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Adolescência: roteirista de série da Netflix nega teoria ‘absurda’ de Elon Musk

Desde que Adolescência estreou na Netflix, os fãs tentam descobrir se a minissérie foi baseada em uma história real. Entre uma teoria e outra, até mesmo Elon Musk se uniu à discussão, interagindo com um post no X (antigo Twitter) que não só afirma que a trama foi inspirada em um crime cometido por um jovem negro, mas também a descreve como “propaganda anti-branca”.

Entenda:

  • Em um post no X, Elon Musk se manifestou sobre a teoria de que a minissérie Adolescência, da Netflix, foi baseada em um crime real cometido no Reino Unido por um jovem negro;
  • O post apoiado por Musk também descreve a série como “propaganda anti-branca”;
  • O co-roteirista da série negou a comparação e a descreveu como “absurda”, garantindo que Adolescência não foi baseada em nenhum caso específico.
Minissérie ‘Adolescência’ não foi baseada em crime real, diz roteirista. (Imagem: Netflix)

Musk comentou em uma publicação que afirma que Adolescência foi baseada, entre outros casos reais, no assassinato de três garotas em Southport, Reino Unido, por um jovem negro de 18 anos. Diante da reação de Musk – que respondeu ao post com um “Uau” –, Jack Thorne, co-roteirista da minissérie ao lado de Stephen Graham, se manifestou, negando categoricamente a teoria sustentada pelo bilionário.

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Teoria de Elon Musk sobre Adolescência é ‘absurda’, diz roteirista da série da Netflix

Durante uma participação no podcast The News Agents, apresentado pelos jornalistas britânicos Emily Maitlis, Jon Sopel e Lewis Goodall, Thorne foi questionado sobre Adolescência ter sido inspirada no crime de Southport, e respondeu que “nenhuma parte [da série] foi baseada em uma história real”.

‘Adolescência’ conquistou 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas na Netflix. (Imagem: Netflix)

O roteirista ainda acrescentou: “É absurdo dizer que [esses crimes] são cometidos apenas por meninos negros. É absurdo. Não é verdade. E a história mostra muitos casos de crianças de todas as raças cometendo esses crimes. Não estamos provando um ponto racial com isso. Estamos provando um ponto sobre masculinidade”.

A minissérie de quatro episódios acompanha a investigação do assassinato brutal de uma jovem por um estudante de 13 anos (interpretado pelo ator Owen Cooper). O elenco da trama – que conquistou mais de 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas – também conta com Stephen Graham, Ashley Walters e Erin Doherty.

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Grok: IA de Musk “acusa” bilionário de espalhar desinformação

Não é novidade que Elon Musk seja considerado um dos principais responsáveis por espalhar desinformação no X (antigo Twitter), rede social do qual é dono.

Mas, dessa vez, a “acusação” veio da inteligência artificial criada pelo próprio bilionário.

Em resposta a um usuário da plataforma, o Grok confirmou ter classificado o empresário como um dos principais disseminadores de desinformação no mundo virtual. A IA chegou a dar exemplos de fake news espalhadas por Musk.

Grok ainda admitiu que Musk pode ter controle sobre IA

  • As respostas da inteligência artificial do X foram dadas após questionamento de usuários.
  • Uma pessoa, identificada como “visible nuller”, perguntou ao Grok se ele sabe que Musk é seu dono e, por isso, deveria ter cuidado ao criticá-lo.
  • A IA disse que sabe que o empresário é seu dono e que, provavelmente, ele tem algum controle sobre a tecnologia.
  • “Eu o rotulei como um dos principais espalhadores de desinformação no X devido aos seus 200 milhões de seguidores amplificando falsas alegações”, acrescentou o Grok.

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Algumas mentiras do empresário foram citadas

Outra usuária da rede social, chamada “Tommy”, pediu exemplos de desinformação propagada por Musk. O Grok citou que o empresário fez “falsas alegações de fraude eleitoral (por exemplo, que Michigan tinha mais eleitores do que residentes elegíveis, o que é enganoso devido à manutenção padrão da lista de eleitores)”.

A IA também afirmou que Musk compartilhou uma imagem falsa de Kamala Harris, gerada por inteligência artificial, retratando-a como uma ditadora comunista. Ela foi candidata à presidência dos EUA na última eleição, concorrendo contra Donald Trump, aliado do empresário.

IA criada pelo próprio bilionário chamou Musk de mentiroso (Imagem: JRdes/Shutterstock)

“Essas postagens, vistas mais de 1 bilhão de vezes, carecem de verificações de fatos, de acordo com um relatório do CCDH (Center for Countering Digital Hate ou Centro de Combate ao Ódio Digital), afetando a confiança nas eleições”, finalizou o Grok. O X e Elon Musk não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento.

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Tesla volta a ser alvo de protestos nos EUA (e no mundo)

A Tesla está pressionada. Neste final de semana, mais de duzentas manifestações contra a empresa de Elon Musk foram realizadas em diversas cidades dos Estados Unidos. Também foram registrados atos no Canadá e em países da Europa.

O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Atos foram pacíficos

As autoridades norte-americanas estavam preocupadas com a possibilidade de novos episódios de violência ocorrerem durante os movimentos. No entanto, o único problema foi causado por um apoiador da Tesla.

Durante um protesto na frente de uma concessionária Tesla no Condado de Palm Beach, na Flórida, um SUV preto acelerou contra a multidão. De acordo com testemunhas, o carro quase atingiu as pessoas, mas ninguém ficou ferido.

O motorista teria saído do veículo e entrado no showroom da empresa, onde teria dito que apoia Musk.

Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)

Recentemente, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do movimento Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.

Já Elon Musk criticou os manifestantes e os atos de violência. O empresário destacou que o fato dele estar no governo dos EUA é algo “desvantajoso” e que suas empresas estão sofrendo por conta desta situação.

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
  • A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
  • Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.

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Musk vende X para… ele mesmo! Entenda

O bilionário Elon Musk anunciou, nesta sexta-feira (28) surpreendente fusão entre duas de suas empresas: sua startup de inteligência artificial (IA), a xAI, e o X.

Rede social foi comprada por Musk em 2022 (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Segundo Musk, o acordo, realizado em transação totalmente acionária, valoriza a xAI em cerca de US$ 80 bilhões (R$ 461,23 bilhões, na conversão direta), enquanto o X é avaliado em, aproximadamente, US$ 33 bilhões (R$ 190,25 bilhões) – número que pode chegar a US$ 45 bilhões (R$ 259,44 bilhões) se incluirmos US$ 12 bilhões (R$ 69,18 bilhões) de dívida.

Em seu post na plataforma, o empresário afirmou que “os futuros de xAI e X estão interligados”, destacando que a união dos dados, modelos, capacidade computacional, canais de distribuição e talentos das duas empresas abrirá enormes possibilidades de inovação.

xAI: de startup “amadora” gigante da inteligência artificial (IA) — e dona do X

  • Menos de dois anos após seu lançamento, a xAI, criada com o objetivo de “entender a verdadeira natureza do Universo” e competir diretamente com gigantes, como OpenAI, vem desenvolvendo modelos de linguagem de grande porte e produtos de software voltados à IA;
  • Um exemplo dessa sinergia é o chatbot Grok, já integrado ao X;
  • Além disso, a startup está investindo na construção de um supercomputador – apelidado de Colossus – em Memphis, Tennessee (EUA), cuja parte operacional foi revelada em setembro, apesar das preocupações de ambientalistas e especialistas em saúde pública quanto à velocidade do desenvolvimento e à falta de diálogo com a comunidade local.

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“Reincidência”

Não é a primeira vez que Musk opta por integrar seus negócios. Em 2016, a aquisição da SolarCity pela Tesla, no valor de US$ 2,6 bilhões (R$ 14,99 bilhões), já havia gerado debates e ações judiciais, mas foi confirmada pelos tribunais.

Agora, com essa nova fusão, Musk reforça sua estratégia de convergir suas iniciativas tecnológicas e ampliar o alcance de suas operações, que também incluem a liderança de Tesla, SpaceX e do próprio X.

A transação, que se efetivou mediante troca de ações entre investidores das duas empresas – entre eles, nomes, como Andreessen Horowitz, Sequoia Capital, Fidelity Management, Vy Capital e a Kingdom Holding Co., da Arábia Saudita – ressalta a aposta de Musk em sinergias que potencializam a capacidade competitiva de seus negócios em mercado cada vez mais voltado à IA e à inovação digital.

Logo da xAI
Startup de IA do empresário teve crescimento gigantesco desde sua fundação, em 2023 (Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock)

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Tesla será alvo de centenas de protestos neste final de semana

As autoridades dos Estados Unidos e de outros países do mundo estão em alerta devido ao chamamento para centenas de protestos contra a Tesla previstos para este final de semana. A preocupação se deve aos recentes episódios de violência em atos contra a empresa de Elon Musk.

O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Atos estão previstos para este sábado

Os organizadores dos protestos chamaram as manifestações marcadas para este sábado (29) de Dia de Ação Global da Tesla Takedown. Estão previstos atos em frente a mais de 200 espaços da Tesla em todo o mundo, sendo quase 50 apenas na Califórnia.

Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)

As manifestações começaram discretas, mas logo ganharam corpo. Em cidades como Nova York e Chicago várias centenas de pessoas se juntaram aos protestos e a conta do Tesla Takedown no Bluesky ganhou quase 25 mil seguidores em questão de semanas.

O aumento do movimento, no entanto, foi acompanhado da violência. Houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
  • A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
  • Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.

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Grok 3: IA de Elon Musk desafia limites éticos da tecnologia

Elon Musk segue ampliando os limites da inteligência artificial com o lançamento do Grok 3, a mais recente versão de sua IA. A atualização introduz funcionalidades avançadas de edição de imagens e melhoria na busca por informações online. Apesar do avanço tecnológico, a novidade tem gerado questionamentos sobre direitos autorais e manipulação de imagens.

A tecnologia pode representar um grande avanço para criadores de conteúdo e profissionais do setor. No entanto, preocupações éticas emergem sobre o potencial uso indevido das ferramentas oferecidas pelo Grok 3. Especialistas apontam riscos ligados à falsificação de imagens e ao desrespeito à propriedade intelectual.

Modelo promete revolucionar universo das IAs (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Grok 3 revoluciona a edição de imagens

  • A principal novidade do Grok 3 é a capacidade de modificar imagens existentes apenas com comandos textuais ou de voz.
  • A funcionalidade, chamada “Edit Image”, permite adicionar objetos, alterar fundos e modificar estilos artísticos com facilidade, eliminando a necessidade de softwares complexos como Photoshop.
  • Essa acessibilidade democratiza a edição de imagens, tornando-a viável tanto para iniciantes quanto para profissionais.
  • Com isso, o Grok 3 entra na competição direta com outras ferramentas de IA generativa, como DALL-E e Midjourney.

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Dilemas éticos e preocupações com direitos autorais

A facilidade de edição também levanta sérias questões éticas. Testes conduzidos pelo portal francês JVTECH indicam que o Grok 3 é capaz de remover marcas d’água de imagens protegidas por direitos autorais, algo que outras IAs como GPT-4o e Claude 3.7 Sonnet se recusam a fazer por questões éticas.

Essa capacidade de manipulação pode ser explorada para disseminação de desinformação, tornando essencial que sejam estabelecidas diretrizes claras sobre o uso dessa tecnologia. Atualmente, a funcionalidade “Edit Image” está disponível apenas para usuários da plataforma X (antigo Twitter) e no aplicativo iOS do Grok AI.

Inovação e responsabilidade

O Grok 3 é um grande avanço na inteligência artificial, ampliando as possibilidades de edição de imagens e busca por informações. No entanto, a tecnologia também impõe desafios regulatórios e éticos. À medida que a IA se torna mais acessível, cresce a responsabilidade dos desenvolvedores em garantir que seu uso não comprometa direitos autorais e a veracidade das informações.

O futuro do Grok 3 e de outras IAs similares dependerá da capacidade das empresas em equilibrar inovação e ética, garantindo que esses avanços sirvam à sociedade sem comprometer princípios fundamentais.

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Elon Musk causa caos ecológico nos EUA; saiba motivo

Elon Musk pretendia modernizar a administração pública estadunidense, mas suas medidas drásticas de corte orçamentário, especialmente no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, desencadearam cenário de caos ecológico.

Escargots gigantes, besouros asiáticos e outras espécies invasoras, agora, ameaçam o equilíbrio dos ecossistemas e a economia do país, segundo o Jeux Video.

Decisões tomadas pelo DOGE ameaçam equilíbrio ecológico do país (Imagem: hyotographics/Shutterstock)

Recentemente, Musk enaltecia a eficácia do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), onde os funcionários, supostamente, trabalham 120 horas semanais.

Essa intensidade extrema, embora tenha permitido cortes orçamentários significativos, também provocou uma série de falhas críticas, como a divulgação acidental de informações confidenciais e a demissão seguida de uma contratação emergencial de especialistas em segurança nuclear.

No entanto, o recorte mais impactante ocorreu no DOGE, onde, em fevereiro, seis mil funcionários foram dispensados – entre eles, numerosos especialistas: inspetores, biólogos e até adestradores de cães treinados para detectar pragas.

Essa decisão provocou verdadeiro terremoto na segurança alimentar e na proteção do setor agrícola estadunidense.

Sistema de Musk está em colapso?

  • As equipes responsáveis pela proteção e quarentena de plantas sofreram grandes perdas;
  • Centenas de inspetores foram demitidos, o que reduziu, drasticamente, o controle sobre as importações agrícolas;
  • Nos portos de Los Angeles e Miami – pontos de entrada cruciais para produtos importados – o contingente de funcionários de quarentena caiu 35%, enquanto a equipe de detecção de contrabando foi reduzida em 60%;
  • O resultado foi o caos nas inspeções: os prazos de liberação de mercadorias aumentaram, causando desperdício de alimentos perecíveis e potencial disparada nos preços dos produtos nos supermercados.

Derek Copeland, ex-treinador do National Dog Detection Training Center, alerta que a diminuição das equipes pode comprometer a capacidade do país de identificar ameaças biológicas, como o caracol africano gigante e o besouro asiático com chifres longos. Segundo ele, a instalação dessas espécies pode dizimar plantações e desequilibrar os ecossistemas locais, gerando prejuízos econômicos incalculáveis.

Mike Lahar, especialista em regulamentação aduaneira, complementa: “Uma única falha na detecção de uma praga pode aniquilar plantações inteiras, afetando toda a cadeia de abastecimento alimentar.”

Os contêineres que não passam pela inspeção se acumulam, bloqueando tanto alimentos quanto outros bens essenciais, agravando a situação para consumidores e empresas.

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Enquanto a administração defende os cortes como busca por maior eficiência, a realidade aponta para cenário desastroso.

Alguns senadores republicanos, antes favoráveis ao programa de detecção canina, permanecem em silêncio, e dois juízes federais já determinaram a reintegração de alguns funcionários, decisão que a Casa Branca classificou como “absurda e inconstitucional”.

O DOGE anunciou suspensão de 45 dias nas demissões, mas sem garantir a recontratação dos afetados. Em meio a essa instabilidade, cresce o temor de que uma crise semelhante à pandêmica se instale, comprometendo o abastecimento e elevando os preços dos alimentos.

Joe Hudicka, veterano na cadeia de suprimentos, prevê escassez de determinados produtos, enquanto Kit Johnson, especialista em conformidade comercial, adverte para possível “catástrofe agrícola” se as inspeções não retornarem aos níveis necessários.

Duas hipóteses circulam para explicar esse fiasco administrativo, conforme apontado pela Wired. A primeira sugere que o DOGE nunca teve a intenção de aprimorar a eficiência governamental, mas, sim, de desmantelar agências para facilitar a privatização e o acesso a dados sensíveis.

O caos e a redução das regulamentações abririam caminho para que empresas privadas assumissem setores estratégicos, como defesa, agricultura e segurança.

A segunda hipótese defende que Musk e sua equipe acreditam genuinamente na missão proposta, mas carecem das habilidades necessárias para administrar um aparato estatal.

Essa postura, típica da “arrogância” do Vale do Silício, parte do princípio de que dominar softwares é o suficiente para gerir as complexidades do governo.

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Caos e redução das regulamentações abririam caminho para que empresas privadas assumissem setores estratégicos, como defesa, agricultura e segurança dos EUA (Imagem: photosince/Shutterstock)

Consequências para os EUA e possíveis repercussões globais

Independentemente da causa, as implicações dessa política podem ser devastadoras, tanto do ponto de vista econômico quanto geopolítico.

A demissão de milhares de funcionários elevou o desemprego e desestabilizou setores cruciais. A segurança alimentar e a proteção da agricultura estão seriamente comprometidas, num momento em que a cadeia de abastecimento já enfrenta desafios com a gripe aviária e tensões comerciais com a China.

Se essa situação não for rapidamente revertida, os Estados Unidos poderão enfrentar crise agrícola sem precedentes, com efeitos que se estenderão para além de suas fronteiras.

A experiência de Elon Musk com a administração pública, marcada por cortes abruptos e falhas operacionais, pode representar alto custo para toda a nação.

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FBI vai investigar os ataques contra a Tesla nos EUA

Após as autoridades dos Estados Unidos classificarem os recentes protestos violentos contra a Tesla como “terrorismo doméstico”, o FBI agora vai investigar os ataques. Para isso, foi criada uma força-tarefa focada nos atos de vandalismo e outras atividades contra a empresa de Elon Musk.

A montadora de veículos elétricos tem sido alvo de manifestações nas últimas semanas. O movimento “Tesla Takedown” tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Diversos protestos violentos ocorreram nos últimos dias

Em comunicado, o FBI afirmou que está “investigando o aumento da atividade violenta contra a Tesla”. A polícia federal dos EUA ainda destacou que, nos últimos dias, tomou medidas adicionais para reprimir e coordenar a resposta contra estes atos, embora não especifique estas ações.

A polícia federal dos EUA assumiu as investigações sobre os atos violentos (Imagem: Dzelat/Shutterstock)

Nos últimos dias, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Até mesmo estações de carregamento de veículos elétricos foram vandalizadas.

Em Las Vegas, pelo menos cinco veículos foram danificados, sendo dois deles completamente consumidos pelas chamas, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana da cidade. Também foram feitas pichações nas portas do prédio com a palavra “Resist” (resistir em português). As informações são da The Verge.

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Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.

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Anatel e Starlink: entenda o ‘risco geopolítico’ e o que está em análise

A Starlink, de Elon Musk, opera no Brasil desde 2022, quando lançou seus primeiros 4,4 mil satélites. Atualmente, a empresa tem 335 mil usuários, o equivalente a 58,6% do mercado brasileiro. Mas a ideia é ampliar o serviço de internet via satélite.

Para isso, a companhia enviou um pedido para dobrar a quantidade de satélites sobre a órbita do país. A solicitação está sendo avaliada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que quer saber quais os riscos políticos e comerciais envolvidos.

Preocupações sobre a expansão das operações foram levantadas

Em dezembro de 2023, a Starlink pediu autorização à Anatel para colocar em órbita mais 7,5 mil satélites de sua segunda geração. Quase um ano depois, em novembro de 2024, a Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel propôs uma minuta do ato de direito de exploração para ser deliberado pelo conselho diretor, mas não chegou a ser colocada em votação.

Em março deste ano, o relator do processo, conselheiro Alexandre Freire, levantou algumas preocupações e pediu mais informações às áreas técnicas em temas classificados por ele como inerentes à “soberania digital” brasileira e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”. Como justificativa, Freire citou a “relevância estratégica” do tema e a necessidade de uma “instrução robusta” para a deliberação.

Um dos temores que soberania brasileira seja ameaçada pela empresa (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

Na parte da soberania, o conselheiro indagou sobre a possibilidade de a Starlink operar sem integração com redes nacionais, resultando no roteamento direto do tráfego brasileiro via satélites e, consequentemente, fora da jurisdição nacional. Caso isso se confirme, há receio de que a empresa fique fora da esfera de fiscalização da Anatel e da observância das normas brasileiras.

Também foi solicitado que a área técnica aponte riscos de um potencial uso da infraestrutura da empresa de Musk como instrumento de pressão em contextos de crises geopolíticas ou disputas comerciais, incluindo o risco de interrupção do serviço no Brasil. Lembrando que o empresário é um aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ocupa, inclusive, o posto de chefe do Departamento de Eficiência Governamental da Casa Branca.

A expectativa é que uma resposta final da Anatel sobre o tema ocorra ainda neste semestre. A Starlink não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. As informações são do Estadão.

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Proximidade entre Trump e Musk é motivo de preocupação (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Relação ruim de Musk com as autoridades brasileiras pode pesar

  • O impasse envolvendo as operações da Starlink no Brasil ocorre após as discussões entre Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Além do clima ruim com as autoridades brasileiras, das demais operadoras locais alertaram a Anatel sobre os riscos de um “congestionamento” na órbita e uma interferência entre os sinais de telecomunicações, se for dado aval para mais satélites nas condições solicitadas pela empresa.
  • Ao mesmo tempo, o governo do presidente Lula vem se fazendo contato com concorrentes da Starlink para prestar serviços no Brasil.
  • O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, esteve recentemente na sede da Telesat, no Canadá, conferir o desenvolvimento da constelação de satélites em baixa órbita para atendimento corporativo.
  • No ano passado, o governo fechou acordo com outra rival de Musk, a chinesa SpaceSail.
  • Na ocasião, as partes assinaram um memorando de entendimento envolvendo a brasileira Telebrás para atender zonas remotas do Brasil, como a Amazônia.

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Crise na Nasa: funcionários temem demissões após ordem de Trump

A Nasa está planejando implementar um plano de reorganização para responder a ordem do presidente Donald Trump de eliminar “desperdício, inchaço e insularidade” em órgãos governamentais, sob a supervisão do departamento comandado por Elon Musk.

O timing não poderia ser pior: a agência espacial americana tem pela frente metas das mais ambiciosas em seus quase 67 anos de história, incluindo um assentamento lunar permanente após a retomada de missões à superfície da Lua no final da década.

Em um e-mail ao qual a CNN obteve acesso, a administradora interina da Nasa, Janet Petro afirmou que uma equipe interna vai definir uma “estratégia para identificar e agir em oportunidades de otimização da nossa organização — seja simplificando operações ou reduzindo relatórios”.

DOGE pressiona por demissões na agência espacial americana (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O grupo recebeu o nome de “Tiger Team”, termo usado na era Apollo para se referir a reuniões criadas para lidar com um problema complexo em tempo real durante uma missão espacial, como explica a reportagem.

Janet Petro foi escolhida para liderar a agência até que o Senado americano confirme o novo administrador, o CEO da Shift4 Payments, Jared Isaacman, nomeado por Trump. A engenheira já chefiou as instalações de lançamento do Kennedy Space Center na Flórida.

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Futuro incerto

Em fevereiro, a Nasa fechou um acordo com o Office of Personnel Management que evitou demissões generalizadas de trabalhadores em estágio probatório, como solicitado pelo departamento de Musk, conhecido como DOGE.

Logo da NASA
Escritórios inteiros da Nasa foram fechados em março (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Mas isso não impediu uma rodada de desligamentos no início de março, quando três escritórios tiveram as atividades encerradas, incluindo duas das principais divisões de políticas e alguns funcionários seniores de ciência e engenharia, em Washington, DC.

Segundo a CNN, os 23 profissionais receberam apenas 30 dias de aviso, e não 60, como prevê um regulamento da agência. A Nasa informou à reportagem que o cronograma está alinhado com a “necessidade urgente de cumprir a Ordem Executiva de Trump e cronogramas mais amplos de reestruturação do governo”.

Por enquanto, não há planos para preencher as posições agora desocupadas, que incluía, por exemplo, a equipe do Escritório de Tecnologia, Política e Estratégia (OTPS) e uma filial específica de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade. Funcionários disseram à CNN que esperam cortes de 30% a 50% da equipe da agência. 

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