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Parece que a lua de mel de Trump e Musk acabou, segundo jornal

Elon Musk se tornou um dos principais aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A proximidade entre eles é tanta que o bilionário foi nomeado para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

No entanto, parece que esta relação começou a azedar. E o motivo seriam as tarifas econômicas recíprocas anunciadas pelo republicano na semana passada contra todos os países do mundo.

Musk seria contrário ao tarifaço global

  • De acordo com o The Washington Post, Musk estaria pressionando Trump a reverter a mais recente medida da Casa Branca.
  • O empresário teria feito apelos diretos ao republicano para que derrubasse as tarifas, mas sem sucesso.
  • Após o anúncio das taxações, o bilionário publicou no X (antigo Twitter) críticas a Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário.
  • Musk questionou a formação de Navarro, afirmando que “um PhD em Economia por Harvard é uma coisa ruim, não uma coisa boa”.
  • O sul-africano também compartilhou um vídeo que mostra o economista Milton Friedman falando sobre os benefícios da cooperação comercial internacional.
Musk estaria incomodado com o tarifaço global de Trump (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

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Tarifas prejudicam empresas do bilionário

A reportagem cita que Musk estaria preocupado com os impactos das tarifas na economia global. Nos últimos dias, as Bolsas de Valores do mundo todo “derreteram”, causando um prejuízo bilionário para quase todas as empresas e aumentando os temores de uma recessão mundial.

Este cenário seria bastante negativo para diversas empresas do bilionário.

A Tesla, por exemplo, depende bastante da China para fabricar os seus veículos elétricos, e as tarifas de Trump podem afetar diretamente a produção em um momento já delicado da companhia.

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Medidas de Trump causam prejuízos nas operações da Tesla (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

As discordâncias entre Elon Musk e Donald Trump ocorrem em meio a rumores de que o empresário esteja de saída do governo. O bilionário negou a informação, enquanto o republicano admitiu que o sul-africano pode deixar a Casa Branca em breve para cuidar dos próprios negócios.

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Elon Musk teria uma nova profissão: espião

A proximidade com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rendeu a Elon Musk o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). O empresário tem como missão reduzir os gastos da Casa Branca e virou alvo de uma série de protestos por conta da sua atuação.

Agora, uma nova informação pode aumentar as críticas contra o dono da Tesla, da SpaceX, do Twitter (X) e de tantas outras empresas.

Funcionários federais acusam o bilionário de usar inteligência artificial para espionagem dentro do governo.

Acusações contra Elon Musk são pesadas

  • De acordo com reportagem da Reuters, Musk teria usado a IA para vigiar as comunicações de uma agência federal suspeita de não apoiar totalmente o presidente Trump.
  • A equipe do DOGE também estaria usando o aplicativo Signal para se comunicar.
  • Isso viola as regras federais de manutenção de registros, uma vez que as mensagens podem ser configuradas para desaparecer após um período de tempo.
  • Outro ponto de discussão é que o departamento teria implantado o chatbot Grok, a IA desenvolvida pelo próprio Elon Musk, em detrimento do rival ChatGPT.
  • A Casa Branca, o DOGE e Musk não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento.
Trump tem na figura de Musk um de seus principais aliados (Imagem: bella1105/Shutterstock)

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Falta de transparência gera temores

O uso da IA e do Signal reforça as preocupações sobre a falta de transparência do governo Trump. Um dos temores é que a Casa Branca esteja usando as informações coletadas a partir da inteligência artificial para promover seus próprios interesses ou perseguir alvos políticos.

Lembrando que funcionários do governo dos EUA se envolveram em um escândalo nos últimos dias ao usar o aplicativo de mensagens não oficial para planejar operações militares no Iêmen. Além disso, eles incluíram um jornalista na conversa por engano. O caso ainda está sendo investigado.

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Funcionários do governo dos EUA alegam ser alvos de espionagem (Imagem: Ana Luiza Figueiredo via DALL-E/Olhar Digital)

Para Kathleen Clark, especialista em ética governamental da Universidade de Washington em St. Louis, o uso do Signal significa que eles não estão fazendo o backup de todas as mensagens em arquivos federais. E isso representa uma grave violação da lei.

Já na Agência de Proteção Ambiental, alguns funcionários denunciam que a equipe de Musk está usando a IA para monitorar os trabalhos, incluindo a busca de comunicações consideradas hostis a Trump ou ao próprio Musk. A entidade, que trabalha para proteger o meio ambiente, está na mira da Casa Branca e já teve quase 65% de seu orçamento cortado.

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Desastre financeiro? Os três piores dias da história da Apple

A Apple enfrenta uma queda rápida em sua capitalização de mercado, perdendo quase US$ 640 bilhões em somente três dias de negociação.

A forte desvalorização das ações da empresa, que totalizou 19% nesse período, é atribuída às crescentes preocupações dos investidores sobre o impacto das novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Apple é uma das empresas mais expostas a uma guerra comercial

Analistas do mercado financeiro apontam a Apple como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas, devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.

Embora a empresa possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.

Empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores. (Imagem: TungCheung/Shutterstock)

O cenário é especialmente preocupante para a Apple, já que a empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores, o que poderia resultar em um aumento significativo nos preços de seus produtos.

Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone de ponta da Apple poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.

Tim Long, analista do Barclays, acredita que a Apple terá que aumentar os preços ou enfrentar uma redução de até 15% em seus lucros por ação. A empresa também pode tentar reorganizar sua cadeia de suprimentos, buscando importar produtos de países com tarifas mais baixas, mas essa estratégia pode levar tempo e gerar custos adicionais.

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Enquanto o mercado de ações mostrou sinais de recuperação na segunda-feira, após uma semana turbulenta, a Apple continuou a registrar perdas significativas, com suas ações caindo 3,7%. Entre as grandes empresas de tecnologia, apenas Microsoft e Tesla também registraram quedas no mesmo dia.

A Apple optou por não comentar as novas tarifas, mas a situação levanta preocupações sobre o impacto a longo prazo das políticas comerciais de Trump na indústria de tecnologia e na economia global.

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Essas duas empresas são as mais afetadas pelo ‘tarifaço’ de Trump

Dan Ives, um respeitado analista de tecnologia, revisou suas metas de preço para a Apple e a Tesla no fim de semana, citando as tarifas do presidente Trump como uma ameaça significativa para ambas as empresas, conforme relatado pela Bloomberg.

Em uma nota de advertência, Ives afirmou que as tarifas representam um “desastre completo” para a Apple, devido à sua grande dependência da produção na China.

“Nenhuma empresa de tecnologia dos EUA é mais impactada por essas tarifas do que a Apple, com 90% dos iPhones produzidos e montados na China”, disse ele.

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Apple seria a empresa mais afetada pelo tarifaço, já que traz a maioria de seus iPhones da China – Imagem: 360b / Shutterstock

Metas de preço jogadas para baixo

  • Consequentemente, a Wedbush, empresa onde Ives é diretor, reduziu a meta de preço das ações da Apple de US$ 325 para US$ 250, enquanto o valor das ações caiu 4,3%, negociando a US$ 180.
  • Ives também revisou para baixo a meta de preço da Tesla, de US$ 550 para US$ 315.
  • Embora tenha revisado com uma queda, o analista ainda deixou a meta acima do valor de mercado atual de US$ 233,94.

Além dos impactos das tarifas, Ives mencionou a crise de marca da Tesla, atribuída à postura política do CEO Elon Musk. Ele afirmou que as políticas de Musk, especialmente sua associação com Trump, afetaram as vendas tanto nos EUA quanto na Europa e estão prejudicando a popularidade da Tesla na China, fazendo com que consumidores chineses optem por marcas locais como a BYD.

Ives sugeriu que Musk precisa ajustar sua postura e liderar a empresa com mais cuidado em tempos de incerteza. As ações da Tesla caíram quase 10% desde o fechamento da bolsa na última sexta-feira, mas registraram uma leve recuperação na tarde desta segunda-feira.

Tesla tem vivido crise por conta de posições políticas de Elon Musk e também deve sofrer com o tarifaço – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

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Entrevista: o mundo da tecnologia depois do tarifaço de Donald Trump

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em produtos importados continuam abalando a economia mundial. Dessa vez, as Bolsas de Valores da Europa e da Ásia iniciaram a semana com quedas expressivas.

Alemanha, Inglaterra e França, na Europa, tiveram quedas que chegaram a 10%. Já na Ásia, China, Hong Kong e Taiwan tiveram perdas entre 8% e 13%.

Investidores estão preocupados com uma possível recessão global (Imagem: Who is Danny/Shutterstock)

Os resultados das Bolsas da Valores mostram o temor dos investidores com uma potencial elevação da inflação no mundo todo, além de uma recessão global. O preço de commodities, como petróleo e cobre, também começou a semana derretendo. A grande preocupação é com a desaceleração do crescimento econômico global.

Para piorar a situação dos Estados Unidos com a China, a venda do TikTok em território norte-americano pode ter sido barrada pelo governo chinês – justamente em resposta às tarifas.

Leia mais:

As bolsas de valores devem se recuperar? O que a saída definitiva do TikTok nos EUA significaria para as relações comerciais entre países?

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, repercute o assunto no Olhar Digital News desta segunda-feira (07). Confira!

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Guerra dos chips: tarifas de Trump podem ter consequências globais

As tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já estão causando impactos importantes em praticamente todos os setores da economia. E não é diferente em relação aos chips semicondutores.

As ações das principais fabricantes dos produtores estão despencando desta a última sexta-feira (4). Além do risco de recessão, os investidores temem que as medidas da Casa Branca possam encarecer os produtos, fundamentais para o avanço da inteligência artificial, por exemplo.

Ações de empresas do setor estão despencando

Após o anúncio das tarifas, as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), maior fabricante global de chips, caíram quase 10%. O mesmo resultado foi registrado pela japonesa Tokyo Electron, também um importante player do setor.

Já os ativos da sul-coreana de chips de memória SK Hynix, uma das fornecedoras da Nvidia, tiveram uma desvalorização de 9,6%. A holandesa ASML Holding e a ASM International tiveram quedas de 4% e a alemã Infineon Technologies caiu quase 6%.

Tarifaço de Trump já causou perdas milionárias para o setor de chips (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

A STMicroelectronics, que fornece produtos para Apple, Samsung Electronics e Tesla, teve desvalorização de mais de 3%. Enquanto isso, nos EUA, as ações da Nvidia caíram 2% no pré-mercado, e as da Intel tiveram prejuízo de 2,6%.

Os investidores acreditam que as tarifas possam levar a preços mais altos para chips, impactando na demanda pelos produtos caso estes maiores custos sejam repassados aos clientes. Em último caso, este cenário poderia representar um baque também para o setor de IA. As informações são do The Wall Street Journal.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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“Contra a lei”: atraso de decisão de Trump sobre o TikTok gera críticas no Congresso

Na sexta-feira (4), o presidente dos EUA, Donald Trump, prorrogou por mais 75 dias o prazo para a venda ou proibição do TikTok. A decisão foi duramente criticada pelo senador democrata Ed Markey, que afirmou que a medida é ilegal. Segundo ele, o presidente está ignorando uma lei já aprovada pelo Congresso e confirmada pela Suprema Corte, colocando empresas norte-americanas em situação de risco.

Em poucas palavras:

  • Donald Trump prorrogou por 75 dias o prazo anunciado de 5 de abril para a venda ou proibição do TikTok nos EUA;
  • A decisão foi criticada por ser considerada ilegal sem aprovação do Congresso;
  • O governo vê o app como risco à segurança nacional por possível acesso chinês a dados;
  • Uma lei aprovada pelo Congresso e validada pela Suprema Corte exige a venda do aplicativo;
  • Especialistas alertam que a extensão informal gera insegurança jurídica para empresas como Apple e Google;
  • Democratas querem uma prorrogação legal; republicanos exigem corte total de vínculos com a China;
  • O futuro do TikTok segue incerto, com o Congresso pressionado a buscar uma solução definitiva.

O TikTok, aplicativo de vídeos curtos controlado pela empresa chinesa ByteDance, é visto pelo governo Trump como uma ameaça à segurança nacional, por supostamente permitir que o governo chinês tenha acesso a dados de usuários nos EUA. A empresa nega qualquer interferência da China, mas muitos parlamentares continuam desconfiados.

Adiamento da decisão de Trump sobre o TikTok está gerando críticas por tentar aplicar uma extensão sem autorização legal. Crédito: Saulo Ferreira Angelo / Shutterstock

Para lidar com essa suspeita, o Congresso aprovou uma lei bipartidária exigindo que o TikTok venda suas operações nos EUA, com a intenção de evitar qualquer tipo de interferência chinesa sobre os dados e conteúdos mostrados ao público do país. A medida foi confirmada pela Suprema Corte em janeiro deste ano.

Medida de Trump aumenta a insegurança jurídica das empresas

Apesar disso, Trump já havia adiado o cumprimento da lei quando assumiu o novo mandato. Agora, repete o gesto, gerando críticas por tentar aplicar uma extensão sem autorização legal. Especialistas dizem que isso aumenta a insegurança jurídica para empresas que prestam serviços ao TikTok, como Apple, Google e Oracle.

Segundo Markey, um adiamento como esse precisa ser aprovado pelo Congresso. Em comunicado, ele classificou a prorrogação como injusta, pois força empresas a escolher entre continuar operando e correr riscos legais ou tirar o TikTok do ar. O senador defende que o governo proponha uma extensão formal e legal por meio de projeto de lei.

De acordo com o site The Verge, outros democratas também se manifestaram. O deputado Ro Khanna, por exemplo, discorda da lei que obriga a venda do TikTok, pois acredita que ela ameaça a liberdade de expressão. Mesmo assim, ele considera que qualquer mudança deve passar pelo Congresso e vê a prorrogação como uma oportunidade para discutir alternativas.

O TikTok, aplicativo de vídeos curtos controlado pela empresa chinesa ByteDance, é visto pelo governo Trump como uma ameaça à segurança nacional. Crédito: Mamun_Sheikh – Shutterstock

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Enquanto isso, parlamentares republicanos reforçam a pressão para uma venda definitiva. Doze membros do Comitê da China da Câmara, incluindo o presidente John Moolenaar, divulgaram um comunicado exigindo que qualquer acordo elimine totalmente a influência do Partido Comunista Chinês sobre o TikTok.

Três deputados republicanos do Comitê de Energia e Comércio também alertaram que a China não pode continuar usando o app como ferramenta de vigilância ou para manipular o que os americanos veem na plataforma. A mensagem é clara: não basta trocar de nome – é preciso cortar os vínculos com a ByteDance.

O senador Mark Warner, vice-presidente do Comitê de Inteligência, foi mais direto. Em entrevista, afirmou que a prorrogação “é uma farsa” se o algoritmo do TikTok continuar sob controle da empresa chinesa. Ele criticou a postura de parte dos republicanos, que antes viam o app como ameaça, mas agora permanecem calados.

TikTok poderia ser “ferramenta de influência estrangeira”

Trump anunciou o novo adiamento enquanto o governo enfrenta outras tensões, como negociações comerciais globais. Com o novo prazo, as empresas que mantêm o TikTok em suas lojas ou serviços ficam vulneráveis a possíveis punições, caso a lei seja retomada de forma repentina.

Markey insiste que a única forma de garantir segurança jurídica é respeitar o processo legislativo. Caso contrário, as companhias envolvidas seguem em um cenário confuso, sem saber se estão protegidas legalmente. Ele defende que o Congresso vote sua proposta de prorrogação legal do prazo.

Já Khanna vai além: ele quer revogar a lei por completo. Para ele, o TikTok não deve ser banido nem forçado a vender suas operações, mas sim analisado com equilíbrio. Mesmo assim, reconhece que a prorrogação pode abrir espaço para uma solução mais democrática e transparente.

Há rumores de que Trump considere fechar um acordo com a Oracle, empresa americana de tecnologia. Porém, segundo Moolenaar e outros republicanos, qualquer acordo que mantenha vínculos com a ByteDance é inaceitável. O senador Josh Hawley alertou que, se o acordo não cumprir a lei, o presidente deveria proibir o TikTok de vez.

Warner também levanta preocupações mais amplas. Para ele, o TikTok pode ser usado como ferramenta de influência estrangeira. Ele cita como exemplo a forma como o app trata temas sensíveis, como os protestos em Hong Kong ou o conflito em Gaza, sugerindo que há viés no conteúdo promovido.

Apesar da preocupação generalizada, poucos acreditam que o Congresso vá agir com firmeza se Trump continuar ignorando a lei. Como reconheceu Hawley, o Legislativo “não tem um braço de fiscalização próprio”. Assim, o impasse pode se arrastar, enquanto milhões de usuários seguem sem saber o futuro do aplicativo.

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Efeitos do Tarifaço Trump: montadora de carros de luxo suspende importação para os EUA

A montadora de carros de luxo Jaguar Land Rover anunciou hoje, 05, que vai suspender a importação para os Estados Unidos. A medida é baseada pelo ‘Tarifaço Trump’: uma política internacional de tarifas, instituída pela Casa Branca na última quarta-feira.

As tarifas do presidente Donald Trump taxam as importações dos outros países em pelo menos 10%, o que impacta o mercado global.

Com esta nova taxa, a Jaguar Land Rover, cuja sede está localizada no Reino Unido, informou que “dará uma pausa” nas remessas enviadas à nação norte-americana. Essa pausa entra em vigor agora em abril e ainda não tem data oficial para terminar.

Para quem tem pressa:

  • A Jaguar Land Rover, uma montadora britânica de carros de luxo, anunciou hoje que irá suspender a importação de carros para os Estados Unidos;
  • A decisão está baseada na tarifa imposta pelo governo de Donald Trump, atual presidente dos EUA;
  • Diante da taxa de 25% sobre os itens importadas, a companhia está reavaliando como pretende lidar com a taxação e, por isso, pausou o envio de veículos para a nação americana neste mês de Abril.
Carro desenvolvido pela montadora Jaguar Land Rover (Imagem: Jaguar Land Rover / Divulgação)

A empresa informou o seguinte:

Enquanto trabalhamos para abordar os novos termos comerciais com nossos parceiros de negócios, estamos tomando algumas medidas de curto prazo, incluindo uma pausa nas remessas em abril, enquanto desenvolvemos nossos planos de médio e longo prazo.

Disse a empresa em um comunicado por e-mail

Embora a tarifa mínima para várias nações internacionais seja de 10%, a JRL precisa lidar com uma taxa de 25% sobre os produtos enviados aos Estados Unidos. No todo, o ‘Tarifaço Trump’ atinge mais de 180 nações pelo mundo: a média de taxa é equivalente a 20% para a União Europeia, 34% para a China, 25% para Coreia do Sul, e 24% ao Japão.

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Inicialmente, o discurso do presidente Donald Trump era de que sua política de taxas traria benefícios para os EUA. Agora, a fala é outra: ele pede que os americanos aguentem firme, o que reflete que, para além de uma montadora de luxo ter suspendido a importação para lá, os preços de produtos dentro do território estadunidense também não agradam à população.

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Depoimento de Donald Trump em sua rede social Truth Social (Reprodução: @realDonaldTrump/Truth Social)

A JRL é uma das empresas britânicas com maiores volumes de venda de produtos do mercado. A companhia vende, todos os anos, aproximadamente 400 mil modelos de Range Rover Sport e Defender.

A tarifa enfrentada por eles, que representa 25%, não afeta apenas esta companhia: toda montadora de carro e caminhão leve, que faz importação para os EUA, é afetada igualmente pela mesma taxa.

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Tarifaço de Trump ‘azedou’ acordo para venda do TikTok nos EUA

As negociações entre o governo dos Estados Unidos e a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, foram suspensas após um novo impasse envolvendo tarifas comerciais. Fontes próximas ao processo afirmaram que a China indicou que não aprovaria a proposta de venda das operações do aplicativo no mercado norte-americano, caso os aumentos tarifários anunciados pelo presidente Donald Trump fossem mantidos.

As informações são da Reuters e do Washington Post. Trump elevou em 34% as tarifas sobre produtos chineses, fazendo com que Pequim reagisse com a mesma intensidade. Essa troca de retaliações colocou em risco o acordo que já estava com sua estrutura praticamente definida: o plano era criar uma nova empresa nos Estados Unidos, majoritariamente controlada por investidores norte-americanos, com a ByteDance detendo uma participação inferior a 20%.

No acordo que acabou travado, a ByteDance ficaria com uma porcentagem inferior a 20% do TikTok nos Estados Unidos (Imagem: Tang Yan Song / Shutterstock.com)

O novo prazo estipulado para a conclusão do acordo é meados de junho, após uma extensão de 75 dias determinada por ordem executiva do presidente.

Pressões comerciais travam avanço do acordo pelo TikTok

  • O avanço das tratativas foi interrompido depois que a ByteDance comunicou ao governo dos EUA que a China exigia a negociação das tarifas antes de aprovar a venda.
  • Apesar de já ter o aval de investidores, da própria ByteDance e do governo norte-americano, o acordo não foi formalizado.
  • A embaixada chinesa em Washington afirmou em nota que o país “sempre respeitou os direitos legítimos das empresas” e que “se opõe a práticas que violam os princípios básicos da economia de mercado”.
  • “O acordo precisa de mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas”, disse Trump nas redes sociais. “Esperamos continuar trabalhando de boa-fé com a China, que, pelo que entendo, não está muito satisfeita com nossas tarifas recíprocas.”

TikTok virou peça de negociação política e comercial

O TikTok, usado por cerca de 170 milhões de norte-americanos, passou a ser tratado como questão de segurança nacional após o Congresso aprovar uma legislação obrigando a ByteDance a vender as operações nos EUA ou encerrar suas atividades no país. A medida, apoiada por ampla maioria bipartidária, foi assinada ainda em 2023 pelo então presidente Joe Biden, mas passou a ser gerida pela nova administração Trump, que tomou posse em 20 de janeiro de 2025.

Apesar de a lei prever o fim das atividades do TikTok até 19 de janeiro, a nova gestão decidiu não aplicar a medida imediatamente. Em vez disso, optou por buscar um acordo que evitasse a retirada do aplicativo. Segundo o Departamento de Justiça, Apple e Google foram informadas de que não precisariam retirar o app de suas lojas, o que permitiu a continuidade dos downloads.

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O TikTok é usado por cerca de 170 milhões de pessoas nos Estados Unidos (Imagem: 19 STUDIO / Shutterstock.com)

Investidores e governo buscam alternativa para TikTok

As conversas mais recentes indicam que o governo dos EUA, junto a investidores como Susquehanna International Group e General Atlantic, tenta montar uma estrutura de aquisição que atenda às exigências legais dos EUA, reduzindo o controle chinês no aplicativo. A intenção é preservar o TikTok no país, mas sem vínculos significativos com sua origem na China.

Entretanto, fontes afirmam que a resistência da China pode estar relacionada não apenas ao conteúdo do acordo, mas ao contexto da disputa comercial em curso. Em nota oficial, o Conselho de Estado chinês condenou o que chamou de “bullying unilateral” por parte dos EUA.

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TikTok como moeda de troca na guerra comercial

Durante discurso recente, Trump chegou a considerar flexibilizar tarifas em troca da aprovação da venda do TikTok: “Talvez eu tire alguns pontos percentuais se conseguir aprovações para algo”, disse. A fala gerou críticas no Congresso. Para o senador Mark Warner (D-Virgínia), integrante do Comitê de Inteligência, essa postura compromete a credibilidade da política de segurança nacional dos EUA. “Quando você transforma segurança nacional em item negociável, isso me preocupa”, declarou.

Desde que voltou à presidência, Trump tem oscilado entre críticas e elogios ao aplicativo. Já afirmou que o TikTok é “fundamental” para alcançar o público jovem e disse que é um “grande astro” na plataforma. Também minimizou os riscos de espionagem chinesa, sugerindo que a China “não estaria interessada em ver jovens assistindo vídeos malucos”.

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Trump prorroga prazo e TikTok permanece ativo nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova prorrogação no prazo para que a empresa chinesa ByteDance venda a operação do TikTok nos EUA. A decisão, divulgada nesta sexta-feira (4) na rede social Truth Social, estende em 75 dias o limite anterior, que expiraria no sábado (5).

A medida mantém o aplicativo funcionando no país, mesmo sem a conclusão da venda para um comprador não chinês, conforme exigido por uma legislação aprovada em 2024. “Uma transação requer mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas, por isso assino uma ordem executiva para manter o TikTok em funcionamento por mais 75 dias”, afirmou Trump.

Tensão comercial com a China influencia decisão

  • O adiamento ocorre em meio a um novo capítulo da disputa comercial entre Estados Unidos e China.
  • No mesmo dia do anúncio de Trump, o governo chinês declarou a aplicação de tarifas de 34% sobre produtos americanos, como resposta direta à taxa de igual percentual imposta por Washington a produtos chineses no início da semana.
  • “Esperamos continuar trabalhando de boa fé com a China, que eu entendo que não está muito feliz com nossas Tarifas Recíprocas (Necessárias para um Comércio Justo e Equilibrado entre a China e os EUA!)”, escreveu o presidente.
  • Ele também declarou que estaria disposto a rever as tarifas como parte de um eventual acordo envolvendo o TikTok.

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