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Musk rebate reportagem nos EUA e nega consumo de drogas

Após muitas críticas e polêmicas, Elon Musk deixou oficialmente o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês). Mas a proximidade do bilionário com o governo dos Estados Unidos também foi marcada pelo uso de drogas.

De acordo com reportagem do The New York Times, o empresário teria intensificado o uso de substâncias psicodélicas e estimulantes durante os últimos meses. Isso teria acontecido a partir de sua aproximação com o aliado Donald Trump.

Uso das drogas era quase diário

O jornal afirma que Musk consumia quantidades elevadas de ketamina, substância cujo uso contínuo pode causar sérios danos à bexiga e à saúde mental. Além disso, ele estaria usando ecstasy e cogumelos alucinógenos com frequência, inclusive em eventos nos EUA e fora do país.

Fontes ouvidas na reportagem apontam que o consumo era quase diário e muitas vezes recreativo. Informação que contrasta com a alegação do próprio empresário de que usava ketamina sob prescrição médica para tratar a depressão.

Musk foi um dos maiores apoiadores da campanha de Trump (Imagem: Bella1105/Shutterstock)

O suposto uso dos entorpecentes poderia explicar o comportamento estranho do bilionário em diversos eventos ligados à campanha de Trump.

Na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em fevereiro deste ano, por exemplo, apareceu com uma motosserra, símbolo da “guerra contra a burocracia” do presidente argentino Javier Milei, e fez um discurso desconexo, entre risadas e lapsos de fala.

O consumo de drogas por Musk ia muito além do uso ocasional. Ele contou a pessoas próximas que estava tomando tanta ketamina — um anestésico potente — que isso estava afetando sua bexiga, um efeito conhecido do uso crônico. Ele também usava ecstasy e cogumelos psicodélicos. Além disso, viajava com uma caixa de medicamentos diária que continha cerca de 20 comprimidos, incluindo alguns com marcações do estimulante Adderall, segundo uma foto da caixa e relatos de pessoas que a viram.

Não está claro se Musk, de 53 anos, estava sob efeito de drogas quando se tornou uma presença frequente na Casa Branca neste ano e recebeu o poder de cortar a burocracia federal. Mas ele tem exibido um comportamento instável: insultou membros do gabinete, fez gestos semelhantes aos de nazistas e embaralhou suas respostas em uma entrevista encenada.

Reportagem do jornal The New York Times

Após a repercussão da notícia, Musk se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais. Em publicação no X (antigo Twitter), ele confirmou que tomou ketamina apenas sob prescrição médica e que isso não é uma novidade. No entanto, negou que tenha continuado a fazer uso da substância ou de outros entorpecentes depois disso.

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Elon Musk e filho
Elon Musk levou filhos para eventos oficiais da Casa Branca (Imagem: Alessia Pierdomenico/Shutterstock)

Disputas judiciais envolvendo seus filhos

  • Além do envolvimento com drogas, a reportagem do The New York Times aponta para problemas pessoais enfrentados por Musk.
  • O empresário tem 14 filhos com quatro mulheres diferentes e enfrenta disputas judiciais com ex-parceiras.
  • A cantora Grimes, por exemplo, acusa o bilionário de violar um acordo que previa manter os três filhos longe dos holofotes ao levá-los a eventos oficiais na Casa Branca.
  • Outra ex-parceira dele, a escritora Ashley St. Clair, revelou ter tido um filho com Musk em segredo.
  • Ela recusou uma oferta milionária para manter o caso em sigilo e entrou com um processo pedindo reconhecimento oficial de paternidade e pensão.

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Trump desiste de nomear bilionário próximo de Elon Musk como chefe da NASA

Depois da saída de Elon Musk do governo dos EUA, o presidente Donald Trump decidiu retirar a indicação do bilionário Jared Isaacman para o comando da NASA. A medida foi divulgada no sábado (31) pelo site Semafor e confirmada pela Casa Branca. O anúncio surpreendeu, já que a nomeação estava prestes a ser aprovada pelo Congresso.

Isaacman é empresário do setor de tecnologia e fundador da empresa de pagamentos Shift4. Também é conhecido por ter financiado e comandado duas missões privadas da SpaceX, empresa de Elon Musk. A ligação entre os dois gerou desconfiança de possíveis conflitos de interesse, embora Isaacman tenha negado qualquer favorecimento.

Durante a missão Polaris Dawn, lançada pela SpaceX, financiada e liderada por Jared Isaacman, o bilionário executou a primeira caminhada espacial privada da história. Crédito: Reprodução/YouTube

Durante audiência no Senado em abril, Isaacman afirmou que sua relação com Musk era apenas profissional. Reforçou que, se assumisse a NASA, agiria com total independência. Ainda assim, a proximidade dos dois causava desconforto entre alguns parlamentares e assessores da Casa Branca.

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Chefe da NASA deve estar “totalmente alinhado” com a agenda Trump

A retirada do nome de Isaacman veio um dia após Musk encerrar sua atuação como “funcionário especial” do governo. Durante 130 dias, ele liderou o Departamento de Eficiência Governamental, com foco na redução de custos e burocracias. Ao sair, o empresário declarou que continuará como conselheiro e amigo pessoal de Trump.

De acordo com a Casa Branca, o próximo chefe da NASA precisa estar alinhado com a agenda “America First”, de Trump. “O administrador da NASA ajudará a levar a humanidade ao espaço e executar a ousada missão do presidente Trump de plantar a bandeira americana em Marte”, declarou a porta-voz Liz Huston.

Com a saída de Elon Musk do governo, Donald Trump retirou a nomeação de bilionário próximo do empresário como administrador-chefe da NASA. Crédito: Bella1105 – Shutterstock

A decisão de Trump veio junto com a divulgação da proposta de orçamento da NASA para 2026, que teve uma redução expressiva: de US$24,8 bilhões para US$18,8 bilhões. As áreas científicas da agência seriam as mais afetadas, com redução de quase metade dos recursos.

Se aprovado, o corte pode resultar na demissão de cerca de um terço dos funcionários da NASA. Além disso, missões importantes, como a sonda Juno, em Júpiter, e a New Horizons, que estudou Plutão, correm risco de serem encerradas. Especialistas alertam que esses cancelamentos podem atrasar em anos o progresso da exploração espacial norte-americana.

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Elon Musk pressiona Washington para flexibilizar regras sobre veículos autônomos

Embora o empresário Elon Musk tenha se afastado oficialmente de suas funções dentro do governo de Donald Trump, ele continua próximo à cúpula que administra os EUA. Isso porque, segundo a Bloomberg, Musk tem pressionado o poder legislativo para flexibilizar as regras sobre veículos autônomos. O objetivo por trás desta pressão é implantar, em larga escala, a venda desse tipo de carro.

Em poucas palavras, são considerados veículos autônomos aqueles que possuem um sofisticado software que permite a direção sem a intervenção direta de um condutor. Ou seja, você informa para onde deseja ir e o carro o leva até o destino, respeitando limites de velocidade, placas, desvios e até tomando medidas para mitigar acidentes.

Para quem tem pressa:

  • Elon Musk deixou de contribuir ativamente para o Governo Trump, mas continua conectado à cúpula legislativa de Washington;
  • Isso porque tanto ele quanto alguns de seus funcionários tem ligado frequentemente para o Congresso em busca de uma revisão sobre as regras nacionais a respeito dos veículos autônomos;
  • Musk deseja acelerar uma atualização dessas regras e iniciar uma nova era na Tesla para a instituição em larga escala de carros autônomos.
Robotáxi Cybercab, da Tesla, de portas abertas. É um veículo autônomo que Musk deseja implantar em junho deste ano (Imagem: Divulgação/Tesla)

Os carros autônomos já são permitidos por lei nos Estados Unidos, mas a legislação atual parece um problema para Elon Musk, que deseja produzir veículos autônomos em larga escala e dominar este mercado. Inclusive, o bilionário planeja implementar oficialmente o robotáxi agora em junho, no Texas.

Caso essa flexibilização seja aprovada, poderia significar uma guinada para os negócios do empresário, uma vez que a Tesla tem perdido valor de mercado após as polêmicas nas quais ele se envolveu durante sua assistência ao governo Trump — além, é claro, da concorrência no setor de carros elétricos, que cresce cada vez mais e pontuou a BYD como uma concorrente digna da Tesla.

Silhuetas de Donald Trump e Elon Musk; ao fundo, bandeira dos Estados Unidos
Silhueta de Donald de Trump de frente para a silhueta de Elon Musk (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

De acordo com a Bloomberg, Musk e alguns de seus funcionários tem telefonado ativamente para o Congresso, em Washington.

Dentre os assuntos discutidos por ligação, foi mencionada a revisão de um projeto de lei, apresentado em 15 de maio: o documento estabelece uma estrutura legal básica e mais atualizada para veículos autônomos. Para Musk, quanto mais rápido esse projeto for revisto, melhor. Você pode verificar o projeto de lei clicando aqui.

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As principais políticas sobre veículos autônomos estão muito atrasadas”, disse Joe Jackson, consultor sênior de comunicações e porta-voz da senadora republicana Wyoming Cynthia Lummis à Bloomberg. Esta senadora, em particular, é patrocinadora do projeto.

Este projeto de lei avança com base nas recomendações do Departamento de Transporte dos EUA e foi projetado para identificar todas as necessidades essenciais para a implantação de veículos autônomos em escala comercial.

— disse Joe Jackson, consultor sênior de comunicações e porta-voz da senadora Wyoming Cynthia Lummis

Desde o afastamento de Elon Musk do governo Trump, ele tem se focado, novamente, em administrar as suas empresas, o que inclui a Tesla — e após esta companhia ter perdido valor de mercado, o empresário parece bastante focado em recuperar este capital ao investir em projetos de veículos autônomos.

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Entrevista: ir a Marte traz desafios para além da tecnologia

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, Elon Musk anunciou que a SpaceX planeja pousar os primeiros foguetes Starship em Marte já em 2026. A missão inicial será sem tripulação e tem como objetivo testar o pouso e a entrada na atmosfera do planeta. Esses testes vão fornecer dados importantes para as futuras viagens com astronautas e carga. O plano faz parte de um projeto maior: construir uma cidade habitável no Planeta Vermelho.

Mas será que isso é mesmo possível? ⁠Como funciona a colonização de um planeta? Os desafios vão muito além da tecnologia!

O Olhar Digital News recebeu Mírian Pacheco, chefe do Laboratório de Paleobiologia e Astrobiologia da UFSCar. Acompanhe!

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Elon Musk deixa governo Trump em meio a prejuízos para a Tesla

Elon Musk está demonstrando sinais de distanciamento do ex-presidente Donald Trump e do Partido Republicano após constatar prejuízos significativos para a Tesla decorrentes de políticas adotadas pelo atual Congresso controlado pelos republicanos.

Apesar de ter apoiado Trump em sua campanha de reeleição e de ter exercido papel ativo como funcionário especial do governo, Musk, agora, admite que essa associação está afetando diretamente os negócios da Tesla.

Musk vai voltar suas atenções para suas companhias (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Entre as medidas recentes adotadas pelo Congresso está a eliminação de incentivos fiscais para veículos elétricos, como o crédito de US$ 7,5 mil (R$ 42,97 mil, na conversão direta) e a extinção de subsídios para armazenamento de baterias e energia solar, pilares importantes da divisão de energia da empresa.

Em resposta, a Tesla divulgou comunicado solicitando que os incentivos não sejam eliminados abruptamente, mas reduzidos gradualmente, com o argumento de que uma remoção rápida colocaria em risco a independência energética dos Estados Unidos e a confiabilidade da rede elétrica.

Musk compartilhou o comunicado e destacou a contradição de o governo manter subsídios bilionários para a indústria de combustíveis fósseis enquanto retira os benefícios da energia limpa.

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Quando a relação Musk/Trump esfriou?

  • A saída oficial de Musk da função no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) foi anunciada na quarta-feira (28), ao fim do prazo legal de 130 dias para ocupação desse tipo de cargo;
  • A decisão, segundo fontes, não foi discutida previamente com Trump e teria sido tomada ao nível superior dentro da equipe de governo;
  • Nos últimos dias, Musk tem realizado diversas entrevistas para tentar demonstrar que está se desvinculando da política e focando novamente em suas empresas, incluindo Tesla, SpaceX e o X;
  • A Tesla enfrenta queda nas vendas, especialmente na Europa, e protestos relacionados à atuação política de Musk;
  • Em resposta às preocupações dos acionistas, ele reafirmou seu compromisso de liderar a empresa pelos próximos cinco anos e ressaltou o foco no desenvolvimento de tecnologias, como robôs humanoides e o serviço de robotáxis, previsto para ser lançado no próximo mês.

Musk também intensificou sua presença nas instalações da SpaceX, participando do lançamento do foguete Starship no Texas (EUA) e falando sobre os planos da empresa para levar humanos a Marte e construir uma base na Lua.

Em entrevistas, ele relatou as dificuldades enfrentadas no governo e a crescente impopularidade do DOGE, frequentemente responsabilizado por cortes em agências e programas federais.

Embora tenha reduzido sua atuação política e declarado que passou tempo demais envolvido com o governo, Musk não descartou totalmente a continuidade de projetos ligados ao DOGE, afirmando que a prioridade agora é focar em iniciativas de maior retorno.

Elon Musk de perfil
Empresário se desiludiou com o governo (Imagem: Photo Agency/Shutterstock)

Aparentemente, Elon Musk está tentando reverter os danos causados por sua associação com Trump e o Partido Republicano, reposicionando-se como líder empresarial e defensor da inovação tecnológica, em momento crítico para suas empresas.

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Qual legado Elon Musk deixou no governo Trump?

Elon Musk anunciou oficialmente sua saída do governo Trump na noite da última quarta-feira (28), encerrando um mandato breve e controverso como conselheiro sênior e líder informal do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

Sua promessa de reinventar o setor público com tecnologia e cortes de gastos resultou, segundo uma análise do The Guardian, em colapso de agências e perda de serviços essenciais.

A saída ocorre ao fim de seu mandato formal como “funcionário especial”, mas também reflete um esforço do bilionário para se afastar de Washington, em meio a críticas crescentes de acionistas e do público.

Musk afirmou que pretende voltar o foco para suas empresas e reduzir seu envolvimento político.

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Elon Musk sai do governo Trump e deixa rastro de cortes, caos e agências desmanteladas (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Cortes de gastos prejudicaram a gestão

  • Durante sua gestão, Musk promoveu cortes drásticos em agências federais, como a NOAA e o Departamento de Assuntos de Veteranos, além de fechar departamentos inteiros voltados para políticas sociais.
  • O Doge alegava economias de US$ 140 bilhões, mas seus dados são contestados e não compensam os US$ 2,3 trilhões que a nova reforma tributária de Trump adicionará ao déficit.
  • Muitos dos cortes comprometeram o funcionamento do governo. Um exemplo é a destruição do 18F, órgão que oferecia soluções tecnológicas ao setor público. Ex-funcionários relataram que a equipe de Musk não compreendia a complexidade do serviço público.
  • “É muito mais fácil destruir do que construir”, alertou Lindsay Young, ex-diretora do 18F.

O impacto mais severo foi sentido na USAid, maior agência de ajuda humanitária do mundo, que teve 83% de seus programas cancelados.

O corte afetou diretamente o Pepfar, iniciativa crucial no combate ao HIV/Aids, atrasando a entrega de novos medicamentos e deixando populações vulneráveis sem atendimento.

Musk ainda terá pessoas de confiança no governo

Mesmo com Musk fora, seus aliados permanecem em cargos-chave no governo, como Antonio Gracias, que ainda atua em agências como a Previdência Social e a FAA. Operando com acesso privilegiado e pouca transparência, o futuro dessas operações paralelas permanece incerto.

Alguns seguidores próximos de Musk já o acompanharam na saída, como Steve Davis e Katie Miller. A liderança do Doge agora passa para Russ Vought, nome ligado à extrema-direita cristã, que defende cortes radicais e aumento do poder presidencial.

Embora Musk tenha prometido um governo mais enxuto e eficaz, o que se viu, segundo especialistas, foi um desmonte acelerado de serviços públicos, perda de expertise institucional e risco à saúde e bem-estar de milhões.

“Você não precisa de muitas pessoas para cortar coisas”, disse Young. “Mas para construir algo que funcione, é preciso pensamento e esforço. Isso nunca esteve nos planos.”

Elon Musk usando uma camiseta com os dizeres "DOGE"
Atuação de Elon Musk no Doge, na prática, não trouxe os benefícios prometidos (Imagem: Joshua Sukoff / Shutterstock.com)

A coletiva do adeus

Em entrevista concedida na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos elogiou o trabalho do parceiro, inflou dados de sua atuação a frente do DOGE e deu a entender que ele poderia voltar ao governo em algum momento. Leia mais sobre o assunto nesta outra matéria.

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Musk pode voltar ao governo Trump? Presidente se pronunciou sobre a saída do aliado

Elon Musk anunciou sua saída do governo Trump em uma publicação na rede social X na última quarta-feira (28). O bilionário chefiava o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que tinha como objetivo cortar gastos governamentais. Nesta sexta-feira (30), Trump falou sobre a saída de Musk.

Em entrevista concedida na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos elogiou o trabalho do parceiro, inflou dados de sua atuação a frente do DOGE e deu a entender que ele poderia voltar ao governo em algum momento.

Trump falou sobre a saída da Elon Musk do governo

Musk anunciou sua saída do DOGE em uma publicação no X. Ele teve uma atuação abaixo do esperado, criticou decisões recentes de Trump e estava pressionado para voltar a focar em suas próprias empresas (como a Tesla, em crise). Falaremos mais sobre os motivos da saída abaixo.

Nesta sexta-feira, Trump se pronunciou sobre o caso. Ele estava vestido com um boné preto do DOGE e uma camiseta com a estampa “The Dogefather” (em referência ao filme O Poderoso Chefão, The Godfather em inglês).

O republicano elogiou os “esforços” do bilionário ao trabalhar “incansavelmente” para cortar gastos durante seu tempo no departamento. Mas deu a entender que o aliado pode voltar: “Elon realmente não vai embora. Ele vai ficar indo e voltando”.

Trump ainda inflou os números de Musk no governo. O presidente dos EUA afirmou que o executivo teria economizado US$ 175 bilhões em apenas quatro meses. No entanto, segundo o g1, o site oficial que contabiliza esses dados mostra um valor menor que a metade do que foi revelado.

Também nesta sexta-feira, Musk confirmou que continuaria a ser conselheiro de Trump e demonstrou otimismo no futuro do DOGE. A gestão do bilionário foi marcada por milhares de demissões, redução drástica de agências e uma avalanche de contratos.

Musk estava pressionado para voltar a focar na Tesla (Imagem: miss.cabul / Shutterstock)

Por que Trump saiu do governo?

A saída de Elon Musk do DOGE era certa, já que o bilionário tinha um contrato voluntário de 130 dias com a Casa Branca. A ‘demissão’, no entanto, veio antes do que o esperado.

O mandato do executivo foi marcado por demissões em massa e bilhões de dólares em contratos, mas não atingiu as expectativas, o que aumentou a pressão interna. Inclusive, durante o tempo a frente do DOGE, Musk foi diminuindo cada vez mais suas metas:

  • Primeiro, queria cortar US$ 2 trilhões (R$ 11,38 trilhões) em gastos governamentais;
  • Depois, reduziu o número para US$ 1 trilhão (R$ 5,69 trilhões);
  • Por fim, chegou aos US$ 150 bilhões (R$ 853,58 bilhões), à medida que enfrentava resistências internas e políticas.

O bilionário também já havia expressado sua discordância e insatisfação com algumas das decisões do governo Trump, como o pacote tarifário que ficou conhecido como ‘tarifaço’. Isso só aumentou o sentimento de ruptura. O Olhar Digital deu detalhes de algumas das divergências nesse período neste link.

Para piorar a situação, Musk sofria pressão dos investidores de suas empresas por não estar completamente focado nelas. Algumas das ações do governo até prejudicaram as companhias do bilionário, principalmente a Tesla.

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Após a saída oficial do DOGE, um grupo de acionistas da montadora enviou uma carta à presidente do conselho da empresa, Robyn Denholm, pedindo garantias de que Elon Musk irá se dedicar pelo menos 40 horas por semana à fabricante de veículos elétricos. Veja os detalhes aqui.

Um possível retorno ao governo não foi descartado por Trump, mas também não foi confirmado por Musk.

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Marte pode ganhar uma cidade – segundo os planos de Elon Musk

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, Elon Musk anunciou que a SpaceX planeja pousar os primeiros foguetes Starship em Marte já em 2026. A missão inicial será sem tripulação e tem como objetivo testar o pouso e a entrada na atmosfera do planeta. Esses testes vão fornecer dados importantes para as futuras viagens com astronautas e carga. O plano faz parte de um projeto maior: construir uma cidade habitável no Planeta Vermelho.

A SpaceX pretende iniciar uma presença humana permanente em Marte. Em uma apresentação do projeto na quinta-feira (29), Musk explicou que os primeiros astronautas enviados vão instalar sistemas básicos para a sobrevivência, como geração de energia, áreas de pouso e moradias provisórias. Também vão buscar formas de usar os recursos do próprio planeta, como água e minerais, para reduzir a dependência da Terra.

Elon Musk fala ao público sobre os planos da SpaceX de colonizar Marte e erguer uma cidade no planeta. Crédito: SpaceX/Reprodução X

Segundo o empresário, já existe até um local favorito para estabelecer a primeira colônia humana em Marte: Arcádia Planitia, uma planície vulcânica no hemisfério norte.

Em um comunicado divulgado após a apresentação, a SpaceX diz que a construção de uma cidade autossuficiente exigirá o envio de milhões de toneladas de carga e mais de um milhão de pessoas. Para isso, devem ser realizados lançamentos diários do megafoguete Starship. As viagens devem ser intensificadas durante as janelas de transferência, que ocorrem a cada 26 meses, quando Marte está mais próximo da Terra.

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Colonizar Marte pode “salvar a humanidade”, segundo Musk

Embora esteja, em média, a 225 milhões de km do nosso planeta, Marte tem condições que tornam a colonização possível. Apesar do frio, há luz solar suficiente para gerar energia. A atmosfera rarefeita é composta principalmente de gás carbônico, o que pode ser aproveitado para o cultivo de plantas em ambientes controlados, ajudando a produzir alimentos localmente.

Ilustração de cidade em Marte
Ilustração de parte da cidade que Elon Musk quer construir em Marte. Crédito: Divulgação/SpaceX

Outro ponto favorável é a gravidade, que equivale a cerca de um terço da terrestre. A SpaceX explica que isso facilita o transporte de materiais pesados e a construção de estruturas. Além disso, um dia em Marte tem duração parecida com o da Terra, o que pode tornar a adaptação humana mais simples. 

Musk acredita que colonizar Marte é uma forma de garantir o futuro da humanidade. “É importante estabelecer uma base autossustentável em Marte porque ela estará suficientemente distante da Terra para que, no caso de uma guerra, tenha mais chances de sobreviver do que uma base lunar. Se houver uma terceira guerra mundial, queremos garantir que haja uma semente da civilização humana em outro lugar para trazê-la de volta e encurtar a duração das trevas”, disse o empresário em uma entrevista ao jornal The Guardian em 2018.

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Elon Musk não concordava com todas as ideias de Trump

Elon Musk não faz mais parte do governo de Donald Trump. E durante o período do bilionário na Casa Branca, nem sempre ele esteve de acordo com o que dizia o presidente dos Estados Unidos.

Em entrevista ao programa CBS Sunday Morning, Elon Musk revelou que já esteve em uma posição desconfortável ao discordar de decisões do governo Trump, com quem tem afinidades, mas também divergências.

Musk disse viver um “dilema”

  • Estou um pouco preso em um dilema”, disse Musk. “Não quero me manifestar contra o governo, mas também não quero ser associado a tudo o que ele faz”;
  • Musk mencionou estar decepcionado com o recente projeto de lei orçamentária aprovado pela Câmara, que o presidente Trump chamou de “grande e bonito”;
  • “Pode ser grande ou bonito — mas não sei se pode ser ambos”, ironizou.

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Elon Musk encerrou sua passagem pelo Departamento de Eficiência Governamental (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Saída do DOGE anunciada

A entrevista foi gravada na última terça-feira (29), véspera do nono teste da nave Starship, que acabou em falha. Na mesma semana, Musk anunciou sua saída do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), iniciativa criada para cortar custos e combater desperdícios na administração pública.

Musk atuava como funcionário especial do governo, com um limite de 130 dias de trabalho por ano — exatamente o tempo desde a posse de Trump e o início de sua atuação no DOGE.

O programa, no entanto, tem sido alvo de críticas e ações judiciais, com estimativas que colocam o custo de suas supostas economias em US$ 135 bilhões (R$ 765,01 bilhões, na conversão direta) para este ano fiscal.

Segundo a Casa Branca, o bilionário deixa o cargo “em bons termos” e continuará sendo considerado um conselheiro informal do presidente.

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Musk disse que viveu dilema ao discordar de políticas da administração, mas afirma manter boa relação com o presidente (Imagem: Charles McClintock Wilson/Shutterstock)

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Musk já sabe quando a Tesla entregará seus primeiros robotáxis

Enquanto Tesla realiza testes com veículos Model Y autônomos em Austin, Texas, que precisará da operação de humanos, Elon Musk revelou que a montadora deve entregar as primeiras unidades já em junho, adiantando o cronograma inicial.

O CEO, ao anunciar em seu perfil no X, destacou que os testes não registraram “nenhum incidente” até o momento.

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Musk antecipa estreia de robotáxis da Tesla em meio a turbulências políticas – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

Robotáxis começam a operar em Austin em breve

  • Inicialmente, Musk havia afirmado que o projeto começaria com 10 a 20 veículos, com testes previstos apenas para o final de junho.
  • “Um mês antes do previsto”, escreveu o bilionário, em meio a crescentes rumores sobre o lançamento oficial do serviço de robotáxis.
  • Segundo a Bloomberg News, a Tesla planeja lançar o serviço de robotáxis em Austin no próximo dia 12 de junho.
  • A empresa, no entanto, ainda não confirmou oficialmente a data e não respondeu a pedidos de comentário da Reuters fora do horário comercial.

Fora do governo, Musk vai focar na Tesla

O anúncio de Musk ocorreu poucas horas após ele declarar sua saída do governo do presidente Donald Trump, no qual liderava uma controversa campanha por eficiência governamental.

A saída marca o fim de uma gestão marcada por conflitos com agências federais e promessas de cortes de gastos que não se concretizaram.

As vendas da Tesla têm sofrido queda global, pressionadas pelo aumento da concorrência no setor de veículos elétricos e pelas polêmicas declarações políticas de Musk, que têm causado reações negativas do público e investidores.

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Primeiras unidades autônomas do Model Y devem ser entregues em junho – Imagem: alexgo.photography/Shutterstock

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