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Casa Branca propõe corte histórico na NASA e ameaça missões espaciais

A Casa Branca propôs um corte histórico no orçamento da NASA para 2026, reduzindo seu financiamento em quase 25%, de US$ 24,8 bilhões para US$ 18,8 bilhões — o menor valor, ajustado pela inflação, desde 1961, conforme revelou o Space.com.

A maior parte dos cortes afeta os programas científicos da agência, que sofreriam uma redução de 47%, impactando diretamente dezenas de missões.

Com o maior corte desde 1961, governo dos EUA quer enxugar drasticamente a NASA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Leia mais:

Projetos seriam cancelados

  • Entre os projetos cancelados estariam o ambicioso programa de Retorno de Amostras de Marte, as sondas New Horizons e Juno, além de orbitadores como Mars Odyssey e MAVEN.
  • A colaboração com a Europa na missão Rosalind Franklin também seria encerrada.
  • Segundo a Planetary Society, isso representaria a eliminação de 41 missões científicas — um terço do portfólio da NASA — com impactos irreversíveis.
Logo da NASA em uma placa
Cortes atingem programas de ciência, educação e missões a Marte (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Mais de 5 mil cargos deixariam de existir

O orçamento também prevê uma redução drástica de 32% na força de trabalho da agência, cortando cerca de 5.500 postos, além do encerramento do Escritório de Engajamento em STEM. Missões como o telescópio Roman seriam mantidas, mas com recursos reduzidos.

Programas emblemáticos como o foguete SLS, a cápsula Orion e a estação lunar Gateway seriam encerrados após a missão Artemis 3, sendo substituídos por veículos privados por meio do novo programa M2M.

Apesar da proposta, o plano precisa ser aprovado pelo Congresso — algo que muitos especialistas, como a Planetary Society, consideram improvável. A organização chamou o plano de “evento de extinção” para a ciência espacial americana.

Proposta de orçamento, que ainda precisa de aprovação no Congresso, eliminaria 41 missões da NASA (Imagem: Mampfred/iStock)

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Fortuna despencou: após briga com Trump, Musk perde quase R$ 150 bilhões

Elon Musk e Donald Trump trocaram ofensas e ameaças em redes sociais na tarde desta quinta-feira (05). Ao que tudo indica, a união entre os dois acabou de vez. E quem sentiu os efeitos dessa briga foi a fortuna de Musk: o bilionário perdeu US$ 26,6 bilhões em ações, cerca de R$ 149 bilhões.

O principal prejuízo foi na Tesla, montadora de veículos elétricos de Musk, que teve uma queda de 14% nas ações.

Principal prejuízo foi na Tesla (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Fortuna de Musk despencou após briga com Trump

Musk anunciou sua saída do governo Trump na semana passada. Tudo ia bem, até que, nesta quinta-feira, os dois começaram a brigar feio nas redes sociais (falaremos mais sobre isso abaixo).

Em uma das publicações, Trump escreveu na TruthSocial que acabou com o “Mandato dos Carros Elétricos”, expressão usada pelo republicano para se referir de forma pejorativa às políticas de eletrificação na indústria automotiva. Vale lembrar que a Tesla, de Musk, é uma fabricante de veículos elétricos.

Pelo jeito, a declaração assustou investidores da empresa. Como consequência, as ações da montadora caíram em 14%, com perda estimada de US$ 150 bilhões (cerca de R$ 839 bilhões) em valor de mercado.

À medida que sua companhia se desvaloriza, a fortuna de Elon Musk é diretamente afetada. Segundo o ranking de bilionários da revista Forbes, o executivo perdeu (pessoalmente) cerca de US$ 26,6 bilhões.

Trump se disse “decepcionado” com Musk, o que causou toda a briga (Crédito: Bella1105 – Shutterstock)

Musk continua bilionário

  • Mesmo com o prejuízo multibilionário, Musk ainda tem uma fortuna estimada em US$ 387,9 bilhões (cerca de R$ 2,170 trilhões);
  • Ele continua sendo o homem mais rico o mundo, com uma diferença considerável para o segundo colocado: Mark Zuckerberg, dono da Meta (que detém Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads);
  • Zuckerberg tem fortuna estimada em US$ 236,3 bilhões (R$ 1,322 trilhão).

Entenda a briga entre Elon Musk e Donald Trump

O Olhar Digital deu todos os detalhes sobre a briga – incluindo links para as publicações nas redes sociais – neste link.

Veja um resumo:

Em um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz na Casa Branca, Donald Trump se disse decepcionado com Musk por causa das críticas ao tarifaço. O presidente afirmou que o executivo já sabia sobre o projeto e que não sabe se, daqui para frente, eles continuarão tendo uma boa relação “como antes”.

O bilionário respondeu em publicação no X negando que sabia sobre o projeto. Ele ainda afirmou que o presidente estava sendo ingrato e que, sem ele, não teria vencido as eleições.

(Imagem: X/Elon Musk/Reprodução de tela)

Trump, novamente, retrucou. Ele escreveu que Musk “ficou louco” e que demitiu o aliado porque ele estava o irritando. Além disso, disse que acabou com o “Mandato dos Carros Elétricos” e ameaçou cortar os contratos do governo com as empresas do bilionário (como a SpaceX, que tem projetos em conjunto com o governo).

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Casamento terminou mal: Musk e Trump trocam farpas e ameaças em redes sociais

A participação de Elon Musk no governo de Donald Trump teve fim na semana passada, com o bilionário saindo do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Mas o término não foi muito amigável: nesta quinta-feira (05), Trump e Musk começaram a trocar farpas públicas, com direito a ofensas e ameaças.

Após afirmar que o bilionário “ficou louco”, o presidente dos Estados Unidos ameaçou cortar os subsídios e contratos governamentais com as empresas de Musk. Já o executivo reagiu com uma série de publicações no X, acusando Trump de envolvimento em um escândalo sexual.

Entenda a história completa da briga.

Término amigável não durou muito (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Musk e Trump: de aliados a inimigos

Antes mesmo de anunciar sua saída do DOGE, Elon Musk já havia criticado o pacote de tarifas implementado por Donald Trump, o que foi considerado um rompimento com o governo. Musk também estava pressionado por não atender as expectativas à frente do departamento e para voltar ao comando de suas próprias empresas, como Tesla e SpaceX. Isso culminou na demissão.

Na ocasião, Trump elogiou o bilionário, inclusive inflando suas conquistas no DOGE e dando a entender que eles continuariam aliados pessoais.

Não durou muito: em um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz na Casa Branca nesta quinta-feira, o republicano se disse decepcionado com Musk por causa das críticas ao projeto de lei orçamentária tramitando no Congresso. O presidente afirmou que o executivo já sabia sobre o projeto e que não sabe se, daqui para frente, eles continuarão tendo uma boa relação “como antes”.

O bilionário respondeu em publicação no X. Ele negou que sabia sobre o projeto e afirmou que o presidente estava sendo ingrato. “Sem mim, Trump teria perdido a eleição”, escreveu.

Trump, novamente, retrucou. Ele escreveu que Musk “ficou louco” e que demitiu o aliado porque ele estava o “irritando”. Além disso, disse que acabou com o “Mandato dos Carros Elétricos”, expressão usada pelo republicano para se referir de forma pejorativa às políticas de eletrificação na indústria automotiva.

O presidente ainda terminou com uma ameaça: Trump escreveu que o jeito mais fácil de economizar bilhões de dólares de orçamento era cortar os subsídios e contratos governamentais com as empresas de Elon Musk (a Tesla, por exemplo).

Não acabou aí: Musk replicou mais uma vez dizendo que Donald Trump estava envolvido no escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual nos anos 2000.

Matéria em atualização

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Por que a tela do celular de Trump viralizou?

Podemos dizer que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma figura, no mínimo, polêmica. As decisões dele costumam repercutir (e muito), ainda mais com toda a visibilidade e importância de quem comanda a Casa Branca.

Mas até mesmo questões menos importantes ligadas ao republicano, e que não afetam diretamente a vida das pessoas, tem dado o que falar. O exemplo mais recente é a escolha da imagem da tela de celular de Trump.

Imagem dividiu opiniões

A repercussão sobre o assunto começou na última sexta-feira (30), logo após Trump sair do avião presidencial norte-americano. Ele segurava o seu telefone enquanto acenava para os fotógrafos, mostrando involuntariamente sua tela de bloqueio.

Desde então, a imagem se tornou viral nas rede sociais, com muitas pessoas analisando o que significa a escolha do presidente dos EUA. Para alguns, é sinônimo de força e poder, enquanto outros condenaram o republicano.

Tela de bloqueio do celular de Trump (Imagem: reprodução/redes sociais)

Mas, afinal, qual a imagem da tela de bloqueio do celular de Trump? Acertou quem pensou na foto do próprio presidente. Na verdade, ela mostra o republicano apontando o dedo para frente, uma clara referência a uma das imagens mais famosas dos Estados Unidos.

Estamos falando do Tio Sam, que representa a personificação nacional dos Estados Unidos. A imagem foi usada como uma jogada de marketing para o recrutamento de soldados para a Primeira Guerra Mundial. As informações são do portal Euronews.

Foto de Trump é uma clara referência ao Tio Sam, um dos maiores símbolos nacionais dos EUA (Imagem: Rawpixel.com/Shutterstock)

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Republicano costuma causar polêmicas (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Fotos de Trump já causaram outras polêmicas

  • Esta não é a primeira vez que a tela de bloqueio do telefone de Trump gera polêmica.
  • Em 2023, a mesma imagem foi exibida por Trump enquanto ele jogava golfe.
  • No ano seguinte, o republicano voltou a ser assunto após mostrar uma foto dele que parecia ter sido tirada a bordo do avião presidencial dos EUA.
  • Estes casos mostram que, mesmo em assuntos de menor importância, o presidente dos Estados Unidos divide opiniões; com muitos defendendo ele a todo o custo, enquanto outros criticam Trump a cada oportunidade.

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Musk rebate reportagem nos EUA e nega consumo de drogas

Após muitas críticas e polêmicas, Elon Musk deixou oficialmente o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês). Mas a proximidade do bilionário com o governo dos Estados Unidos também foi marcada pelo uso de drogas.

De acordo com reportagem do The New York Times, o empresário teria intensificado o uso de substâncias psicodélicas e estimulantes durante os últimos meses. Isso teria acontecido a partir de sua aproximação com o aliado Donald Trump.

Uso das drogas era quase diário

O jornal afirma que Musk consumia quantidades elevadas de ketamina, substância cujo uso contínuo pode causar sérios danos à bexiga e à saúde mental. Além disso, ele estaria usando ecstasy e cogumelos alucinógenos com frequência, inclusive em eventos nos EUA e fora do país.

Fontes ouvidas na reportagem apontam que o consumo era quase diário e muitas vezes recreativo. Informação que contrasta com a alegação do próprio empresário de que usava ketamina sob prescrição médica para tratar a depressão.

Musk foi um dos maiores apoiadores da campanha de Trump (Imagem: Bella1105/Shutterstock)

O suposto uso dos entorpecentes poderia explicar o comportamento estranho do bilionário em diversos eventos ligados à campanha de Trump.

Na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em fevereiro deste ano, por exemplo, apareceu com uma motosserra, símbolo da “guerra contra a burocracia” do presidente argentino Javier Milei, e fez um discurso desconexo, entre risadas e lapsos de fala.

O consumo de drogas por Musk ia muito além do uso ocasional. Ele contou a pessoas próximas que estava tomando tanta ketamina — um anestésico potente — que isso estava afetando sua bexiga, um efeito conhecido do uso crônico. Ele também usava ecstasy e cogumelos psicodélicos. Além disso, viajava com uma caixa de medicamentos diária que continha cerca de 20 comprimidos, incluindo alguns com marcações do estimulante Adderall, segundo uma foto da caixa e relatos de pessoas que a viram.

Não está claro se Musk, de 53 anos, estava sob efeito de drogas quando se tornou uma presença frequente na Casa Branca neste ano e recebeu o poder de cortar a burocracia federal. Mas ele tem exibido um comportamento instável: insultou membros do gabinete, fez gestos semelhantes aos de nazistas e embaralhou suas respostas em uma entrevista encenada.

Reportagem do jornal The New York Times

Após a repercussão da notícia, Musk se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais. Em publicação no X (antigo Twitter), ele confirmou que tomou ketamina apenas sob prescrição médica e que isso não é uma novidade. No entanto, negou que tenha continuado a fazer uso da substância ou de outros entorpecentes depois disso.

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Elon Musk e filho
Elon Musk levou filhos para eventos oficiais da Casa Branca (Imagem: Alessia Pierdomenico/Shutterstock)

Disputas judiciais envolvendo seus filhos

  • Além do envolvimento com drogas, a reportagem do The New York Times aponta para problemas pessoais enfrentados por Musk.
  • O empresário tem 14 filhos com quatro mulheres diferentes e enfrenta disputas judiciais com ex-parceiras.
  • A cantora Grimes, por exemplo, acusa o bilionário de violar um acordo que previa manter os três filhos longe dos holofotes ao levá-los a eventos oficiais na Casa Branca.
  • Outra ex-parceira dele, a escritora Ashley St. Clair, revelou ter tido um filho com Musk em segredo.
  • Ela recusou uma oferta milionária para manter o caso em sigilo e entrou com um processo pedindo reconhecimento oficial de paternidade e pensão.

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Trump desiste de nomear bilionário próximo de Elon Musk como chefe da NASA

Depois da saída de Elon Musk do governo dos EUA, o presidente Donald Trump decidiu retirar a indicação do bilionário Jared Isaacman para o comando da NASA. A medida foi divulgada no sábado (31) pelo site Semafor e confirmada pela Casa Branca. O anúncio surpreendeu, já que a nomeação estava prestes a ser aprovada pelo Congresso.

Isaacman é empresário do setor de tecnologia e fundador da empresa de pagamentos Shift4. Também é conhecido por ter financiado e comandado duas missões privadas da SpaceX, empresa de Elon Musk. A ligação entre os dois gerou desconfiança de possíveis conflitos de interesse, embora Isaacman tenha negado qualquer favorecimento.

Durante a missão Polaris Dawn, lançada pela SpaceX, financiada e liderada por Jared Isaacman, o bilionário executou a primeira caminhada espacial privada da história. Crédito: Reprodução/YouTube

Durante audiência no Senado em abril, Isaacman afirmou que sua relação com Musk era apenas profissional. Reforçou que, se assumisse a NASA, agiria com total independência. Ainda assim, a proximidade dos dois causava desconforto entre alguns parlamentares e assessores da Casa Branca.

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Chefe da NASA deve estar “totalmente alinhado” com a agenda Trump

A retirada do nome de Isaacman veio um dia após Musk encerrar sua atuação como “funcionário especial” do governo. Durante 130 dias, ele liderou o Departamento de Eficiência Governamental, com foco na redução de custos e burocracias. Ao sair, o empresário declarou que continuará como conselheiro e amigo pessoal de Trump.

De acordo com a Casa Branca, o próximo chefe da NASA precisa estar alinhado com a agenda “America First”, de Trump. “O administrador da NASA ajudará a levar a humanidade ao espaço e executar a ousada missão do presidente Trump de plantar a bandeira americana em Marte”, declarou a porta-voz Liz Huston.

Com a saída de Elon Musk do governo, Donald Trump retirou a nomeação de bilionário próximo do empresário como administrador-chefe da NASA. Crédito: Bella1105 – Shutterstock

A decisão de Trump veio junto com a divulgação da proposta de orçamento da NASA para 2026, que teve uma redução expressiva: de US$24,8 bilhões para US$18,8 bilhões. As áreas científicas da agência seriam as mais afetadas, com redução de quase metade dos recursos.

Se aprovado, o corte pode resultar na demissão de cerca de um terço dos funcionários da NASA. Além disso, missões importantes, como a sonda Juno, em Júpiter, e a New Horizons, que estudou Plutão, correm risco de serem encerradas. Especialistas alertam que esses cancelamentos podem atrasar em anos o progresso da exploração espacial norte-americana.

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Elon Musk pressiona Washington para flexibilizar regras sobre veículos autônomos

Embora o empresário Elon Musk tenha se afastado oficialmente de suas funções dentro do governo de Donald Trump, ele continua próximo à cúpula que administra os EUA. Isso porque, segundo a Bloomberg, Musk tem pressionado o poder legislativo para flexibilizar as regras sobre veículos autônomos. O objetivo por trás desta pressão é implantar, em larga escala, a venda desse tipo de carro.

Em poucas palavras, são considerados veículos autônomos aqueles que possuem um sofisticado software que permite a direção sem a intervenção direta de um condutor. Ou seja, você informa para onde deseja ir e o carro o leva até o destino, respeitando limites de velocidade, placas, desvios e até tomando medidas para mitigar acidentes.

Para quem tem pressa:

  • Elon Musk deixou de contribuir ativamente para o Governo Trump, mas continua conectado à cúpula legislativa de Washington;
  • Isso porque tanto ele quanto alguns de seus funcionários tem ligado frequentemente para o Congresso em busca de uma revisão sobre as regras nacionais a respeito dos veículos autônomos;
  • Musk deseja acelerar uma atualização dessas regras e iniciar uma nova era na Tesla para a instituição em larga escala de carros autônomos.
Robotáxi Cybercab, da Tesla, de portas abertas. É um veículo autônomo que Musk deseja implantar em junho deste ano (Imagem: Divulgação/Tesla)

Os carros autônomos já são permitidos por lei nos Estados Unidos, mas a legislação atual parece um problema para Elon Musk, que deseja produzir veículos autônomos em larga escala e dominar este mercado. Inclusive, o bilionário planeja implementar oficialmente o robotáxi agora em junho, no Texas.

Caso essa flexibilização seja aprovada, poderia significar uma guinada para os negócios do empresário, uma vez que a Tesla tem perdido valor de mercado após as polêmicas nas quais ele se envolveu durante sua assistência ao governo Trump — além, é claro, da concorrência no setor de carros elétricos, que cresce cada vez mais e pontuou a BYD como uma concorrente digna da Tesla.

Silhuetas de Donald Trump e Elon Musk; ao fundo, bandeira dos Estados Unidos
Silhueta de Donald de Trump de frente para a silhueta de Elon Musk (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

De acordo com a Bloomberg, Musk e alguns de seus funcionários tem telefonado ativamente para o Congresso, em Washington.

Dentre os assuntos discutidos por ligação, foi mencionada a revisão de um projeto de lei, apresentado em 15 de maio: o documento estabelece uma estrutura legal básica e mais atualizada para veículos autônomos. Para Musk, quanto mais rápido esse projeto for revisto, melhor. Você pode verificar o projeto de lei clicando aqui.

Leia mais:

As principais políticas sobre veículos autônomos estão muito atrasadas”, disse Joe Jackson, consultor sênior de comunicações e porta-voz da senadora republicana Wyoming Cynthia Lummis à Bloomberg. Esta senadora, em particular, é patrocinadora do projeto.

Este projeto de lei avança com base nas recomendações do Departamento de Transporte dos EUA e foi projetado para identificar todas as necessidades essenciais para a implantação de veículos autônomos em escala comercial.

— disse Joe Jackson, consultor sênior de comunicações e porta-voz da senadora Wyoming Cynthia Lummis

Desde o afastamento de Elon Musk do governo Trump, ele tem se focado, novamente, em administrar as suas empresas, o que inclui a Tesla — e após esta companhia ter perdido valor de mercado, o empresário parece bastante focado em recuperar este capital ao investir em projetos de veículos autônomos.

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Política anti-imigração pode enfraquecer setor de tecnologia dos EUA

O Secretário de Estado Marco Rubio anunciou que os EUA pretendem revogar vistos de estudantes chineses ligados ao Partido Comunista ou envolvidos em áreas estratégicas, como inteligência artificial.

A medida, parte da política mais ampla do governo Trump para limitar a entrada de estudantes internacionais, gerou forte reação de acadêmicos e especialistas, que alertam para o risco de esvaziar os laboratórios americanos de talentos cruciais, conforme mostra o WIRED.

Perda de estudantes estrangeiros preocupa

  • Helen Toner, da Universidade de Georgetown, argumenta que impedir o fluxo global de cérebros enfraquece a posição dos EUA na corrida tecnológica com a China.
  • Cientistas como Vincent Conitzer (Carnegie Mellon) e Rebecca Willett (Universidade de Chicago) destacam que a presença de estudantes internacionais sustenta programas de pós-graduação em STEM — áreas responsáveis por inovações em IA e computação — e que sua ausência pode comprometer a liderança americana.
  • Dados mostram que estrangeiros representam 46% dos doutorados em STEM nos EUA. Em departamentos como ciência da computação, são maioria.
  • Além do impacto intelectual, esses alunos geralmente pagam mensalidades integrais, o que viabiliza a expansão das universidades sem prejuízo para os estudantes nacionais.
Universidades norte-americanas temem perder talentos internacionais cruciais para a inovação em inteligência artificial (Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock)

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Talentos dos EUA já estão sendo captados por outros países

A decisão ocorre enquanto outros países intensificam esforços para atrair estudantes dos EUA e seus talentos, em um movimento que muitos descrevem como “ganho de cérebros” — e que pode significar uma “fuga de cérebros” para os americanos.

O Reino Unido, Canadá e Hong Kong já lançaram programas para acolher esses talentos.

Donald-Trump atrás de um microfone
Governo Trump mira estudantes chineses, e especialistas temem queda na produção científica e inovação – Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock

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Elon Musk deixa governo Trump em meio a prejuízos para a Tesla

Elon Musk está demonstrando sinais de distanciamento do ex-presidente Donald Trump e do Partido Republicano após constatar prejuízos significativos para a Tesla decorrentes de políticas adotadas pelo atual Congresso controlado pelos republicanos.

Apesar de ter apoiado Trump em sua campanha de reeleição e de ter exercido papel ativo como funcionário especial do governo, Musk, agora, admite que essa associação está afetando diretamente os negócios da Tesla.

Musk vai voltar suas atenções para suas companhias (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Entre as medidas recentes adotadas pelo Congresso está a eliminação de incentivos fiscais para veículos elétricos, como o crédito de US$ 7,5 mil (R$ 42,97 mil, na conversão direta) e a extinção de subsídios para armazenamento de baterias e energia solar, pilares importantes da divisão de energia da empresa.

Em resposta, a Tesla divulgou comunicado solicitando que os incentivos não sejam eliminados abruptamente, mas reduzidos gradualmente, com o argumento de que uma remoção rápida colocaria em risco a independência energética dos Estados Unidos e a confiabilidade da rede elétrica.

Musk compartilhou o comunicado e destacou a contradição de o governo manter subsídios bilionários para a indústria de combustíveis fósseis enquanto retira os benefícios da energia limpa.

Leia mais:

Quando a relação Musk/Trump esfriou?

  • A saída oficial de Musk da função no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) foi anunciada na quarta-feira (28), ao fim do prazo legal de 130 dias para ocupação desse tipo de cargo;
  • A decisão, segundo fontes, não foi discutida previamente com Trump e teria sido tomada ao nível superior dentro da equipe de governo;
  • Nos últimos dias, Musk tem realizado diversas entrevistas para tentar demonstrar que está se desvinculando da política e focando novamente em suas empresas, incluindo Tesla, SpaceX e o X;
  • A Tesla enfrenta queda nas vendas, especialmente na Europa, e protestos relacionados à atuação política de Musk;
  • Em resposta às preocupações dos acionistas, ele reafirmou seu compromisso de liderar a empresa pelos próximos cinco anos e ressaltou o foco no desenvolvimento de tecnologias, como robôs humanoides e o serviço de robotáxis, previsto para ser lançado no próximo mês.

Musk também intensificou sua presença nas instalações da SpaceX, participando do lançamento do foguete Starship no Texas (EUA) e falando sobre os planos da empresa para levar humanos a Marte e construir uma base na Lua.

Em entrevistas, ele relatou as dificuldades enfrentadas no governo e a crescente impopularidade do DOGE, frequentemente responsabilizado por cortes em agências e programas federais.

Embora tenha reduzido sua atuação política e declarado que passou tempo demais envolvido com o governo, Musk não descartou totalmente a continuidade de projetos ligados ao DOGE, afirmando que a prioridade agora é focar em iniciativas de maior retorno.

Elon Musk de perfil
Empresário se desiludiou com o governo (Imagem: Photo Agency/Shutterstock)

Aparentemente, Elon Musk está tentando reverter os danos causados por sua associação com Trump e o Partido Republicano, reposicionando-se como líder empresarial e defensor da inovação tecnológica, em momento crítico para suas empresas.

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Qual legado Elon Musk deixou no governo Trump?

Elon Musk anunciou oficialmente sua saída do governo Trump na noite da última quarta-feira (28), encerrando um mandato breve e controverso como conselheiro sênior e líder informal do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

Sua promessa de reinventar o setor público com tecnologia e cortes de gastos resultou, segundo uma análise do The Guardian, em colapso de agências e perda de serviços essenciais.

A saída ocorre ao fim de seu mandato formal como “funcionário especial”, mas também reflete um esforço do bilionário para se afastar de Washington, em meio a críticas crescentes de acionistas e do público.

Musk afirmou que pretende voltar o foco para suas empresas e reduzir seu envolvimento político.

Leia mais:

Elon Musk sai do governo Trump e deixa rastro de cortes, caos e agências desmanteladas (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Cortes de gastos prejudicaram a gestão

  • Durante sua gestão, Musk promoveu cortes drásticos em agências federais, como a NOAA e o Departamento de Assuntos de Veteranos, além de fechar departamentos inteiros voltados para políticas sociais.
  • O Doge alegava economias de US$ 140 bilhões, mas seus dados são contestados e não compensam os US$ 2,3 trilhões que a nova reforma tributária de Trump adicionará ao déficit.
  • Muitos dos cortes comprometeram o funcionamento do governo. Um exemplo é a destruição do 18F, órgão que oferecia soluções tecnológicas ao setor público. Ex-funcionários relataram que a equipe de Musk não compreendia a complexidade do serviço público.
  • “É muito mais fácil destruir do que construir”, alertou Lindsay Young, ex-diretora do 18F.

O impacto mais severo foi sentido na USAid, maior agência de ajuda humanitária do mundo, que teve 83% de seus programas cancelados.

O corte afetou diretamente o Pepfar, iniciativa crucial no combate ao HIV/Aids, atrasando a entrega de novos medicamentos e deixando populações vulneráveis sem atendimento.

Musk ainda terá pessoas de confiança no governo

Mesmo com Musk fora, seus aliados permanecem em cargos-chave no governo, como Antonio Gracias, que ainda atua em agências como a Previdência Social e a FAA. Operando com acesso privilegiado e pouca transparência, o futuro dessas operações paralelas permanece incerto.

Alguns seguidores próximos de Musk já o acompanharam na saída, como Steve Davis e Katie Miller. A liderança do Doge agora passa para Russ Vought, nome ligado à extrema-direita cristã, que defende cortes radicais e aumento do poder presidencial.

Embora Musk tenha prometido um governo mais enxuto e eficaz, o que se viu, segundo especialistas, foi um desmonte acelerado de serviços públicos, perda de expertise institucional e risco à saúde e bem-estar de milhões.

“Você não precisa de muitas pessoas para cortar coisas”, disse Young. “Mas para construir algo que funcione, é preciso pensamento e esforço. Isso nunca esteve nos planos.”

Elon Musk usando uma camiseta com os dizeres "DOGE"
Atuação de Elon Musk no Doge, na prática, não trouxe os benefícios prometidos (Imagem: Joshua Sukoff / Shutterstock.com)

A coletiva do adeus

Em entrevista concedida na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos elogiou o trabalho do parceiro, inflou dados de sua atuação a frente do DOGE e deu a entender que ele poderia voltar ao governo em algum momento. Leia mais sobre o assunto nesta outra matéria.

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