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Trump defende tarifas em reunião com CEOs e empresas temem recessão

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta terça-feira (11) sua defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

A reunião, que ocorreu em Washington, serviu como palco para debates sobre o impacto das tarifas na economia e a resposta das empresas às políticas do governo.

Encontro com CEOs e defesa das tarifas

Trump se reuniu com cerca de 100 CEOs, membros da Business Roundtable, um influente grupo que representa grandes empresas americanas. Durante o encontro, o presidente republicano reafirmou sua crença no potencial positivo das tarifas, argumentando que elas gerarão receita para o país e incentivarão empresas estrangeiras a investir na produção nos Estados Unidos.

As políticas econômicas de Trump, marcadas por uma série de anúncios de tarifas sobre importações, têm gerado apreensão nos mercados globais. O presidente, no entanto, insiste que essas medidas são necessárias para corrigir relações comerciais desequilibradas, recuperar empregos e combater o fluxo de drogas ilegais.

Donald Trump reforçou sua defesa das políticas tarifárias durante encontro com CEOs em Washington. (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Temores de recessão

A perspectiva de que as tarifas aumentem os custos para as empresas, impulsionando a inflação e prejudicando a confiança do consumidor, assusta os mercados. As ações americanas continuaram a trajetória de queda iniciada na semana anterior, com o índice S&P 500 registrando uma queda de 3,6% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado e de 5,3% no acumulado de 2025.

Investidores temem que as políticas comerciais de Trump levem a uma desaceleração econômica. As empresas americanas, por sua vez, buscam avaliar o impacto das políticas de Trump em seus negócios. A Business Roundtable, que representa os CEOs presentes na reunião, expressou preocupação com as tarifas, alertando para o risco de um “impacto econômico sério”.

O grupo também defendeu a manutenção do acordo de livre comércio com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, a Business Roundtable pediu a aprovação de cortes de impostos e a continuidade da reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura.

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O cenário econômico americano segue em constante mudança com as políticas de Trump. (Imagem: I do it studio/Shutterstock)

Apesar dos temores de recessão, Trump se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana. Ele afirmou que “os mercados vão subir e vão cair”, mas que é preciso “reconstruir nosso país”.

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Economistas do Goldman Sachs Group, no entanto, revisaram suas projeções de crescimento para 2025 e aumentaram a previsão de inflação, “ambos com base em suposições tarifárias mais adversas”. A previsão ainda é positiva para o ano, mas demonstra a incerteza em relação ao impacto das políticas de Trump.

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Musk, Bezos ou Zuckerberg? Os bilionários que mais perderam com a posse de Trump

Os maiores bilionários do mundo experimentaram um efeito de euforia do mercado de ações no período pré-posse de Donald Trump, o que mudou de forma abrupta nas últimas semanas. Segundo o famoso índice de bilionários do Bloomberg, cinco magnatas: incluindo Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, viram suas fortunas combinadas despencarem desde 17 de janeiro, data que antecedeu a posse do presidente.

O otimismo que tomou conta dos investidores após a eleição de Trump, alimentado pela expectativa de políticas favoráveis aos negócios, impulsionou recordes históricos. Empresas como a Tesla, de Elon Musk, experimentaram um crescimento vertiginoso, com suas ações quase dobrando de valor. A Meta, de Mark Zuckerberg, também registrou ganhos significativos.

No entanto, a realidade pós-posse se mostrou bem diferente. O S&P 500, um índice que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, sofreu uma queda de quase 7%, impactado por demissões em massa no setor público e pela incerteza gerada pelas políticas tarifárias de Trump.

Quem perdeu mais com o ‘efeito Trump’?

  • As empresas que impulsionaram a riqueza dos bilionários foram as mais afetadas, perdendo um valor de mercado combinado de US$ 1,43 trilhão.
  • Elon Musk, que detinha a maior fortuna já registrada no índice de bilionários, sofreu a maior perda individual, com seu patrimônio líquido diminuindo em US$ 145 bilhões.
  • A queda nas vendas da Tesla na Europa e na China, impulsionada pela desilusão dos consumidores com o apoio de Musk a políticos de extrema direita, contribuiu para essa perda.
  • Jeff Bezos, que havia demonstrado abertura ao novo governo Trump após um período de desentendimentos, viu sua fortuna diminuir em US$ 31 bilhões, com as ações da Amazon caindo 15%.
  • Sergey Brin, cofundador do Google, perdeu US$ 23 bilhões, enquanto Mark Zuckerberg, da Meta, viu sua fortuna diminuir US$ 8 bilhões.
Elon Musk sofreu a maior perda individual desde a posse de Trump. (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

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A reviravolta financeira serve como um lembrete da volatilidade do mercado de ações e da influência que eventos políticos podem exercer sobre a economia global. A era Trump, que inicialmente prometia prosperidade para os mais ricos, agora se revela um período de incertezas e desafios para a elite financeira.

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Como “O Aprendiz” revela uma aproximação da Amazon com Trump

O movimento de aproximação das big techs com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é flagrante. São inúmeros os indícios que apontam nessa direção. E o último deles vem da Amazon – e de um jeito um pouco diferente dos outros.

O serviço de streaming da multinacional de tecnologia acaba de anunciar a inserção de todas as temporadas do reality show The Apprentice em seu catálogo.

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Se você não está ligando o título ao programa, trata-se da série O Aprendiz, um sucesso dos anos 2000 e que era estrelada justamente por Trump. O então empresário se tornou famoso graças ao reality e ao seu bordão que foi repetido no mundo inteiro: “You’re Fired!” (“Você está demitido”).

A primeira temporada de The Apprentice ficará disponível no Prime Video a partir de segunda-feira nos EUA. A Amazon indicou que deve colocar uma nova etapa por semana – ao todo, Trump ficou 14 temporadas à frente do show.

Reality show estreia no catálogo do Prime Video na próxima semana – Imagem: monticello/Shutterstock

Mais afagos

  • Esse é o segundo acordo de destaque que a Amazon fez com a família Trump este ano.
  • Em janeiro, a gigante anunciou que lançaria um documentário “de bastidores” sobre a primeira-dama Melania Trump.
  • Ela será uma produtora executiva desse documentário, e a Amazon disse à época que estava “animada para compartilhar esta história verdadeiramente única”.
  • O fundador da empresa, Jeff Bezos, também fez elogios recentemente ao governo Trump.
  • Afirmou que estava “muito otimista” sobre a administração atual.
  • Lembrando que, assim como outras big techs, a Amazon doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do novo governo.
  • Bezos também promoveu uma mudança importante envolvendo um dos principais jornais do país: o Washington Post, de quem é controlador.
  • A partir de agora, os editoriais do Post passarão a focar mais em temas como liberdades individuais e livre mercado.
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Assim como outros chefões de big techs, Jeff Bezos também se aproximou de Donald Trump – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
  • Em termos jornalísticos e políticos, trata-se de uma bomba, uma vez que sinaliza uma aproximação declarada à direita.
  • O movimento levou ao pedido de demissão do editor da página de opinião, David Shipley.
  • Outros funcionários já haviam decidido sair durante a campanha eleitoral, quando Bezos interferiu pessoalmente e barrou um editorial do conselho apoiando a candidatura de Kamala Harris.
  • Para os leitores mais à esquerda, foi um escândalo e o Post já perdeu mais de 250 mil assinantes.
  • Mas Bezos não parece estar preocupado com isso.

Trump e as big techs

O Olhar Digital vem mostrando há muito tempo essa proximidade de Trump com as big techs. E isso vai muito além da relação pessoal que o presidente mantém com o bilionário Elon Musk – o atual chefe do DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental.

A Casa Branca do republicano está dominada por nomes do Vale do Silício. Só para citar alguns: Scott Kupor (da Andreessen Horowitz) é diretor do Escritório de Gestão de Pessoal, Sriram Krishnan é consultor sênior de política para Inteligência Artificial e Ken Howery, um cofundador do PayPal, foi indicado para ocupar a embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Elon Musk não foi o único bilionário da tecnologia a se aproximar de Donald Trump – Imagem: bella1105/Shutterstock

A fotografia da posse de Trump também deixou esse desenho muito claro. Na primeira fila da cerimônia estavam CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta), Sam Altman (OpenAI), Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google).

Trump, por sua vez, também anda se manifestando com frequência em defesa dessas empresas de tecnologia. Recentemente, por exemplo, ele criticou os reguladores europeus pela rigidez com a qual eles vêm tratando as big techs americanas.

As informações são do jornal The New York Times.

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TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump

O banimento do TikTok nos Estados Unidos não foi revertido completamente. Para que não deixe de operar no país, a rede social precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, descarta.

Em meio a estas incertezas, o presidente dos EUA chegou a defender que 50% da empresa continuasse sob comando dos chineses. Agora, Donald Trump afirmou que a Casa Branca está negociando uma possível venda da ferramenta com quatro grupos diferentes.

Identidade dos possíveis compradores não foi revelada

Em uma declaração dada a bordo do avião presidencial, o republicano disse que pode ocorrer um desfecho sobre o assunto em breve. Ele afirmou que todos os interessados na compra da rede social são boas opções.

Chineses se recusam a negociar a rede social (Imagem: shutterstock/Ascannio)

Trump, no entanto, não informou quais são estes grupos interessados no negócio. O TikTok e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade, embora já tenham negado a intenção de vender a plataforma.

O impasse envolvendo a plataforma atraiu vários compradores em potencial, incluindo o ex-proprietário do Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, que manifestou interesse no negócio que analistas estimam que pode valer até US$ 50 bilhões. Outro nome sugerido foi o de Elon Musk, mas esta possibilidade acabou esfriando.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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Trump garante: EUA “vão fincar a bandeira americana em Marte e além”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a manifestar o desejo de levar astronautas americanos para Marte. Ele já havia dito algo nessa linha no discurso de posse, em janeiro deste ano, durante a campanha eleitoral e agora em participação numa sessão conjunta do Congresso americano.

“Vamos conquistar as vastas fronteiras da ciência, e vamos liderar a humanidade para o espaço e fincar a bandeira americana no planeta Marte e até muito além”, afirmou o republicano a deputados e senadores.

“E através de tudo isso, vamos redescobrir o poder incontrolável do espírito americano e vamos renovar a promessa ilimitada do sonho americano”, concluiu Trump em discurso nesta quarta-feira (5).

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Na plateia estava outro grande entusiasta dessa ideia: o empresário e agora chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Elon Musk. Ele já disse mais de uma vez que enviar astronautas a Marte é uma das principais metas para sua empresa de voos espaciais.

A SpaceX, aliás, atualmente transporta gente da NASA de e para a Estação Espacial Internacional (ISS). Além disso, a empresa está construindo um megafoguete gigante Starship para levar o homem de volta à Lua até 2027.

Trump e Musk dividem esse desejo em comum: ambos querem levar os EUA para Marte – Imagem: bella1105/Shutterstock

O quão perto estamos desse objetivo?

  • Trata-se de uma meta bastante ambiciosa e difícil de ser alcançada.
  • O site ABC News ouviu alguns especialistas no assunto e eles listaram uma série de desafios que devem ser superados para o sucesso dessa missão.
  • O primeiro deles é a janela de lançamento: o ideal é esperar que Terra e Marte se alinham em suas órbitas ao redor do Sol.
  • Isso reduz a distância e a energia necessárias para a viagem.
  • De acordo com Scott Hubbard, que comandou o programa Mars da NASA nos anos 2000, a próxima janela está a um ano e meio de distância – e a próxima acontece somente 26 meses depois.
  • Outra dificuldade é o tamanho dessa viagem.
  • A NASA estima que ela pode durar de 7 a 9 meses na ida, além de um tempo similar na volta.
  • Somando o período no próprio Planeta Vermelho, estamos falando de uma jornada de quase 3 anos!
  • Nenhum astronauta ficou tanto tempo assim longe de casa até hoje – e isso implicaria outros problemas.

“Como nos sustentamos? Não podemos reunir todos os recursos que precisamos em uma viagem a Marte e sustentar uma missão longa. Então, vamos ter que descobrir como cultivar a comida que vamos precisar”, pontuou o tripulante da ISS Nick Hague.

  • Os astronautas também precisariam ser capazes de substituir equipamentos que quebrassem durante a viagem.
  • E não dá para levar peças de reposição para tudo (a nave ficaria muito pesada).
  • Uma das soluções seria uma espécie de impressora 3D – mas será que dá pra confiar na tecnologia que temos hoje?
Terra e Marte
A distância entre Terra e Marte varia de acordo com a posição dos planetas, mas ela é gigantesca de qualquer jeito – Imagem: buradaki / iStock

Problemas de saúde

De acordo com a fisiologista espacial Rihana Bokhari, a viagem também exporia os astronautas a condições que poderiam levar a uma série de problemas de saúde.

Essa lista inclui problemas ósseos e musculares, questões envolvendo saúde mental e até mesmo o risco potencial de câncer.

Outra dificuldade é o tempo de comunicação entre a nave e a base na Terra. Falando ao ABC News, a doutora explicou que encaminhar mensagens de volta ao nosso planeta pode levar cerca de 20 minutos. Tempo suficiente para acontecer uma tragédia.

Outro aspecto que deve ir para o papel é o operacional. Beleza, vamos supor que a equipe tenha chegado a Marte. Todas as informações que temos hoje mostram que o planeta não é habitável. Sua temperatura média é de -64ºC, a atmosfera é muito fina, a radiação é alta e não existe um campo magnético.

Os astronautas, portanto, precisariam construir uma estrutura de suporte de vida muito bem feita. E isso pode ser extremamente complicado – ainda mais depois de uma desgastante viagem de pelo menos 7 meses.

Bandeira dos Estados Unidos tremulando na superfície Lua enquanto astronauta está de pé ao lado dela
A equipe de astronautas para essa missão a Marte deve ser experiente e estar preparada para enfrentar uma série de dificuldades – Imagem: Divulgação/NASA

Para os especialistas, estamos falando de algo extremamente difícil, mas não impossível. Eles acrescentam que, mais do que recursos e tecnologia de ponta, é preciso ter vontade política. Isso Trump já demonstrou. Basta agora todo o resto… E isso não será nada fácil.

As informações são do Space.

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Mercado automotivo pode entrar em uma nova era; entenda

A indústria automobilística da América do Norte enfrenta um momento de incerteza com a implementação de novas tarifas. As tarifas de importação impostas por Donald Trump, que afetam tanto o Canadá quanto o México, somadas ao aumento de taxas para a China, ameaçam desestabilizar a cadeia de suprimentos global e impactar diretamente a produção de veículos, especialmente os elétricos.

As tarifas, que visam proteger a indústria automotiva dos EUA, podem resultar em outro efeito colateral: aumentos significativos nos preços dos carros, impactando diretamente o bolso do consumidor final.

O que as tarifas significam para a produção de veículos

A produção de veículos, que depende de uma complexa rede de fornecedores internacionais, também pode ser drasticamente afetada, levando a paralisações e atrasos na entrega de veículos, incluindo os VEs, que já enfrentam desafios de produção.

Diante desse cenário, as montadoras se veem em uma encruzilhada. O investimento em novas tecnologias pode ser comprometido, já que os custos de produção tendem a aumentar.

Incerteza regulatória dificulta o planejamento a longo prazo, essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e a transição para a eletrificação. (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Enquanto isso, a General Motors (GM) anunciou recentemente a contratação de um diretor de Inteligência Artificial (IA), demonstrando o crescente reconhecimento do papel da IA na indústria automobilística. A GM busca integrar a IA em diversas áreas, desde a produção e controle de qualidade até o desenvolvimento de veículos autônomos e o atendimento ao cliente.

Já na Europa, a União Europeia (UE) flexibiliza suas metas de emissões para as montadoras, permitindo um sistema de créditos que visa facilitar a transição para veículos mais limpos. A medida, embora criticada por alguns ambientalistas, busca dar mais flexibilidade às montadoras, que também enfrentam desafios no Velho Continente.

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Em resumo, a indústria automobilística global enfrenta um período de transformação, impulsionado por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a crescente demanda por veículos mais sustentáveis. O impacto das tarifas na América do Norte, o investimento em IA e a flexibilização das metas de emissões na Europa são exemplos de fatores que moldam o futuro do setor.

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Mudou de ideia! Trump anuncia que tarifas de 25% entram em vigor amanhã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que as tarifas de 25% sobre produtos vindos do México e Canadá entrarão em vigor a partir de terça-feira (4). O republicano havia concordado em adiar o início em 30 dias, mas mudou de ideia.

A medida deve limitar a importação de carros e chips semicondutores.

Tarifas devem afetar importação de matérias primas associadas a eletrônicos (Imagem: Pla2na/iStock)

Tarifas de Trump afetam indústria de veículos

Trump anunciou as tarifas de importação de 25% no final de janeiro. Elas valem para produtos como aço, alumínio, chips semicondutores e veículos vindos do Canadá e México, o que deve impactar a dinâmica comercial da América do Norte. Após discordância dos países vizinhos, o republicano havia concordado em adiar o início, mas afirmou hoje que elas começam amanhã.

Eles [Canadá e México] vão ter que ter uma tarifa. Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não haverá tarifas.

Donald Trump

As tarifas terão impacto na comercialização de carros importados e em produtos ligados aos eletrônicos, como chips semicondutores. Também nesta segunda-feira, o presidente anunciou parceria com a TSMC para produção interna de chips (saiba mais aqui) e que aplicaria tarifas em produtos agrícolas a partir de abril.

Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
Aumento nas tarifas da China foi maior ainda (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

México e Canadá responderam

De acordo com o g1, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que o país tem planos “A, B, C e D” para lidar com as tarifas.

Já a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse que é esperado uma “imprevisibilidade e caos que sai do Salão Oval” estadunidense, e que vai lidar com isso.

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Qual o objetivo das tarifas de Trump?

  • Na campanha pela reeleição, Donald Trump já havia indicado que priorizaria a atividade doméstica dos Estados Unidos, limitando a concorrência estrangeira;
  • O objetivo é estimular a produção interna e corrigir desequilíbrios econômicos;
  • As medidas não afetaram só México e Canadá: o presidente aumentou duas vezes as tarifas da China e deve impor os mesmos 25% em produtos da União Europeia;

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