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Conheça o drone japonês que “digievoluiu” de dragão para aranha

Na cultura japonesa, o dragão vai muito além das lendas. Ele representa poder, sabedoria e transformação. Foi com essa inspiração que pesquisadores da Universidade de Tóquio criaram o DRAGON, um drone articulado capaz de se mover no ar como uma serpente voadora. Anos depois, o projeto evoluiu e deu origem ao SPIDAR, uma aranha voadora high-tech, pronta para enfrentar terrenos desafiadores e missões de resgate.

Apresentado ao mundo em 2018, o DRAGON (Dual-Rotor Embedded Multi-Link Robot with the Capability of Multi-Degree-of-Freedom Aerial Transformation) parecia saído diretamente de um anime futurista. Com um corpo modular feito de elos articulados, cada um equipado com dois ventiladores montados em gimbais, o drone podia se curvar, torcer e deslizar pelos ares com agilidade de uma cobra alada.

Mas como toda criatura mítica, o DRAGON também passou por sua própria metamorfose. Em 2022, o projeto deu origem ao SPIDAR (Sensing, Processing, and Intelligent Dynamics for Aerial-ground Robot), um novo robô híbrido com quatro pernas articuladas e propulsores vetoriais. Apesar de ter perdido a elegância serpenteante do modelo original, ganhou estabilidade e versatilidade. A evolução darwiniana da robótica? Pode apostar.

Voa, anda e parece ter saído de um filme sci-fi

De acordo com a revista científica New Atlas, o SPIDAR é o mais recente projeto híbrido da Universidade de Tóquio, capaz de caminhar e voar com a ajuda de propulsores vetoriais e pernas articuladas. Diferente do DRAGON, que tinha movimentos fluidos e serpenteantes, o SPIDAR se destaca por sua estrutura multi-link e quatro pernas que garantem maior controle e adaptação em ambientes complexos.

Animação do DRAGON, capaz de articular o corpo no ar como se tivesse vida própria (Imagem: University of Tokyo)

Projetado especialmente para terrenos difíceis e de acesso limitado, o SPIDAR pode dar passos de cerca de 20 centímetros enquanto mantém a capacidade de voar quando necessário. Essa locomoção multimodal o torna ideal para missões de resgate e operações em zonas de desastre, onde drones convencionais enfrentam limitações.

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Essa tecnologia representa um salto importante para a robótica multimodal, especialmente em operações de busca e salvamento, onde a combinação de mobilidade aérea e terrestre pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso das missões.

A evolução dos drones híbridos e seus desafios futuros

Na última atualização da Universidade de Tóquio sobre o projeto SPIDAR, um vídeo mostrando o robô segurando uma bola de yoga chamou atenção — e também revelou a capacidade do SPIDAR de manter o equilíbrio em superfícies instáveis, o que amplia ainda mais suas possibilidades em terrenos irregulares.

Com a evolução das baterias e outras tecnologias, não seria surpresa se o DRAGON, com sua forma flexível e movimentos únicos, voltasse a dominar os céus como um drone referência. Por enquanto, podemos imaginar sua tecnologia em ação como uma mistura perfeita de função e estilo, deslizando com agilidade entre obstáculos em espaços apertados.

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Aranha voadora? Drone mutante da Universidade de Tóquio impressiona ao mudar de forma no ar (Imagem: University of Tokyo)

Mesmo que o DRAGON nunca retorne como uma máquina prática, seu design já entrou para a história da robótica como uma das criações mais impressionantes e criativas. Já o SPIDAR, com suas quatro pernas e jeito de aranha futurista, promete dar muitos passos largos — e voadores — no futuro da tecnologia

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Impressionante! “Dragão” chinês de 240 milhões de anos é descoberto e revelado por completo

Os dragões são criaturas mitológicas que fazem parte do imaginário coletivo no mundo todo. No Ocidente, pensamos em grandes répteis com asas, que cospem fogo e que quase sempre são vilões em histórias medievais. No Oriente, porém, a figura é um pouco diferente.

Na China, o dragão é reverenciado como um dos criadores do mundo. É quase sempre retratado como uma serpente gigante, sem asas, mas que voa mesmo assim. O dragão, ou long, é símbolo de poder, força, sabedoria, sorte e fortuna.

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Para você ter uma ideia do tamanho da devoção, o maior salão do Palácio Proibido, em Pequim, mantém mais de 12 mil figuras de dragões.

Sim, estamos falando de um ser mítico e fictício. A história, porém, mostra que a China já contou com uma criatura muito similar aos dragões da literatura. Tese que acaba de ser confirmada por novos fósseis de um antigo réptil marinho que viveu na região durante o período Triássico.

Uma descoberta de décadas

  • Os cientistas encontraram vestígios da criatura pela primeira vez em 2003.
  • De lá para cá, foram mais de 20 anos até a conclusão do esqueleto.
Esqueleto reconstruído do réptil marinho chinês – Imagem: Museus Nacionais da Escócia
  • Trata-se de um réptil marinho de mais de cinco metros de comprimento e que possuía o pescoço longo.
  • Bem parecido com o dragão chinês que vemos representado atualmente (já que ele também não possui asas).
  • Foram identificadas 32 vértebras cervicais separadas e membros com barbatanas.
  • Peixes bem preservados na região do estômago indicam que ele estava muito bem adaptado a um estilo de vida oceânico, segundo os pesquisadores.
  • A espécie foi batizada de Dinocephalosaurus orientalis, e vivia no sudoeste da China no período Triássico.
  • Ou seja, estamos falando de um animal que viveu há mais de 240 milhões de anos!
  • Segundo o site gringo IFL Science, todos os vestígios foram encontrados na província de Guizhou, uma parte do sul da China conhecida por seus achados paleontológicos.

Parente dos dinossauros?

Apesar das semelhanças superficiais, o Dinocephalosaurus não era parente próximo dos famosos plesiossauros de pescoço longo.

Os plesiossauros evoluíram cerca de 40 milhões de anos mais tarde. Eram criaturas maiores, também de pescoço longo e que, acredita-se, foram a inspiração para o Monstro do Lago Ness.

Apesar dessa diferença, os cientistas afirmam que o “dragão chinês” foi contemporâneo dos primeiros dinossauros, que começaram a surgir justamente no Triássico. O próprio nome científico dele deixa isso claro.

O monstro do Lago Ness teria sido um plesiossauro que sobreviveu à extinção dos dinossauros – Imagem: Reprodução/Universidade de Bath

Você pode ler a pesquisa na íntegra no periódico Earth and Environmental Science: Transactions of the Royal Society of Edinburgh.

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 23/02/2024.

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Essa caneta de titânio pode durar até 100 anos

Fabricada pela japonesa Titaner, uma nova caneta retrátil tem duração garantida de 100 anos. Chamada de Dragon Pearl, seus componentes principais são feitos inteiramente de titânio grau 5, tornando a caneta à prova de ferrugem e, com isso, permitindo que ela chegue a mais de um milhão de “cliques”. 

Entenda:

  • A japonesa Titaner anunciou uma nova caneta que pode durar por 100 anos;
  • Feita majoritariamente de titânio, a caneta Dragon Pearl é à prova de ferrugem e pode chegar a mais de um milhão de “cliques”;
  • Uma esfera giratória de vidro ou cerâmica na ponta do clipe de bolso impede que a peça danifique as roupas do usuário;
  • É possível personalizar a ponta e o padrão gravado no punho da caneta, bem como a cor da tinta;
  • Uma campanha foi lançada no Kickstarter para custear a produção da Dragon Pearl. 
Caneta que dura 100 anos é feita quase toda de titânio. (Imagem: Titaner)

A Dragon Pearl está, atualmente, em uma campanha para arrecadar fundos no Kickstarter. Antes da caneta, a Titaner também já trouxe criações como um anel que pode ser usado como fita métrica, leques de titânio, réguas multifuncionais e ferramentas como serras e facas dobráveis.

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Caneta de titânio tem ponta de uso subaquático 

De acordo com a descrição da empresa, a Dragon Pearl conta com um sistema patenteado de extensão e retração chamado de Dual-Wing Trajectory, que supostamente permite uma sensação ultra suave ao “clicar”.

Além disso, a caneta também conta com uma peça giratória na ponta do clipe de bolso para impedir que o objeto danifique as roupas do usuário. É justamente dessa peça – feita de vidro ou cerâmica e disponível nas cores azul, preto ou vermelho – que vem o nome da caneta, imitando o formato esférico de uma “pérola de dragão”.

“Pérola de dragão” impede que a caneta danifique roupas. (Imagem: Titaner)

Os usuários podem personalizar o punho da Dragon Pearl, escolhendo entre padrões serrilhados ou hexagonais, e a ponta da caneta, que pode ser de titânio ou vidro temperado – e, nesse caso, pode ser usada para quebrar vidros em situações de emergência. A cor da tinta está disponível nas mesmas três cores da “pérola”, com recargas vendidas pelos fabricantes Schneider e Schmidt, e também há uma opção da Fisher para uso subaquático.

Quanto custa a caneta Dragon Pearl que dura 100 anos?

A caneta toda mede 13 mm de largura por 144 mm de comprimento com a ponta retraída, e pesa 25 g. Atualmente, promessas a partir de 16.942 ienes (cerca de R$ 660,00) no Kickstarter garantem um modelo quando a caneta entrar em produção.

No futuro, a Titaner também quer disponibilizar pontas como um “lápis eterno” de grafite, vários tipos de chave de fenda e até mesmo uma lâmina de bisturi.

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