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Tarifas de Trump podem causar aumento nos preços dos carros no Brasil? 

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril. Além dos carros, as autopeças importadas pelo país também serão taxadas, mas ainda sem data definida.

Estas medidas trarão reflexos diretos no mundo todo, inclusive no Brasil. Apesar de não exportarmos carros prontos para os EUA, devemos acabar recebendo o excedente da produção dos países que exportam, por exemplo.

O que os consumidores devem esperar?

De acordo com analistas ouvidos pelo G1, a entrada deste excedente da produção que antes era destino aos norte-americanos deve afetar a indústria automotiva brasileiras. E isso pode eventualmente impactar a produção locais. México, Coreia do Sul e Japão são alguns exemplos de países que podem usar o Brasil para desafogar a produção. Isso significa que modelos lançados por estes países podem chegar por aqui mais cedo do que o normal.

Não vejo possibilidade dos carros brasileiros subirem de preço. Só se tivesse um choque grande de demanda, que não é o caso. E os chineses estão desesperados para vender aqui, só que o mercado só cresceu 2,9% até agora. Como ainda podemos ter uma enxurrada de carros novos aqui, não vejo motivo para os preços aumentarem.

Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting

Trump afirmou que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato (Imagem: mark reinstein/Shutterstock)

Já em relação ao mercado de autopeças, os impactos ainda são incertos. Trump adiou em até um mês a taxação destas mercadorias. Apenas em 2023, o Brasil exportou um total de US$ 308 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em peças automotivas para os EUA.

Dessa forma, as sobretaxadas de 25% pode causar uma recessão na indústria nacional de peças automotivas. As consequências podem incluir produção ociosa, desemprego e até o fechamento de algumas empresas.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Mercado automotivo já sente impactos das tarifas

  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 
  • O anúncio não foi bem recebido pelo mercado.
  • Fabricantes norte-americanas, europeias, japonesas e coreanas, como Ford, GM, Volkswagen e Honda chegaram a apresentar quedas significativas em suas ações.

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações de outros países continua firme e forte. Após idas e vindas, o republicano confirmou tarifas para veículos importados de 25%.

Segundo ele, a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

O imposto será aplicado a carros e caminhões já montados que forem enviados a território norte-americano. Até mesmo empresas dos EUA poderão ser afetadas.

Carros podem ficar mais caros nos EUA

A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais. De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.

Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 2 de abril (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar sendo prejudicados. Isso porque metade de todos os veículos vendidos nos EUA vem de outros países. Com a taxação, estes modelos devem ficar mais caros.

Outra preocupação é em relação ao posicionamento da Europa. Maros Sefcovic, comissário de comércio da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, afirmou que o bloco irá avaliar a ação tomada pelos EUA e elaborar uma resposta. Não estão descartadas retaliações econômicas.

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Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ideia é trazer a produção dos veículos de volta para os EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

O que está por trás das tarifas

  • A decisão de aplicar as tarifas faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir o déficit comercial com vários países.
  • Além dos veículos importados, o governo dos EUA já anunciou novas taxas sobre o aço, alumínio e uma série de outros produtos.
  • No caso das nações europeias, o balanço para os norte-americanos é negativo: US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão).
  • Trump também pretende atrair empresas de volta ao país.
  • Ele mesmo admite que a taxação será suspensa se a produção dos veículos acontecer dentro dos EUA, o que impulsionaria a indústria doméstica e geraria novos empregos por lá.

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TikTok: Trump apresenta nova proposta para venda da rede social

O novo prazo para resolver o impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos acaba no mês de abril. E apesar dos esforços do presidente Donald Trump, o banimento da rede social ainda é uma possibilidade real.

Para que não deixe de operar no país, a ferramenta precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, não aceita.

No entanto, uma nova sugestão foi apresentada pela Casa Branca.

Fim das tarifas comerciais poder ser a solução

Trump afirmou que pode cortar as novas tarifas impostas sobre a China em troca de um acordo envolvendo o TikTok. O republicano ainda informou que está disposto a estender o prazo para resolução do impasse, que acaba no dia 5 de abril, embora senadores dos EUA pressionem para que isso não aconteça.

Com relação ao TikTok, e a China terá que desempenhar um papel nisso, possivelmente na forma de uma aprovação, talvez, e acho que eles farão isso. Talvez eu dê a eles uma pequena redução nas tarifas ou algo assim para fazer isso.

Donald Trump, presidente dos EUA

O republicano quer usar as tarifas comerciais como forma de obrigar a China negociar o TikTok (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

As declarações do presidente dos EUA aconteceram depois do anúncio de novos impostos de importação de 25% para todos os carros e peças de automóveis que entrem no país. Separadamente, a Casa Branca aumentou as taxas sobre todas as importações da China para 20%.

O governo chinês condena a adoção das tarifas e afirma que elas violam as regras do livre comércio. Por conta disso, Pequim pediu que os EUA suspendam as medidas imediatamente, o que pode acabar sendo um moeda de troca no caso TikTok.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Guerra tech: governo Trump impõe novas restrições à China

O governo Trump intensificou as restrições ao acesso da China à tecnologia americana, impondo limites mais rígidos do que os implementados pelo governo Biden. As informações são do Wall Street Journal.

Na última terça-feira, os EUA adicionaram dezenas de empresas chinesas à lista negra comercial, exigindo que empresas americanas obtenham aprovação do governo para vender tecnologia para essas entidades.

Entre as adicionadas estavam subsidiárias do Inspur Group, o maior fabricante de servidores da China, e empresas ligadas ao maior fabricante de supercomputadores do país, Sugon.

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Políticas de Trump vão intensificando as tensões comerciais entre as duas potências (Imagem: WD Stuart/iStock)

Tensões crescentes

  • As mudanças refletem a intenção do governo Trump de restringir ainda mais a compra de tecnologia americana por empresas chinesas, especialmente no setor de computação de alto desempenho, usado em aplicações militares e no desenvolvimento de armas hipersônicas.
  • A lista de entidades inclui quase 80 empresas, a maioria chinesas, e a medida gerou atritos entre as duas maiores economias do mundo.
  • Durante o governo Biden, houve limitações à compra de chips de ponta, o que também gerou críticas de executivos do setor de tecnologia, como a Nvidia.

Entre as empresas afetadas, está a Inspur Electronic, uma subsidiária do Inspur Group, que trabalha com a Nvidia na China. A empresa montava servidores de inteligência artificial usando chips Blackwell da Nvidia, cuja venda à China foi proibida.

A medida reflete as preocupações dos EUA sobre o uso da tecnologia americana para fins militares pela China, enquanto as tensões entre os dois países continuam a aumentar. A China criticou a ação dos EUA, acusando-os de comportamento hegemônico e violação do direito internacional.

Donald Trump em um púlpito
Trump quer impedir ainda mais o acesso de tecnologia americana para a China (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

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Por que o governo Trump usa o Signal? Entenda o apelo do aplicativo

Integrantes da administração de Donald Trump e do DOGE, departamento liderado por Elon Musk, conversam sobre assuntos importantes e delicados no Signal. Mas por que o aplicativo de mensagens caiu nas graças do governo?

Esse aplicativo é conhecido por sua segurança e privacidade. E por oferecer um bom ambiente para conversas “em off”. Servidores públicos federais e oficiais do alto escalão do governo Trump migraram para o app em busca de sigilo, segundo o jornal Washington Post.

Nesta semana, ocorreu um deslize. A Atlantic revelou que integrantes do governo Trump discutiram planos de guerra no app. Como a revista descobriu isso? O editor-chefe, Jeffrey Goldberg, foi incluído por acidente no grupo onde figurões conversaram sobre ataques militares.

“Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes”, escreveu Goldberg em seu relato, publicado na segunda-feira (24).

Signal passou a ser usado pelo governo dos EUA após Trump reassumir presidência

Até pouco tempo atrás, o Signal era mais conhecido entre geeks do Vale do Silício e dissidentes globais por deixar poucos vestígios digitais.

Uso do Signal é tática para proteger comunicação do governo, diz jornal (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

Sua adoção entre burocratas federais ocorreu após o retorno de Trump à cadeira de presidente dos EUA. É uma tática para proteger a comunicação do governo, disseram servidores ouvidos, sob condição de anonimato, pelo jornal.

Essa mudança marcam uma transformação cultural para os oficiais do governo federal, funcionários e o público que eles servem, aponta a reportagem. “Adotar o Signal e outras táticas de fuga de vigilância dos espiões e bilionários vem com a possível perda de histórico em tempo real da administração Trump.”

Os eleitores nunca terão um relato completo das políticas feitas em seus interesses quando oficiais e trabalhadores se comunicam em canais privados e fechados para os cidadãos dos EUA. É o que disse Lauren Harper, da Freedom of the Press Foundation.

Quando há “segredo de ambos os lados”, disse Harper, “o público não tem como entender o que está acontecendo dentro do governo”.

Organização sem fins lucrativos processa membros do governo Trump por uso do Signal

Um grupo de vigilância governamental processou o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, e outros oficiais da administração Trump por discutirem planos militares no Signal.

A American Oversight alega que a conversa no aplicativo violou as leis federais de registros. A ação foi apresentada num tribunal federal de Washington D.C.

Ícones dos aplicativos Telegram, Signal e WhatsApp num celular Android
Organização sem fins lucrativos alega que conversa entre membros do governo Trump no Signal violou as leis federais de registros (Imagem: Michele Ursi/Shutterstock)

“A Lei de Registros Federais exige que os oficiais federais preservem as comunicações relacionadas a negócios oficiais do governo”, afirmou a organização sem fins lucrativos em comunicado.

A organização disse, em comunicado, que busca “recuperar mensagens deletadas ilegalmente e evitar destruição adicional”.

Além de Hegseth, oficiais mencionados incluem a diretora de inteligência nacional, Tulsi Gabbard; o diretor da CIA, John Ratcliffe; o secretário do Tesouro, Scott Bessent; e o Secretário de Estado, Marco Rubio.

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Outro desdobramento do caso

O conselheiro de segurança nacional Mike Waltz disse, na terça-feira (25), que assume “total responsabilidade” pelo incidente envolvendo o Signal e o jornalista da Atlantic.

Mike Waltz
O conselheiro de segurança Mike Waltz assumiu a responsabilidade pelo deslize da semana do governo Trump envolvendo o Signal e um jornalista (Imagem: noamgalai/Shutterstock)

Em entrevista à Fox News, Waltz disse que foi ele quem criou o grupo no qual o editor-chefe foi incluído por acidente. E acrescentou: “cometemos um erro”.

Waltz afirmou que lições foram aprendidas e que “não estamos mais usando” o aplicativo de mensagens.

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O que é Signal? Conheça o aplicativo de mensagens usado pelo governo Trump

Signal é um aplicativo de mensagens. Seu nome pipocou na imprensa após a The Atlantic revelar que integrantes do governo Trump discutiram planos de guerra no app. Como a revista descobriu isso? O editor-chefe, Jeffrey Goldberg, foi incluído por acidente no grupo onde figurões da administração conversaram sobre ataques contra rebeldes no Iêmen.

“Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes”, escreveu Goldberg em seu relato, publicado na segunda-feira (24). Para você ter ideia, entre os integrantes deste grupo no Signal estavam o secretário de Defesa, Pete Hegseth; o secretário de Estado, Marco Rubio; e o vice-presidente J.D. Vance.

Ao ser questionado sobre o episódio, considerado “uma falha extraordinária” de segurança pelo jornal New York Times, Donald Trump disse apenas: “Eu não sei de nada. Você está me contando isso pela primeira vez”, segundo a BBC.

Signal parece Telegram e WhatsApp, mas tem camadas a mais de privacidade

O Signal é um aplicativo de mensagens com foco em privacidade e segurança. No geral, é parecido ao Telegram e ao WhatsApp. Por meio dele, dá para enviar mensagens, áudios e figurinhas. Também dá para fazer chamadas de áudio e vídeo. Mas o app tem camadas a mais de privacidade.

Signal parece Telegram e WhatsApp, mas facilita anonimato (Imagem: Michele Ursi/Shutterstock)

O aplicativo usa protocolo de criptografia de ponta a ponta – assim, interceptar a troca de mensagens fica basicamente impossível. Se isso parece familiar para você, é porque deve ser mesmo. O WhatsApp usa esse protocolo (e o menciona em suas propagandas) desde 2016.

Além disso, não dá para rastrear os usuários do Signal pelo número de celular. Em outras palavras, é um ambiente mais adequado para conversas “em off” por garantir o anonimato. Por isso, atrai informantes, jornalistas e ativistas de direitos humanos, por exemplo. Isto é, pessoas que geralmente precisam de mais privacidade na hora de se comunicar.

Lançado em 2012, o aplicativo é mantido atualmente pela Signal Foundation, organização sem fins lucrativos criada em fevereiro de 2018. Figuras como Elon Musk (conselheiro de Trump, aliás) e Edward Snowden já recomendaram o uso do Signal.

Aplicativo é conhecido no Brasil

Foi também no Signal onde quatro militares do Exército brasileiro discutiram o Plano Punhal Verde e Amarelo. Num grupo chamado “Copa 2022” e sob codinomes de países, eles conversavam sobre plano de golpe de estado e execução de autoridades, segundo a investigação da Polícia Federal (via G1).

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Foi também no Signal que militares do Exército brasileiro conversaram sobre golpe de estado, segundo a Polícia Federal (Imagem: Daniel Constante/Shutterstock)

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Entre as autoridades na mira do plano, estavam: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os militares envolvidos foram presos em novembro de 2024.

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TikTok: senadores dos EUA pressionam Trump por resolução

O banimento do TikTok nos Estados Unidos ainda é uma realidade. Para que não deixe de operar no país, a rede social precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, descarta.

Em meio a este cenário, o presidente Donald Trump continua buscando uma saída. Mas o republicano agora enfrenta também a pressão de senadores norte-americanos, contrários a mais um adiamento do prazo para resolução do impasse envolvendo a plataforma.

Lei dos EUA precisa ser seguida, dizem os senadores

Três senadores democratas (Ed Markey, Chris Van Hollen e Cory Booker) enviaram uma carta à Casa Branca se opondo a uma nova prorrogação do prazo para a venda do TikTok. Eles afirmam que “é inaceitável e impraticável que o governo continue ignorando os requisitos da lei”.

Trump é contra o banimento do TikTok, mas ainda não encontrou uma saída para a rede social (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

O grupo alega que a situação tem gerado tensão em empresas dos Estados Unidos, como Apple e Google. Isso porque a lei prevê punições para os provedores de serviços que disponibilizarem a rede social chinesas aos usuários norte-americanos.

As multas podem chegar aos US$ 850 bilhões (mais de R$ 4,8 trilhões). No entanto, Trump garante que ninguém vai ser punido e que a situação vai ser resolvida logo. O presidente dos EUA parece ter duas opções neste momento: estender o prazo novamente após o dia 5 de abril ou convencer os chineses a fazerem negócio. As informações são da The Verge.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Crise na Nasa: funcionários temem demissões após ordem de Trump

A Nasa está planejando implementar um plano de reorganização para responder a ordem do presidente Donald Trump de eliminar “desperdício, inchaço e insularidade” em órgãos governamentais, sob a supervisão do departamento comandado por Elon Musk.

O timing não poderia ser pior: a agência espacial americana tem pela frente metas das mais ambiciosas em seus quase 67 anos de história, incluindo um assentamento lunar permanente após a retomada de missões à superfície da Lua no final da década.

Em um e-mail ao qual a CNN obteve acesso, a administradora interina da Nasa, Janet Petro afirmou que uma equipe interna vai definir uma “estratégia para identificar e agir em oportunidades de otimização da nossa organização — seja simplificando operações ou reduzindo relatórios”.

DOGE pressiona por demissões na agência espacial americana (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O grupo recebeu o nome de “Tiger Team”, termo usado na era Apollo para se referir a reuniões criadas para lidar com um problema complexo em tempo real durante uma missão espacial, como explica a reportagem.

Janet Petro foi escolhida para liderar a agência até que o Senado americano confirme o novo administrador, o CEO da Shift4 Payments, Jared Isaacman, nomeado por Trump. A engenheira já chefiou as instalações de lançamento do Kennedy Space Center na Flórida.

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Futuro incerto

Em fevereiro, a Nasa fechou um acordo com o Office of Personnel Management que evitou demissões generalizadas de trabalhadores em estágio probatório, como solicitado pelo departamento de Musk, conhecido como DOGE.

Logo da NASA
Escritórios inteiros da Nasa foram fechados em março (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Mas isso não impediu uma rodada de desligamentos no início de março, quando três escritórios tiveram as atividades encerradas, incluindo duas das principais divisões de políticas e alguns funcionários seniores de ciência e engenharia, em Washington, DC.

Segundo a CNN, os 23 profissionais receberam apenas 30 dias de aviso, e não 60, como prevê um regulamento da agência. A Nasa informou à reportagem que o cronograma está alinhado com a “necessidade urgente de cumprir a Ordem Executiva de Trump e cronogramas mais amplos de reestruturação do governo”.

Por enquanto, não há planos para preencher as posições agora desocupadas, que incluía, por exemplo, a equipe do Escritório de Tecnologia, Política e Estratégia (OTPS) e uma filial específica de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade. Funcionários disseram à CNN que esperam cortes de 30% a 50% da equipe da agência. 

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Musk circula pelo Pentágono e quer informantes processados

Elon Musk participou de reunião com o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, no Pentágono recentemente, segundo a Reuters. Pouco antes, o New York Times tinha publicado que o bilionário teria acesso a planos secretos de guerra contra a China. No X, o empresário disse aguardar processos contra “aqueles no Pentágono que estão vazando informações maliciosamente falsas para o NYT”.

Além de Musk, o presidente dos EUA, Donald Trump, e outros negaram que o bilionário teria acesso aos tais planos secretos. Hegseth disse que conversou com o empresário sobre inovação e eficiência. “Não havia planos de guerra, nem planos de guerra chineses. Não havia planos secretos.

Musk participa de reunião com secretário de Defesa enquanto governo investiga possíveis leakers

Ao sair da reunião com o secretário de Defesa, Musk teria dito que a reunião foi bem-sucedida. “Se houver algo que eu possa fazer para ajudar… gostaria que tivéssemos um bom resultado aqui”, teria dito o empresário ao sair. Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo.

Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Depois da reunião entre Musk e o secretário de Defesa, Trump disse que não queria mostrar os planos dos Estados Unidos para uma possível guerra com a China a ninguém.

“Não quero mostrar isso a ninguém. Mas certamente você não mostraria isso a um empresário que está nos ajudando tanto”, disse Trump. “Elon tem negócios na China, e ele seria suscetível, talvez, a isso”, acrescentou.

A Casa Branca já havia dito anteriormente que Musk não se envolveria caso surgissem conflitos de interesse entre suas negociações comerciais e sua função de cortar os gastos do governo federal.

Consequências e investigações

Após a controvérsia em torno da matéria do New York Times, uma reunião planejada entre Trump e membros do Estado-Maior Conjunto numa sala conhecida como “The Tank” foi cancelada.

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Trump disse que não queria mostrar os planos dos EUA para uma possível guerra com a China a ninguém (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Recentemente, a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, disse que havia ordenado uma investigação sobre os vazamentos de dentro da comunidade de inteligência. Além disso, disse investigar as salas de bate-papo internas em busca de qualquer má conduta por parte dos funcionários.

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Trump anuncia fabricação de caça militar “mais letal já criado” – com homenagem a ele mesmo

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou, em coletiva no Salão Oval da Casa Branca na sexta-feira (21), um acordo bilionário com a Boeing para a construção do F-47, caça militar “mais letal já criado” (nas palavras dele). O nome é em homenagem ao próprio Trump, que é o 47º presidente do país.

Detalhes sobre a aeronave não foram revelados e são considerados segredo de estado. O objetivo é preparar o exército estadunidense para possíveis confrontos com a China e Rússia.

Anúncio foi feito por Donald Trump no Salão Oval, sala de coletivas e reuniões da Casa Branca (Imagem: Chiarascura/Shutterstock)

Trump anunciou caça militar letal

De acordo com agência de notícias Reuters, o desenvolvimento e fabricação da aeronave ficarão com a Boeing, após um acordo de mais de US$ 20 bilhões (mais de R$ 100 bilhões). Os detalhes financeiros não foram detalhados, com Trump dizendo apenas que o governo encomendou um “grande pedido”.

O presidente descreveu o caça como o “mais letal já criado” e “praticamente invisível” aos radares. Além disso, afirmou que “os inimigos da América nunca o verão chegando”.

Espero que não precisemos usar o avião para esse fim, mas é importante ter uma aeronave como essa. Se isso algum dia acontecer, eles não saberão o que diabo os atingiu.

Donald Trump, em entrevista no Salão Oval

A aeronave F-47, batizada em homenagem a Trump, fará parte do programa de Dominância Aérea de Nova Geração (NGAD, na sigla em inglês).

Ao contrário do caça militar anteriores, da Lockheed Martin, próxima aeronave será em parceria com a Boeing (Imagem: VDB Photos/Shutterstock)

Como será o F-47?

Informações relacionadas ao NGAD estão protegidas pelas leis de segurança do país. Além do que Trump revelou na coletiva no Salão Oval, não há detalhes sobre o F-47. Design e ficha técnica da aeronave são considerados segredo de segurança estado.

O secretário do Departamento de Defesa Pete Hegseth também estava na coletiva e falou sobre a novidade

Agora temos o F-47, que envia uma mensagem muito direta e clara aos nossos aliados de que não vamos a lugar nenhum… e aos nossos inimigos, de que podemos e seremos capazes de projetar poder ao redor do mundo, sem impedimentos, por gerações vindouras.

Pete Hegseth, secretário do Departamento de Defesa e membro da administração Trump

Já em nota, a Força Aérea dos EUA disse que o F-47 será ponto central do NGAD, com tecnologias de “furtividade de próxima geração, fusão de sensores e capacidades de ataque de longo alcance, a fim de enfrentar os adversários mais sofisticados em ambientes contestados”. A nave será tripulada, mas também pode operar em conjunto com drones.

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Caça F-35B é o mais moderno dos EUA atualmente (Imagem: Michael Fitzsimmons / Shutterstock.com)

EUA têm outro caça militar moderno

  • Atualmente, o caça militar mais moderno dos EUA é o F-35. O modelo é fabricado em conjunto com a Lockheed Martin e está em operação desde 2015. O Olhar Digital deu detalhes sobre essa aeronave aqui;
  • O Exército também conta com o F-22, fabricada há 20 anos, também em conjunto com a Lockheed Martin;
  • Este foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço, a fim de manter a superioridade dos Estados Unidos nos céus. Ele também pode realizar ataques ao solo.

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