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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

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Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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X de Elon Musk deve receber multa pesada da União Europeia

A Comissão Europeia está se preparando para aplicar sanções significativas à rede social X (antigo Twitter), de Elon Musk, por descumprimento da Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês). As penalidades incluem uma multa bilionária e exigências de mudanças na plataforma, marcando o primeiro uso efetivo da legislação, voltada ao combate de conteúdos ilegais e da desinformação online.

As informações foram reveladas pelo jornal americano The New York Times, que obteve as informações de quatro fontes com conhecimento direto do caso.

As sanções devem ser anunciadas ainda neste ano, e podem acirrar tensões entre a União Europeia e os Estados Unidos. Isso porque Musk é considerado próximo do ex-presidente Donald Trump, atualmente em campanha para retornar ao cargo. As autoridades europeias estão avaliando o tamanho da multa a ser imposta, considerando também os riscos diplomáticos em meio a disputas comerciais e divergências sobre a guerra na Ucrânia.

Sanções podem elevar tensões entre União Europeia e Estados Unidos (Imagem: Delpixel / Shutterstock.com)

Investigação e possíveis negociações

A investigação contra a X começou em 2023. Reguladores europeus emitiram, no ano passado, uma decisão preliminar que apontava violações da DSA por parte da plataforma. Segundo autoridades da UE, ainda é possível chegar a um acordo com a empresa, caso ela aceite implementar mudanças que atendam às exigências de transparência e moderação de conteúdo.

Contudo, a X enfrenta uma segunda investigação, ainda mais ampla, que pode gerar novas sanções. De acordo com duas fontes, essa apuração considera que a postura permissiva da empresa frente aos conteúdos gerados por usuários transformou a plataforma em um centro de discurso de ódio ilegal, desinformação e outras publicações que minam a democracia no bloco europeu.

Um porta-voz da Comissão Europeia afirmou que as leis da UE “são aplicadas de forma justa e sem discriminação contra todas as empresas”, e evitou comentar especificamente o caso da X.

Defesa pública e reação da empresa

A X não se pronunciou oficialmente à imprensa, mas publicou, após a veiculação da notícia, que qualquer sanção seria “um ato sem precedentes de censura política e um ataque à liberdade de expressão”. A empresa prometeu defender seu modelo de negócios e “proteger a liberdade de expressão na Europa”.

Elon Musk já criticou anteriormente as políticas digitais da UE, afirmando que elas configuram censura. Em julho do ano passado, após a decisão preliminar da Comissão, declarou estar pronto para contestar eventuais punições em “uma batalha pública nos tribunais”.

Lei sob teste e possíveis desdobramentos legais

O caso é acompanhado de perto por especialistas e autoridades como um teste crucial para a aplicação da Lei de Serviços Digitais, que exige das plataformas maior vigilância sobre o que é publicado e mais clareza sobre seus algoritmos e anunciantes. A legislação tem sido alvo de críticas por parte de autoridades americanas. Em fevereiro, o vice-presidente J.D. Vance comparou a regulação europeia a uma forma de censura digital.

Desde a eleição de Trump, os reguladores europeus desaceleraram temporariamente a investigação para avaliar possíveis repercussões. Porém, com o aumento das tensões comerciais, decidiram dar prosseguimento ao processo.

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Caso deve servir de teste para a aplicação da Lei de Serviços Digitais (Imagem: Cristian Storto / Shutterstock.com)

Uma das violações apontadas é a recusa da X em fornecer dados a pesquisadores independentes, o que dificulta o rastreamento da disseminação de desinformação. Além disso, a plataforma teria falhado em oferecer transparência sobre anunciantes e autenticação de contas verificadas, segundo as autoridades.

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Multa pode ultrapassar US$ 1 bilhão

A penalidade final contra a X ainda não foi definida, mas poderá ultrapassar US$ 1 bilhão, de acordo com uma fonte. Pela legislação, empresas podem ser multadas em até 6% de sua receita global. No caso da X, de capital fechado, autoridades cogitam incluir os ganhos de outras empresas de Musk, como a SpaceX, no cálculo da multa — o que aumentaria consideravelmente o valor.

Além da X, a Comissão Europeia deve anunciar em breve sanções contra Meta e Apple, com base na Lei dos Mercados Digitais, que visa aumentar a concorrência no setor. A Meta também está sob investigação por falhas na proteção de menores, sob a mesma legislação aplicada à X.

As ações reforçam o posicionamento da União Europeia como um dos principais polos regulatórios da tecnologia global. Nas últimas décadas, empresas americanas como Amazon, Apple, Google e Meta já foram alvo de investigações por práticas anticompetitivas, falhas de privacidade de dados e pouca moderação de conteúdo.

Por fim, há indícios de que a atuação regulatória europeia influenciou na decisão recente do governo Trump de elevar tarifas contra o bloco. Em fevereiro, a Casa Branca emitiu um memorando alertando que as leis digitais da UE estavam sob análise por, supostamente, prejudicarem empresas norte-americanas.

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Anatel adia decisão que pode mudar futuro da Starlink no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou nesta quinta-feira (3) a decisão crucial sobre o pedido da Starlink para expandir consideravelmente seus serviços de internet via satélite no Brasil.

A decisão concede ao relator, Alexandre Freire, um prazo adicional de 120 dias para aprofundar a análise do pedido da empresa de Elon Musk, submetido em dezembro de 2023.

Pedido para ampliação de satélites

A solicitação da Starlink busca a autorização para operar um total de 11.908 satélites no território brasileiro, um aumento notável em relação aos 4.408 satélites atualmente autorizados pela Anatel.

Vale mencionar que empresa já se estabeleceu como líder no mercado de internet via satélite no Brasil, detendo 57% dos acessos em 2024, superando a concorrente Hughes, que possui 31,1%.

Proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku. (Imagem: ssi77/Shutterstock)

A concessão inicial da Anatel para a Starlink explorar satélites no Brasil foi aprovada em janeiro de 2022, com validade até março de 2027. O contexto político da época incluiu uma parceria anunciada com a Starlink para operações na Amazônia, com a presença de Musk no Brasil e reuniões com o então presidente Jair Bolsonaro.

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O adiamento da decisão da Anatel reflete a complexidade da análise em curso, que inclui a avaliação dos impactos concorrenciais e de sustentabilidade ambiental. Segundo Freire, a preocupação reside no fato de que a Starlink já detém um número significativo de satélites e busca expandir ainda mais sua presença no mercado brasileiro.

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Musk deixa governo Trump? Bilionário e Casa Branca negam

A permanência de Elon Musk no governo de Donald Trump foi alvo de especulações nesta quarta-feira (2), após uma reportagem de um site americano afirmar que o bilionário estaria prestes a deixar seu cargo no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Segundo a publicação, a decisão teria sido tomada em comum acordo com Trump e já teria sido comunicada a membros do gabinete.

O jornal digital Politico afirma que, apesar da satisfação do presidente com Musk, o empresário estaria se tornando um passivo político devido às suas ações imprevisíveis e posicionamentos controversos. A matéria cita fontes anônimas da administração, que alegam que a saída de Musk ocorreria nas próximas semanas e que ele manteria apenas um papel informal como conselheiro.

Portal Politico reportou possível saída de Musk do governo Trump, mas bilionário e Casa Branca negaram (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Musk e governo negam informação

  • Poucas horas após a publicação da reportagem, tanto Elon Musk quanto a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, desmentiram as informações.
  • Em uma postagem no X, o bilionário classificou a matéria como “falsa” e negou que esteja deixando seu cargo.
  • Leavitt, em declaração oficial, chamou a reportagem de “lixo” e reforçou que Musk permanecerá no governo.
  • Atualmente, Musk ocupa o cargo de funcionário especial do governo, com a missão de identificar gastos excessivos e propor reformas administrativas.
  • Desde que assumiu o comando do DOGE, ele tem sido um dos principais nomes da gestão Trump na redução da burocracia governamental e na implementação de cortes de despesas.

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Especulações e impactos políticos

A matéria do Politico também destaca que aliados de Trump estariam divididos sobre a permanência de Musk. Enquanto alguns consideram seu trabalho essencial para a agenda de redução de custos do governo, outros apontam que sua imprevisibilidade e suas críticas frequentes a figuras políticas poderiam se tornar um problema para a administração.

Aliados de Trump estariam divididos sobre permanência do bilionário no governo (Imagem: Chip Somodevilla / Shutterstock.com)

A suposta saída de Musk também seria motivada por sua influência em decisões políticas, como o apoio a um juiz conservador em uma eleição em Wisconsin, que terminou em derrota. Segundo o Politico, esses episódios geraram desconforto dentro do governo e reforçaram a ideia de que a permanência do bilionário poderia trazer desafios na reta final do mandato.

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Tesla perde vendas até no ‘paraíso’ dos carros elétricos

A queda nas vendas da Tesla tem sido impactante até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos representam mais de 90% das vendas de carros novos, como informa o New York Times.

Suas vendas no país caíram 12% neste ano, e a tendência de queda também é observada em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

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Posições políticas de Elon Musk estão prejudicando as vendas globais da Tesla (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

Obstáculos diversos para a Tesla

  • A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce, mas a Tesla enfrenta desafios como a concorrência de montadoras tradicionais, que agora oferecem modelos diversificados e avançados em tecnologia.
  • Modelos como o Cybertruck não atenderam às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.
  • Além disso, a polarização política de Elon Musk e seu apoio a figuras de direita têm afastado alguns consumidores, principalmente na Europa, onde muitos compradores de veículos elétricos têm inclinação política mais à esquerda.

A imagem da Tesla também é prejudicada por sua abordagem controversa em relação aos direitos dos funcionários e pela negativa de firmar acordos coletivos em algumas regiões, como na Suécia.

Com a chegada de novos concorrentes como Ford, BMW e Mercedes-Benz, que prometem carros elétricos com mais autonomia e carregamento rápido, a liderança da Tesla no mercado de veículos elétricos está sendo desafiada, e a empresa pode perder sua posição de destaque.

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Enquanto concorrentes vão crescendo e o mercado de veículos elétricos ganha alcance, a Tesla sofre para manter sua liderança no setor – Imagem: Vitaliy Karimov/Shutterstock

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Testes da SpaceX podem ameaçar refúgio de aves marinhas

A SpaceX, de Elon Musk, está atuando em conjunto com a Força Aérea dos Estados Unidos para testar as entregas de carga feitas por foguetes hipersônicos.

O problema é que os trabalhos representam riscos para um refúgio de aves marinhas no Pacífico.

Esta não é a primeira vez que as atividades da empresa colocam o meio ambiente em risco. Um lançamento do foguete Starship em Boca Chica, no Texas, acabou destruindo ninhos e ovos de aves que vivem na região.

Iniciativa é considerada fundamental para a logística militar

  • A Força Aérea dos EUA anunciou em março deste ano que escolheu o Atol Johnston, um território no Oceano Pacífico central localizado a quase 1.300 quilômetros do Havaí, como o local para testar o programa Rocket Cargo Vanguard que está desenvolvendo com a SpaceX.
  • O projeto envolve veículos de reentrada de foguetes de pouso projetados para entregar até 100 toneladas de carga.
  • Eles seriam capazes de realizar este transporte para qualquer lugar da Terra em cerca de 90 minutos.
  • Caso seja um sucesso, esta iniciativa possibilitaria um enorme avanço para a logística militar, facilitando a movimentação rápida de suprimentos para locais distantes.
  • Mas questões ambientais podem ser um problema, de acordo com reportagem da Reuters.
Projeto prevê o lançamento de foguetes no atol (Imagem: divulgação/SpaceX)

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Impactos para as aves podem ser catastróficos

Biólogos e especialistas que atuaram no atol, considerado como um Refúgio Nacional de Vida Selvagem dos EUA, afirmam que o projeto coloca em risco as 14 espécies de aves tropicais que vivem na pequena ilha.

Cerca de um milhão de aves marinhas usam o território ao longo do ano. Entre elas, estão pássaros tropicais de cauda vermelha, atobás de pés vermelhos e grandes fragatas, que têm uma envergadura de dois metros.

Aves podem ser obrigadas a deixar a região (Imagem: alexei_tm/Shutterstock)

Isso significa que qualquer teste na região pode trazer sérios impactos para os animais. Além da possibilidade de colisões, os ruídos causados pelos foguetes podem deixar os pássaros ansiosos e inseguros a ponto de não retornarem para o ninho.

Uma avaliação ambiental ainda é necessária antes de colocar os testes em prática. Segundo a Força Aérea dos EUA, no entanto, estudos prévios apontam que é improvável que o projeto tenha um impacto ambiental significativo. Já a Space X não se pronunciou sobre o tema até o momento.

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Tesla perdeu mais de US$ 460 bilhões em valor de mercado em 2025

As más notícias para a Tesla continuam. Em meio ao aumento da concorrência chinesa, especialmente da BYD, a empresa de Elon Musk tem registrado uma queda expressiva nas vendas, o que também está impactando as suas ações.

Os papéis da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022.

Entre janeiro e março deste ano, elas caíram 36%, o que representa a terceira queda mais acentuada da história da montadora de veículos elétricos.

Futuro da Tesla ainda é considerado promissor

  • A queda das ações da Tesla no primeiro trimestre deste ano eliminou mais de US$ 460 bilhões (mais de R$ 2,6 trilhões) em valor de mercado.
  • O próprio Musk afirmou em uma entrevista recente que os papéis que detém caíram quase pela metade.
  • Apesar dos resultados preocupantes, um cenário semelhante foi observado recentemente.
  • No ano passado, as ações da empresa despencaram 29%.
  • No entanto, rapidamente voltaram a subir, especialmente após a eleição de Donald Trump, registrando uma valorização de 63%.
Fabricante de veículos elétricos vive momento delicado (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)

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Motivos para a queda acentuada

Um dos fatores que tem influenciado nos resultados negativos da Tesla é o trabalho de Elon Musk dentro da Casa Branca.

O empresário foi um dos principais apoiadores de Trump durante a campanha eleitoral e hoje chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

A missão do bilionário é reduzir os gastos do governo dos Estados Unidos.

No entanto, as ações do sul-africano têm sido motivo de reclamações, especialmente em razão dos cortes de funcionários públicos, por exemplo.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Proximidade entre Trump e Musk gera preocupação (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Além disso, alguns acionistas estão preocupados com o tempo gasto por Musk na Casa Branca. Eles afirmam que o empresário deveria estar focado nos planos da montadora, que enfrenta uma queda nas vendas de veículos elétricos.

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Forbes publica ranking de bilionários – e 1º lugar é dele (esse mesmo que você pensou)

A revista Forbes publicou seu ranking anual de bilionários nesta terça-feira (1º). E quem ocupa o primeiro lugar da lista é Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, X. Sua fortuna é de US$ 342 bilhões – aproximadamente R$ 2 trilhões.

Para você ter ideia, se você tivesse a fortuna de Musk e gastasse R$ 100 mil por dia, demoraria 20 milhões de dias para zerá-la. Ou seja, aproximadamente 55 mil anos.

Musk, Zuckerberg, Bezos: o ranking de bilionários de 2025 da Forbes

Além de Musk, a lista da Forbes traz outros nomes de magnatas do setor tech – por exemplo: Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Larry Ellison (mais sobre eles ao longo desta matéria).

Confira abaixo o top 5 bilionários (no Brasil, seriam considerados trilionários), segundo a Forbes:

1º lugar: Elon Musk (Tesla, SpaceX, X)

Elon Musk é o bilionário mais bilionário no ranking de 2025 da revista Forbes (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Fortuna: US$ 342 bilhões (R$ 2 trilhões).

Elon Musk é dono da Tesla, uma das primeiras fabricantes de carros a apostar em modelos elétricos. Também é dono da SpaceX, empresa de voos espaciais, e do X, antigo Twitter.

Além disso, Musk é um dos fundadores da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT (daí sua atual rixa contra o outro fundador e atual CEO da empresa, Sam Altman).

Além de tocar tantas empresas, Musk lidera o Departamento de Eficiência (DOGE) na administração do presidente dos EUA, Donald Trump. É uma espécie de agência focada em cortar gastos públicos.

O bilionário nasceu em 1971, em Pretória, na África do Sul. Ele é o filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta. Musk já passou por dois casamentos e teve 12 filhos.

2º lugar: Mark Zuckerberg (Meta)

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É a primeira vez que Mark Zuckerberg ocupa o segundo lugar da lista da Forbes (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Fortuna: US$ 216 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Zuckerberg criou o Facebook em 2004 (tem um filme sobre isso). Em 2012, abriu o capital da companhia. Em 2021, a empresa Facebook passou a se chamar Meta. Atualmente, Zuckerberg tem cerca de 13% das ações da empresa, dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.

É a primeira vez que o bilionário ocupa o segundo lugar no ranking anual da Forbes. Ele voltou ao pódio de mais ricos em agosto de 2024, desbancando Bernard Arnault, da LVMH.

3º lugar: Jeff Bezos (Amazon)

Jeff Bezos com a cabeça levemente virada para a esquerda e com breve sorriso no rosto
Jeff Bezos abandonou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para focar em outras empresas (Imagem: lev radin/Shutterstock)

Fortuna: US$ 215 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Bezos abandonou sua carreira em Wall Street para fundar a Amazon em 1994. Na época, era apenas uma loja online de livros chamada Cadabra. Ao longo dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo e da tecnologia.

Em 2021, deixou o cargo de CEO da Amazon para focar em outras duas empresas que também são suas: a Blue Origin, concorrente da SpaceX; e o jornal Washington Post.

4º lugar: Larry Ellison (Oracle)

Larry Ellison, da Oracle, durante evento
Larry Ellison, cofundador da Oracle, deixou o cargo de CEO em 2014, após 37 anos de serviço (Imagem: drserg/Shutterstock)

Fortuna: US$ 204,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).

Ellison é cofundador, presidente e diretor de tecnologia da Oracle, gigante de software. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos de serviço.

A empresa passou por valorização recentemente após incorporar inteligência artificial (IA) aos seus serviços em nuvem. Além disso, a companhia firma parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais.

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5º lugar: Bernard Arnault (LVMH, dona da Louis Vuitton)

Bernard Arnault, dono da LVMH
Bernard Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes em 2024 (Imagem: Antonin Albert/Shutterstock)

Fortuna: US$ 186,4 bilhões (R$ 1 trilhão).

Arnault é dono do grupo LVMH, que controla 70 grifes – entre elas, Dior, Sephora, Tiffany’s e Louis Vuitton. O grupo é a maior empresa de artigos de luxo do mundo.

Em 2024, Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes. Agora, as marcas de luxo enfrentam um momento ruim no mundo. Daí a queda da sua fortuna – e, consequentemente, na lista da Forbes.

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Anatel decide futuro da Starlink no Brasil esta semana; entenda

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se prepara para tomar uma decisão importante nesta quinta-feira (6), quando discutirá uma solicitação da Starlink que poderá mudar o panorama da conectividade no país.

A empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk busca autorização para mais que dobrar o número de satélites em órbita sobre o território brasileiro.

Atualmente, a Starlink opera com uma frota de aproximadamente 4,4 mil satélites, fornecendo internet de alta velocidade e baixa latência para cerca de 335 mil clientes no Brasil. Este número expressivo solidifica a posição da Starlink como líder no mercado de internet via satélite, detendo uma fatia de 60% do setor.

Em dezembro de 2023, a Starlink formalizou seu pedido à Anatel, solicitando permissão para lançar mais 7,5 mil satélites de segunda geração. A proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku. A complexidade e a abrangência do pedido levaram a Anatel a um processo de análise minucioso, que se estendeu por meses.

Aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura no país. (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Anatel analisa pedido para ampliação de satélites

O conselheiro Alexandre Freire, relator do processo, expressou ao Estadão preocupações relacionadas à “soberania digital” e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”. Um dos pontos centrais da análise é a potencial operação da Starlink fora da jurisdição nacional, caso o tráfego de dados seja roteado diretamente pelos satélites, sem integração com as redes terrestres brasileiras. Esta situação levanta questões sobre a capacidade da Anatel de fiscalizar e regular a empresa, bem como a observância das leis brasileiras.

A expansão proposta pela Starlink também gerou reações da concorrência. Durante a consulta pública realizada pela Anatel, empresas como Claro, Hughes, SES, Intelsat, Eutelsat e Hispasat, representadas pelo Sindisat, manifestaram-se contrárias à aprovação do pedido. A alegação é que os satélites de segunda geração da Starlink representam uma tecnologia distinta da atual, exigindo uma nova licença, e não apenas uma modificação da licença existente.

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(Imagem: shutterstock / The Bold Bureau)

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A decisão da Anatel na quinta-feira terá implicações importantes para o futuro da conectividade no Brasil. A aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura, mas também exigirá um debate sobre a regulamentação do setor e a garantia da soberania digital do país.

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Apple e SpaceX: a nova tensão na tecnologia

A Apple e Elon Musk estão em desacordo devido aos esforços da fabricante do iPhone para expandir a conectividade via satélite, conforme revela uma matéria exclusiva do Wall Street Journal.

A Apple investiu pesadamente em comunicações via satélite para garantir que os usuários possam se conectar em locais sem cobertura de redes tradicionais. A SpaceX, de Musk, também tem desenvolvido serviços semelhantes com sua rede Starlink, que oferece conectividade via satélites.

Tensão crescente

  • Ambas as empresas competem por direitos de espectro, recursos limitados que são fundamentais para transportar sinais de satélites.
  • A disputa se intensificou quando a SpaceX tentou envolver a Apple em seu serviço Starlink, com a T-Mobile, em um esforço para tornar a conectividade via satélite compatível com iPhones.
  • Embora a Apple tenha aceitado parcialmente a parceria, mantendo seu controle sobre o ecossistema do iPhone, a tensão persiste.
A SpaceX, de Elon Musk, e a Apple, estão no meio de uma disputa sobre direitos de espectro e parcerias de satélites – Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock

Em 2023, a Apple investiu mais de US$ 1 bilhão na operadora Globalstar para apoiar a comunicação via satélite em iPhones, permitindo serviços de emergência em áreas sem cobertura celular.

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A SpaceX, por outro lado, pediu aos reguladores que bloqueassem a expansão da Globalstar, argumentando que os sinais da Apple estavam subutilizando o espectro disponível.

O conflito reflete uma disputa maior entre as duas empresas, que também competem por talentos e têm enfrentado tensões em outras áreas, como o desenvolvimento de carros autônomos e a distribuição de aplicativos.

Logo da Apple na fachada de uma loja
Corrida entre Apple e SpaceX para eliminar pontos mortos de celulares se intensifica (Imagem: NP27/Shutterstock)

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