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Pesquisadores da Capital Medical University em Pequim, na China, alertam que a prevalência de Parkinson na população mundial pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. O estudo aponta que serão 267 casos por 100 mil pessoas até 2050.
Se confirmada, esta projeção representa um aumento de 76% em relação ao ano de 2021. Isso significa que cerca de 25 milhões de indivíduos em todo o mundo apresentarão sinais da doença neurodegenerativa.
Pessoas com 80 anos ou mais serão as mais impactadas
De acordo com a equipe responsável pelo trabalho, o aumento mais significativo aconteceria entre pessoas com 80 anos ou mais.
Dentro deste público, o crescimento dos diagnósticos poderiam chegar a 196% até 2050.
Espera-se que os homens sejam mais afetados do que as mulheres, com a proporção de prevalência padronizada por idade entre homens e mulheres aumentando de 1,46 em 2021 para 1,64 em 2050.
O maior número de casos de Parkinson deve ficar concentrado no Leste Asiático (10,9 milhões), seguido pelo Sul da Ásia (6,8 milhões).
As menores incidências estão previstas para a Oceania (11 mil).
As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista The BMJ.
Incidência de Parkinson na população global irá aumentar (Imagem: Kotcha K/Shutterstock)
Doenças neurodegenerativas se tornarão a segunda principal causa de morte
Para chegar a estes resultados, os pesquisadores examinaram dados do Global Burden of Disease 2021, um estudo que quantifica sistematicamente as consequências causadas pelo Parkinson na saúde das pessoas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que as doenças neurodegenerativas, incluindo Parkinson e Alzheimer, ultrapassarão o câncer como a segunda principal causa de morte em todo o mundo até 2040.
Mal de Parkinson causa tremores involuntários e outros efeitos no corpo (Imagem: Jne Valokuvaus/Shutterstock)
O principal fator de risco é o envelhecimento populacional. De acordo com os pesquisadores, isso deve levar a um aumento expressivo de 89% nos casos da doença em todo o mundo até 2050. Esta projeção indica a necessidade de encontrar formas de controlar o avanço da condição entre os mais velhos.
O mais recente surto de gripe aviária já dura dois anos e parece estar longe de terminar. Diversos novos estudos apontam o avanço do vírus em outros animais, especialmente mamíferos, com o risco de transmissão para os humanos cada vez maior.
De fato, cientistas afirmam que o H5N1 está evoluindo de uma forma nunca antes vista. E muitos já defendem que não há mais nenhuma chance de contenção, sendo necessário pensar em alternativas de redução dos danos.
Nova mutação do vírus preocupa
O último surto da doença aconteceu entre 2014 e 2015 e acabou sendo controlado após a adoção de algumas medidas sanitárias. No entanto, parece ser difícil que isso aconteça dessa vez em razão do comportamento do vírus.
Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)
Bióloga do National Institutes of Health, dos EUA, Martha Nelson é uma das muitas pesquisadores que monitoram o surto global de H5N1. Segundo ela, o risco de que o vírus sofra mutação para se espalhar facilmente de pessoa para pessoa é real, apesar de ainda ser considerado baixo.
A preocupação é com uma recente mutação mais perigosa que já está circulando entre aves selvagens e que se espalhou para vacas leiteiras. As infecções também foram identificadas em ratos e camundongos, com muitos outros mamíferos selvagens, incluindo raposas, veados e gambás, também testando positivo para a grupe aviária. As informações são do The Verge.
Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)
Risco de infecção generalizada existe?
Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.
Ser incapaz de fechar os olhos por completo em todos os momentos do dia, inclusive ao dormir, é uma condição chamada de Lagoftalmo, que prejudica a saúde ocular da pessoa. A seguir, o Olhar Digital traz mais detalhes sobre essa situação patológica.
É mesmo possível dormir de olhos abertos?
Sim, é possível dormir de olhos abertos. Porém, se essa dificuldade de fechar as pálpebras por completo for apenas durante o sono, isso tem um nome ainda mais específico: lagoftalmo noturno.
Mulher de olhos abertos (Reprodução: Amanda Dalbjörn/Unsplash)
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) o problema tem como principal causa a paralisia do nervo facial, pois é o responsável pela movimentação da musculatura superficial da face.
Quando há algum tipo de lesão, ocorre uma perda de parte do estímulo de contração na musculatura facial. Assim, a pessoa não consegue fechar o olho do lado da paralisia.
Ainda existem outras causas, como herpes, hanseníase, HIV e mais condições infecciosas. Também, há a possibilidade de o Lagoftalmo ser decorrente de traumas e sequelas de procedimentos cirúrgicos. Em alguns casos, a medicina sequer consegue identificar o que está ocasionando o problema.
A SBCPO ainda lista causas neurológicas, tumores, questões metabólicas (como hipertensão e diabetes), além de intoxicações por meio de medicamentos e drogas.
Animais também conseguem dormir de olhos abertos?
Sim, mas segundo uma publicação do Northwest Animal Eye Specialists, isso é mais comum do que você imagina. Cachorros, por exemplo, podem dormir com os olhos parcialmente abertos, virados para trás e sem foco. Isso é algo intrínseco aos padrões de sono canino.
Crocodilo cochilando de olhos abertos (Imagem: Carl Tomich/Shutterstock)
Porém, caso você note que o seu pet está irritado, apresente vermelhidão, secreção nos olhos, está desorientado, e até mesmo dormindo em horários errados, é recomendável levá-lo a um especialista.
Isso porque o próprio Northwest Animal Eye Specialists afirma que, apesar de geralmente não ser algo a se preocupar, esse comportamento em cães também pode ser sinal de movimento ocular anormal, infecções oculares e trauma ocular.
Vale destacar que também existem outras espécies do reino animal que conseguem dormir de olhos abertos para ficarem atentos às ameaças, como aves, golfinhos e crocodilos.
Quais problemas podem acometer o corpo ao dormir com os olhos abertos?
Conforme explica o artigo do American Academy of Ophthalmology, além de provocar ressecamento e irritação aos globos oculares, o Lagoftalmo pode trazer sérios problemas à saúde por conta da exposição da córnea e da ceratopatia subsequente, as quais podem desenvolver uma ceratite infecciosa: uma inflamação da camada mais superficial da córnea.
Casos como esse vão além do desconforto ocular e, se não tratados, podem deixar sequelas graves.
Há, também, a possibilidade do problema progredir para uma ulceração da córnea (uma ferida aberta nesta região) que pode provocar vermelhidão, sensação de corpo estranho no interior do olho, hipersensibilidade à luz intensa, aumento da secreção lacrimal e dor.
Essa doença pode ser tratada, mas corre o risco de deixar uma cicatriz fibrosa, o que danifica a visão. Além disso, há complicações como a perfuração da córnea, infecções persistentes, destruição de grande parte do tecido da cavidade ocular e deslocamento da íris.
Então, na dúvida, é sempre bom consultar um médico oftalmologista para elucidar dúvidas e, se necessário, realizar exames para chegar a um diagnóstico.
A humanidade está expandindo sua presença no espaço como nunca antes. Com missões tripuladas de longa duração na Estação Espacial Internacional e planos ambiciosos para enviar astronautas à Lua e a Marte, estamos entrando em uma nova era de exploração.
No entanto, essa expansão traz desafios significativos, já que astronautas adoecem no espaço e ao retornar à Terra, enfrentando impactos fisiológicos e adaptações necessárias para sobreviver fora do ambiente terrestre. Mesmo com avanços científicos e tecnológicos, viver além da Terra ainda apresenta riscos para o corpo humano, algo que, até poucas décadas atrás, parecia restrito à ficção científica.
No entanto, essa jornada não está isenta de desafios. O corpo humano evoluiu para sobreviver na gravidade terrestre, e viver em um ambiente de microgravidade pode ter impactos profundos na saúde.
Desde a perda de massa óssea e muscular até mudanças no sistema imunológico e cardiovascular, a ausência prolongada da gravidade impõe riscos que os cientistas ainda estão tentando compreender completamente.
Duas missões da SpaceX estão programdas para levar astronautas à estação espacial em 2025. Novo voo da Boeing Starliner é incerto. Crédito: Sdecoret – Shutterstock
O que acontece com os astronautas ao voltar para a Terra?
O retorno à Terra, por sua vez, pode ser tão desafiador quanto a estadia no espaço, exigindo uma readaptação fisiológica que pode levar semanas ou até meses.
Após passarem longos períodos no espaço, os astronautas frequentemente enfrentam desafios físicos e psicológicos ao retornar à Terra. Embora nem todos desenvolvam problemas graves, é comum que apresentem alterações no organismo devido à exposição prolongada à microgravidade e ao ambiente espacial.
Recentemente, dois astronautas da NASA voltaram após nove meses na Estação Espacial Internacional, período significativamente maior do que o planejado. Mas será que o corpo humano consegue se adaptar facilmente ao retorno?
A microgravidade provoca diversas mudanças no corpo humano, impactando órgãos e sistemas essenciais. Algumas dessas alterações podem ser temporárias, como tontura ou desorientação nos primeiros dias após o retorno, enquanto outras podem trazer consequências a longo prazo, exigindo meses de reabilitação. Isso ajuda a explicar por que astronautas adoecem no espaço e ao voltar à Terra, mesmo quando todas as medidas preventivas são tomadas.
A ausência de gravidade afeta o equilíbrio, a circulação sanguínea, o sistema imunológico e até a estrutura dos ossos e músculos. Além disso, o confinamento prolongado, a exposição à radiação e a alteração na microbiota corporal contribuem para uma série de sintomas físicos e emocionais.
A adaptação ao espaço e a readaptação à gravidade da Terra exigem muito do corpo humano, revelando que ainda estamos aprendendo a viver longe do planeta onde evoluímos.
Redistribuição de fluidos corporais
Na ausência de gravidade, os líquidos do corpo, que normalmente se acumulam na parte inferior, deslocam-se para a parte superior. Isso causa inchaço facial, sensação de congestão e aumento da pressão intracraniana, podendo afetar a visão. Essa condição é chamada de Síndrome Neuro-Ocular Associada ao Voo Espacial e pode levar a problemas de longo prazo na retina e no nervo óptico.
Perda de massa óssea e muscular
Sem a necessidade de sustentar o peso do corpo, a musculatura se atrofia e os ossos perdem densidade. Estudos mostram que astronautas podem perder até 1,5% da densidade óssea por mês no espaço, aumentando o risco de osteoporose e fraturas ao retornarem. O processo de reabilitação pode levar meses até que a força muscular e a densidade óssea se recuperem.
(Imagem: gorodenkoff/iStock)
Alterações cardiovasculares
No espaço, o coração trabalha com menos esforço, pois a circulação não é afetada pela gravidade. Isso pode levar a uma redução do volume sanguíneo e da pressão arterial. Quando o astronauta volta à Terra, seu sistema cardiovascular precisa se reajustar, o que pode causar tonturas e desmaios ao ficar em pé.
Efeitos no sistema imunológico
A exposição prolongada ao ambiente fechado da Estação Espacial Internacional pode comprometer a resposta imunológica, tornando os astronautas mais vulneráveis a infecções. Além disso, a radiação espacial pode causar mutações celulares, aumentando os riscos de doenças degenerativas e até mesmo câncer a longo prazo.
Problemas psicológicos
O confinamento, o isolamento e a distância da família podem afetar a saúde mental dos astronautas. A monotonia alimentar e a falta de contato com a natureza também contribuem para o estresse e a fadiga mental. Alguns astronautas relatam dificuldades de readaptação social após longas missões.
Reaprendendo atividades cotidianas na Terra
Astronautas da Expedição 69 da Estação Espacial Internacional sendo recebidos na Terra após 371 dias de missão. Crédito: NASA/Bill Ingalls
Após meses em órbita, até mesmo tarefas simples, como andar e segurar objetos, podem se tornar desafiadoras. O sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, se desacostuma à gravidade, tornando os primeiros dias de volta à Terra uma experiência de readaptação.
Essa fase inicial costuma ser especialmente delicada, o que reforça por que tantos astronautas adoecem no espaço e ao retornar à Terra, lidando com sintomas físicos inesperados mesmo nas ações mais cotidianas.
Além disso, o sistema digestivo também precisa se ajustar. A alimentação no espaço é diferente, e a forma como o corpo processa os alimentos muda. Isso pode causar desconforto gastrointestinal, alterações no apetite e até intolerâncias temporárias, exigindo um acompanhamento nutricional cuidadoso nos primeiros dias pós-missão.
Alterações menores podem ser consideradas doenças?
Inflamações, irritações e desconfortos são comuns no retorno à Terra, mas nem sempre são classificados como doenças. No entanto, se essas condições causam impacto na qualidade de vida ou levam a complicações, podem ser diagnosticadas como enfermidades.
Por exemplo, a perda de densidade óssea pode evoluir para osteoporose, uma doença crônica. Da mesma forma, problemas visuais decorrentes da redistribuição de fluidos podem ser permanentes, exigindo acompanhamento médico contínuo.
A babesiose é uma doença parasitária rara capaz de destruir os glóbulos vermelhos, as células que fornecem oxigênio aos tecidos dos pulmões. Ela é transmitida por carrapatos e pode ocorrer em todo o mundo.
Segundo os médicos, os casos são mais comuns na primavera e no verão. Isso acontece porque estas épocas do ano são quando as pessoas têm maior probabilidade de entrar em contato com os carrapatos que espalham a doença.
Carrapatos transmitem a doença
A babesiose é causada por parasitas microscópicos que pertencem ao gênero Babesia. Eles geralmente infectam o gado e são transmitidos por carrapatos que se alimentam do sangue de diferentes hospedeiros.
Uma vez dentro do corpo, estes parasitas invadem e destroem os glóbulos vermelhos. Isso limita severamente a capacidade dessas células de fornecer oxigênio aos tecidos, potencialmente levando à morte.
Glóbulos vermelhos são afetados pela doença (Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock)
Embora mais de 100 espécies de parasitas Babesia tenham sido identificadas até hoje, apenas algumas espécies são conhecidas por infectar humanos. A maioria dos casos está ligada ao Babesia microti e é transmitida por carrapatos de pernas pretas (Ixodes scapularis).
Em casos mais raros, a transmissão pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio de transfusões de sangue contaminado. Além disso, existem indícios de que a doença pode se espalhar da mãe para o feto através da placenta. As informações são do Live Science.
Carrapato é o responsável por transmitir a doença (Imagem: KPixMining/Shutterstock)
Infecção pode ser fatal
A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma de babesiose.
No entanto, em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido ou com mais de 50 anos, os parasitas podem desencadear doenças graves.
Pacientes que removeram o baço também são mais vulneráveis, uma vez que o órgão ajuda a remover os glóbulos vermelhos infectados do corpo.
Os sintomas típicos incluem febre, calafrios, suor, dores musculares, bem como inchaço do fígado e do baço e baixo nível de glóbulos vermelhos no corpo.
Eles geralmente surgem dentro de uma a quatro semanas após a infecção e podem durar vários dias.
Casos graves podem causar falência de múltiplos órgãos e até à morte.
O principal tratamento para a babesiose é uma combinação de medicamentos antiparasitários e antibióticos.
A melhor maneira de prevenir a doença é evitar o contato com carrapatos.
As descobertas apresentadas em um novo estudo aumentam as preocupações com a possibilidade de infecção de humanos pela gripe aviária. De acordo com a pesquisa, o queijo produzido com leite de vacas infectadas pode abrigar o vírus por meses.
O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e financiado pela Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA). Segundo os autores, isso representar um risco à saúde pública.
Vírus pode seguir ativo por até oito semanas
Foram analisados queijos produzidos com leite que não foi tratado termicamente ou pasteurizado para matar germes. O estudo mostra que este processo de maturação pode acabar não inativando o vírus H5N1, que pode permanecer ativo por até oito semanas.
Pesquisadores identificaram a presença do vírus ativo em amostras de queijo (Imagem: Milton Buzon/Shutterstock)
Apesar das conclusões, o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que não há indícios de que a infecção pela gripe aviária ocorra a partir da ingestão de alimentos.
No entanto, casos gatos e outros animais infectados após beberem leite cru de vacas doentes aumentam as incertezas sobre isso. As mais recentes descobertas foram descritas em estudo publicado no bioRxiv.
Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)
Risco de infecção generalizada existe?
Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.
Pesquisadores do Walter and Eliza Hall Institute of Medical Research (WEHl), na Austrália, resolveram um mistério de décadas sobre o Parkinson. A descoberta pode abrir caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a doença.
Identificado pela primeira vez há mais de 20 anos, o PINK1 é uma proteína diretamente ligada à condição neurodegenerativa que mais cresce no mundo. O problema é que, até agora, ninguém sabia ao certo como ela atuava no organismo.
Pesquisadores revelaram como PINK1 atua
Os pesquisadores explicam que as mitocôndrias produzem energia em nível celular em todos os seres vivos.
Em uma pessoa saudável, quando as mitocôndrias são danificadas, o PINK1 se acumula nas membranas mitocondriais e sinaliza através de uma pequena proteína chamada ubiquitina, que as mitocôndrias quebradas precisam ser removidas.
Já quando o PINK1 sofre mutação, esta atuação é prejudicada e as mitocôndrias quebradas se acumulam nas células.
Embora tenha sido associado ao Parkinson e, em particular, nos casos envolvendo pacientes mais jovens, o grande mistério era saber como a substância atuava.
No novo estudo, os cientistas descobriram como o PINK1 se liga nas mitocôndrias.
As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Science.
Equipe descobriu como PINK1 se liga nas mitocôndrias (Imagem: 846236786/istockphoto)
Segundo o trabalho, o PINK1 funciona em quatro etapas distintas. Primeiro, ele detecta danos mitocondriais, para, em seguida, se ligar às mitocôndrias danificadas. Após, marca a ubiquitina, que então se une a uma proteína chamada Parkin para que as mitocôndrias danificadas possam ser recicladas.
Quando as mitocôndrias são danificadas, elas param de produzir energia e liberam toxinas na célula. Em uma pessoa com Parkinson e uma mutação PINK1, estas toxinas se acumulam na célula, eventualmente matando-a.
Descoberta pode ajudar no tratamento do Parkinson (Imagem: Creative Cat Studio/Shutterstock)
A equipe agora espera usar este conhecimento para desenvolver medicamentos que possam retardar ou até mesmo parar o desenvolvimento do Parkinson em pessoas com a mutação.
Você já ouviu falar da mucormicose? Também conhecida como fungo preto ou fungo negro, trata-se de uma rara infecção fúngica que afeta pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Comumente associada a casos graves da COVID-19 ou pacientes em recuperação da doença, o quadro pode, em alguns casos, até ser fatal.
Entenda:
A mucormicose (também chamada de fungo negro ou fungo preto) é uma doença rara que pode causar a morte;
A contaminação pode ocorrer pela inalação de esporos de fungos da ordem Mucorales ou pelas vias cutânea e oral;
O fungo negro se espalha rapidamente, causando sintomas como inchaço no rosto, dores no peito e na cabeça, tosse, infecção nos olhos e necrose;
O tratamento envolve medicamentos antifúngicos e cirurgias para a remoção de tecido morto.
Também chamada de fungo negro ou fungo preto, a mucormicose pode ser fatal. (Imagem: Yale Rosen/Wikimedia Commons)
A mucormicose é causada pelos esporos de fungos da ordem Mucorales, encontrados em resíduos orgânicos em decomposição – como folhas e esterco. A infecção pode acontecer de duas formas: pela inalação ou pela entrada dos esporos no corpo através de cortes, queimaduras ou ingestão oral.
Ao entrarem no corpo, os fungos causadores da mucormicose atingem os vasos sanguíneos e causam coágulos, resultando na privação de nutrientes e de oxigenação tecidual e, em alguns casos, levando o paciente a óbito. É importante destacar que a doença não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de uma pessoa para outra.
Sintomas de fungo negro incluem dor de cabeça, inchaço no rosto, tosse, infecções e necrose. (Imagem: dragana991/iStock)
Os sintomas de fungo negro podem variar: quando inalados, os esporos podem causar inchaço no rosto, febre, dores no peito e cabeça e tosse. Do sistema respiratório, a doença pode alcançar também baço, cérebro e coração. De acordo com o Ministério da Saúde, infecção nos olhos, deslocamento do globo ocular, secreção nasal com pus e lesões necróticas também são comuns.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o fungo negro evolui rapidamente e pode ser fatal em mais de 50% dos casos – mesmo com o tratamento médico, que inclui medicamentos antifúngicos e até cirurgias para remover tecidos necrosados.
A Covid-19 segue sendo um ponto de atenção por parte das autoridades sanitárias do planeta. A doença que varreu o mundo em 2020 segue fazendo vítimas mesmo após as campanhas de vacinação em massa. Vamos entender por que ainda temos pessoas morrendo atualmente de covid-19.
A pandemia de Covid-19 começou em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram detectados em um mercado de frutos do mar. Rapidamente, o vírus SARS-CoV-2 se espalhou para outras partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública em janeiro de 2020 e, posteriormente, uma pandemia global em março do mesmo ano.
No Brasil, o primeiro caso confirmado ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, com a chegada de um homem que havia viajado à Itália. A partir desse momento, o vírus se espalhou rapidamente pelo país, com surtos significativos nas principais capitais e em áreas menos urbanizadas.
Em poucos meses, o Brasil tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, registrando milhões de casos e centenas de milhares de mortes ao longo dos anos seguintes.
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Até 2025, a pandemia acumulou um impacto devastador em escala global. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde, o número oficial de mortes ultrapassou 7 milhões, embora estimativas sugiram que o total real possa ser ainda maior devido à subnotificação.
A doença continua causando novos casos e óbitos, sobretudo em populações vulneráveis, onde o acesso à vacinação e a cuidados médicos é limitado.
Como e por que o vírus do Covid-19 pode levar doentes a óbito?
O SARS-CoV-2 pode causar uma série de complicações graves que levam pacientes à morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das principais causas de óbitos, resultando de uma inflamação severa nos pulmões que compromete a respiração.
Além disso, o vírus pode desencadear problemas cardiovasculares, como miocardite e arritmias, além de coagulação intravascular disseminada (CID), que eleva o risco de tromboses fatais.
(Imagem: Hananeko_Studio/Shutterstock)
Outra complicação grave é a “tempestade de citocinas”, uma resposta imunológica exacerbada que pode causar falência de múltiplos órgãos. Pacientes com condições pré-existentes, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares, enfrentam maior risco de evolução para quadros críticos.
O impacto do vírus também se estende a sequelas de longo prazo. Estudos da Washington University School of Medicine apontam que pessoas infectadas podem desenvolver novos problemas de saúde mesmo anos após a infecção inicial, aumentando os riscos de complicações fatais.
Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?
Mortes no Brasil por Covid-19. Imagem: PradeepGaurs / Shutterstock.com
Sim, em 2025, a Covid-19 ainda causa mortes significativas em diversas partes do mundo. A persistência do vírus está relacionada à sua capacidade de mutação, que dá origem a novas variantes com maior transmissibilidade ou escape imunológico. Relatórios da OMS confirmam que variantes recentes, como a JN.1, continuam a surgir, exigindo vigilância constante.
Além disso, a imunidade conferida por infecções anteriores ou pela vacinação pode diminuir ao longo do tempo, especialmente sem doses de reforço. Por isso, autoridades como o CDC recomendam a atualização regular das vacinas para cobrir as variantes circulantes. Em junho de 2024, foi anunciada uma nova rodada de vacinas adaptadas para a temporada de outono/inverno 2024-2025.
No Brasil, a situação segue crítica em algumas regiões, com desafios adicionais relacionados à desigualdade no acesso à saúde. Enquanto isso, em países com maior adesão à vacinação e melhores recursos médicos, as taxas de mortalidade têm sido menores, mas o vírus ainda é uma ameaça, especialmente para os não vacinados e imunocomprometidos.
A Covid-19, apesar de não estar mais no centro das atenções como no início da pandemia, continua exigindo esforços globais para reduzir seu impacto. Medidas como vacinação em massa, vigilância epidemiológica e avanços na ciência permanecem fundamentais para enfrentar os desafios que o vírus ainda representa.
Você sabe o que é acromegalia ou gigantismo? São duas doenças com padrões de crescimento anômalo, causados por uma quantidade excessiva do hormônio do crescimento. A maioria das pessoas tem uma quantidade regular desse hormônio, fazendo com que cresçam mais ou menos, mas se mantendo no padrão.
Os portadores dessas condições convivem com as dificuldades de ter um corpo com tamanho desproporcional, seja como um todo ou de partes dele, como mãos, pés e nariz, por exemplo. Além disso, essas doenças podem causar outros sintomas bastante desconfortáveis para quem as possui.
Preparamos uma matéria com mais informações sobre a acromegalia e o gigantismo, como o porque elas ocorrem, seus sintomas e seu tratamento. Conheça abaixo!
Comparação entre uma pessoa com sintomas de acromegalia e uma que não apresenta. (Imagem: iStock)
O que são acromegalia e gigantismo?
A acromegalia e o gigantismo são padrões de crescimento anômalo, que é causado pelo excesso do hormônio do crescimento. Em crianças, isso causa o gigantismo, fazendo com que elas cresçam demais e fiquem muito altas, e em adultos, causa a acromegalia, apresentando deformações nos ossos e no crânio.
Geralmente, essas condições são quase sempre causadas por um tumor não canceroso, ou seja, benigno, na hipófise, fazendo com que ela produza o hormônio do crescimento em excesso.
A hipófise é uma glândula pequena como uma ervilha, que fica na parte inferior do cérebro, enquanto as glândulas são órgãos que produzem e liberam os hormônios no sangue.
Os hormônios são substâncias químicas, que servem para estimular a ação de outras células ou tecidos. A hipófise produz diversos tipos de hormônios, incluindo o do crescimento. O excesso desse último no sangue causa não só o crescimento dos ossos, mas também dos músculos e órgãos.
O excesso de hormônio de crescimento pode causar acromegalia e gigantismo. (Imagem: iStock)
Os sintomas do gigantismo, a doença infantil, são:
Crescimento extremo dos ossos longos, tornando os braços e as pernas muito compridos;
Alta estatura;
Atraso do início da puberdade;
Às vezes, problemas de desenvolvimento dos órgãos genitais;
Já a acromegalia é uma doença que geralmente começa entre os 30 e os 50 anos de idade. Diferente dos ossos das crianças, os dos adultos não podem crescer mais e, em vez disso, acontece uma modificação de seu formato. Os sintomas incluem:
Características faciais grosseiras e alargadas;
Inchaço das mãos e pés;
Necessidade de adquirir anéis, luvas, chapéus e sapatos maiores;
Caixa torácica ampla, em forma de barril;
Dor articular;
Às vezes, fraqueza nos braços e nas pernas;
Em mulheres, menstruações irregulares;
Em homens, disfunção erétil.
Em ambos os casos, outros sintomas podem incluir fraqueza, problemas de visão e problemas cardíacos, que podem dar origem à insuficiência cardíaca.
Se não forem tratados, a acromegalia e o gigantismo podem causar:
Aumento do coração e insuficiência cardíaca;
Aumento da chance de ter diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono;
Diminuição da expectativa de vida
Para o tratamento de ambas as doenças, o médico pode utilizar uma combinação de:
Cirurgia para remover um tumor da hipófise;
Radioterapia;
Medicação que interrompe a produção do hormônio do crescimento;
Depois da cirurgia ou radioterapia para tratar o tumor da hipófise, pode ser necessário que o paciente tome suplementos hormonais para repor os hormônios produzidos pela hipófise.
A acromegalia causa ossos deformados em pessoas adultas. (Imagem: iStock)
Qual a diferença entre acromegalia e gigantismo?
Ambas as condições são distúrbios hormonais raros causados pela hiperprodução do hormônio do crescimento (GH), ocasionando um crescimento excessivo. A principal diferença é a idade em que as doenças acontecem.
A acromegalia ocorre na idade adulta, e seu efeito não se trata do crescimento em altura, mas sim dos ossos e do crânio, que se deformam. Já o gigantismo acontece na infância ou na puberdade, e quem tem a condição tem o crescimento em altura afetado.
Para diagnosticar o gigantismo é um pouco mais fácil, já que fica mais evidente quando uma criança está crescendo muito. Contudo, nos adultos, pode demorar um tempo até que o crescimento anômalo dos ossos na acromegalia seja percebido, já que ele acontece de forma lenta.
O médico pode pedir exames para saber a dosagem do hormônio do crescimento. (Imagem: iStock)
Caso haja suspeita de gigantismo ou acromegalia, o médico pode:
Examinar fotografias da pessoa que foram feitas com o passar do tempo, pois elas podem mostrar alterações físicas comuns na acromegalia;
Fazer exames de sangue para medir a dosagem do hormônio do crescimento;
Pedir radiografias das mãos, buscando por ossos espessados ou tecido inchado;
Fazer exames de tumografia computadorizada ou ressonância magnética, procurando por um tumor na hipófise.
Quem tem gigantismo pode ter acromegalia?
Não. Quem tem gigantismo não pode ter acromegalia, mas pode sim ter manifestações das duas doenças.
Acromegalia e gigantismo têm cura?
Apesar de poderem ser controladas com tratamento, a acromegalia e o gigantismo não possuem cura. O tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia e medicamentos.
Acromegalia e gigantismo são transmissíveis ou hereditários?
As duas doenças podem ter causas genéticas, mas na maioria dos casos, são esporádicas. Ambos os casos estão relacionados com excesso de hormômio do crescimento.
A acromegalia e o gigantismo não possuem cura, apenas tratamento. (Imagem: iStock)