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Reviravolta! X volta a ser avaliado em valor bilionário pago por Elon Musk

Desde a compra do X (então Twitter) por Elon Musk, em 2022, a rede social perdeu valor de mercado. Uma nova avaliação de investidores nesta semana apresentou uma reviravolta: a plataforma voltou a ser avaliada em US$ 44 bilhões, mesmo valor pago pelo bilionário na aquisição.

De acordo com uma reportagem do Financial Times, a valorização veio depois de rodadas de negociação com investidores. Já segundo a Bloomberg, o próprio Musk poderia estar envolvido nisso.

X chegou a ter quedas de 80%, mas se recuperou (Imagem: rafapress/Shutterstock)

X voltou ao valor bilionário de antes

Elon Musk pagou US$ 44 bilhões (mais de R$ 250 bilhões, na cotação atual) pela compra do Twitter em 2022. Desde então, a empresa saiu da bolsa de valores e parou de divulgar esse tipo de dado.

Em setembro de 2024, a Fidelity, uma das investidoras do X (como foi renomeado), estimou que o valor da plataforma teria caído quase 80% em relação ao que Musk pagou.

Em uma reviravolta impressionante após rodadas de negociação, a rede social parece ter se recuperado da ‘crise’r. Um dos motivos para isso pode ser a reeleição de Donald Trump, que é aliado de Musk. Outro é que os investidores endividados após a aquisição inicial do X pelo bilionário finalmente conseguiram vender suas dívidas.

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Elon Musk durante evento
Elon Musk pode ter dado uma ajudinha, com investimentos milionários (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Elon Musk deu uma ajudinha no X

  • Segundo a Bloomberg, além dos US$ 44 bilhões pagos pela compra, Elon Musk teria investido mais US$ 150 milhões (cerca de R$ 853 milhões, na cotação atual) em participações minoritárias do X;
  • A informação foi revelada no relatório anual de 2024 da empresa saudita Kingdom Holding, que investe na plataforma desde 2011 (e se manteve, mesmo depois da compra);
  • Ainda de acordo com a companhia, Musk já detinha 74% da empresa – e estava disposto a investir ainda mais.

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Diante de período difícil, executivos da Tesla vendem milhões em ações

Nas últimas semanas, membros do conselho e executivos da Tesla, em resposta à queda nas ações da empresa, venderam milhões de dólares em ações, conforme registros apresentados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Desde fevereiro, quatro altos executivos da Tesla se desfizeram de mais de US$ 100 milhões em ações.

Um dos primeiros a realizar essa venda foi James Murdoch, ex-aliado de Elon Musk e filho do magnata Rupert Murdoch, que, como membro do conselho da Tesla desde 2017, vendeu cerca de US$ 13 milhões em ações no dia 10 de março.

A venda coincidiu com uma queda acentuada nas ações da Tesla, que experimentaram o maior declínio em um único dia em cinco anos.

Executivos se desfazendo de ações

  • Murdoch exerceu opções de ações para comprar 531.787 ações que estavam programadas para expirar em 2025, e a venda foi realizada para cobrir o custo dessa operação.
  • Além dele, Kimbal Musk, irmão de Elon Musk e também membro do conselho, vendeu 75.000 ações no valor aproximado de US$ 27 milhões no mês passado.
  • Robyn Denholm, presidente do conselho, foi outro executivo que se desfez de uma grande quantidade de ações, vendendo mais de US$ 75 milhões em duas transações realizadas nas últimas cinco semanas, conforme mostram os registros federais.
A Tesla teve uma queda de quase 50% no valor das ações desde dezembro – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

Essas vendas foram realizadas como parte de um plano de vendas predeterminado, o que é comum para evitar a percepção de negociação com base em informações privilegiadas.

Essas movimentações ocorreram em um momento de turbulência para a Tesla, com as ações da empresa caindo quase 50% desde o pico de meados de dezembro.

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Especialistas sugerem que, embora as vendas de ações possam refletir preocupações pessoais financeiras dos executivos, elas também podem indicar que alguns dos insiders acreditam que as ações estão supervalorizadas ou alcançaram um preço justo.

No entanto, como explicou Jay Ritter, professor de finanças da Universidade da Flórida, um plano de venda predeterminado, como o adotado por Denholm, é uma prática comum e não deve ser interpretado como um sinal negativo em relação às perspectivas da empresa.

Essas vendas geraram preocupações entre acionistas e fundos de pensão, com alguns pedindo a Elon Musk que dedicasse mais atenção à gestão da Tesla, ao invés de focar em seus esforços governamentais, como os cortes de gastos no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental.

Fachada da Tesla
Montadora de Elon Musk vive momento complicado (Imagem: Kittyfly/Shutterstock)

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Apoio de Trump não impede queda nas vendas da Tesla

Após andar em um Tesla Model S, o presidente Trump prometeu comprar um, seguido por Sean Hannity, um apresentador da Fox News nos EUA, declaradamente conservador, que também adquiriu um Model S Plaid para apoiar a montadora.

Essa movimentação surge em meio à reação conservadora às ações de Elon Musk, com o objetivo de atrair consumidores republicanos e independentes, devido ao boicote crescente de liberais à Tesla após o apoio de Musk a Trump.

No entanto, analistas acreditam que essa estratégia pode ter um impacto limitado, conforme explica uma matéria do jornal The New York Times.

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Apoio de conservadores à Tesla tem impactado nas vendas da montadora (Imagem: Kittyfly/Shutterstock)

Embora os conservadores se voltem mais para a Tesla, os dados mostram uma queda significativa no interesse dos democratas pela marca desde que Musk comprou o Twitter e apoiou Trump. Atualmente, há mais compradores republicanos do que democratas interessados nos veículos da Tesla.

Tesla com imagem arranhada

  • Especialistas indicam que a queda nas vendas da Tesla é largamente atribuída às declarações e comportamentos de Musk.
  • Mesmo sendo líder de mercado de veículos elétricos, a Tesla viu uma redução de 5,6% nas vendas nos EUA em 2024.
  • A imagem da marca, que já foi amplamente apreciada, estaria se deteriorando, especialmente entre os democratas, tornando-se difícil para a montadora recuperar seu apelo sem superar a polarização política que envolve Musk.

Embora conservadores como Trump e Hannity possam ter o poder de influenciar um nicho de consumidores, especialistas duvidam que consigam convencer americanos de classe média, considerando especialmente a contradição entre suas críticas anteriores a carros elétricos e políticas climáticas.

Declarações e posições políticas de Elon Musk, CEO da Tesla, também estariam prejudicando as vendas da montadora (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

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SpaceX, de Musk, pede proteção dos EUA contra tarifas de outros países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu escalar a guerra comercial global ao anunciar a aplicação de tarifas contra todos os países do mundo. No entanto, esta medida está causando preocupação até mesmo nos principais aliados do republicano.

Após manifestação da Tesla pedindo a revisão destas taxações, por medo de que isso aumente os custos de importação de veículos elétricos, outra empresa de Elon Musk adotou um posicionamento semelhante: a SpaceX, dona da rede Starlink.

  • A empresa alertou a Casa Branca de que as barreiras comerciais podem afetar seu serviço de comunicações via satélite em países estrangeiros.
  • A companhia argumenta que os concorrentes não enfrentam custos de importação no exterior.
  • Já a SpaceX precisa pagar a governos estrangeiros pelo acesso ao espectro, taxas de importação sobre equipamentos Starlink e outras taxas regulatórias, que inflacionam “artificialmente” os custos operacionais no exterior.
  • Por isso, a cobrança de tarifas retaliatórias por outros governos podem inviabilizar os serviços.
Starlink reclama das cobranças feitas por governos estrangeiros (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

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Musk e Trump estão mais próximos do que nunca

A Starlink opera em mais de 120 países em todo o mundo. A empresa descreveu os requisitos como uma “barreira comercial protecionista não tarifária”, em uma carta ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

Segundo a companhia, “essas políticas anticompetitivas têm sido usadas por operadoras estrangeiras para bloquear ou retardar a SpaceX de fornecer um serviço de melhor qualidade e menor custo aos clientes nesses países”.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um cargo na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Lembrando que Musk é um dos principais aliados de Trump. O empresário, inclusive, assumiu um cargo na Casa Branca. Ele chefia o chamado Departamento de Eficiência Governamental, que tem como objetivo reduzir os gastos do governo.

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Elon Musk diz que primeira missão do Starship a Marte será lançada em 2026

Na madrugada deste sábado (15), Elon Musk, dono da SpaceX, afirmou que a primeira missão do megafoguete Starship a Marte será lançada até o fim de 2026. Em uma publicação no X, o bilionário disse ainda que os primeiros pousos humanos podem ocorrer em 2029, caso tudo ocorra como planejado, “embora 2031 seja mais provável”.

Com 120 metros de altura, o veículo é o maior foguete já construído. Ele é peça-chave nos planos de Musk para tornar Marte um local habitável. No entanto, o projeto ainda enfrenta desafios, já que a nave precisa passar por diversos testes antes de estar pronta para voos interplanetários.

Nos últimos meses, a SpaceX vem testando o Starship, mas os voos ainda apresentam problemas. Na última semana, um dos protótipos explodiu cerca de nove minutos após a decolagem durante o oitavo teste, repetindo a mesma falha ocorrida em janeiro. A empresa informou que analisará os dados para identificar a origem do problema, que envolveu a perda de vários motores. 

O primeiro estágio do superfoguete Starship, da SpaceX, que dá nome ao complexo veicular, servirá de módulo de pouso para os humanos em Marte. Crédito: SpaceX

A Administração Federal de Aviação (FAA) exigiu que a SpaceX conduza uma investigação antes de realizar novos testes. A NASA também acompanha os avanços do veículo, já que pretende usá-la como módulo de pouso para a missão Artemis III, que levará astronautas à Lua.

Musk acredita que o Starship será um marco para viagens espaciais e poderá transportar humanos não só à Lua, mas também a Marte, tornando a humanidade “multiplanetária”. Segundo ele, a primeira missão do foguete ao Planeta Vermelho levará a bordo o robô humanoide Optimus, desenvolvido pela Tesla. A ideia é que, no futuro, esse robô possa realizar tarefas do dia a dia e tenha um custo entre US$20 mil e US$30 mil (de R$115 mil a R$170 mil, aproximadamente).

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Estes são os planos da SpaceX para o foguete Starship

  • Exploração da Lua: O Starship fará parte da missão Artemis III, da NASA, e, futuramente, deve levar turistas à Lua. Há também a possibilidade de desenvolver uma base permanente no satélite natural;
  • Missões a Marte: Musk pretende criar uma colônia autossuficiente em Marte com até um milhão de pessoas. Para viabilizar esse plano, a Starship deverá realizar viagens frequentes entre a Terra e Marte, podendo fazer uso de uma frota de até mil foguetes;
  • Transporte na Terra: O foguete pode revolucionar o transporte intercontinental, tornando viagens que hoje duram horas em deslocamentos de menos de 60 minutos. Além disso, promete reduzir impactos ambientais e oferecer trajetos mais confortáveis, com menos turbulência do que os aviões convencionais.

Missões a Marte vão enfrentar desafios

Tornar as viagens a Marte uma realidade ainda exige superar muitos desafios. Segundo Annibal Hetem, professor de propulsão espacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), ir até o planeta é um desafio muito maior do que uma viagem à Lua.

“A Lua está relativamente próxima, permitindo missões curtas. Já Marte exige um tempo de viagem muito maior, além de lidar com a exposição dos astronautas à radiação espacial”, explicou Hetem ao G1. A jornada pode levar até oito meses, o que impõe riscos à tripulação.

Para contornar essas dificuldades, a SpaceX trabalha em novas versões do Starship, que terão mais potência e capacidade de carga. As atualizações visam reduzir o número de reabastecimentos necessários em órbita antes da viagem a Marte.

Conceito artístico de uma frota de foguetes Starship em direção a Marte, elaborado com Inteligência Artificial. Créditos: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Digital

Os modelos 2 e 3 do complexo veicular serão maiores que a versão atual, chegando a 150 metros de altura. Musk revelou alguns detalhes técnicos sobre as novas versões em um evento realizado em abril de 2024, mas ainda não há uma data definida para isso.

Sobre o megafoguete Starship:

  • Dimensões: 120 metros de altura (contando a nave e o propulsor Super Heavy) e nove metros de diâmetro;
  • Capacidade: até 100 passageiros;
  • Reutilização: projetado para ser reutilizável, reduzindo custos de lançamento;
  • Carga: suporta até 250 toneladas em missões descartáveis ou 150 toneladas em voos reutilizáveis.

Apesar dos desafios, a SpaceX continua avançando com testes e ajustes na Starship. Se os planos de Musk se concretizarem, a humanidade poderá dar os primeiros passos rumo a uma presença permanente fora da Terra.

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Ucrânia tem apenas uma opção à Starlink — e pode não ser suficiente

Os governos de Ucrânia e Rússia podem estar a poucos passos de fechar um cessar-fogo. Mas, que fique claro — é uma trégua, e não o encerramento do conflito, que já dura três anos. Isso implica em novas estratégias militares de ambos os lados.

Para os ucranianos, pode ser momento de rever a dependência dos satélites da Starlink. Recentemente, o CEO da empresa, Elon Musk, afirmou que toda a linha de frente de Kiev entraria em colapso caso o sistema fosse desligado, como relatou o Olhar Digital.

“Para ser extremamente claro, não importa o quanto eu discorde da política da Ucrânia, a Starlink nunca será desligada no país. Sem nossa empresa, os russos poderiam bloquear todas as outras comunicações e nós nunca faríamos tal coisa”, enfatizou.

Ações de operadora da constelação OneWeb subiram após ameaça de Musk (Imagem: EvgeniyShkolenko/iStock)

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Ucrânia tem alternativa?

  • A Europa até tem plano de lançar sua própria constelação de satélites, a IRIS². O problema é que a rede com 290 dispositivos financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), além de capital privado, não ficará pronta antes de 2030;
  • Segundo o Ars Technica, a opção que resta ao presidente Volodymyr Zelensky é a constelação OneWeb, -rede de 630 satélites lançados entre 2019 e 2023;
  • Isso representa um décimo do tamanho da megaconstelação Starlink da SpaceX, mas garante conectividade de alta velocidade;
  • A reportagem destaca o histórico conturbado da empresa, que passou por uma série de mudanças de propriedade até ser adquirida pela operadora de satélite francesa Eutelsat, em 2023, por US$ 3,4 bilhões (R$ 19,52 bilhões, na conversão direta);
  • No início do ano, as ações estavam sendo negociadas em baixas históricas a US$ 1,25 (R$ 7,17).;
  • Mas, desde a ameaça de desligamento da Starlink, os papéis da empresa dispararam, aumentando quatro vezes seu valor, segundo o site;
  • Os governos britânico e francês possuem, cada um, pouco mais de 10% da empresa.
Empresa prometeu 40.000 novos terminais de nível militar e padrão para Kiev (Imagem: Nzpn/iStock)

Desafios

Para o diretor de pesquisa da Quilty Analytics, Caleb Henry, que está escrevendo um livro sobre a história da OneWeb e foi consultado pelo Ars Technica, o Exército da Ucrânia poderia encontrar alguns obstáculos caso optasse pelos serviços da companhia.

Os soldados não conseguiriam, por exemplo, montar terminais de usuário em drones, como ocorre com sistemas da Starlink, porque os equipamentos da OneWeb são grandes demais para isso, segundo ele. 

Ainda assim, a empresa tem se movimentado para tentar ocupar um espaço que pode se abrir futuramente. A Eutelsat já tem satélites de baixa altitude implantados na Ucrânia para dar suporte a “comunicações governamentais e institucionais”.

À Bloomberg, a CEO, Eva Berneke, informou que há plano para fornecer 40 mil terminais de nível militar e padrão para Kiev dentro de “alguns meses”. E que a companhia está considerando usar 35 satélites geoestacionários para fornecer “capacidade adicional” sobre o país.

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Tesla Cybertruck: entregas são suspensas; saiba o problema

Mais um problema envolvendo o Cybertruck, da Tesla. De Acordo com reportagem da Electrek, as entregas do modelo da Tesla foram suspensas por problemas relacionados ao acabamento da picape elétrica.

A empresa de Elon Musk não confirma a informação, apenas informa que existe uma “retenção de contenção”. No entanto, vários clientes têm relatado em fóruns específicos sobre o assunto que não receberam o veículo dentro do prazo.

Algumas partes estão se soltando

Uma retenção de contenção é uma medida tomada pelas montadoras para resolver um problema de qualidade ou defeito em um veículo antes que ele chegue aos clientes. Mas de acordo com a reportagem, o problema está relacionado a soltura de algumas partes superiores do modelo.

O atraso pode levar várias semanas para ser resolvido, dependendo da gravidade. Um vídeo publicado no YouTube há mais de um mês mostra com maiores detalhes quais são os problemas com o acabamento do Cybertruck.

Este não seria o primeiro problema com o acabamento do modelo. A Tesla emitiu sete recalls para corrigir falhas na picape elétrica desde o lançamento do Cybertruck, em dezembro de 2023.

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Modelo é a primeira picape elétrica lançada pela Tesla (Imagem: divulgação/Tesla)

Tesla Cybertruck

  • Com design futurista e carroceria de aço inoxidável “ultraduro”, a primeira picape elétrica lançada pela Tesla possui autonomia estimada de até 550 km por carga.
  • A versão de entrada da picape com tração traseira possui 400 km de autonomia, vai de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e atinge uma velocidade máxima de 180 km/h.
  • Já a com tração integral (AWD Cybertruck) tem alcance de 550 km, aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos e a mesma velocidade máxima da anterior.
  • Por fim, a “Cyberbeast”, topo de linha, pode vir com dois ou três motores elétricos.
  • A configuração trimotor vai de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos e atinge 210 km/h, além de produzir nada menos que 845 cavalos e 1.423 kgfm de torque.
  • A autonomia, porém, cai para cerca de 515 km.

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Elon Musk diz que Tesla vai dobrar produção de veículos elétricos nos EUA

Elon Musk, CEO da Tesla, anunciou que a empresa dobrará sua produção de veículos elétricos nos EUA nos próximos dois anos, em apoio às políticas do ex-presidente Donald Trump e para demonstrar confiança no futuro do país.

O anúncio foi feito pelo bilionário no X (Twitter) após Trump comprar um Tesla, como um gesto de apoio a Musk, seu conselheiro próximo, que ajudou na escolha do modelo.

Trump elogiou Musk, afirmando que ele deveria ser reconhecido por seu trabalho e patriotismo, sem ser penalizado por suas posições políticas.

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Elon Musk segue determinado a apoiar as decisões políticas de Donald Trump (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Tesla sofreu queda no mercado por relação de Musk com Trump

  • O apoio de Trump à Tesla surge após uma queda significativa nas ações da empresa, que haviam despencado devido a temores do mercado causados pelas tarifas de Trump e a controvérsia envolvendo o envolvimento político de Musk.
  • No entanto, na terça-feira, as ações da Tesla se recuperaram, subindo mais de 5%.
  • Musk, que tem sido um importante apoiador de Trump, também propôs a criação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com o objetivo de cortar o que considera ser fraudes, desperdícios e abusos no orçamento federal.

O envolvimento de Musk com a política, especialmente seu apoio a Trump, gerou resistência e protestos, incluindo vandalismo contra veículos Tesla, estações de recarga e concessionárias.

Recentemente, uma concessionária da Tesla em Oregon foi alvo de tiros, e várias estações de recarga em Massachusetts foram incendiadas. A polícia também prendeu um homem que marcou veículos Tesla com adesivos de Musk e compartilhou o vídeo nas redes sociais.

Protesto e vandalismos contra propriedades da Tesla tem ocorrido em consequência das posições políticas de Elon Musk – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock

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Protestos contra Tesla serão considerados terrorismo doméstico, diz Trump

A proximidade entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o empresário Elon Musk está cada vez maior. O bilionário sul-africano foi um dos principais apoiadores do republicano na campanha eleitoral e hoje chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

E uma declaração dada por Trump nesta semana reforça os laços entre eles. O líder do governo dos EUA afirmou que vai classificar a violência recente contra concessionárias da Tesla como atos de terrorismo doméstico.

Papel de Musk no governo é criticado pelos manifestantes

A empresa de veículos elétricos de Musk tem sido alvo de uma série de protestos. O movimento “Tesla Takedown” tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do empresário dentro da Casa Branca.

O bilionário é criticado por promover, a pedido de Donald Trump, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.

Musk é o responsável por reduzir os gastos do governo dos EUA (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Cerca de 350 manifestantes protestaram do lado de fora de uma concessionária da empresa em Portland, Oregon, na semana passada. Já em Nova York, nove pessoas foram presas durante uma manifestação semelhante neste mês. Ainda houve relatos de vandalismo em veículos e showrooms da Tesla que estão sendo investigados.

Eles estão prejudicando uma grande empresa norte-americana. Deixe-me dizer a vocês, se fizerem isso com a Tesla, e se fizerem isso com qualquer empresa, nós vamos pegá-los e… vocês vão passar pelo inferno.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

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Trump manifestou apoio ao seu aliado (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Trump comprou um carro da Tesla

  • Nesta terça, Trump ainda decidiu comprar um veículo elétrico da Tesla.
  • O escolhido foi o Model S.
  • A aquisição foi uma demonstração significativa de apoio a Musk, que tem sido criticado por seu trabalho em Washington.
  • No banco do motorista do carro vermelho, o presidente disse que não tem mais permissão para dirigir, mas que manteria o veículo na Casa Branca para uso de sua equipe. 
  • Em uma publicação em sua rede social, Trump ainda defendeu o empresário, dizendo que ele estava “arriscando tudo” para ajudar os EUA e que estava fazendo um trabalho “fantástico”.

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Alexandre de Moraes considera Starlink, de Elon Musk, um risco à soberania nacional

Durante a abertura de um curso sobre democracia e comunicação digital, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o projeto da Starlink, empreendimento de Elon Musk, classificando-o como iniciativa de poder que pode ameaçar a soberania nacional.

Moraes afirmou que, atualmente, o Brasil preserva sua soberania porque as grandes empresas de tecnologia dependem de infraestrutura local – as antenas e sistemas de telecomunicação de cada país.

Segundo o magistrado, a implantação de uma rede de satélites de baixa órbita, como a da Starlink, possibilitaria à empresa operar sem se submeter à legislação brasileira.

“Por enquanto, conseguimos manter nossa soberania, pois as big techs necessitam das nossas antenas e sistemas de telecomunicação. Mas essa realidade pode mudar”, afirmou o ministro.

Moraes vem duramente criticando as big techs (Imagem: casa.da.photo/Shutterstock)

Moraes fez, ainda, referência a decisões do próprio STF, que determinaram a suspensão de redes sociais – como o X, também de Musk, e a plataforma de vídeos Rumble –, medidas que, para terem efeito, contam com o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no bloqueio de acessos.

O ministro ressaltou que, enquanto a operação dessas plataformas depende da infraestrutura física instalada em cada país, a proposta da Starlink de expandir seu alcance com satélites pode driblar esse controle.

Ele explicou: “Não é à toa que uma das redes sociais tem como sócio uma empresa chamada Starlink, que pretende instalar satélites de baixa órbita em todo o mundo. Hoje, no Brasil, contamos com apenas 200 mil pontos de acesso, mas a previsão é chegar a 30 milhõesaí, cortar antena não adianta.”

O magistrado alertou para o que chamou de “jogo de conquista de poder”, enfatizando que, se a reação não for forte neste momento, conter os efeitos dessa expansão será muito mais difícil no futuro.

Segundo a Folha de S.Paulo, o evento, promovido pela FGV Comunicação – em parceria com a AGU –, teve a inauguração de um MBA focado nos desafios da regulação das plataformas digitais.

Destinado a servidores de órgãos, como a Advocacia-Geral da União (AGU), o TSE e o Ministério da Justiça de São Paulo (MJSP), o curso busca capacitar o funcionalismo público para enfrentar os complexos desafios do ambiente digital. Na ocasião, Moraes participou de mesa redonda ao lado do ministro da AGU, Jorge Messias, e do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.

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Musk e ministro já travaram “batalhas” anteriores (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Moraes vs. big techs

  • Além de sua atuação no STF – onde é relator do inquérito sobre fake news, que investiga ofensas e ameaças à corte, e dos casos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 – o ministro tem se posicionado de forma incisiva fora do tribunal;
  • Em fevereiro, por exemplo, durante um discurso de cerca de 40 minutos para os novos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), ele criticou as big techs, afirmando que “elas não são neutras. São grupos econômicos que querem dominar a economia e a política mundial, ignorando fronteiras, soberanias nacionais e legislações, visando apenas poder e lucro”;
  • No ano anterior, Moraes chegou a apresentar tese de 298 páginas sobre milícia digital e golpismo, reforçando seu posicionamento crítico diante do poder crescente das grandes empresas de tecnologia;
  • O seminário, aberto e gratuito, destacou a necessidade de compreender, profundamente, as dinâmicas das plataformas digitais e os mecanismos de propagação da desinformação para a defesa da democracia.

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