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Quais eclipses ainda vão acontecer em 2025?

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março.

Após o eclipse de sábado, ainda tem mais dois este ano: outro da Lua e outro do Sol. Antes de relacionar as datas de cada um deles, vamos entender o que são eclipses solares e lunares.

Eclipse lunar total de 26 de maio de 2021 fotografado perto Sydney, na Austrália. Crédito: Peter Ward (Barden Ridge Observatory)

Sobre os eclipses solares:

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).
Captura impressionante feita por um fotógrafo dos EUA no Novo México, escolhida como Imagem Astronômica do Dia pela NASA em 10 de setembro de 2023. Crédito: Colleen Pinsk/APOD/NASA

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Estes são os próximos eclipses de 2025

De acordo com a plataforma de climatologia e meteorologia espacial Time And Date, os próximos eclipses de 2025 (depois do evento deste sábado) vão acontecer nas seguintes datas:

7 de setembro

  • Tipo: lunar (total);
  • Horário: entre 12h28 e 17h55 (horário de Brasília);
  • Pode ser visto do Brasil: sim (em partes das regiões Sudeste e Nordeste);
  • Onde vai dar para ver: Europa, Ásia, Austrália, África, oeste da América do Norte, leste da América do Sul, oceano Pacífico, oceano Atlântico, oceano Índico, Ártico e Antártida.

21 de setembro

  • Tipo: solar (parcial);
  • Horário: entre 14h29 e 18h53 (horário de Brasília);
  • Pode ser visto do Brasil: não;
  • Onde vai dar para ver: sul da Austrália, oceano Pacífico, oceano Atlântico e Antártida.

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Eclipse vai formar “chifres solares” no céu de algumas localidades

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março.

Nem todas as regiões do planeta terão a oportunidade de observar o fenômeno, que será visível em partes da Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, além do Oceano Atlântico e do Ártico.

O evento terá uma característica especial em alguns pontos privilegiados: os chamados “chifres solares”. Esse efeito óptico ocorre quando o Sol surge no horizonte parcialmente encoberto pela Lua, criando uma ilusão de um rosto sorridente com extremidades pontiagudas.

Mas, primeiro: o que é um eclipse solar?

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Neste sábado (29), acontece um eclipse solar parcial. Crédito: John W. Ferguson – Shutterstock

Desta vez, será um eclipse parcial – que é o tipo mais comum dos quatro. Esse fenômeno acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. 

Quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, temos o eclipse total, fazendo o dia escurecer por completo. Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.

Na América do Norte, o eclipse deste sábado acontecerá durante o amanhecer, que é o momento ideal para observação dos chifres solares. Em determinadas áreas do sudeste do Quebec e sudoeste de New Brunswick, no Canadá, assim como no norte do estado do Maine, nos EUA, o Sol nascerá com um formato semelhante a um crescente, dando origem ao curioso efeito, que também é descrito como um “nascer do Sol duplo”.

Chifres solares (também conhecidos como “Chifres do Diabo”): uma ocorrência rara em que um eclipse solar parcial acontece durante o amanhecer ou anoitecer. Crédito: Reprodução/Reddit

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10% da população mundial poderão ver o eclipse solar parcial 

Apenas esses locais restritos terão o privilégio de contemplar os “chifres solares”, mas outras partes do mundo poderão acompanhar o eclipse solar parcial.

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o evento poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do globo – o que representa 9,94% da população mudnial. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

Nos países ocidentais, segundo o guia de observação astronômica StarwalkSpace, o ápice do fenômeno ocorrerá antes do amanhecer, impossibilitando a observação. Deste lado do mundo, o evento será visível no nordeste da América do Norte, especialmente na Groenlândia (com 87% de cobertura do Sol em Sisimiut) e no Canadá (com 92% de cobertura do Sol em Iqaluit). 

No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá está no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Às 6h20 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua dá uma leve “mordiscada” no Sol em Sucuriju, com a visibilidade terminando às 6h41 no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).

Na Europa, as condições são mais favoráveis, com uma parte maior do Sol sendo encoberta quanto mais ao noroeste. Islândia, Irlanda e Reino Unido estão entre os melhores locais para acompanhar o evento.

No noroeste da África, o eclipse parcial também poderá ser visto, mas com menor cobertura do astro em comparação à Europa. Ainda assim, o horário permitirá observação durante a manhã. Marrocos será o melhor ponto para acompanhar o fenômeno no continente (com 18% do Sol encoberto em El Jadida), enquanto países como Tunísia, Argélia, Mauritânia, Mali e Senegal verão um pouco menos da parcialidade do evento.

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Eclipse solar de março: onde será visto?

No próximo sábado (29), acontece um dos eventos astronômicos mais impressionantes: um eclipse solar. Este é o segundo dos quatro eclipses de 2025 – o primeiro foi lunar, em 14 de março. A observação do espetáculo, infelizmente, é um privilégio para apenas algumas regiões da Terra.

Mas, o que é um eclipse solar?

  • Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
  • Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
  • Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
Somente alguns países do mundo poderão observar o eclipse solar parcial de 29 de março de 2025. Crédito: Ajay Kumar Singh – Shutterstock

Desta vez, será um eclipse parcial – que é o tipo mais comum dos quatro. Esse fenômeno acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. 

Quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, temos o eclipse total, fazendo o dia escurecer por completo. Já o eclipse solar anular é bem parecido com o total, porque a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “Anel de Fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.

Leia mais:

Onde o eclipse solar parcial poderá ser observado

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse solar parcial de sábado poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do mundo – o que representa 9,94% da população global. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.

Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico.

Animação mostra o caminho do eclipse solar parcial de 29 de março de 2025 pelo planeta. Crédito: TimeAndDate

Segundo o guia de observação astronômica StarwalkSpace, nos países ocidentais, o ápice do fenômeno ocorrerá antes do amanhecer, impossibilitando a observação. Deste lado do mundo, o evento será visível no nordeste da América do Norte, especialmente na Groenlândia (com 87% de cobertura do Sol em Sisimiut) e no Canadá (com 92% de cobertura do Sol em Iqaluit). 

No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá está no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Às 6h20 da manhã (pelo horário de Brasília), a Lua dá uma leve “mordiscada” no Sol em Sucuriju, com a visibilidade terminando às 6h41 no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).

Na Europa, as condições são mais favoráveis, com uma parte maior do Sol sendo encoberta quanto mais ao noroeste. Islândia, Irlanda e Reino Unido estão entre os melhores locais para acompanhar o evento.

No noroeste da África, o eclipse parcial também poderá ser visto, mas com menor cobertura do astro em comparação à Europa. Ainda assim, o horário permitirá observação durante a manhã. Marrocos será o melhor ponto para acompanhar o fenômeno no continente (com 18% do Sol encoberto em El Jadida), enquanto países como Tunísia, Argélia, Mauritânia, Mali e Senegal verão um pouco menos da parcialidade do evento.

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Dois pontos de vista do mesmo eclipse nas Imagens Astronômicas da Semana

Toda semana, no Programa Olhar Espacial, exibimos duas imagens astronômicas que se destacaram na semana que passou. E na última semana, apresentamos duas imagens que representam dois pontos de vista do mesmo eclipse. Confiram:

Eclipse lunar visto da Terra

Crédito: Nyêrdson Ferreira

A primeira imagem traz um fantástico registro do eclipse da madrugada desta sexta, 14 de março. Durante um eclipse lunar total, a Lua passa entre a Terra e o Sol e, da perspectiva da Terra, é possível ver a sombra do nosso planeta sendo projetada na Lua, como podemos ver nessa foto feita de São José de Piranhas, PB. Durante um eclipse, a Lua ganha tonalidade avermelhada porque uma pequena parte da luz vermelha do Sol é refratada na atmosfera da Terra e atinge nossa vizinha cósmica, tingindo sua superfície temporariamente.

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Eclipse solar visto da Lua

Crédito: Firefly Aerospace

Podemos ver um pouco deste fenômeno na segunda imagem desta semana. Enquanto está acontecendo um eclipse lunar total por aqui, lá  na Lua, é a Terra que bloqueia o disco solar, formando uma espécie de “Eclipse Solar Terrestre”. E foi justamente esse fenômeno que foi registrado pela primeira vez hoje pela Blueghost, da empresa Firefly, atualmente pousada no Mare Crisium. Na imagem, é possível notar o anel de luz que se forma em torno da Terra momentos antes do início da totalidade do eclipse. Esse anel é justamente a visão da luz do Sol refratada na atmosfera da Terra. É essa luz, tênue e avermelhada que pinta a Lua durante um eclipse.

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Nave privada na Lua ganha “anel de diamante” histórico em noite de eclipse

Na madrugada desta sexta-feira (14), um verdadeiro espetáculo tomou conta do céu: o primeiro eclipse de 2025. Enquanto para nós, a Lua foi ocultada pela sombra da Terra (ou seja, um eclipse lunar), do ponto de vista do satélite natural, foi o Sol que acabou escondido pelo planeta (o que caracteriza um eclipse solar).

Para os observadores na Terra, o céu ganhou uma “Lua de Sangue” por cerca de 65 minutos, gerando imagens incríveis que foram compartilhadas nas redes sociais – confira aqui.

Também há registros da ocultação do Sol pelo planeta. E o responsável pela captura foi o módulo de pouso Blue Ghost, da Firefly Aerospace, que pousou na Lua em 2 de março. Esse é um feito histórico, já que foi a primeira vez que um equipamento privado (sem ligação com qualquer agência espacial federal) observou um eclipse solar diretamente da superfície lunar. 

O módulo lunar Blue Ghost capturou um “anel de diamante” durante um eclipse solar total por volta das 5h30(pelo horário de Brasília), em 14 de março de 2025, do Mare Crisium, na Lua. Crédito: Firefly Aerospace

“Blue Ghost ganhou seu primeiro anel de diamante!”, celebrou a Firefly Aerospace, responsável pela sonda, em um comunicado. A expressão faz referência ao contorno luminoso do Sol ao redor da Terra.

Segundo a empresa, o módulo capturou a Terra bloqueando o Sol durante o eclipse por volta das 5h30 (pelo horário de Brasília). “Quando o Sol começou a espreitar ao redor da Terra, formou um anel de luz brilhante no céu lunar escuro”.

Uma foto tirada cerca de quatro horas antes do registro do “anel de diamante” mostra os estágios iniciais do eclipse. Alguns Instrumentos e antenas do Blue Ghost podem ser vistos na foto ao lado dos painéis solares da espaçonave.

Início do eclipse solar total, capturado pela sonda Blue Ghost em 14 de março de 2025, a partir da Lua. Crédito: Firefly Aerospace

O fenômeno “anel de diamante” também pode ser observado da Terra durante eclipses solares, quando surgem pontos luminosos à medida que a luz do Sol passa por vales e montanhas na superfície da Lua, momentos antes ou logo após a totalidade.

Leia mais:

O que o módulo Blue Ghost vai fazer na Lua

Desde o pouso e ao longo de 14 dias terrestres da missão (o equivalente a um dia lunar), a sonda Blue Ghost conduz operações na superfície e oferece suporte a demonstrações científicas e tecnológicas da NASA.

Confira abaixo o que está previsto nos trabalhos desempenhados pela espaçonave:

  • Perfuração subterrânea;
  • Coleta de amostras e imagens de raios X;
  • Testes do sistema global de navegação por satélite e da computação tolerante à radiação;
  • Captura de imagens de alta definição de um eclipse total – quando a Terra bloqueará o Sol acima do horizonte da Lua – em 14 de março;
  • Registro do pôr do sol, em 16 de março, fornecendo dados sobre como a poeira lunar levita devido às influências solares e cria um brilho no horizonte documentado pela primeira vez por Eugene Cernan, na Apollo 17.

A poeira lunar pode ser um desafio para futuras bases em nosso satélite natural. Por isso, observações e testes são importantes.

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Olhe para o céu! O eclipse lunar total começou no Brasil!

Começou! O eclipse lunar total desta madrugada já está nos céus brasileiros! Vamos ao roteiro, levando em consideração o horário de Brasília:

  • 00h57 – Eclipse penumbral: fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra.
  • 02h09 – Eclipse parcial: a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.
  • 3h26 – Eclipse total: momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra.

Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.

Mapa mostra onde o eclipse lunar de hoje é mais visível. Crédito: Estúdio de Visualização Científica da NASA

Além do Brasil, outros países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África também podem ver o fenômeno de hoje.

A melhor visão do eclipse é na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano Pacífico. Diferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.

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Esse é o melhor eclipse para ser observado do Brasil em 2025. Imagem: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock

O que é um eclipse lunar?

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).

Outro eclipse lunar em 2025

Este primeiro eclipse do ano é mais especial para quem mora no Brasil. O fenômeno é visível em todo o território nacional. Um segundo eclipse lunar total acontece no dia 7 de setembro, mas apenas um pequeno trecho das regiões Sudeste e Nordeste verá a fase penumbral (que é quase imperceptível).

Lua de Sangue

No auge do evento, a Lua fica com um tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.

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“Lua de Sangue”: saiba onde o eclipse lunar total de março pode ser visto

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, 2025 traz quatro eclipses: dois do Sol e dois da Lua. Dois deles já acontecem neste mês, sendo um lunar na madrugada desta quinta-feira (13) e sexta-feira (14) e um solar no dia 29.

Saiba mais, a seguir, sobre a primeira “Lua de Sangue” do ano – como é popularmente chamado um eclipse lunar total.

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada);
  • Os dois eclipses lunares de 2025 serão totais e visíveis do Brasil.
Mapa mostra onde o eclipse lunar desta sexta-feira (14) (Imagem: Estúdio de Visualização Científica da NASA)

Lua fica vermelha por 65 minutos

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse desta sexta-feira (14) começa à 0h57 e se estende até mais ou menos 7h (horário de Brasília). Ele será visível no Brasil e em outros países da América do Sul, além de América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África e, também, nos oceanos Pacífico e Atlântico e na Antártida.

Esse fenômeno ocorre simultaneamente em diversas partes do mundo e deixa a Lua com tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.

A melhor visão do eclipse será na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano PacíficoDiferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.

Leia mais:

Como será o eclipse lunar total?

O evento completo terá mais de seis horas de duração, começando com um eclipse penumbral – fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra – à 0h57 (horário de Brasília). Em seguida, a fase parcial inicia às 2h09, quando a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.

A totalidade ocorre entre 3h26 e 4h31, momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra. Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.

Abaixo, veja como será a visibilidade do eclipse em diferentes regiões do planeta:

  • América do Norte: todas as fases serão visíveis nos EUA, incluindo Alasca e Havaí, além do Canadá e do México;
  • América do Sul: a maior parte do continente verá todo o evento, incluindo a totalidade no Brasil, Argentina e Chile;
  • Europa: países da Europa Ocidental, como Espanha, França e Reino Unido, poderão ver a totalidade do eclipse no período da manhã;
  • África: o extremo oeste do continente, incluindo Cabo Verde, Marrocos e Senegal, terá visibilidade parcial do eclipse ao amanhecer;
  • Oceania: na Nova Zelândia, o fenômeno será observado já em seus estágios finais, com a Lua parcialmente encoberta ao nascer do Sol.
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Nesta imagem composta do eclipse lunar total da terça-feira (8) mostra a Lua em vários estágios ao longo de todo o evento (Imagem: Andrew McCarthy)

Esse será apenas o primeiro eclipse lunar do ano. Outro eclipse total da Lua está previsto para 7 de setembro e também poderá ser visto do Brasil.

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O que os eclipses lunares revelam sobre a Terra

Os eclipses lunares, fenômenos astronômicos que cativam a humanidade há milênios, oferecem muito mais do que um espetáculo celeste. Eles são ferramentas valiosas para a ciência, revelando segredos sobre a Terra e a Lua.

Desde a antiguidade, os eclipses lunares despertaram a curiosidade humana. Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Aristóteles observaram a sombra arredondada da Terra projetada na Lua durante um eclipse, fornecendo evidências cruciais de que nosso planeta é esférico.

Essa descoberta revolucionária desafiou concepções anteriores e impulsionou o desenvolvimento da astronomia.

A atmosfera da terra e eclipses lunares totais

A cor avermelhada característica dos eclipses lunares totais, popularmente conhecidos como “luas de sangue”, é um reflexo da nossa atmosfera. A luz solar, ao atravessar a atmosfera terrestre, sofre refração, dispersando cores de comprimentos de onda mais curtos, como o azul e o verde, e permitindo que tons vermelhos e laranjas alcancem a Lua.

(Imagem: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock)

A variação na tonalidade da Lua durante os eclipses lunares oferece percepções sobre a composição da atmosfera terrestre. Erupções vulcânicas, por exemplo, podem lançar partículas na atmosfera que alteram a cor da Lua durante um eclipse.

O monitoramento dessas variações auxilia os cientistas a compreenderem as mudanças na atmosfera e seus impactos no clima.

Informações sobre a Lua e impacto em missões espaciais

Os eclipses lunares também fornecem informações valiosas sobre a Lua. A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA, por exemplo, monitora as mudanças de temperatura na superfície lunar durante os eclipses. Essas observações revelam detalhes sobre a composição da superfície lunar e a presença de crateras.

O fenômeno também pode afetar as missões espaciais que operam na Lua. Naves espaciais movidas a energia solar, como a LRO, precisam gerenciar o consumo de energia durante os eclipses, quando a luz solar direta é bloqueada. O planejamento cuidadoso das missões e o uso eficiente da energia são essenciais para garantir o sucesso das operações.

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(Imagem: Grey Zone/Shutterstock)

Espetáculo para todos

Ao contrário dos eclipses solares, que são visíveis apenas em áreas restritas, os eclipses lunares podem ser observados por todos os que estiverem na face noturna da Terra. Esse caráter inclusivo torna os eclipses lunares eventos populares, capazes de despertar o interesse pela astronomia em pessoas de todas as idades.

Leia mais:

Com o avanço da tecnologia e o crescente interesse na exploração lunar, os eclipses lunares continuarão a ser ferramentas valiosas para a pesquisa científica. O desenvolvimento de novas sondas e instrumentos permitirá que os cientistas coletem dados mais precisos e aprofundem nosso conhecimento sobre a Terra e a Lua.

Com informações do Space.

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Eclipse lunar total: noite também terá chuva de meteoros

Um verdadeiro espetáculo astronômico está previsto para a madrugada entre quinta (13) e sexta-feira (14): um eclipse lunar total, também chamado de Lua de Sangue. O evento será visível em todo o Brasil – e quem tiver sorte também pode testemunhar a chuva de meteoros Gama Norminídeos.

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e avermelhada  no céu por cerca de uma hora;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).
Em um eclipse total, a Lua fica totalmente coberta pela sombra da Terra (que passa entre ela e o Sol), e por causa da coloração vista no satélite, o fenômeno é conhecido como Lua de Sangue. Crédito: Small Chip – Shutterstock

Leia mais:

“Lua de sangue” pode ser acompanhada por até 10 meteoros por hora

Esta é uma chuva de meteoros cujo radiante está localizado em Norma, uma constelação do hemisfério sul do céu – um app de observação, como Stellarium, Star Walk, Sky Safari ou SkyView, pode ajudar a encontrá-la.

Em 2025, esse evento está ativo desde 25 de fevereiro e vai até 28 de março, atingindo o pico exatamente no dia do eclipse. Na ocasião, até 10 “estrelas cadentes” poderão ser observadas por hora.

Chuva de meteoros Quadrântidas, a primeira de todos os anos, fotografada da Itália. Crédito: Lamberto Sassoli

De acordo com o guia de observação astronômica In-The-Sky.org, do ponto de vista de São Paulo, a chuva de meteoros começa na quinta, por volta das 20h20 (pelo horário de Brasília), quando seu radiante se eleva sobre o horizonte leste. Ela permanece ativa até o amanhecer, mais ou menos às 5h40.

Chuvas de meteoros acontecem todos os anos basicamente nos mesmos períodos, quando a Terra passa pela trilha de detritos deixados pela passagem de determinados corpos espaciais, normalmente cometas. No caso da Gama Normídeos, o objeto cósmico que a origina é desconhecido dos astrônomos.

Após esse evento, teremos mais quatro chuvas de meteoros no primeiro semestre e seis no segundo – saiba mais aqui. E sobre o próximo eclipse lunar: será no dia 7 de setembro, também total, mas quase imperceptível no Brasil.

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Qual a diferença entre eclipse solar e eclipse lunar?

Um eclipse é um evento astronômico que pode ser visto tanto do Espaço quanto da Terra e tem características únicas, que mudam conforme a localização do observador.

Ele ocorre quando o Sol, a Lua, e a Terra entram em determinado alinhamento e ocasiona episódios, como a lua vermelha, e até o dia se transformando em noite. A seguir, confira a diferença entre o eclipse solar e o eclipse lunar.

Como acontece em qualquer lua nova, durante a “Lua Negra”, o satélite natural da Terra fica com sua face iluminada voltada para o Sol, enquanto o lado escuro está voltado para a Terra (Imagem: BlueRingMedia/Shutterstock)

Saiba diferença entre eclipse solar e eclipse lunar

Como já dito anteriormente, o eclipse, visto do nosso planeta, é o resultado do alinhamento entre três astros: Sol, Lua, e Terra. Este acontecimento só é possível porque a maioria dos corpos do nosso Sistema Solar, com exceção da Lua, gira em torno do Sol, e isso faz com que os astros assumam posições diferentes de tempos em tempos.

Embora a Lua não orbite o Sol, ela orbita a Terra, então, também se movimenta. Com isso, esses objetos espaciais (Sol, Lua e Terra) giram e, eventualmente, se alinham um na frente do outro, ocasionando um evento astronômico intitulado de eclipse.

A partir deste alinhamento, é possível observar diferentes eventos, pois a posição de cada astro reflete diretamente naquilo que podemos observar.

Exemplo de eclipse solar parcial
Exemplo de eclipse solar parcial (Imagem: Kevin Kandlbinder/Unsplash)

Leia mais:

eclipse solar ocorre quando a Lua passa na frente da Terra, bloqueando total ou parcialmente o brilho do Sol. Nisso, é possível observar três diferentes variações desse tipo de eclipse:

  • Eclipse Solar Parcial: ocorre quando a Lua “engole” parte do Sol, o que o faz exibir uma forma similar a uma meia-lua;
  • Eclipse Solar Total: é o bloqueio mais eficiente da luz solar pela Lua e transforma o dia em “noite”. Essa variação costuma exibir a silhueta circular do Sol envolvida por um brilho esbranquiçado e pálido;
  • Eclipse Solar Anular: ocorre quando a Lua bloqueia a maior parte do brilho solar, mas a distância considerável da Terra, exibindo a silhueta do Sol envolvida por um círculo alaranjado, como um “anel de fogo”.
Exemplo de eclipse solar total
Exemplo de eclipse solar total (Imagem: Mathew Schwartz/Unsplash)

eclipse lunar acontece quando a Terra passa entre Sol e Lua, o que a faz projetar a sua sombra no satélite. Esse movimento pode ocasionar duas diferentes variações:

  • Eclipse Lunar Penumbral: acontece quando a Lua percorre um caminho pela penumbra da sombra da Terra, o que muda, de forma muito sutil, sua aparência para quem está na Terra. Em outras palavras, é como se a Lua ficasse mais escura;
  • Eclipse Lunar Umbral: ocorre quando a Lua passa pela parte mais escura da sombra da Terra, ocasionando mudança radical em sua aparência, pois nosso satélite natural passa a exibir brilho avermelhado ou acobreado em virtude da dispersão da luz solar.

A seguir, veja mais exemplos dos eclipses:

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