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Medo de ficar sem celular? Descubra o que é nomofobia e os sintomas desse transtorno

Você já ouviu falar do termo nomofobia? O termo faz referência a um transtorno no qual a pessoa tem medo de ficar sem o celular, um comportamento que está associado ao uso excessivo do aparelho. Neste conteúdo, o Olhar Digital traz diversos detalhes relacionados à doença.

O que é nomofobia?

A palavra nomofobia faz referência à angústia gerada pela impossibilidade de uma pessoa utilizar um smartphone – seja por não ter um em mãos ou, até mesmo, por problemas de falta de bateria ou internet.

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O conceito de nomofobia, originado da expressão ‘no mobile phobia‘ (fobia de ficar sem celular, traduzido para o português), surgiu em 2008 em um estudo realizado pelo UK Post Office, do Reino Unido, que fez uma investigação sobre a ansiedade gerada pela falta do dispositivo. 

Pessoa mexendo no celular – Imagem: chainarong06/Shutterstock

A nomofobia pode ter como causas iniciais fatores psicológicos e sociais. A “obrigação” de a pessoa ficar sempre conectada e se manter atualizada, além da busca por validação social e medo de ficar sem saber de notícias importantes também são coisas que ajudam no desenvolvimento do transtorno.

Além disso, os smartphones possuem alguns aspectos que estimulam o sistema de recompensa no cérebro e podem contribuir para agravar os sintomas. O transtorno pode gerar quadros de ansiedade, depressão e até tremores no corpo, suor em excesso e dificuldade na respiração. 

Quais os sintomas da nomofobia?

A nomofobia ainda não é um transtorno considerado pela medicina, mas conforme o portal Verywell Mind, site especializado em fornecer informações sobre saúde e bem-estar, alguns sintomas de nomofobia são: a incapacidade de desligar o telefone (algo que também foi apontado pelo estudo do UK Post Office), além de verificação constante do celular para procurar novas mensagens, chamadas perdidas e e-mails.

Na imagem, uma adolescente utiliza o aparelho eletrônico
Imagem: Krakenimages.com/Shutterstock.

Além disso, a pessoa pode ter o hábito de ficar carregando a bateria do aparelho mesmo quando ele estiver totalmente carregado. Outros sintomas são levar o celular para todos os lugares, como o banheiro. 

O medo fora do comum de ficar sem Wi-Fi ou de não conseguir se conectar a uma rede de dados móveis, estresse por estar sem conexão e deixar de ir para alguns lugares para ficar mais tempo no celular também são indicativos. 

Nomofobia tem cura?

Segundo a psicóloga clínica Karla Cardozo, terapeuta cognitivo-comportamental e organizacional com mais de 11 anos de experiência, não existe uma cura específica para essa condição. Porém, é possível fazer o tratamento por meio de uma desintoxicação digital, terapia, meditação e outras estratégias.

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Por que a doença de Parkinson é tão difícil de diagnosticar?

A doença de Parkinson é uma das condições cerebrais mais intrigantes e comuns de hoje. Trata-se de uma doença degenerativa em que há alterações motoras, o que pode acarretar tremores involuntários, movimentos lentos, músculos rígidos e inflexíveis. Como parte intrigante da doença de Parkinson, o diagnóstico é difícil e não há um exame próprio para sua identificação.

Além dos sintomas motores, pessoas com a condição podem apresentar problemas cognitivos e desenvolver, inclusive, demência e distúrbios do sono. Como uma doença progressiva, ela pode acarretar incapacidade grave após dez a 15 anos.

A condição foi descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817 e permanece sem cura até hoje, embora haja tratamento. O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio dos sintomas clínicos, o que pode dificultar descobrir a doença e iniciar o tratamento cedo.

A doença pode levar a incapacidade grave dentro de dez a 15 anos. Imagem: Daisy Daisy/ Shutterstock

Não existe, para Parkinson, um teste conclusivo, seja de sangue ou de cérebro. Isso significa que, enquanto algumas pessoas podem ser diagnosticadas tardiamente com Parkinson, outras podem receber esse diagnóstico de forma incorreta.

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Até recentemente, havia uma lista com uma série de sintomas criada pelo Banco de Cérebros da Sociedade de doença de Parkinson do Reino Unido para ajudar no diagnóstico de Parkinson, segundo artigo da universidade de medicina de Johns Hopkins. Mas, novos parâmetros surgiram, o que inclui sintomas como:

  • Tremores, geralmente, no pé ou na mão que ocorrem quando o paciente está descansando;
  • Movimentos se tornam mais lentos;
  • Rigidez dos braços, pernas ou tronco;
  • Instabilidade de postura, o que pode levar a problemas de equilíbrio e a quedas.

O médico, então, pode fazer um exame físico e pegar o histórico médico do paciente. Além disso, pode realizar um exame neurológico e testar a agilidade, o tônus e o equilíbrio muscular.

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Tremores são um dos sintomas para identificar Parkson. Imagem: Shutterstock

É possível um diagnóstico cedo para a doença de Parkinson?

Cada vez mais, a comunidade médica está ficando atenta a possíveis sintomas da condição que antecedem os físicos. Alguns indicativos de Parkinson que aparecem antes dos sintomas motores são perda olfativa, distúrbio de sono, constipação constante e transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

A esperança é de que um diagnóstico precoce facilite o início de tratamento e, assim, reduza o ritmo de progressão da doença.

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A Ciência alerta: deixe seu cão longe de potes compartilhados

O uso de tigelas de água compartilhadas por cachorros é algo normal. Muito provavelmente você mesmo já deve ter deixado que seu cão bebesse diretamente destes recipientes. Se for o caso, saiba que isso é contraindicado.

Estes potes podem ser um terreno fértil para doenças que podem afetar o seu pet. Além disso, existe o risco de transmissão de bactérias para os humanos, o que, dependendo da saúde da pessoa, pode ser algo bastante grave.

Tigelas usadas pelos cachorros podem abrigar bactérias

  • Os cães resfriam seus corpos por meio da transpiração, da mesma forma que os humanos.
  • No entanto, os cachorros também dependem da respiração ofegante para regular a temperatura corporal.
  • E a água é essencial para este processo.
  • Dessa maneira, as tigelas precisam ser lavadas diariamente para evitar a contaminação dos animais.
  • As informações fazem parte de artigo escrito pela professora Jacqueline Boyd, da Universidade Nottingham Trent, no Reino Unido, e publicado no portal The Conversation.
Uso de potes compartilhados pode prejudicar a saúde dos cachorros (Imagem: thka/Shutterstock)

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Doenças graves podem ser compartilhadas pelos recipientes

O trabalho da pesquisadora ainda aponta que os cães podem compartilhar acidentalmente infecções por meio de tigelas de água. Isso acontece a partir da saliva ou secreções nasais, podendo se espalhar rapidamente para outros animais.

Um dos riscos está relacionado com a bactéria Staphylococcus aureus, responsável por infecções de pele e tecidos moles, e que pode infectar também humanos. Os cães ainda podem compartilhar acidentalmente outras infecções por meio de tigelas de água.

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Bactérias podem ser transmitidas pelos cães para os seus donos (Imagem: wildpixel/iStock)

Uma delas é a temida tosse dos canis, uma condição caracterizada por uma tosse seca e aguda. Vários insetos diferentes podem ser responsáveis pela doença, o que torna fundamental uma boa higiene destes recipientes.

Evitar que seu cão tenha acesso a tigelas de água compartilhadas é uma boa ideia, especialmente se ele estiver sob maior risco de infecção – filhotes, adultos não vacinados ou cães mais velhos, por exemplo. Da mesma forma, se você ou alguém em sua casa tiver um sistema imunológico fraco, a infecção transmitida por animais de estimação também é um risco real.

Jacqueline Boyd, professora da Universidade Nottingham Trent

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Quais as causas da calvície? Veja por que a queda de cabelo acontece

Conforme estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), divulgadas em 2023, 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética, doença que é mais conhecida pelo nome de calvície

Na estimativa, 25% das pessoas que sofrem com o problema são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Vale destacar que a alopécia afeta tanto homens quanto mulheres, levando a consequências importantes para a vida emocional e social das pessoas. A seguir, saiba todos os detalhes sobre essa doença. 

Calvície: o que é e quais as causas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície é a ausência, redução ou queda, seja em um estágio transitório ou definitivo, dos cabelos ou pelos em uma determinada região ou na cabeça inteira. 

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Segundo o Hospital Albert Einstein, podem existir várias causas para a doença, sejam elas temporárias ou permanentes. Entre as possibilidades estão a utilização de determinados medicamentos, como os quimioterápicos para câncer, o pós-cirúrgico nos primeiros meses também pode acarretar o problema, além de partos. 

Imagem: Freepik

A perda de cabelos também pode ser um efeito de situações emocionais, uso em excesso de produtos químicos, falta de vitaminas, desnutrição e traumas na região capilar. 

O Hospital ainda cita que existe a possibilidade de a calvície ser provocada por uma origem hormonal, imunológica, genética e até ambiental. Há alguns casos que são associados a doenças da tireoide, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), diabetes, alergias, infecções provocadas por bactérias e fungos. 

Além disso, recentemente, pesquisadores da Austrália e de Cingapura identificaram que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) necessitam da proteína MCL-1 para que o crescimento capilar aconteça. Eles notaram que quando há uma redução da substância, o processo falha. 

Todavia, vale ressaltar que nem toda queda de cabelo é uma calvície. O ideal é procurar um dermatologista apenas em casos nos quais os cabelos estão caindo de forma rápida e em grande volume, ou então que o couro cabeludo esteja vermelho, com coceira ou ardência. Além disso, a caspa e a oleosidade excessiva também são sinais de alerta. 

Tipos de alopécia

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein, existem dois tipos de alopécia que são os mais comuns, a Androgenética e a Alopecia areata, que é mais conhecida como “pelada”.

androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. O órgão brasileiro afirma que homens e mulheres podem ser afetados pela doença, que tem início na adolescência e passa a ser aparente apenas aos 40 e 50 anos.

Acontece que, na adolescência, a partir do estímulo hormonal, cada ciclo de cabelo passa a vir com os fios mais finos, sendo justamente o principal sintoma do problema. 

Dessa maneira, os cabelos vão ficando ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, o problema fica mais visível nas regiões da coroa e na parte frontal, as famosas “entradas”. Já nas mulheres, o problema costuma afetar mais a região central. Nelas, a doença tem chances de ser associada a obesidade, irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo. 

O outro tipo, alopecia areata, se caracteriza pela queda de cabelo ou pelos em regiões ovais ou arredondadas do couro cabeludo ou outros locais do corpo, como barba e até as sobrancelhas. Ele pode surgir a qualquer idade e atinge cerca de 1% a 2% da população. Também ocorre em homens e mulheres.

Questões genéticas, estresse e até a presença de micro-organismos podem ser as causas do distúrbio.

Tratamentos

Homem se preparando para o procedimento de implante capilar
Homem se preparando para o procedimento de implante capilar – Imagem: Freepik

Segundo o Dr. Paulo Müller Ramos, dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, coordenador do ambulatório de Alopecias da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) desde 2010, pesquisador e orientador do programa de doutorado da mesma instituição, existem seis formas de tratamento para a calvície. 

A primeira delas é o uso do medicamento minoxidil, uma substância que estimula o nascimento e prolonga o tempo de crescimento dos fios. Ele age de forma direta na raiz do cabelo e deve ser aplicado no couro cabeludo. Além disso, o especialista afirma que os resultados são demorados, levando pelo menos quatro meses para aparecerem. 

Outro tratamento destacado é o uso da finasterida, um comprimido que precisa ser tomado diariamente, se a calvície for em um homem. O remédio Dutasterida também é uma opção, só que, segundo o médico, ele é mais potente. Há ainda os medicamentos Antiandrogênicos (Espironolactona/Ciproterona/Bicalutamida) para o uso em casos de calvície feminina.

O médico ainda cita o MMP Capilar, um tratamento capilar que tem o objetivo de colocar princípios ativos diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento de novos fios e aumentar a espessura dos que já estão no local. Por último, Müller destaca o transplante capilar, procedimento responsável por restaurar as áreas sem cabelo na cabeça da pessoa. 

ATENÇÃO! Para adotar tanto o uso dos medicamentos quanto os procedimentos citados como forma de tratamento, é essencial que você procure um especialista. Não faça uso sem uma consulta médica individualizada e a recomendação do dermatologista.

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HPV

Como vírus HPV pode dar câncer nos ânus?

O papilomavírus humano (HPV) é um dos vírus mais comuns do mundo, conhecido principalmente por causar verrugas genitais e estar associado ao câncer do colo do útero.

No entanto, o HPV também pode levar a outros tipos de câncer, como o câncer anal, que tem ganhado atenção devido ao aumento dos casos nos últimos anos. Esse tipo de câncer, embora menos falado, pode ter consequências graves se não for diagnosticado e tratado precocemente.

O câncer anal ocorre quando células anormais no tecido do ânus sofrem mutações e se multiplicam descontroladamente, formando tumores malignos.

O principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença é a infecção pelo HPV, especialmente pelos tipos oncogênicos, que têm maior potencial de causar alterações celulares. Compreender como o HPV é transmitido e como pode evoluir para o câncer anal é essencial para prevenção e diagnóstico precoce.

HPV: conceito, cepas e transmissão

O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele e as mucosas, sendo altamente transmissível. Tanto mulheres quanto homens estão suscetíveis a serem infectados.

O vírus HPV infecta não apenas mulheres, mas homens também (Imagem: Evan Lorne/iStock)

Existem mais de 200 tipos de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar a região anogenital. Alguns tipos de HPV são considerados de baixo risco e causam apenas verrugas, enquanto outros são de alto risco, podendo levar ao desenvolvimento de câncer.

As cepas de alto risco, como o HPV 16 e o HPV 18, são as principais associadas ao câncer anal. Elas têm a capacidade de alterar o DNA das células hospedeiras, favorecendo o crescimento desordenado e a formação de tumores.

A transmissão do vírus ocorre principalmente pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo o contato sexual a principal via de transmissão. Isso inclui relações vaginais, anais e orais, mesmo na ausência de penetração.

Outras formas de transmissão incluem o contato com objetos contaminados e a transmissão vertical, quando a mãe infectada passa o vírus para o bebê durante o parto. O uso de preservativos reduz o risco de transmissão, mas não o elimina completamente, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo.

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Como vírus HPV pode dar câncer anal?

O câncer ocorre quando células sofrem mutações genéticas que fazem com que elas cresçam e se dividam sem controle.

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Vírus dentro do organismo humano (Imagem: Kateryna Kon / Shutterstock.com)

No caso do câncer anal, essas mutações afetam as células que revestem o canal anal e a região perianal. A infecção persistente pelo HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.

Quando o HPV infecta a região anal, ele pode permanecer no organismo sem causar sintomas por anos. Em alguns casos, o sistema imunológico consegue eliminar o vírus antes que ele cause danos.

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Ilustração de um bumbum (Reprodução: @saintape/Unsplash)

No entanto, em situações onde a infecção persiste, o vírus pode levar à formação de lesões pré-cancerosas, conhecidas como neoplasia intraepitelial anal (AIN). Se não tratadas, essas lesões podem evoluir para câncer anal.

Os sintomas do câncer anal incluem:

  • Sangramento anal;
  • Dor ou pressão na região anal;
  • Coceira ou secreção incomum;
  • Massa ou caroço no ânus;
  • Alteranção nos hábitos intestinais.

Fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer anal incluem:

  • Infecção pelo HPV de alto risco;
  • Relações sexuais anais desprotegidas;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Tabagismo;
  • Idade avançada.

A prevenção é essencial para reduzir o risco da doença. A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção de infecções pelas cepas mais perigosas do vírus. O exame preventivo, como a anuscopia de alta resolução, pode detectar lesões precoces e evitar a progressão para o câncer.

Diante disso, é fundamental aumentar a conscientização sobre a relação entre HPV e câncer anal para que mais pessoas busquem prevenção e tratamento adequado.

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O que são as caspas e por que elas aparecem?

Coceira, irritação no couro cabeludo, pequenos flocos brancos que aparecem entre os fios de cabelo e que incomodam muita gente: esses e outros sintomas são causados pela caspa.

De acordo com a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Ilumeo em parceria com a empresa Head & Shoulders, cerca de 70% dos brasileiros têm ou já tiveram caspa, enquanto apenas 35% resolveram procurar ajuda de um dermatologista.

Mas por que a caspa insiste em aparecer? O que exatamente são essas escamas e, o mais importante, como podemos tratá-las? Se você está em busca de respostas para essas perguntas, leia o texto a seguir.

O que são as capas?

A caspa, também chamada de dermatite seborreica, é uma inflamação (geralmente fúngica) que acomete o couro cabeludo e resulta em descamação.

Mulher investigando caspas no cabelo de outra mulher (Reprodução: @Freepik/Freepik)

De acordo com a tricologista e professora de Terapia Capilar, Edna Braga, a caspa se prolifera devido à oleosidade do couro cabeludo e esse sebo se torna alimento para fungos, que se reproduzem no local. Geralmente, quem tem o couro cabeludo mais oleoso, tem mais propensão a desenvolver o problema. 

De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, as placas brancas que se soltam na base dos fios de cabelo são formadas porque as glândulas sebáceas (que produzem a oleosidade) incham e passam a produzir secreção oleosa em excesso, que se acumula no couro cabeludo.

A tricologista destacou hábitos que contribuem para proliferação da caspa, como: dormir com os cabelos molhados, em decorrência dos fungos gostarem de ambientes úmidos, e a falta de frequência na higienização do cabelo.

A caspa não é proveniente da falta de higiene. Porém, quando a pessoa fica muito tempo sem higienizar o couro cabeludo, fica mais oleoso, o que faz com que a caspa apareça com mais facilidade“, ressaltou Edna.

Sobre como evitar a descamação do couro cabelo, a profissional explica que “Evitar 100% a caspa é impossível, porque tem pessoas que, quando a imunidade baixa, ela tem mais propensão a ter caspa. Às vezes, uma simples mudança de estado ou de país, a pessoa que não tinha caspa passa a ter. Não é uma coisa assim tão fácil de evitar, mas existem dicas que ajudam a diminuir as crises, porque ela não tem cura e não é contagiosa“.

Dicas para evitar a caspa

  • Trocar a fronha mais vezes na semana;
  • Lavar o cabelo com frequência;
  • Não usar bonés, toucas, acessórios que abafem o couro cabelo;
  • Não dormir com o cabelo molhado;
  • Evitar que cosméticos entrem em contato com couro cabeludo.
Trocar a fronha do travesseiro de 2 a 3 vezes por semana pode ser útil contra as caspas (Imagem: Hooti/Divulgação)

É importante ressaltar que, em caso de ocorrência de caspa, o médico dermatologista ou tricologista deve ser consultado.

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É possível tratar caspa?

Existem diversas maneiras de tratar a caspa, como a terapia capilar e até com a ozonioterapia: uma técnica que utiliza ozônio para estimular a circulação e promover a regeneração do couro cabeludo.

Além disso, a aplicação de óleos essenciais específicos podem ajudar a equilibrar a oleosidade e reduzir a descamação.

Escolher shampoos com limpeza mais pesada também pode ajudar: cosméticos com o cetoconazol na composição ajudam a combater fungos e ainda oferecem ação anti-inflamatória. Outras substâncias, também presente no shampoo, podem ajudar a aumentar o poder de limpeza, como é o caso de ácidos (salicílico e glicólico, por exemplo). Além, é claro, da presença de tensoativos mais agressivos, como o Sodium Lauryl Sulfate e Sodium Laureth Sulfate.

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Saúde: cientistas alertam para nova ameaça global

No ano passado, a mpox foi classificada como uma nova emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A ameaça foi constatada em função da rápida propagação da variante 1B do vírus, mais contagiosa e que já foi registrada em alguns países da África, Ásia e até na Europa.

Agora, um estudo da Universidade de Surrey, na Inglaterra, aponta que a doença está mostrando sinais claros de transmissão entre humanos. Segundo os pesquisadores, isso pode tornar ela uma ameaça à saúde global.

Mutações estão deixando o vírus mais ameaçador para os humanos

Os cientistas responsáveis pelo trabalho descobriram que o contato íntimo é agora uma forma significativa de propagação do vírus. Essa mudança na forma como é transmitida a doença está levando a cadeias de transmissão mais longas e surtos duradouros.

Mpox virou emergência mundial no ano passado (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

De acordo com os pesquisadores, este é um efeito da variante da Mpox. A situação revela que o vírus está acumulando mutações genéticas específicas, impulsionadas por enzimas no corpo humano, que podem estar alterando as propriedades virais.

A maior preocupação é que isso leve a doença a se adaptar aos humanos, facilitando a transmissão e podendo gerar uma nova pandemia, por exemplo. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Medicine.

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Sintoma mais comum da doença são as erupções cutâneas (Imagem: Irina Starikova3432/Shutterstock)

O que é a mpox?

  • A mpox era anteriormente conhecida como varíola dos macacos.
  • O nome foi alterado pela OMS no final de 2022.
  • Trata-se de um vírus que causa lesões na pele do rosto, podendo se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a região genital.
  • Outros sintomas incluem febre, fadiga e dores.
  • A doença foi descoberta pela primeira vez no final da década de 1950.
  • Desde então, há evidências de que o vírus passou por mutações, principalmente nos últimos três a quatro anos, que permitiram uma transmissão entre humanos com mais facilidade.
  • Apesar do aumento nas mutações e na transmissão, mais da metade das variantes do vírus detectadas entre 2018 e 2022 são consideradas “silenciosas”, porque não alteram nenhuma das proteínas virais necessárias para escapar das células do nosso sistema imunológico.
  • A mpox tem transmissão peculiar: depende do contato físico próximo e prolongado.
  • Assim como alguns outros vírus, incluindo a Covid-19, a gravidade depende da idade e condição de saúde da pessoa infectada.

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Casos de Parkinson podem dobrar até 2050, diz estudo

Pesquisadores da Capital Medical University em Pequim, na China, alertam que a prevalência de Parkinson na população mundial pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. O estudo aponta que serão 267 casos por 100 mil pessoas até 2050.

Se confirmada, esta projeção representa um aumento de 76% em relação ao ano de 2021. Isso significa que cerca de 25 milhões de indivíduos em todo o mundo apresentarão sinais da doença neurodegenerativa.

Pessoas com 80 anos ou mais serão as mais impactadas

  • De acordo com a equipe responsável pelo trabalho, o aumento mais significativo aconteceria entre pessoas com 80 anos ou mais.
  • Dentro deste público, o crescimento dos diagnósticos poderiam chegar a 196% até 2050.
  • Espera-se que os homens sejam mais afetados do que as mulheres, com a proporção de prevalência padronizada por idade entre homens e mulheres aumentando de 1,46 em 2021 para 1,64 em 2050.
  • O maior número de casos de Parkinson deve ficar concentrado no Leste Asiático (10,9 milhões), seguido pelo Sul da Ásia (6,8 milhões).
  • As menores incidências estão previstas para a Oceania (11 mil).
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista The BMJ.
Incidência de Parkinson na população global irá aumentar (Imagem: Kotcha K/Shutterstock)

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Doenças neurodegenerativas se tornarão a segunda principal causa de morte

Para chegar a estes resultados, os pesquisadores examinaram dados do Global Burden of Disease 2021, um estudo que quantifica sistematicamente as consequências causadas pelo Parkinson na saúde das pessoas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson e Alzheimer, ultrapassarão o câncer como a segunda principal causa de morte em todo o mundo até 2040.

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Mal de Parkinson causa tremores involuntários e outros efeitos no corpo (Imagem: Jne Valokuvaus/Shutterstock)

O principal fator de risco é o envelhecimento populacional. De acordo com os pesquisadores, isso deve levar a um aumento expressivo de 89% nos casos da doença em todo o mundo até 2050. Esta projeção indica a necessidade de encontrar formas de controlar o avanço da condição entre os mais velhos.

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Gripe aviária: vírus está evoluindo de forma inédita

O mais recente surto de gripe aviária já dura dois anos e parece estar longe de terminar. Diversos novos estudos apontam o avanço do vírus em outros animais, especialmente mamíferos, com o risco de transmissão para os humanos cada vez maior.

De fato, cientistas afirmam que o H5N1 está evoluindo de uma forma nunca antes vista. E muitos já defendem que não há mais nenhuma chance de contenção, sendo necessário pensar em alternativas de redução dos danos.

Nova mutação do vírus preocupa

O último surto da doença aconteceu entre 2014 e 2015 e acabou sendo controlado após a adoção de algumas medidas sanitárias. No entanto, parece ser difícil que isso aconteça dessa vez em razão do comportamento do vírus.

Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

Bióloga do National Institutes of Health, dos EUA, Martha Nelson é uma das muitas pesquisadores que monitoram o surto global de H5N1. Segundo ela, o risco de que o vírus sofra mutação para se espalhar facilmente de pessoa para pessoa é real, apesar de ainda ser considerado baixo.

A preocupação é com uma recente mutação mais perigosa que já está circulando entre aves selvagens e que se espalhou para vacas leiteiras. As infecções também foram identificadas em ratos e camundongos, com muitos outros mamíferos selvagens, incluindo raposas, veados e gambás, também testando positivo para a grupe aviária. As informações são do The Verge.

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Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)

Risco de infecção generalizada existe?

  • Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
  • Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
  • Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
  • A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
  • É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
  • Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
  • Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.

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É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Ser incapaz de fechar os olhos por completo em todos os momentos do dia, inclusive ao dormir, é uma condição chamada de Lagoftalmo, que prejudica a saúde ocular da pessoa. A seguir, o Olhar Digital traz mais detalhes sobre essa situação patológica.

É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Sim, é possível dormir de olhos abertos. Porém, se essa dificuldade de fechar as pálpebras por completo for apenas durante o sono, isso tem um nome ainda mais específico: lagoftalmo noturno.

Mulher de olhos abertos (Reprodução: Amanda Dalbjörn/Unsplash)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) o problema tem como principal causa a paralisia do nervo facial, pois é o responsável pela movimentação da musculatura superficial da face.

Quando há algum tipo de lesão, ocorre uma perda de parte do estímulo de contração na musculatura facial. Assim, a pessoa não consegue fechar o olho do lado da paralisia.

Ainda existem outras causas, como herpes, hanseníase, HIV e mais condições infecciosas. Também, há a possibilidade de o Lagoftalmo ser decorrente de traumas e sequelas de procedimentos cirúrgicos. Em alguns casos, a medicina sequer consegue identificar o que está ocasionando o problema. 

A SBCPO ainda lista causas neurológicas, tumores, questões metabólicas (como hipertensão e diabetes), além de intoxicações por meio de medicamentos e drogas.

Animais também conseguem dormir de olhos abertos?

Sim, mas segundo uma publicação do Northwest Animal Eye Specialists, isso é mais comum do que você imagina. Cachorros, por exemplo, podem dormir com os olhos parcialmente abertos, virados para trás e sem foco. Isso é algo intrínseco aos padrões de sono canino. 

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Crocodilo cochilando de olhos abertos (Imagem: Carl Tomich/Shutterstock)

Porém, caso você note que o seu pet está irritado, apresente vermelhidão, secreção nos olhos, está desorientado, e até mesmo dormindo em horários errados, é recomendável levá-lo a um especialista.

Isso porque o próprio Northwest Animal Eye Specialists afirma que, apesar de geralmente não ser algo a se preocupar, esse comportamento em cães também pode ser sinal de movimento ocular anormal, infecções oculares e trauma ocular. 

Vale destacar que também existem outras espécies do reino animal que conseguem dormir de olhos abertos para ficarem atentos às ameaças, como aves, golfinhos e crocodilos.

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Quais problemas podem acometer o corpo ao dormir com os olhos abertos?

Conforme explica o artigo do American Academy of Ophthalmology, além de provocar ressecamento e irritação aos globos oculares, o Lagoftalmo pode trazer sérios problemas à saúde por conta da exposição da córnea e da ceratopatia subsequente, as quais podem desenvolver uma ceratite infecciosa: uma inflamação da camada mais superficial da córnea.

Casos como esse vão além do desconforto ocular e, se não tratados, podem deixar sequelas graves.

Há, também, a possibilidade do problema progredir para uma ulceração da córnea (uma ferida aberta nesta região) que pode provocar vermelhidão, sensação de corpo estranho no interior do olho, hipersensibilidade à luz intensa, aumento da secreção lacrimal e dor. 

Essa doença pode ser tratada, mas corre o risco de deixar uma cicatriz fibrosa, o que danifica a visão. Além disso, há complicações como a perfuração da córnea, infecções persistentes, destruição de grande parte do tecido da cavidade ocular e deslocamento da íris.

Então, na dúvida, é sempre bom consultar um médico oftalmologista para elucidar dúvidas e, se necessário, realizar exames para chegar a um diagnóstico.

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