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Apoio de Trump não impede queda nas vendas da Tesla

Após andar em um Tesla Model S, o presidente Trump prometeu comprar um, seguido por Sean Hannity, um apresentador da Fox News nos EUA, declaradamente conservador, que também adquiriu um Model S Plaid para apoiar a montadora.

Essa movimentação surge em meio à reação conservadora às ações de Elon Musk, com o objetivo de atrair consumidores republicanos e independentes, devido ao boicote crescente de liberais à Tesla após o apoio de Musk a Trump.

No entanto, analistas acreditam que essa estratégia pode ter um impacto limitado, conforme explica uma matéria do jornal The New York Times.

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Apoio de conservadores à Tesla tem impactado nas vendas da montadora (Imagem: Kittyfly/Shutterstock)

Embora os conservadores se voltem mais para a Tesla, os dados mostram uma queda significativa no interesse dos democratas pela marca desde que Musk comprou o Twitter e apoiou Trump. Atualmente, há mais compradores republicanos do que democratas interessados nos veículos da Tesla.

Tesla com imagem arranhada

  • Especialistas indicam que a queda nas vendas da Tesla é largamente atribuída às declarações e comportamentos de Musk.
  • Mesmo sendo líder de mercado de veículos elétricos, a Tesla viu uma redução de 5,6% nas vendas nos EUA em 2024.
  • A imagem da marca, que já foi amplamente apreciada, estaria se deteriorando, especialmente entre os democratas, tornando-se difícil para a montadora recuperar seu apelo sem superar a polarização política que envolve Musk.

Embora conservadores como Trump e Hannity possam ter o poder de influenciar um nicho de consumidores, especialistas duvidam que consigam convencer americanos de classe média, considerando especialmente a contradição entre suas críticas anteriores a carros elétricos e políticas climáticas.

Declarações e posições políticas de Elon Musk, CEO da Tesla, também estariam prejudicando as vendas da montadora (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

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A ‘empresa mais poderosa do mundo’ acenou a Trump. O que isso significa?

Nas últimas semanas, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciaram o fechamento de um acordo bilionário. Serão investidos US$ 100 bilhões (quase R$ 600 bilhões) na expansão das operações da empresa em solo norte-americano.

Durante o encontro que selou o negócio, o republicano chegou a chamar a fabricante de chips de “a empresa mais poderosa do mundo”. Apesar do potencial, a parceria tem gerado uma série de preocupações.

Taiwan teme que EUA abandonem proteção da ilha

O plano inclui a construção de três novas fábricas no Arizona, no mesmo local onde já opera sua unidade Fab 21, perto de Phoenix. A empresa ainda não especificou quais tecnologias serão produzidas nas novas instalações. A expectativa é gerar 40 mil empregos na construção civil nos próximos quatro anos, o dobro da estimativa inicial de 20 mil até o fim da década.

O clima em Taiwan, no entanto, não é de otimismo. Isso porque alguns acreditam que a expansão das operações nos EUA não é um bom negócio para a ilha, uma vez que pode diminuir a vontade da Casa Branca defender a região de um possível ataque da China.

Declarações de Trump põe em dúvida promessa de defesa de Taiwan pelos EUA (Imagem: Andy.LIU/Shutterstock)

A TSMC produz mais de 90% dos microchips avançados do mundo, que alimentam desde smartphones e inteligência artificial até armas. É por isso que muitos em Taiwan acreditam que esta dependência global serve como um “escudo de silício” contra invasões chinesas.

Manifestações recentes de Trump, entretanto, colocam em dúvida o apoio dos EUA (é importante lembrar que os taiwaneses dependem do apoio militar norte-americano). O republicano chegou a acusar Taiwan de “roubar” a indústria de semicondutores do país, além de afirmar que a ilha deveria pagar pela proteção da Casa Branca.

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Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Empresa é a líder na fabricação de chips semicondutores (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Governo e TSMC minimizam riscos

  • Após o anúncio do acordo, o presidente de Taiwan, Lai Ching-te, apareceu ao lado do CEO da TSMC, CC Wei, para minimizar os temores.
  • Ele disse que o investimento da empresa nos EUA não prejudicaria seu compromisso com a defesa da ilha.
  • Também garantiu que o território não “enfrentou nenhuma pressão de Washington” para fechar o negócio.
  • Wei, por sua vez, atribuiu o investimento à “forte demanda” de clientes norte-americanos como Apple, Nvidia, AMD, Qualcomm e Broadcom, que queriam reduzir os riscos potenciais da cadeia de suprimentos com chips fabricados localmente.
  • Ele também prometeu que, apesar do avanço nos EUA, a produção de tecnologias mais avançadas da TSMC deve continuar em Taiwan, onde a empresa mantém seus centros de desenvolvimento de processos de fabricação.

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Musk vs Musk? Tesla alerta Trump sobre guerra comercial

As decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão escalando a guerra comercial e gerando incertezas no mercado mundial. Até mesmo aliados do republicano estão preocupados com a situação.

A Tesla, de Elon Musk, alertou que ao cenário pode expor a montadora de carros elétricos a tarifas retaliatórias que também afetariam outros fabricantes de automóveis nos EUA. Lembrando que o bilionário assumiu um cargo na Casa Branca.

Tesla manifestou temor com a postura da Casa Branca

Em uma carta enviada para o representante comercial dos EUA, a Tesla disse que “apoia o comércio justo”, mas que o governo Trump deve garantir que as medidas adotadas não “prejudiquem inadvertidamente as empresas norte-americanas”.

Empresa pode ser prejudicada pelo aumento das tarifas sobre veículos elétricos importados para outros países (Imagem: Roschetzky Photography/Shutterstock)

A empresa ainda destacou que “incentiva o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos a considerar os impactos a jusante de certas ações propostas tomadas para lidar com práticas comerciais desleais”.

O documento prossegue afirmando que “os exportadores dos EUA estão inerentemente expostos a impactos desproporcionais quando outros países respondem às ações comerciais de Trump”. Um dos temores é de que a retaliação mundial cause o aumento das tarifas sobre veículos elétricos importados para esses países.

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Trump quer usar tarifas para aumentar produção doméstica (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Futuro preocupa a fabricante de carros elétricos

  • A manifestação da Tesla ocorre em um momento delicado da empresa.
  • A fabricante de veículos elétricos tem registrado uma queda na demanda, especialmente na Europa, enquanto vê os concorrentes chineses crescerem rapidamente.
  • Além disso, as ações da companhia despencaram recentemente.
  • Nos últimos quatro meses, os papéis da empresa de Musk desvalorizaram mais de 50%.
  • Isso significa uma perda US$ 800 bilhões (R$ 4,6 trilhões) em capitalização de mercado.
  • Dessa forma, a Tesla apela para uma estabilização econômica global, o que parece estar cada vez mais distante com as recentes decisões de Trump.

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Elon Musk diz que Tesla vai dobrar produção de veículos elétricos nos EUA

Elon Musk, CEO da Tesla, anunciou que a empresa dobrará sua produção de veículos elétricos nos EUA nos próximos dois anos, em apoio às políticas do ex-presidente Donald Trump e para demonstrar confiança no futuro do país.

O anúncio foi feito pelo bilionário no X (Twitter) após Trump comprar um Tesla, como um gesto de apoio a Musk, seu conselheiro próximo, que ajudou na escolha do modelo.

Trump elogiou Musk, afirmando que ele deveria ser reconhecido por seu trabalho e patriotismo, sem ser penalizado por suas posições políticas.

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Elon Musk segue determinado a apoiar as decisões políticas de Donald Trump (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Tesla sofreu queda no mercado por relação de Musk com Trump

  • O apoio de Trump à Tesla surge após uma queda significativa nas ações da empresa, que haviam despencado devido a temores do mercado causados pelas tarifas de Trump e a controvérsia envolvendo o envolvimento político de Musk.
  • No entanto, na terça-feira, as ações da Tesla se recuperaram, subindo mais de 5%.
  • Musk, que tem sido um importante apoiador de Trump, também propôs a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com o objetivo de cortar o que considera ser fraudes, desperdícios e abusos no orçamento federal.

O envolvimento de Musk com a política, especialmente seu apoio a Trump, gerou resistência e protestos, incluindo vandalismo contra veículos Tesla, estações de recarga e concessionárias.

Recentemente, uma concessionária da Tesla em Oregon foi alvo de tiros, e várias estações de recarga em Massachusetts foram incendiadas. A polícia também prendeu um homem que marcou veículos Tesla com adesivos de Musk e compartilhou o vídeo nas redes sociais.

Protesto e vandalismos contra propriedades da Tesla tem ocorrido em consequência das posições políticas de Elon Musk – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

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Protestos contra Tesla serão considerados terrorismo doméstico, diz Trump

A proximidade entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o empresário Elon Musk está cada vez maior. O bilionário sul-africano foi um dos principais apoiadores do republicano na campanha eleitoral e hoje chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

E uma declaração dada por Trump nesta semana reforça os laços entre eles. O líder do governo dos EUA afirmou que vai classificar a violência recente contra concessionárias da Tesla como atos de terrorismo doméstico.

Papel de Musk no governo é criticado pelos manifestantes

A empresa de veículos elétricos de Musk tem sido alvo de uma série de protestos. O movimento “Tesla Takedown” tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do empresário dentro da Casa Branca.

O bilionário é criticado por promover, a pedido de Donald Trump, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.

Musk é o responsável por reduzir os gastos do governo dos EUA (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Cerca de 350 manifestantes protestaram do lado de fora de uma concessionária da empresa em Portland, Oregon, na semana passada. Já em Nova York, nove pessoas foram presas durante uma manifestação semelhante neste mês. Ainda houve relatos de vandalismo em veículos e showrooms da Tesla que estão sendo investigados.

Eles estão prejudicando uma grande empresa norte-americana. Deixe-me dizer a vocês, se fizerem isso com a Tesla, e se fizerem isso com qualquer empresa, nós vamos pegá-los e… vocês vão passar pelo inferno.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

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Trump manifestou apoio ao seu aliado (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Trump comprou um carro da Tesla

  • Nesta terça, Trump ainda decidiu comprar um veículo elétrico da Tesla.
  • O escolhido foi o Model S.
  • A aquisição foi uma demonstração significativa de apoio a Musk, que tem sido criticado por seu trabalho em Washington.
  • No banco do motorista do carro vermelho, o presidente disse que não tem mais permissão para dirigir, mas que manteria o veículo na Casa Branca para uso de sua equipe. 
  • Em uma publicação em sua rede social, Trump ainda defendeu o empresário, dizendo que ele estava “arriscando tudo” para ajudar os EUA e que estava fazendo um trabalho “fantástico”.

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Trump: como o presidente dos EUA quer acalmar CEOs

A reunião realizada nesta terça-feira (11) entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com cerca de 100 CEOs das mais diversas empresas, não só mostrou a pressão em cima do líder máximo estadunidense, mas, também, como ele está tranquilo quanto ao futuro econômico do país.

CEOs de empresas, como Walmart, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo, ouviram de Trump suas políticas econômicas, que incluem tarifas, visando corrigir desequilíbrios comerciais, trazer empregos de volta aos EUA e combater o tráfico de narcóticos ilegais.

Segundo ele, “as tarifas vão gerar muito dinheiro para este país” e atrair empresas estrangeiras para construírem fábricas nos Estados Unidos.

Reunião entre Trump e CEOs ocorre em momento que mercado de ações dos EUA está em queda (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

No entanto, as políticas tarifárias, especialmente aquelas que afetam Canadá e México, geraram preocupações nos mercados financeiros, pois podem elevar os preços para as empresas, aumentar a inflação e prejudicar a confiança do consumidor.

Tarifas de Trump ameaçam crescimento econômico

  • Como lembra a Reuters, desde a eleição de Trump, o índice S&P 500, amplamente considerado o melhor indicador de ações nos EUA, caiu 3,6%, e os temores de desaceleração econômica se intensificaram, com os consumidores se tornando mais pessimistas sobre suas perspectivas;
  • Além disso, um estudo mostrou que a política de tarifas pode afetar negativamente a confiança no crescimento econômico a curto prazo;
  • Trump já impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses e de 25% sobre produtos importados de Canadá e México;
  • Embora tenha suspendido algumas dessas tarifas até abril, quando anunciará nova política tarifária global, os efeitos dessas medidas continuam a ser tema de debate.

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O presidente afirmou que, a curto prazo, as políticas podem causar algum “sofrimento“, mas trarão benefícios a longo prazo. No entanto, economistas do Goldman Sachs reduziram suas previsões de crescimento para 2025 e aumentaram as projeções de inflação devido ao impacto das tarifas.

A Business Roundtable, que representa os principais líderes empresariais, defendeu a permanência dos cortes de impostos e a reforma regulatória, mas pediu que o governo remova rapidamente as tarifas para evitar impacto econômico negativo.

Ao mesmo tempo, o grupo enfatizou a importância de manter os benefícios do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (USMCA, na sigla em inglês), assinado durante o primeiro mandato de Trump, com México e Canadá.

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Empresas tentam avaliar o impacto econômico de Donald Trump (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

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Trump defende tarifas em reunião com CEOs e empresas temem recessão

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta terça-feira (11) sua defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

A reunião, que ocorreu em Washington, serviu como palco para debates sobre o impacto das tarifas na economia e a resposta das empresas às políticas do governo.

Encontro com CEOs e defesa das tarifas

Trump se reuniu com cerca de 100 CEOs, membros da Business Roundtable, um influente grupo que representa grandes empresas americanas. Durante o encontro, o presidente republicano reafirmou sua crença no potencial positivo das tarifas, argumentando que elas gerarão receita para o país e incentivarão empresas estrangeiras a investir na produção nos Estados Unidos.

As políticas econômicas de Trump, marcadas por uma série de anúncios de tarifas sobre importações, têm gerado apreensão nos mercados globais. O presidente, no entanto, insiste que essas medidas são necessárias para corrigir relações comerciais desequilibradas, recuperar empregos e combater o fluxo de drogas ilegais.

Donald Trump reforçou sua defesa das políticas tarifárias durante encontro com CEOs em Washington. (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Temores de recessão

A perspectiva de que as tarifas aumentem os custos para as empresas, impulsionando a inflação e prejudicando a confiança do consumidor, assusta os mercados. As ações americanas continuaram a trajetória de queda iniciada na semana anterior, com o índice S&P 500 registrando uma queda de 3,6% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado e de 5,3% no acumulado de 2025.

Investidores temem que as políticas comerciais de Trump levem a uma desaceleração econômica. As empresas americanas, por sua vez, buscam avaliar o impacto das políticas de Trump em seus negócios. A Business Roundtable, que representa os CEOs presentes na reunião, expressou preocupação com as tarifas, alertando para o risco de um “impacto econômico sério”.

O grupo também defendeu a manutenção do acordo de livre comércio com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, a Business Roundtable pediu a aprovação de cortes de impostos e a continuidade da reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura.

mão tocando em tela com gráficos que representam o mercado financeiro
O cenário econômico americano segue em constante mudança com as políticas de Trump. (Imagem: I do it studio/Shutterstock)

Apesar dos temores de recessão, Trump se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana. Ele afirmou que “os mercados vão subir e vão cair”, mas que é preciso “reconstruir nosso país”.

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Economistas do Goldman Sachs Group, no entanto, revisaram suas projeções de crescimento para 2025 e aumentaram a previsão de inflação, “ambos com base em suposições tarifárias mais adversas”. A previsão ainda é positiva para o ano, mas demonstra a incerteza em relação ao impacto das políticas de Trump.

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Musk, Bezos ou Zuckerberg? Os bilionários que mais perderam com a posse de Trump

Os maiores bilionários do mundo experimentaram um efeito de euforia do mercado de ações no período pré-posse de Donald Trump, o que mudou de forma abrupta nas últimas semanas. Segundo o famoso índice de bilionários do Bloomberg, cinco magnatas: incluindo Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg, viram suas fortunas combinadas despencarem desde 17 de janeiro, data que antecedeu a posse do presidente.

O otimismo que tomou conta dos investidores após a eleição de Trump, alimentado pela expectativa de políticas favoráveis aos negócios, impulsionou recordes históricos. Empresas como a Tesla, de Elon Musk, experimentaram um crescimento vertiginoso, com suas ações quase dobrando de valor. A Meta, de Mark Zuckerberg, também registrou ganhos significativos.

No entanto, a realidade pós-posse se mostrou bem diferente. O S&P 500, um índice que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, sofreu uma queda de quase 7%, impactado por demissões em massa no setor público e pela incerteza gerada pelas políticas tarifárias de Trump.

Quem perdeu mais com o ‘efeito Trump’?

  • As empresas que impulsionaram a riqueza dos bilionários foram as mais afetadas, perdendo um valor de mercado combinado de US$ 1,43 trilhão.
  • Elon Musk, que detinha a maior fortuna já registrada no índice de bilionários, sofreu a maior perda individual, com seu patrimônio líquido diminuindo em US$ 145 bilhões.
  • A queda nas vendas da Tesla na Europa e na China, impulsionada pela desilusão dos consumidores com o apoio de Musk a políticos de extrema direita, contribuiu para essa perda.
  • Jeff Bezos, que havia demonstrado abertura ao novo governo Trump após um período de desentendimentos, viu sua fortuna diminuir em US$ 31 bilhões, com as ações da Amazon caindo 15%.
  • Sergey Brin, cofundador do Google, perdeu US$ 23 bilhões, enquanto Mark Zuckerberg, da Meta, viu sua fortuna diminuir US$ 8 bilhões.
Elon Musk sofreu a maior perda individual desde a posse de Trump. (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

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A reviravolta financeira serve como um lembrete da volatilidade do mercado de ações e da influência que eventos políticos podem exercer sobre a economia global. A era Trump, que inicialmente prometia prosperidade para os mais ricos, agora se revela um período de incertezas e desafios para a elite financeira.

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Como “O Aprendiz” revela uma aproximação da Amazon com Trump

O movimento de aproximação das big techs com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos é flagrante. São inúmeros os indícios que apontam nessa direção. E o último deles vem da Amazon – e de um jeito um pouco diferente dos outros.

O serviço de streaming da multinacional de tecnologia acaba de anunciar a inserção de todas as temporadas do reality show The Apprentice em seu catálogo.

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Se você não está ligando o título ao programa, trata-se da série O Aprendiz, um sucesso dos anos 2000 e que era estrelada justamente por Trump. O então empresário se tornou famoso graças ao reality e ao seu bordão que foi repetido no mundo inteiro: “You’re Fired!” (“Você está demitido”).

A primeira temporada de The Apprentice ficará disponível no Prime Video a partir de segunda-feira nos EUA. A Amazon indicou que deve colocar uma nova etapa por semana – ao todo, Trump ficou 14 temporadas à frente do show.

Reality show estreia no catálogo do Prime Video na próxima semana – Imagem: monticello/Shutterstock

Mais afagos

  • Esse é o segundo acordo de destaque que a Amazon fez com a família Trump este ano.
  • Em janeiro, a gigante anunciou que lançaria um documentário “de bastidores” sobre a primeira-dama Melania Trump.
  • Ela será uma produtora executiva desse documentário, e a Amazon disse à época que estava “animada para compartilhar esta história verdadeiramente única”.
  • O fundador da empresa, Jeff Bezos, também fez elogios recentemente ao governo Trump.
  • Afirmou que estava “muito otimista” sobre a administração atual.
  • Lembrando que, assim como outras big techs, a Amazon doou US$ 1 milhão para o fundo inaugural do novo governo.
  • Bezos também promoveu uma mudança importante envolvendo um dos principais jornais do país: o Washington Post, de quem é controlador.
  • A partir de agora, os editoriais do Post passarão a focar mais em temas como liberdades individuais e livre mercado.
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Assim como outros chefões de big techs, Jeff Bezos também se aproximou de Donald Trump – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock
  • Em termos jornalísticos e políticos, trata-se de uma bomba, uma vez que sinaliza uma aproximação declarada à direita.
  • O movimento levou ao pedido de demissão do editor da página de opinião, David Shipley.
  • Outros funcionários já haviam decidido sair durante a campanha eleitoral, quando Bezos interferiu pessoalmente e barrou um editorial do conselho apoiando a candidatura de Kamala Harris.
  • Para os leitores mais à esquerda, foi um escândalo e o Post já perdeu mais de 250 mil assinantes.
  • Mas Bezos não parece estar preocupado com isso.

Trump e as big techs

O Olhar Digital vem mostrando há muito tempo essa proximidade de Trump com as big techs. E isso vai muito além da relação pessoal que o presidente mantém com o bilionário Elon Musk – o atual chefe do DOGE, o Departamento de Eficiência Governamental.

A Casa Branca do republicano está dominada por nomes do Vale do Silício. Só para citar alguns: Scott Kupor (da Andreessen Horowitz) é diretor do Escritório de Gestão de Pessoal, Sriram Krishnan é consultor sênior de política para Inteligência Artificial e Ken Howery, um cofundador do PayPal, foi indicado para ocupar a embaixada dos Estados Unidos na Dinamarca.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Elon Musk não foi o único bilionário da tecnologia a se aproximar de Donald Trump – Imagem: bella1105/Shutterstock

A fotografia da posse de Trump também deixou esse desenho muito claro. Na primeira fila da cerimônia estavam CEOs e fundadores das big techs, como Elon Musk (X e Tesla), Mark Zuckerberg (Meta), Sam Altman (OpenAI), Tim Cook (CEO da Apple), Jeff Bezos (fundador e ex-CEO da Amazon) e Sundar Pichai (CEO do Google).

Trump, por sua vez, também anda se manifestando com frequência em defesa dessas empresas de tecnologia. Recentemente, por exemplo, ele criticou os reguladores europeus pela rigidez com a qual eles vêm tratando as big techs americanas.

As informações são do jornal The New York Times.

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TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump

O banimento do TikTok nos Estados Unidos não foi revertido completamente. Para que não deixe de operar no país, a rede social precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, descarta.

Em meio a estas incertezas, o presidente dos EUA chegou a defender que 50% da empresa continuasse sob comando dos chineses. Agora, Donald Trump afirmou que a Casa Branca está negociando uma possível venda da ferramenta com quatro grupos diferentes.

Identidade dos possíveis compradores não foi revelada

Em uma declaração dada a bordo do avião presidencial, o republicano disse que pode ocorrer um desfecho sobre o assunto em breve. Ele afirmou que todos os interessados na compra da rede social são boas opções.

Chineses se recusam a negociar a rede social (Imagem: shutterstock/Ascannio)

Trump, no entanto, não informou quais são estes grupos interessados no negócio. O TikTok e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade, embora já tenham negado a intenção de vender a plataforma.

O impasse envolvendo a plataforma atraiu vários compradores em potencial, incluindo o ex-proprietário do Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, que manifestou interesse no negócio que analistas estimam que pode valer até US$ 50 bilhões. Outro nome sugerido foi o de Elon Musk, mas esta possibilidade acabou esfriando.

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Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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