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Trump garante: EUA “vão fincar a bandeira americana em Marte e além”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a manifestar o desejo de levar astronautas americanos para Marte. Ele já havia dito algo nessa linha no discurso de posse, em janeiro deste ano, durante a campanha eleitoral e agora em participação numa sessão conjunta do Congresso americano.

“Vamos conquistar as vastas fronteiras da ciência, e vamos liderar a humanidade para o espaço e fincar a bandeira americana no planeta Marte e até muito além”, afirmou o republicano a deputados e senadores.

“E através de tudo isso, vamos redescobrir o poder incontrolável do espírito americano e vamos renovar a promessa ilimitada do sonho americano”, concluiu Trump em discurso nesta quarta-feira (5).

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Na plateia estava outro grande entusiasta dessa ideia: o empresário e agora chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Elon Musk. Ele já disse mais de uma vez que enviar astronautas a Marte é uma das principais metas para sua empresa de voos espaciais.

A SpaceX, aliás, atualmente transporta gente da NASA de e para a Estação Espacial Internacional (ISS). Além disso, a empresa está construindo um megafoguete gigante Starship para levar o homem de volta à Lua até 2027.

Trump e Musk dividem esse desejo em comum: ambos querem levar os EUA para Marte – Imagem: bella1105/Shutterstock

O quão perto estamos desse objetivo?

  • Trata-se de uma meta bastante ambiciosa e difícil de ser alcançada.
  • O site ABC News ouviu alguns especialistas no assunto e eles listaram uma série de desafios que devem ser superados para o sucesso dessa missão.
  • O primeiro deles é a janela de lançamento: o ideal é esperar que Terra e Marte se alinham em suas órbitas ao redor do Sol.
  • Isso reduz a distância e a energia necessárias para a viagem.
  • De acordo com Scott Hubbard, que comandou o programa Mars da NASA nos anos 2000, a próxima janela está a um ano e meio de distância – e a próxima acontece somente 26 meses depois.
  • Outra dificuldade é o tamanho dessa viagem.
  • A NASA estima que ela pode durar de 7 a 9 meses na ida, além de um tempo similar na volta.
  • Somando o período no próprio Planeta Vermelho, estamos falando de uma jornada de quase 3 anos!
  • Nenhum astronauta ficou tanto tempo assim longe de casa até hoje – e isso implicaria outros problemas.

“Como nos sustentamos? Não podemos reunir todos os recursos que precisamos em uma viagem a Marte e sustentar uma missão longa. Então, vamos ter que descobrir como cultivar a comida que vamos precisar”, pontuou o tripulante da ISS Nick Hague.

  • Os astronautas também precisariam ser capazes de substituir equipamentos que quebrassem durante a viagem.
  • E não dá para levar peças de reposição para tudo (a nave ficaria muito pesada).
  • Uma das soluções seria uma espécie de impressora 3D – mas será que dá pra confiar na tecnologia que temos hoje?
Terra e Marte
A distância entre Terra e Marte varia de acordo com a posição dos planetas, mas ela é gigantesca de qualquer jeito – Imagem: buradaki / iStock

Problemas de saúde

De acordo com a fisiologista espacial Rihana Bokhari, a viagem também exporia os astronautas a condições que poderiam levar a uma série de problemas de saúde.

Essa lista inclui problemas ósseos e musculares, questões envolvendo saúde mental e até mesmo o risco potencial de câncer.

Outra dificuldade é o tempo de comunicação entre a nave e a base na Terra. Falando ao ABC News, a doutora explicou que encaminhar mensagens de volta ao nosso planeta pode levar cerca de 20 minutos. Tempo suficiente para acontecer uma tragédia.

Outro aspecto que deve ir para o papel é o operacional. Beleza, vamos supor que a equipe tenha chegado a Marte. Todas as informações que temos hoje mostram que o planeta não é habitável. Sua temperatura média é de -64ºC, a atmosfera é muito fina, a radiação é alta e não existe um campo magnético.

Os astronautas, portanto, precisariam construir uma estrutura de suporte de vida muito bem feita. E isso pode ser extremamente complicado – ainda mais depois de uma desgastante viagem de pelo menos 7 meses.

Bandeira dos Estados Unidos tremulando na superfície Lua enquanto astronauta está de pé ao lado dela
A equipe de astronautas para essa missão a Marte deve ser experiente e estar preparada para enfrentar uma série de dificuldades – Imagem: Divulgação/NASA

Para os especialistas, estamos falando de algo extremamente difícil, mas não impossível. Eles acrescentam que, mais do que recursos e tecnologia de ponta, é preciso ter vontade política. Isso Trump já demonstrou. Basta agora todo o resto… E isso não será nada fácil.

As informações são do Space.

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Mercado automotivo pode entrar em uma nova era; entenda

A indústria automobilística da América do Norte enfrenta um momento de incerteza com a implementação de novas tarifas. As tarifas de importação impostas por Donald Trump, que afetam tanto o Canadá quanto o México, somadas ao aumento de taxas para a China, ameaçam desestabilizar a cadeia de suprimentos global e impactar diretamente a produção de veículos, especialmente os elétricos.

As tarifas, que visam proteger a indústria automotiva dos EUA, podem resultar em outro efeito colateral: aumentos significativos nos preços dos carros, impactando diretamente o bolso do consumidor final.

O que as tarifas significam para a produção de veículos

A produção de veículos, que depende de uma complexa rede de fornecedores internacionais, também pode ser drasticamente afetada, levando a paralisações e atrasos na entrega de veículos, incluindo os VEs, que já enfrentam desafios de produção.

Diante desse cenário, as montadoras se veem em uma encruzilhada. O investimento em novas tecnologias pode ser comprometido, já que os custos de produção tendem a aumentar.

Incerteza regulatória dificulta o planejamento a longo prazo, essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e a transição para a eletrificação. (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Enquanto isso, a General Motors (GM) anunciou recentemente a contratação de um diretor de Inteligência Artificial (IA), demonstrando o crescente reconhecimento do papel da IA na indústria automobilística. A GM busca integrar a IA em diversas áreas, desde a produção e controle de qualidade até o desenvolvimento de veículos autônomos e o atendimento ao cliente.

Já na Europa, a União Europeia (UE) flexibiliza suas metas de emissões para as montadoras, permitindo um sistema de créditos que visa facilitar a transição para veículos mais limpos. A medida, embora criticada por alguns ambientalistas, busca dar mais flexibilidade às montadoras, que também enfrentam desafios no Velho Continente.

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Em resumo, a indústria automobilística global enfrenta um período de transformação, impulsionado por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a crescente demanda por veículos mais sustentáveis. O impacto das tarifas na América do Norte, o investimento em IA e a flexibilização das metas de emissões na Europa são exemplos de fatores que moldam o futuro do setor.

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Mudou de ideia! Trump anuncia que tarifas de 25% entram em vigor amanhã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que as tarifas de 25% sobre produtos vindos do México e Canadá entrarão em vigor a partir de terça-feira (4). O republicano havia concordado em adiar o início em 30 dias, mas mudou de ideia.

A medida deve limitar a importação de carros e chips semicondutores.

Tarifas devem afetar importação de matérias primas associadas a eletrônicos (Imagem: Pla2na/iStock)

Tarifas de Trump afetam indústria de veículos

Trump anunciou as tarifas de importação de 25% no final de janeiro. Elas valem para produtos como aço, alumínio, chips semicondutores e veículos vindos do Canadá e México, o que deve impactar a dinâmica comercial da América do Norte. Após discordância dos países vizinhos, o republicano havia concordado em adiar o início, mas afirmou hoje que elas começam amanhã.

Eles [Canadá e México] vão ter que ter uma tarifa. Então, o que eles têm que fazer é construir suas fábricas de automóveis, francamente, e outras coisas nos Estados Unidos, caso em que não haverá tarifas.

Donald Trump

As tarifas terão impacto na comercialização de carros importados e em produtos ligados aos eletrônicos, como chips semicondutores. Também nesta segunda-feira, o presidente anunciou parceria com a TSMC para produção interna de chips (saiba mais aqui) e que aplicaria tarifas em produtos agrícolas a partir de abril.

Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
Aumento nas tarifas da China foi maior ainda (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

México e Canadá responderam

De acordo com o g1, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que o país tem planos “A, B, C e D” para lidar com as tarifas.

Já a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse que é esperado uma “imprevisibilidade e caos que sai do Salão Oval” estadunidense, e que vai lidar com isso.

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Qual o objetivo das tarifas de Trump?

  • Na campanha pela reeleição, Donald Trump já havia indicado que priorizaria a atividade doméstica dos Estados Unidos, limitando a concorrência estrangeira;
  • O objetivo é estimular a produção interna e corrigir desequilíbrios econômicos;
  • As medidas não afetaram só México e Canadá: o presidente aumentou duas vezes as tarifas da China e deve impor os mesmos 25% em produtos da União Europeia;

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