo indevidamente apenas transpassando-o, sem travá-lo na base, antes de dar a partida, já pode colocar na sua ficha 3 pontos negativos.

Motorista colocando o cinto de segurança em um carro
Motorista colocando o cinto de segurança (Imagem: thodonal88/Shutterstock)

8 – Não sinalizar com antecedência a manobra pretendida (falta grave)

Toda manobra deve ser sinalizada previamente para que os outros condutores estejam cientes para onde você vai. Deixar para sinalizar em cima da hora, ou então anunciar de maneira incorreta, indicando outra direção, por exemplo, também é considerada uma infração grave.

9 – Manter a porta do veículo aberta durante o trajeto (falta grave) 

Esquecer a porta aberta, ou semiaberta, durante o seu teste de direção também pode te dar muita dor de cabeça. Para sua segurança e a dos demais, é fundamental, antes do início da prova, se certificar de que ela está travada para começar o seu exame com o pé direito.

10 – Perder o controle da direção do veículo no teste de direção (falta grave)

Sair da pista, não dominar o veículo durante o exame de direção, pode indicar que você não esteja preparado para se tornar um condutor.

Luzes acesas de um semáforo (vermelha, amarela e verde)
Semáforo de uma rodovia (Imagem: Tsvetoslav Hristov / Unsplash)

É fundamental extrair ao máximo das aulas práticas, se necessário fazer aulas extras, e claro, controlar a ansiedade para que o percurso seja realizado com segurança e sobretudo com autoconfiança.

Além dos três tipos de faltas já citadas, existem as temidas faltas eliminatórias. Caso você cometa uma delas em qualquer parte do percurso é automaticamente reprovado. Entre elas estão: avançar sobre o meio-fio, não obedecer à sinalização semafórica, não completar a baliza no tempo estipulado, transitar na contramão e avançar a via preferencial.  

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Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

A mão inglesa refere-se ao sistema de tráfego em que os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, e o volante do carro fica no lado direito. Esse sistema é oposto ao que predomina no Brasil, onde os carros trafegam pelo lado direito da via, e o volante fica no lado esquerdo. 

Como o próprio nome já diz, é comum ouvirmos que a prática formalizada de trafegar pela esquerda surgiu no Reino Unido, e, com a expansão do Império Britânico, essa norma foi levada para suas colônias. Isso, de fato, explica por que muitos países que foram colonizados pelos britânicos adotaram a mão inglesa.

Porém, a origem da mão inglesa é bem mais antiga e remonta à Idade Média. Naquela época, as pessoas andavam a cavalo ou a pé, e a maioria era destra. Como a espada era carregada no lado esquerdo do corpo, era mais seguro andar pelo lado esquerdo da estrada para facilitar o uso da espada com a mão direita em caso de confronto. Esse costume foi mantido em muitos lugares.

Foi apenas no século XVIII, que países como o Reino Unido formalizaram a prática de trafegar pela esquerda. A mão inglesa persiste principalmente por razões históricas e culturais. Além disso, a adoção de um sistema de tráfego é influenciada por tradição e influência colonial.

Países que adotaram a mão inglesa no passado tendem a mantê-la para evitar custos e confusão com a mudança. As colônias britânicas herdaram o sistema de tráfego pela esquerda. E, por fim, a consistência em manter o mesmo sistema em regiões vizinhas facilita o tráfego entre países.

O que é a mão inglesa?

(Imagem: Jevanto Productions / Shutterstock)

A mão inglesa é o sistema de direção no qual os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, em vez do lado direito, como é comum em grande parte do mundo, incluindo o Brasil. Essa prática influencia a disposição do tráfego e as regras de direção em países que a adotam.

Principais características

  • Circulação: os veículos circulam pelo lado esquerdo da via e as ultrapassagens ocorrem pelo lado direito.
  • Na mão inglesa o volante dos veículos é posicionado no lado direito do carro.

Países que adotam a mão inglesa:

  • Reino Unido: o país que deu origem ao termo e onde a prática é mais conhecida.
  • Austrália: uma das ex-colônias britânicas que herdaram o sistema.
  • Índia: outra ex-colônia britânica com um extenso sistema de direção à esquerda.
  • Japão: um caso interessante, pois o país adotou a mão inglesa sem ter sido uma colônia britânica.
  • África do Sul: mais um país que manteve a tradição britânica.
  • Irlanda: assim como o Reino Unido, a Irlanda também adota este sistema.
  • Nova Zelândia: a exemplo de outros países da Oceania, a Nova Zelândia também possui este sistema de direção.
  • Malta: um pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Chipre: outro pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Tailândia: um país asiático que adota este sistema de direção.
  • Paquistão: mais um país asiático que adota este sistema de direção.

Diferença entre mão inglesa e mão francesa:

  • Mão inglesa:
    • Dirige-se pelo lado esquerdo da via.
    • Volante no lado direito do carro.
  • Mão francesa:
    • Dirige-se pelo lado direito da via.
    • Volante no lado esquerdo do carro.
Tem mão inglesa no Brasil?

No Brasil, o sistema de tráfego pela direita é o padrão em todo o território nacional. No entanto, há uma exceção curiosa: a Rodovia BR-101 no trecho de Ubatuba (SP), em um trecho específico dessa rodovia, os veículos trafegam pela esquerda devido à geografia local e à necessidade de facilitar o fluxo de tráfego. Essa é uma rara exceção no país.

Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

Imagem mostra clássico taxi preto inglês, em que se adota a mão inglesa, com volante do lado direito do carro
(Imagem: Kristi Blokhin / Shutterstock.com)

A posição do volante no lado direito do carro está diretamente ligada ao sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, onde os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via. Essa prática tem raízes históricas e se consolidou em alguns países, principalmente aqueles que foram colônias britânicas.

  • Contraposição Napoleônica: Napoleão Bonaparte, durante a Revolução Francesa, ordenou que seus exércitos e territórios adotassem a direção à direita, influenciando muitos países europeus.

Nos países que adotam a “mão inglesa”, o volante é posicionado no lado direito do carro para que o motorista tenha uma melhor visibilidade do tráfego e possa realizar ultrapassagens com mais segurança. 

A posição do volante do lado direito do carro, característica do sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, tem origem na Idade Média. Cavaleiros preferiam se manter à esquerda das vias para empunhar suas espadas com a mão direita, prática que se estendeu ao controle de carruagens e cavalos.

Nos países com “mão inglesa”, o volante à direita proporciona melhor visibilidade do tráfego e mais segurança nas ultrapassagens.

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