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Conheça o drone japonês que “digievoluiu” de dragão para aranha

Na cultura japonesa, o dragão vai muito além das lendas. Ele representa poder, sabedoria e transformação. Foi com essa inspiração que pesquisadores da Universidade de Tóquio criaram o DRAGON, um drone articulado capaz de se mover no ar como uma serpente voadora. Anos depois, o projeto evoluiu e deu origem ao SPIDAR, uma aranha voadora high-tech, pronta para enfrentar terrenos desafiadores e missões de resgate.

Apresentado ao mundo em 2018, o DRAGON (Dual-Rotor Embedded Multi-Link Robot with the Capability of Multi-Degree-of-Freedom Aerial Transformation) parecia saído diretamente de um anime futurista. Com um corpo modular feito de elos articulados, cada um equipado com dois ventiladores montados em gimbais, o drone podia se curvar, torcer e deslizar pelos ares com agilidade de uma cobra alada.

Mas como toda criatura mítica, o DRAGON também passou por sua própria metamorfose. Em 2022, o projeto deu origem ao SPIDAR (Sensing, Processing, and Intelligent Dynamics for Aerial-ground Robot), um novo robô híbrido com quatro pernas articuladas e propulsores vetoriais. Apesar de ter perdido a elegância serpenteante do modelo original, ganhou estabilidade e versatilidade. A evolução darwiniana da robótica? Pode apostar.

Voa, anda e parece ter saído de um filme sci-fi

De acordo com a revista científica New Atlas, o SPIDAR é o mais recente projeto híbrido da Universidade de Tóquio, capaz de caminhar e voar com a ajuda de propulsores vetoriais e pernas articuladas. Diferente do DRAGON, que tinha movimentos fluidos e serpenteantes, o SPIDAR se destaca por sua estrutura multi-link e quatro pernas que garantem maior controle e adaptação em ambientes complexos.

Animação do DRAGON, capaz de articular o corpo no ar como se tivesse vida própria (Imagem: University of Tokyo)

Projetado especialmente para terrenos difíceis e de acesso limitado, o SPIDAR pode dar passos de cerca de 20 centímetros enquanto mantém a capacidade de voar quando necessário. Essa locomoção multimodal o torna ideal para missões de resgate e operações em zonas de desastre, onde drones convencionais enfrentam limitações.

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Essa tecnologia representa um salto importante para a robótica multimodal, especialmente em operações de busca e salvamento, onde a combinação de mobilidade aérea e terrestre pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso das missões.

A evolução dos drones híbridos e seus desafios futuros

Na última atualização da Universidade de Tóquio sobre o projeto SPIDAR, um vídeo mostrando o robô segurando uma bola de yoga chamou atenção — e também revelou a capacidade do SPIDAR de manter o equilíbrio em superfícies instáveis, o que amplia ainda mais suas possibilidades em terrenos irregulares.

Com a evolução das baterias e outras tecnologias, não seria surpresa se o DRAGON, com sua forma flexível e movimentos únicos, voltasse a dominar os céus como um drone referência. Por enquanto, podemos imaginar sua tecnologia em ação como uma mistura perfeita de função e estilo, deslizando com agilidade entre obstáculos em espaços apertados.

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Aranha voadora? Drone mutante da Universidade de Tóquio impressiona ao mudar de forma no ar (Imagem: University of Tokyo)

Mesmo que o DRAGON nunca retorne como uma máquina prática, seu design já entrou para a história da robótica como uma das criações mais impressionantes e criativas. Já o SPIDAR, com suas quatro pernas e jeito de aranha futurista, promete dar muitos passos largos — e voadores — no futuro da tecnologia

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O contra-ataque russo com mais de 400 drones e 40 mísseis

A esperada e anunciada resposta da Rússia na guerra contra a Ucrânia aconteceu. O país lançou um ataque de grande escala com drones e mísseis contra a capital da Ucrânia e outras partes do país nesta sexta-feira (6).

Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos três pessoas morreram e 49 ficaram feridas. Já o Ministério da Defesa russo disse que a ofensiva teve como alvo instalações militares e que foi uma resposta a “atos terroristas do regime de Kiev”.

Centenas de drones de ataque foram utilizados pelo exército russo durante a mais nova ofensiva contra os ucranianos (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Ofensiva aconteceu por terra, ar e mar

O governo da Rússia afirmou que suas forças armadas “lançaram durante a noite um ataque maciço com armas aéreas, marítimas e terrestres de longo alcance de alta precisão”. Mais de 400 drones e 40 mísseis foram utilizados na ação.

As autoridades dizem que os ataques ainda incluíram 38 mísseis de cruzeiro. O armamento foi alvo de uma operação da Ucrânia no último domingo, o que sugere que a ofensiva russa pode ser uma sinalização de força do Kremlin e uma mensagem aos aliados ucranianos.

Vladimir Putin com o punho erguido próximo ao queixo
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia prometido responder a ataque ucraniano (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Em Kiev, capital da Ucrânia, um prédio residencial foi atingido e o sistema de trens da cidade foi interrompido após bombardeios danificarem os trilhos do metrô. Dezenas de milhares de civis fugiram para abrigos subterrâneos.

O Ministério da Defesa russo ainda informou que defesas aéreas do país derrubaram 174 drones ucranianos nas últimas horas em partes da Rússia, além da Crimeia. Mísseis de cruzeiro antinavio Neptune também foram interceptados sobre o Mar Negro. As informações são da BBC.

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Últimos acontecimentos afastam ainda mais a possibilidade de um cessar-fogo na região (Imagem: Svet foto/Shutterstock)

Resposta russa a um dos maiores ataques já feitos pela Ucrânia

  • O ataque russo ocorreu após o presidente do país, Vladimir Putin, alertar o presidente dos EUA, Donald Trump, que responderia a uma ofensiva da Ucrânia contra bases aéreas da Rússia.
  • Na ocasião, drones ucranianos atacaram aeródromos em cinco regiões russas que se estendem por cinco fusos horários.
  • Várias aeronaves pegaram fogo na região de Murmansk, perto da fronteira com a Noruega.
  • O local abriga um dos principais aeródromos estratégicos da Rússia, hospedando aeronaves com capacidade nuclear.
  • A região de Irkutsk, no leste da Sibéria, também foi bombardeada, o que representa o primeiro ataque ao local desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
  • De acordo com as autoridades ucranianas, cerca de 30% dos bombardeiros estratégicos de longo alcance russos foram destruídos na operação.

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Ucrânia usou software gratuito e aberto em ataque com drones contra a Rússia

Após cerca de um ano e meio de planejamento, a Ucrânia lançou uma operação muito bem-sucedida em território russo. Vários drones foram transportados para o país vizinho de forma secreta, escondidos em caminhões.

Usando inteligência artificial as autoridades ucranianas abriram os tetos falsos e liberaram os equipamentos, que bombardearam bases áreas inimigas. A Rússia considerou a ação como uma ato terrorista.

Guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo marcada pela ampla utilização de drones (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Sistema ArduPilot foi utilizado por Kiev

Para realizar o ataque, a Ucrânia utilizou um sistema chamado ArduPilot. Como muitos softwares de código aberto, ele é gratuito e pode ser modificado para todos os tipos de propósitos. Neste caso, foi utilizado na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Os criadores do sistema se disseram impressionados com o uso feito pelas autoridades ucranianas. Em uma postagem no X (antigo Twitter), Chris Anderson afirmou que “só queria fazer robôs voadores”. As informações são do portal 404 Media.

A ferramenta permite a criação e o uso de sistemas de veículos não tripulados. O software pode se conectar a um drone, por exemplo, abrir um mapa da área em que eles está conectado ao GPS e enviar comandos de voo para o equipamento.

O ArduPilot ainda pode estabilizar um drone no ar enquanto o piloto se concentra em se mover para o próximo objetivo. O sistema ainda conta com uma tecnologia que mantêm os equipamentos no ar se o sinal for perdido.

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Bandeiras da Rússia e da Ucrânia sobre mapa
Ataques foram realizados no último final de semana (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Um dos maiores ataques já feitos pela Ucrânia

  • Apesar da Ucrânia já ter atingido alvos dentro da Rússia anteriormente, o mais recente ataque também foi considerado como um dos maiores já realizados por Kiev durante o conflito.
  • Segundo o Ministério da Defesa russo, drones atacaram aeródromos em cinco regiões que se estendem por cinco fusos horários.
  • Várias aeronaves pegaram fogo na região de Murmansk, perto da fronteira com a Noruega.
  • O local abriga um dos principais aeródromos estratégicos da Rússia, hospedando aeronaves com capacidade nuclear.
  • A região de Irkutsk, no leste da Sibéria, também foi bombardeada, o que representa o primeiro ataque ao local desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
  • De acordo com as autoridades ucranianas, cerca de 30% dos bombardeiros estratégicos de longo alcance russos foram destruídos na operação.

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O ataque de drones da Ucrânia que pode mudar a guerra contra a Rússia

As negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia parecem, mais uma vez, fadadas ao fracasso. O pessimismo aumentou após novos e intensos ataques realizados no leste europeu nos últimos dias.

Uma destas ofensivas foi promovida por Kiev a partir do uso de drones e atingiu bases aéreas dentro do território russo, destruindo várias aeronaves do país. Ela foi uma resposta ao bombardeio que matou pelo menos 12 soldados ucranianos em uma base de treinamento militar.

Um dos maiores ataques já feitos pela Ucrânia

  • Apesar da Ucrânia já ter atingido alvos dentro da Rússia anteriormente, o mais novo ataque também foi considerado como um dos maiores já realizados por Kiev durante o conflito.
  • Segundo o Ministério da Defesa russo, drones atacaram aeródromos em cinco regiões que se estendem por cinco fusos horários.
  • Várias aeronaves pegaram fogo na região de Murmansk, perto da fronteira com a Noruega.
  • O local abriga um dos principais aeródromos estratégicos da Rússia, hospedando aeronaves com capacidade nuclear.
  • A região de Irkutsk, no leste da Sibéria, também foi bombardeada, o que representa o primeiro ataque ao local desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
  • As informações são do The New York Times.
Guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo marcada pela ampla utilização de drones (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

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Drones foram transportados para a Rússia secretamente

Oficiais da Ucrânia comemoraram o ataque, ressaltando que ele foi resultado de um ano e meio de planejamento. Os ucranianos transportaram vários drones para o território russo de forma secreta, escondidos no teto de caminhões.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky chamou os resultados do ataque de “absolutamente brilhantes” e disse que o país está apenas se defendendo. Já a vice-chefe do gabinete presidencial, Iryna Vereshchuk, observou que os serviços de segurança “estabeleceram um novo padrão de habilidade na condução de operações de combate em larga escala em território inimigo”.

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Novos ataques devem dificultar as negociações de paz (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Segundo analistas, o sucesso do ataque com drones feito pelos ucranianos evidencia uma falha grave nas defesas russas. Isso pode representar um novo momento do conflito, embora não signifique uma mudança no atual cenário de avanço das tropas da Rússia.

Por enquanto, Moscou apenas confirmou e repudiou a ação da Ucrânia. A expectativa é que haja retaliação nos próximos dias. Uma situação que deixa qualquer negociação de paz cada vez mais distante da realidade.

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O que é o drone de fibra óptica usada pela Rússia contra a Ucrânia?

guerra entre Rússia e Ucrânia tem sido marcada, entre outras coisas, pelos avanços tecnológicos no campo de batalha. Um destes exemplos é o uso de drones de fibra óptica, o que tem dado uma boa vantagem para os russos.

Os dispositivos são uma resposta clara aos sistemas de guerra eletrônica que poderiam neutralizá-los. Além disso, estão servindo para o regime de Vladimir Putin postergar qualquer negociação de paz enquanto continua avançando pelo território ucraniano.

A nova aposta da Rússia na guerra

  • A guerra no leste europeu deixou como legado a ampla utilização de drones nos campos de batalha.
  • Estes dispositivos são muito mais baratos do que mísseis, por exemplo, mas não deixam a desejar quando o assunto é poder de fogo.
  • Eles podem ser equipados com explosivos.
  • Além disso, transportam câmeras e são monitorados por soldados a grandes distâncias.
  • Outra possibilidade é simplesmente jogar a arma contra tanques, inviabilizando o uso deste e de outros blindados.
  • O problema é que, com o tempo, foram sendo criados sistemas eletrônicos para bloquear os sinais dos drones.
  • Um obstáculo que foi superado a partir do uso de cabos de fibra óptica.
  • As informações são do The Washington Post.
Drones estão sendo amplamente utilizados na guerra (Imagem: Diy13/iStock)

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Evolução dos drones de combate tradicionais

Os drones de fibra óptica estão sendo considerados como uma evolução dos drones de combate já utilizados na Ucrânia. Eles são controlados por minúsculos cabos que se estendem por quilômetros, um sistema impede que os inimigos derrubem ou causem interferências no sinal.

Isso garante a transmissão de informações com mais segurança, além de garantir uma melhor identificação dos alvos a partir de uma qualidade superior de imagem. Por outro lado, possibilita que os drones voem mais perto do solo.

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Arma está conferindo vantagem para o exército russo (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Outra vantagem é a maior autonomia para operações. Os drones são equipados com baterias mais potentes que possibilitam voos mais longos, uma importante vantagem no campo de batalha. Esta tecnologia, é claro, deixou os aparelhos mais caros, mas muito eficazes.

O novo sistema, no entanto, apresenta alguns desafios. Primeiro, são necessários dezenas de quilômetros de cabos, que são conectados à parte inferior do drone. Além disso, este emaranhado pode acabar sendo uma desvantagem caso os fios fiquem enrolados em árvores, por exemplo.

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Estes “novos” drones estão mudando a guerra na Ucrânia

As negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia parecem estar fadadas ao fracasso. Enquanto líderes dos dois países continuam trocando acusações, o conflito prossegue e novas armas entram em cena.

Um dos legados deste confronto tem sido a maior utilização de drones de combate. Mesmo estes modernos dispositivos têm sido aperfeiçoados para superar os obstáculos envolvidos nos campos de batalha.

Drones de fibra óptica são a nova arma da Rússia

  • A mais nova aposta russa são os drones de fibra óptica.
  • Estes dispositivos utilizam cabos para comunicação e transmissão de dados, em vez de sinais de rádio. 
  • Essa tecnologia permite uma conexão mais segura e resistente a interferências.
  • E é uma resposta clara aos sistemas de guerra eletrônica que poderiam neutralizá-los.
  • As informações são da BBC.
Drones estão sendo utilizados na guerra (Imagem: Diy13/iStock)

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Equipamentos estão alternando o campo de batalha

A Rússia tem investido pesado nos drones de fibra óptica. Segundo analistas, o regime de Vladimir Putin provavelmente é o líder mundial no desenvolvimento destes equipamentos, embora os ucranianos estejam tentando reduzir esta diferença.

Uma das principais vantagens dos dispositivos é a possibilidade de voar mais baixo e até entrar em algumas construções para buscar soldados inimigos. Algo que tem sido fundamental para garantir o avanço do exército russo.

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Arma está conferindo vantagem para o exército russo (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Apesar de ter conferido vantagem nos confrontos ultimamente, este novo sistema apresenta alguns desafios. Primeiro, são necessárias dezenas de quilômetros de cabo que são conectadas à parte inferior do drone.

Este emaranhado evita que sistemas inimigos derrubem a conexão com o drone, mas isso pode acabar sendo uma desvantagem caso os fios fiquem enrolados em árvores, por exemplo. Neste cenário, o uso dos drones seria inviabilizado. Os dispositivos também são mais lentos do que as versões tradicionais.

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Laser militar derruba drone em combate; assista ao vídeo

Tecnologia que parecia de ficção científica deu um passo largo no mundo real. Pela primeira vez na história, um sistema de laser foi usado em combate para destruir drones inimigos. A confirmação veio da empresa Rafael Advanced Defense Systems, desenvolvedora da tecnologia.

Segundo a empresa, as Forças de Defesa de Israel usaram o laser para atingir múltiplos alvos aéreos (leia-se: drones) durante operação militar.

Sistema de laser mirou em drone e queimou suas asas durante operação militar

A ação fez parte da operação Espadas de Ferro. Em pelo menos um dos casos relatados, o sistema de laser travou a mira e queimou uma das asas de um drone, destruindo o aparelho em pleno voo. É a primeira vez que um equipamento desse tipo é usado com sucesso num campo de batalha.

Assista abaixo o vídeo que mostra o laser queimando a asa do drone:

Ainda não se sabe exatamente quando nem onde isso ocorreu. Tampouco foram divulgados detalhes sobre a arma utilizada. Mas indícios apontam que o uso do laser teria ocorrido na fronteira entre Gaza e Egito.

Sabe-se que Israel está em processo de implantação do sistema Iron Beam, que deve ser incorporado ao Comando de Defesa Aérea da Força Aérea Israelense. Se o equipamento usado for mesmo o Iron Beam, estamos falando de um laser de 100 kW com alcance de até dez quilômetros.

Você encontra mais detalhes sobre o sistema na postagem da Rafael Advanced Defense Systems no X. O tweet está em inglês, mas dá para colocar o texto em português ao clicar/tocar em “Traduzir post”. A opção fica no final da postagem.

Parecem futuristas, mas não são: armas a laser existem há bastante tempo

Apesar de parecerem futuristas, armas a laser não são tão novas assim. Desde a invenção do primeiro laser, em 1960, engenheiros e cientistas já pensavam em aplicações militares para a tecnologia.

  • Para você ter ideia: durante a Guerra do Vietnã (1º de novembro de 1955 a 30 de abril de 1975), lasers já eram usados como instrumentos de medição de distância e para guiar bombas teleguiadas.
Uso de lasers para destruir drones representa um novo patamar (Imagem: Hasith Gunathilake/Shutterstock)

O primeiro uso de armas a laser em combate aconteceu em 1982, durante a Guerra das Malvinas. Na ocasião, a Marinha Real Britânica usou lasers de ofuscamento, cujo objetivo era cegar temporariamente pilotos inimigos para dificultar seus ataques.

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No entanto, o uso de lasers para destruir drones representa um novo patamar. Agora, laser não serve apenas para atrapalhar, mas para eliminar a ameaça de forma direta. A era das armas a laser, ao que tudo indica, começou pra valer.

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Quais os drones mais rápidos do mundo e a que velocidade podem chegar?

Os drones vêm se tornando cada vez mais populares e avançados, tanto no setor militar quanto no uso civil. Enquanto alguns modelos são desenvolvidos para filmagens, mapeamento e lazer, outros são projetados para missões estratégicas de alta velocidade, como reconhecimento, vigilância e até combates.

No mundo da tecnologia aeroespacial, a busca por drones mais rápidos tem impulsionado inovações significativas, permitindo que essas aeronaves alcancem velocidades impressionantes e desempenhem funções que antes eram exclusivas de aviões tripulados.

Uso agrícola é um dos mais importantes para os drones (Imagem Freepik by Standret)

Drones hipersônicos, por exemplo, são equipamentos de ponta utilizados principalmente por forças armadas para realizar missões de alto risco e interceptação. Já no setor civil, existem drones voltados para corridas, competições e filmagens dinâmicas, proporcionando uma experiência única aos pilotos e cinegrafistas.

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A velocidade é um fator essencial nesses dispositivos, pois impacta diretamente seu desempenho, estabilidade e aplicação no mundo real.

Quais os drones mais rápidos do mundo?

Vamos começar pelos mais “lentos” e de uso civil, ou seja, esses você pode adquirir para experimentar e tirar suas próprias conclusões, lembrando que, para uso profissional é necessário fazer um curso específico e ser devidamente credenciado e autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

Autel Robotics EVO 2 Pro V3

Autel Robotics EVO 2 Pro V3, drone de uso civil (Imagem: Reprodução – Marcelo Valladão)
  • Fabricante: Autel Robotics, Estados Unidos;
  • Velocidade máxima: aproximadamente 72 km/h;
  • Especificações técnicas: tempo de voo de até 40 minutos; alcance de transmissão de até 25 km é equipado com câmera com sensor de 1” capaz de capturar vídeos em 6K;
  • Uso: voltado para uso civil em fotografia e videografia aérea profissional, mapeamento e inspeções;
  • Disponibilidade: disponível para compra em vários países, incluindo o Brasil, por cerca de R$ 18.100 na loja oficial.

DJI “Avata” Fly More

DJI FPV – Imagem: Reprodução Marcelo Valladão
  • Fabricante: DJI, China;
  • Velocidade máxima: aproximadamente 140 km/h;
  • Especificações técnicas: tempo de voo de até 20 minutos; alcance de transmissão de até 10 km e câmera com sensor CMOS de 1/2.3” e 12 MP, além de gravação de vídeo em 4k a 60 fps;
  • Uso: destinado ao público civil para experiências de voo em primeira pessoa (FPV), captura de imagens aéreas e competições de drones;
  • Disponibilidade: disponível para consumidores em diversos países, incluindo o Brasil, por cerca de R$ 13 mil na loja oficial.

MQ-9 Predator B

MQ-9 Predator B – Imagem: Wikipedia
  • Fabricante: General Atomics, Estados Unidos;
  • Velocidade máxima: aproximadamente 480 km/h;
  • Especificações técnicas: autonomia de voo superior a 27 horas, capacidade de transportar armamentos avançados, como mísseis ar-terra e é equipado com sensores e radares sofisticados;
  • Uso: empregado em missões de inteligência, vigilância, reconhecimento e ataques precisos;
  • Disponibilidade: utilizado por forças armadas de diversos países, incluindo os Estados Unidos e, futuramente, a Espanha.

Drones hipersônicos da série MD

Drone MD 19 com aerodinâmica arrojada (Foto: Reprodução Reddit/Marcelo Valladão
  • Fabricante: Instituto de Mecânica da Academia Chinesa de Ciências;
  • Velocidade máxima: Mach 7 (cerca de 8.595 km/h);
  • Especificações técnicas: alcance de 8.000 km; capacidade de carga útil de 600 kg; lançado a partir de balões de alta altitude;
  • Uso: destinado a missões de reconhecimento de longo alcance e potencialmente outras operações estratégicas;
  • Disponibilidade: uso restrito às forças armadas chinesas.

GDF-600

Drone Hipersônico GDF 600 chinês, capaz de chegar a Mach 7 (8600 km/h) – Reprodução Instagram/Marcelo Valladão
  • Fabricante: Academia de Pesquisa Aerodinâmica de Guangdong, China;
  • Velocidade máxima: Mach 7 (aproximadamente 8.600 km/h);
  • Especificações técnicas: Alcance de 600 km; capacidade de carga útil de 1,2 toneladas; opera a altitudes de até 40 km;
  • Uso: projetado para transportar múltiplas cargas, incluindo drones menores e mísseis, além de realizar operações de guerra eletrônica e missões de reconhecimento;
  • Disponibilidade: atualmente, este drone é de uso exclusivo das forças armadas chinesas.

Portanto, vemos que os drones hipersônicos, como o GDF-600 e os da série MD, são desenvolvidos para fins militares e não estão disponíveis para o público civil. Já modelos como o DJI FPV e o Autel Robotics EVO 2 Pro V3 são acessíveis ao mercado consumidor e oferecem altas velocidades adequadas para aplicações civis.

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China apresenta canhão destruidor de drones

O conflito entre Rússia e Ucrânia provocou uma mudança importante no jeito de se travar uma guerra. Hoje, os drones são cada vez mais utilizados para provocar maiores danos e com um custo de produção muito menor do que outros armamentos.

Mas é claro que contramedidas estão sendo adotadas.

Este é o caso da China, que acaba de apresentar uma nova arma anti-drone. Este complexo sistema também é capaz de abater helicópteros, mísseis e foguetes.

Canhão tem 16 canos que podem ser usados simultaneamente

  • Segundo as autoridades chinesas, a arma dispara uma espécie de “barragem” que pode cobrir todas as posições e interceptar os alvos inimigos com alta precisão.
  • O sistema utiliza um novo conceito que segue uma arquitetura em que vários canhões de defesa aérea disparam juntos para aumentar a probabilidade de interceptação.
  • No total, o canhão tem 16 canos que podem ser usados simultaneamente.
  • Outra vantagem é a possibilidade de recarga rápida, o que diminui as chances de sucesso dos ataques inimigos.
  • As informações são do portal Interesting Engineering.
Sistema pode abater diversos drones ao mesmo tempo (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

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Arma da China pode representar grande vantagem militar

Os armamentos contra drones existentes hoje são eficazes, mas não conseguem lidar com muitos equipamentos ao mesmo tempo. Por isso, é comum que os ataques sejam feitos com verdadeiros “enxames”, aumentando as chances de sucesso.

Esta vantagem, no entanto, pode se tornar nula a partir de agora. As autoridades da China informaram que os testes mostraram que o canhão pode abater todos os drones, mas não especificaram quantos equipamentos foram utilizados.

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Drones estão sendo cada vez mais usados em guerra na Europa (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Pequim ainda destacou que o sistema pode ser instalado em caminhões, veículos blindados ou navios de guerra. E que, embora os principais alvos sejam ameaças aéreas, também pode atingir alvos terrestres ou na água quando necessário.

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Drones com armas são produzidos no Brasil, mas dependem de regulamentação

A fabricante de armas Taurus está desenvolvendo um tipo de drone inédito no mundo. Em fase de demonstração para venda, o equipamento pode receber fuzis e outros armamentos, sendo de uso exclusivo das forças de segurança.

O produto está sendo fabricado em São Leopoldo, na Região Metropolitana do Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Para entrar em operação, no entanto, a tecnologia ainda depende de regulamentação no Brasil.

Drone pode receber várias armas

  • Segundo a fabricante, o modelo Taurus TAS poderá substituir o uso de helicópteros em ações policiais, reduzindo o risco às equipes em solo.
  • O equipamento também minimiza a possibilidade de danos materiais em casos de alvejamento ou quedas.
  • O drone é equipado com um fuzil T4, mas pode receber também submetralhadoras, por exemplo.
  • O veículo ainda conta com uma câmera 4K estabilizada em 3 eixos, bem como rádio controle com transmissão em tempo real das imagens captadas.
  • Outras características do modelo são um sensor de distância, laser pointer, mecanismo de movimentação horizontal e vertical, além de inteligência artificial embarcada para identificação de alvos.
Drone militar está sendo fabricado no Rio Grande do Sul (Imagem: divulgação/Taurus)

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Discussões sobre a regulamentação no Brasil

A Taurus explica que ainda não há uma regulamentação para o uso de drone com armamento no Brasil. A legislação sobre os veículos aéreos não tripulados no Brasil é regulamentada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Segundo especialistas em segurança pública ouvidos pelo G1, o uso de dispositivos semelhantes já é empregado em conflitos armados. No entanto, esta pode não ser a melhor solução para o combate à criminalidade nas cidades.

É claro que ele pode ser usado eventualmente em casos muito específicos, quando o crime eventualmente estiver com armas muito pesadas, mas me parece bastante arriscado pensar nesse tipo de armamento numa lógica de segurança pública.

Carolina Ricardo, diretora executiva do Instituto Sou da Paz

Drone será de uso exclusivo das forças de segurança (Imagem: Diy13/iStock)

Já Eduardo Pazinato, doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acredita que o uso dos drones pode, inclusive, agravar o problema da segurança pública. Ele explica que o equipamento pode expor mais pessoas ao risco.

O especialista destaca ainda que há possibilidade da tecnologia errar o alvo de disparos, o que poderia resultar numa tragédia em uma grande cidade. Por isso, ele defende que o armamento de guerra só seja utilizado em combates.

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