superchargers-1024x575

Estações de carregamento da Tesla são incendiadas em ato de vandalismo

Sete estações de carregamento da Tesla foram incendiadas intencionalmente na última segunda-feira (3) em um shopping center de Littleton, Massachusetts (EUA), a cerca de 48 quilômetros de Boston (EUA), segundo informações da polícia local.

O incidente, que ocorreu na madrugada, é o mais recente em uma série de ataques à Tesla desde que seu CEO, Elon Musk, estabeleceu aliança com o presidente Donald Trump.

De acordo com o Departamento de Polícia de Littleton, as chamas afetaram várias estações, gerando “fumaça pesada e escura“, o que levou a polícia a solicitar ao Departamento de Luz e Água Elétrica de Littleton que desligasse a energia.

No entanto, antes que a energia fosse cortada, outra estação pegou fogo. Das 12 estações de carregamento no local, sete foram danificadas.

Leia mais:

Outros ataques a propriedades da Tesla já haviam ocorrido recentemente (Imagem: nitpicker/Shutterstock)

Aliança de Musk com Trump vem gerando represálias na Tesla

  • A Tesla ainda não comentou sobre o ocorrido;
  • A empresa tem sido alvo de protestos e atos de vandalismo em suas lojas e concessionárias desde a ascensão política de Musk e suas estreitas relações com o governo de Trump;
  • Esses ataques refletem as críticas à postura política de Musk, incluindo suas ações relacionadas à burocracia federal e cortes de empregos no setor público.

Na quinta-feira da semana passada, uma mulher do Colorado foi acusada de destruição de propriedade após vandalizar uma concessionária Tesla e colocar um dispositivo incendiário perto de um veículo, conforme informado pelos promotores federais.

Apesar disso, os Teslas continuam sendo os veículos elétricos mais populares dos EUA, com alguns proprietários comprando-os como forma de apoiar Musk, enquanto outros optam por vender os seus para se distanciar da imagem política do CEO.

Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Posicionamento político de Elon Musk, apoiando o presidente Donald Trump, tem gerado revoltas (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O post Estações de carregamento da Tesla são incendiadas em ato de vandalismo apareceu primeiro em Olhar Digital.

royal-society-1024x779

Darwin, Einstein… e Musk? Academia científica ignora pedido para expulsar bilionário

Mais de 3.400 cientistas, incluindo dezenas de vencedores do Prêmio Nobel, assinaram uma petição em fevereiro pedindo a expulsão de Elon Musk da Royal Society, prestigiada academia de ciências do Reino Unido. Os membros da instituição se reuniram na segunda-feira (03) e expressaram preocupação com os cortes no financiamento de pesquisas nos Estados Unidos.

Vale lembrar que Musk tem um cargo no governo do presidente Donald Trump. No entanto, mesmo após a assinatura, o nome do bilionário continua listado como membro no site da Royal Society.

Royal Society reconhece nomes com contribuições significativas na ciência (Imagem: Royal Society/Reprodução)

Cientistas pediram expulsão de Elon Musk

Em fevereiro, uma petição com 3.400 assinaturas pediu a expulsão de Elon Musk da Royal Society, que reconhece nomes como Isaac Newton, Charles Darwin, Stephen Hawking e Albert Einstein. De acordo com comunicado da instituição, mais de 150 membros da organização (incluindo 85 ganhadores do Prêmio Nobel) se reuniram no início da semana.

Os cientistas expressaram preocupações com colegas dos Estados Unidos que “enfrentam a perspectiva de perder seus empregos em meio a ameaças de cortes radicais no financiamento de pesquisas”.

Os mais de 150 membros que participaram da reunião concordaram com a necessidade de a sociedade intensificar seus esforços para defender a ciência e os cientistas em um momento em que eles estão ameaçados como nunca antes.

Membros da Royal Society

Musk é reconhecido pela academia desde 2018 (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Royal Society ignorou pedido

  • Elon Musk é reconhecido pela Royal Society desde 2018, por seu trabalho no setor espacial (com a SpaceX) e de veículos elétricos (com a Tesla);
  • Recentemente, o bilionário ganhou um cargo no governo Trump, que tem cortado o financiamento para pesquisas científicas importantes nos Estados Unidos;
  • Apesar do pedido de expulsão, o nome de Musk continua listado como membro no site da instituição.
  • Vale destacar que cerca de 150 cientistas participaram da reunião desta semana – e a Royal Society tem cerca de 1.800 membros.

O post Darwin, Einstein… e Musk? Academia científica ignora pedido para expulsar bilionário apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Sam-Altman-e-Elon-Musk-Grande-1024x576

Juiz nega pedido de Elon Musk para barrar transição da OpenAI

Um juiz federal em São Francisco (EUA) negou, na terça-feira (05), o pedido de Elon Musk para bloquear a transição da OpenAI de organização sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. No processo, Musk alega que a empresa e seu CEO, Sam Altman, descumpriram a missão da startup ao priorizar interesses comerciais.

A porta-voz da OpenAI, Lindsey Held, comemorou a decisão do tribunal num comunicado, segundo o New York Times. “Os próprios e-mails de Elon mostram que ele queria fundir uma OpenAI com fins lucrativos à Tesla. Isso teria sido ótimo para seu benefício pessoal, mas não para nossa missão ou para os interesses dos EUA.”

Nos capítulos anteriores da novela entre Elon Musk e Sam Altman…

Musk ajudou a criar a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, junto a Altman e outros. Em 2018, o bilionário deixou a organização após uma disputa pelo controle dela. Depois, Altman atrelou a OpenAI a uma empresa com fins lucrativos para levantar bilhões de dólares para desenvolver ferramentas de inteligência artificial (IA) – ChatGPT, por exemplo.

Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

No entanto, a organização sem fins lucrativos manteve o controle da OpenAI. Em 2024, Altman e sua empresa começaram a matutar um plano para transferir o controle da organização sem fins lucrativos para os investidores da OpenAI (leia-se: para a empresa com fins lucrativos). Aqui entra o processo de Musk.

Depois, o bilionário expandiu sua queixa. Ele incluiu alegações de que a OpenAI havia quebrado leis antitruste ao pedir aos investidores que não aplicassem dinheiro em empresas rivais – por exemplo: a xAI, nova empresa de IA de Musk.

Leia mais:

Pessoa segurando celular com logomarca da OpenAI na tela na frente de monitor exibindo foto do CEO da empresa, Sam Altman
Oferta de Musk pode complicar planos de Altman para transformar OpenAI em empresa com fins lucrativos (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Recentemente, Musk e um consórcio de investidores oferecerem comprar os ativos da organização sem fins lucrativos que controla a OpenAI por mais de US$ 97 bilhões. O conselho de administração da OpenAI rejeitou a oferta.

Só que a oferta ainda pode complicar os planos de Altman para transformar a OpenAI em empresa com fins lucrativos. Entenda nesta matéria do Olhar Digital.

O post Juiz nega pedido de Elon Musk para barrar transição da OpenAI apareceu primeiro em Olhar Digital.