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Senadores pedem investigação sobre Elon Musk por possível extorsão

Cinco senadores democratas solicitaram ao Departamento de Justiça dos EUA uma investigação sobre se Elon Musk está utilizando sua influência no governo Trump para intimidar anunciantes a retornarem à plataforma X (antigo Twitter), conforme informações exclusivas do Wall Street Journal.

Os senadores são Elizabeth Warren, Cory Booker, Richard Blumenthal, Adam Schiff e Chris Van Hollen.

O pedido ocorre após uma reportagem anterior do Journal revelar que o X pressionou o conglomerado de publicidade “Interpublic Group” a aumentar seus gastos com a plataforma, sugerindo que sua fusão com o “Omnicom Group” poderia ser prejudicada pelo governo de Trump, dado o envolvimento de Musk com a administração.

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Musk poderia estar extorquindo anunciantes para que gastem mais ou retornem ao X (Imagem: kovop/Shutterstock)

Senadores temem abuso de poder de Elon Musk

  • Na carta enviada à procuradora-geral Pam Bondi, os senadores expressaram preocupação de que Elon Musk estivesse aproveitando seu poder para extrair receita de anunciantes, o que poderia violar leis de ética e resultar em extorsão.
  • Eles também pediram que a FTC resistisse a qualquer pressão para bloquear a fusão Interpublic-Omnicom.
  • Musk e o X não responderam imediatamente aos pedidos de comentários sobre as cartas dos senadores. O X não comentou anteriormente sobre as alegações da Interpublic.

Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental e tem forte presença na Casa Branca, comprou o antigo Twitter no final de 2022.

Desde então, o X enfrentou a saída de anunciantes devido à flexibilização das regras de moderação de conteúdo e à controvérsia em torno de discursos de ódio na plataforma. Algumas marcas, como Amazon, Apple e Verizon, começaram a retornar, e a Interpublic recentemente renovou um contrato com o X.

À esquerda, rosto de ElonMusk em preto e branco; à direita, logo do X em fundo preto projetado em um smartphone
Diversos anunciantes deixaram o X depois que Elon Musk se tornou o dono da rede social (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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Trump garante: EUA “vão fincar a bandeira americana em Marte e além”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a manifestar o desejo de levar astronautas americanos para Marte. Ele já havia dito algo nessa linha no discurso de posse, em janeiro deste ano, durante a campanha eleitoral e agora em participação numa sessão conjunta do Congresso americano.

“Vamos conquistar as vastas fronteiras da ciência, e vamos liderar a humanidade para o espaço e fincar a bandeira americana no planeta Marte e até muito além”, afirmou o republicano a deputados e senadores.

“E através de tudo isso, vamos redescobrir o poder incontrolável do espírito americano e vamos renovar a promessa ilimitada do sonho americano”, concluiu Trump em discurso nesta quarta-feira (5).

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Na plateia estava outro grande entusiasta dessa ideia: o empresário e agora chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Elon Musk. Ele já disse mais de uma vez que enviar astronautas a Marte é uma das principais metas para sua empresa de voos espaciais.

A SpaceX, aliás, atualmente transporta gente da NASA de e para a Estação Espacial Internacional (ISS). Além disso, a empresa está construindo um megafoguete gigante Starship para levar o homem de volta à Lua até 2027.

Trump e Musk dividem esse desejo em comum: ambos querem levar os EUA para Marte – Imagem: bella1105/Shutterstock

O quão perto estamos desse objetivo?

  • Trata-se de uma meta bastante ambiciosa e difícil de ser alcançada.
  • O site ABC News ouviu alguns especialistas no assunto e eles listaram uma série de desafios que devem ser superados para o sucesso dessa missão.
  • O primeiro deles é a janela de lançamento: o ideal é esperar que Terra e Marte se alinham em suas órbitas ao redor do Sol.
  • Isso reduz a distância e a energia necessárias para a viagem.
  • De acordo com Scott Hubbard, que comandou o programa Mars da NASA nos anos 2000, a próxima janela está a um ano e meio de distância – e a próxima acontece somente 26 meses depois.
  • Outra dificuldade é o tamanho dessa viagem.
  • A NASA estima que ela pode durar de 7 a 9 meses na ida, além de um tempo similar na volta.
  • Somando o período no próprio Planeta Vermelho, estamos falando de uma jornada de quase 3 anos!
  • Nenhum astronauta ficou tanto tempo assim longe de casa até hoje – e isso implicaria outros problemas.

“Como nos sustentamos? Não podemos reunir todos os recursos que precisamos em uma viagem a Marte e sustentar uma missão longa. Então, vamos ter que descobrir como cultivar a comida que vamos precisar”, pontuou o tripulante da ISS Nick Hague.

  • Os astronautas também precisariam ser capazes de substituir equipamentos que quebrassem durante a viagem.
  • E não dá para levar peças de reposição para tudo (a nave ficaria muito pesada).
  • Uma das soluções seria uma espécie de impressora 3D – mas será que dá pra confiar na tecnologia que temos hoje?
Terra e Marte
A distância entre Terra e Marte varia de acordo com a posição dos planetas, mas ela é gigantesca de qualquer jeito – Imagem: buradaki / iStock

Problemas de saúde

De acordo com a fisiologista espacial Rihana Bokhari, a viagem também exporia os astronautas a condições que poderiam levar a uma série de problemas de saúde.

Essa lista inclui problemas ósseos e musculares, questões envolvendo saúde mental e até mesmo o risco potencial de câncer.

Outra dificuldade é o tempo de comunicação entre a nave e a base na Terra. Falando ao ABC News, a doutora explicou que encaminhar mensagens de volta ao nosso planeta pode levar cerca de 20 minutos. Tempo suficiente para acontecer uma tragédia.

Outro aspecto que deve ir para o papel é o operacional. Beleza, vamos supor que a equipe tenha chegado a Marte. Todas as informações que temos hoje mostram que o planeta não é habitável. Sua temperatura média é de -64ºC, a atmosfera é muito fina, a radiação é alta e não existe um campo magnético.

Os astronautas, portanto, precisariam construir uma estrutura de suporte de vida muito bem feita. E isso pode ser extremamente complicado – ainda mais depois de uma desgastante viagem de pelo menos 7 meses.

Bandeira dos Estados Unidos tremulando na superfície Lua enquanto astronauta está de pé ao lado dela
A equipe de astronautas para essa missão a Marte deve ser experiente e estar preparada para enfrentar uma série de dificuldades – Imagem: Divulgação/NASA

Para os especialistas, estamos falando de algo extremamente difícil, mas não impossível. Eles acrescentam que, mais do que recursos e tecnologia de ponta, é preciso ter vontade política. Isso Trump já demonstrou. Basta agora todo o resto… E isso não será nada fácil.

As informações são do Space.

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Estações de carregamento da Tesla são incendiadas em ato de vandalismo

Sete estações de carregamento da Tesla foram incendiadas intencionalmente na última segunda-feira (3) em um shopping center de Littleton, Massachusetts (EUA), a cerca de 48 quilômetros de Boston (EUA), segundo informações da polícia local.

O incidente, que ocorreu na madrugada, é o mais recente em uma série de ataques à Tesla desde que seu CEO, Elon Musk, estabeleceu aliança com o presidente Donald Trump.

De acordo com o Departamento de Polícia de Littleton, as chamas afetaram várias estações, gerando “fumaça pesada e escura“, o que levou a polícia a solicitar ao Departamento de Luz e Água Elétrica de Littleton que desligasse a energia.

No entanto, antes que a energia fosse cortada, outra estação pegou fogo. Das 12 estações de carregamento no local, sete foram danificadas.

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Outros ataques a propriedades da Tesla já haviam ocorrido recentemente (Imagem: nitpicker/Shutterstock)

Aliança de Musk com Trump vem gerando represálias na Tesla

  • A Tesla ainda não comentou sobre o ocorrido;
  • A empresa tem sido alvo de protestos e atos de vandalismo em suas lojas e concessionárias desde a ascensão política de Musk e suas estreitas relações com o governo de Trump;
  • Esses ataques refletem as críticas à postura política de Musk, incluindo suas ações relacionadas à burocracia federal e cortes de empregos no setor público.

Na quinta-feira da semana passada, uma mulher do Colorado foi acusada de destruição de propriedade após vandalizar uma concessionária Tesla e colocar um dispositivo incendiário perto de um veículo, conforme informado pelos promotores federais.

Apesar disso, os Teslas continuam sendo os veículos elétricos mais populares dos EUA, com alguns proprietários comprando-os como forma de apoiar Musk, enquanto outros optam por vender os seus para se distanciar da imagem política do CEO.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Posicionamento político de Elon Musk, apoiando o presidente Donald Trump, tem gerado revoltas (Imagem: bella1105/Shutterstock)

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Darwin, Einstein… e Musk? Academia científica ignora pedido para expulsar bilionário

Mais de 3.400 cientistas, incluindo dezenas de vencedores do Prêmio Nobel, assinaram uma petição em fevereiro pedindo a expulsão de Elon Musk da Royal Society, prestigiada academia de ciências do Reino Unido. Os membros da instituição se reuniram na segunda-feira (03) e expressaram preocupação com os cortes no financiamento de pesquisas nos Estados Unidos.

Vale lembrar que Musk tem um cargo no governo do presidente Donald Trump. No entanto, mesmo após a assinatura, o nome do bilionário continua listado como membro no site da Royal Society.

Royal Society reconhece nomes com contribuições significativas na ciência (Imagem: Royal Society/Reprodução)

Cientistas pediram expulsão de Elon Musk

Em fevereiro, uma petição com 3.400 assinaturas pediu a expulsão de Elon Musk da Royal Society, que reconhece nomes como Isaac Newton, Charles Darwin, Stephen Hawking e Albert Einstein. De acordo com comunicado da instituição, mais de 150 membros da organização (incluindo 85 ganhadores do Prêmio Nobel) se reuniram no início da semana.

Os cientistas expressaram preocupações com colegas dos Estados Unidos que “enfrentam a perspectiva de perder seus empregos em meio a ameaças de cortes radicais no financiamento de pesquisas”.

Os mais de 150 membros que participaram da reunião concordaram com a necessidade de a sociedade intensificar seus esforços para defender a ciência e os cientistas em um momento em que eles estão ameaçados como nunca antes.

Membros da Royal Society

Musk é reconhecido pela academia desde 2018 (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Royal Society ignorou pedido

  • Elon Musk é reconhecido pela Royal Society desde 2018, por seu trabalho no setor espacial (com a SpaceX) e de veículos elétricos (com a Tesla);
  • Recentemente, o bilionário ganhou um cargo no governo Trump, que tem cortado o financiamento para pesquisas científicas importantes nos Estados Unidos;
  • Apesar do pedido de expulsão, o nome de Musk continua listado como membro no site da instituição.
  • Vale destacar que cerca de 150 cientistas participaram da reunião desta semana – e a Royal Society tem cerca de 1.800 membros.

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Juiz nega pedido de Elon Musk para barrar transição da OpenAI

Um juiz federal em São Francisco (EUA) negou, na terça-feira (05), o pedido de Elon Musk para bloquear a transição da OpenAI de organização sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. No processo, Musk alega que a empresa e seu CEO, Sam Altman, descumpriram a missão da startup ao priorizar interesses comerciais.

A porta-voz da OpenAI, Lindsey Held, comemorou a decisão do tribunal num comunicado, segundo o New York Times. “Os próprios e-mails de Elon mostram que ele queria fundir uma OpenAI com fins lucrativos à Tesla. Isso teria sido ótimo para seu benefício pessoal, mas não para nossa missão ou para os interesses dos EUA.”

Nos capítulos anteriores da novela entre Elon Musk e Sam Altman…

Musk ajudou a criar a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, junto a Altman e outros. Em 2018, o bilionário deixou a organização após uma disputa pelo controle dela. Depois, Altman atrelou a OpenAI a uma empresa com fins lucrativos para levantar bilhões de dólares para desenvolver ferramentas de inteligência artificial (IA) – ChatGPT, por exemplo.

Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

No entanto, a organização sem fins lucrativos manteve o controle da OpenAI. Em 2024, Altman e sua empresa começaram a matutar um plano para transferir o controle da organização sem fins lucrativos para os investidores da OpenAI (leia-se: para a empresa com fins lucrativos). Aqui entra o processo de Musk.

Depois, o bilionário expandiu sua queixa. Ele incluiu alegações de que a OpenAI havia quebrado leis antitruste ao pedir aos investidores que não aplicassem dinheiro em empresas rivais – por exemplo: a xAI, nova empresa de IA de Musk.

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Pessoa segurando celular com logomarca da OpenAI na tela na frente de monitor exibindo foto do CEO da empresa, Sam Altman
Oferta de Musk pode complicar planos de Altman para transformar OpenAI em empresa com fins lucrativos (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Recentemente, Musk e um consórcio de investidores oferecerem comprar os ativos da organização sem fins lucrativos que controla a OpenAI por mais de US$ 97 bilhões. O conselho de administração da OpenAI rejeitou a oferta.

Só que a oferta ainda pode complicar os planos de Altman para transformar a OpenAI em empresa com fins lucrativos. Entenda nesta matéria do Olhar Digital.

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