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Energia limpa: Holanda instala projeto eólico-solar em alto-mar

Começaram as obras do primeiro projeto solar offshore do mundo dentro de um parque eólico offshore. O sistema de ancoragem foi instalado para manter o parque solar operado pela Oceans of Energy, fornecedora de energia verde na Holanda.

Já o parque eólico offshore Hollandse Kust Noord, operado pela Crosswind, uma joint venture entre a Shell e a Eneco, está localizado a 22 km da costa, no Mar do Norte holandês, e é o local onde a inovação estará operando, com profundidade de água de 25 metros e 1.500 painéis solares.

“A confiabilidade do sistema de ancoragem é fundamental, não apenas para a segurança e estabilidade do parque solar flutuante, mas também para garantir que ele opere perfeitamente com as turbinas eólicas ao redor”, afirma Jeroen van Loon, Gerente de Projetos de Energia Solar Offshore da CrossWind.

Parque eólico offshore está localizado a 22 km da costa, no Mar do Norte holandês (Imagem: CrossWind)

Promessa de mais energia

De acordo com as empresas envolvidas, a combinação proporciona um fluxo mais contínuo de eletricidade para a terra e significa um aumento potencial da produção de energia em até 5 vezes, utilizando a mesma área de mar.

O projeto pioneiro foi desenvolvido para enfrentar “desafios de intermitência da energia eólica”. O parque eólico Hollandse Kust Noord está em operação desde dezembro de 2023,  e possui uma capacidade instalada de 759 MW, gerando pelo menos 3,3 TWh anualmente. 

O sistema de ancoragem manterá o parque solar enquanto um cabo elétrico conectará o parque solar offshore a uma fundação de turbina eólica. O cabo foi desenhado e produzido exclusivamente para o projeto pela NKT sueca.

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Cabo elétrico foi projetado exclusivamente para interligar os sistemas offshore (Imagem: Oceans of Energy)

Sucesso em testes

Em 2019, a Oceans of Energy instalou o primeiro parque solar offshore do mundo em ondas altas na costa de Haia. “Provou ao mundo que a energia solar offshore em condições de ondas altas é uma realidade, tendo operado continuamente por quatro anos no agitado Mar do Norte – incluindo durante mais de 10 tempestades categorizadas (de inverno)”, diz o comunicado divulgado à imprensa.

Fundada em 2016, a empresa também lidera uma ampla gama de pesquisas ecológicas para “entender o contexto ambiental e explorar ativamente oportunidades de melhoria da natureza”.

O primeiro contrato comercial da empresa para um parque solar offshore foi assinado com a Crosswind em 2023, para o qual as fases de engenharia, licenciamento e fabricação foram concluídas com sucesso, com a instalação começando em abril deste ano.

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Meta fecha (mais um) acordo de energia solar para abastecer data centers

A Meta anunciou novo acordo de energia solar nesta quinta-feira (21), garantindo 650 MW de capacidade em projetos desenvolvidos pela fornecedora de energia AES nos estados do Texas e Kansas, ambos nos Estados Unidos.

Segundo o TechCrunch, serão 400 MW instalados no Texas e 250 megawatts no Kansas, destinados a alimentar os data centers da empresa, que vêm se expandindo rapidamente para suportar suas crescentes operações com inteligência artificial (IA).

Meta tem energia solar como um dos focos em 2025

  • Com este, já são quatro os acordos solares fechados pela Meta em 2025, todos no Texas;
  • Os contratos anteriores incluem projetos de 595 MW, 505 MW e dois de 200 MW cada;
  • A escolha do Texas não é por acaso: o Estado liderou a instalação de nova capacidade solar nos EUA em 2023 e 2024, favorecido por clima ensolarado, licenciamento rápido e conexões eficientes à rede elétrica.
Projetos no Texas e Kansas reforçam aposta da Meta em energia limpa e rápida expansão da infraestrutura digital (Imagem: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock)

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Energia pode ser gerada rapidamente

A energia solar tem se destacado por seus custos reduzidos e tempo de implantação acelerado. Segundo a AES, é possível começar a gerar energia antes mesmo da conclusão total dos parques solares, o que torna a sua adoção ainda mais interessante para as big techs.

“A geração rápida e o baixo custo da eletricidade são fatores-chave que atraem empresas de hiper escala, como a Meta”, afirmou Andrés Gluski, CEO da AES.

Somando todos os seus projetos, a Meta já acumula mais de 12 GW de energia renovável em seu portfólio global.

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Meta acelera investimentos em energia solar para alimentar data centers e sustentar crescimento da IA (Imagem: rameez126/Shutterstock)

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Com 80% da energia limpa, por que o Brasil ainda considera carvão e gás?

Imagine um país com luz solar abundante, ventos constantes e rios caudalosos – um verdadeiro paraíso para energias renováveis. Esse é o Brasil, que já conta com mais de 80% de sua matriz elétrica proveniente de fontes limpas, como hidrelétricas, eólicas e solares.

Por isso, os recentes movimentos que indicam um possível retorno às fontes fósseis parecem destoar desse cenário favorável às energias alternativas.

Em janeiro de 2025, o presidente Lula vetou a parte do Projeto de Lei 576/2021 que obrigava a contratação de termelétricas a carvão mineral até 2050.

Ainda assim, em abril, o assunto voltou à tona com o cancelamento do Leilão de Reserva de Potência de 2025, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conforme destaca a revista The Conversation, 327 projetos fizeram lances para fornecer energia de reserva, sendo que 97% deles envolvem termelétricas a gás e carvão, que são mais caras e poluentes.

Termelétricas no banco de reservas: o plano B que custa caro ao Brasil

Pense na energia de reserva como um extintor de incêndio: você espera nunca usar, mas precisa ter à mão. No setor elétrico, ela serve para cobrir falhas, apagões ou picos de consumo. Para garantir essa “energia de emergência”, o governo promove leilões que escolhem quem estará de prontidão. E adivinhe: são quase sempre as termelétricas que vencem.

Energia solar cresce como alternativa limpa, enquanto termelétricas ainda sustentam parte de nossa matriz (Imagem: Andre Nery/Shutterstock)

Nos leilões de potência de reserva, usinas térmicas levam vantagem. Elas são vistas como confiáveis e flexíveis, prontas para ligar em minutos. Em um dos certames mais recentes, 97% da capacidade cadastrada era de termelétricas. Hidrelétricas representaram apenas 3%. É uma aposta clara em soluções rápidas, mas nem sempre sustentáveis.

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O problema é que esse “seguro energético” tem um preço alto. Termelétricas consomem muito combustível, poluem mais e encarecem a conta de luz. É como garantir estabilidade com uma mochila cheia de tijolos: funciona, mas há formas mais leves e inteligentes de se preparar para emergências.

Dá pra fazer diferente e melhor

A boa notícia é que o Brasil não precisa escolher entre apagões e fumaça. Existem, atualmente, caminhos viáveis para substituir a dependência das termelétricas por alternativas mais limpas, econômicas e eficientes. Uma dessas opções é o investimento em programas robustos de eficiência energética. Por meio deles, é possível reduzir o consumo sem comprometer o conforto ou a produtividade.

Energia limpa.
Dá pra fazer diferente — e melhor: eficiência energética reduz o consumo sem perder conforto (Imagem: BOY ANTHONY/Shutterstock)

Além disso, soluções híbridas ganham destaque. Ao combinar fontes como solar, eólica e hídrica em uma mesma usina, é possível compensar a intermitência natural de cada uma delas. Essa integração torna a geração mais estável e otimiza o uso da infraestrutura já existente.

Também é possível transformar o velho em novo. Térmicas a gás podem ser adaptadas para funcionar com biomassa, aproveitando resíduos agrícolas que antes iam para o lixo. E com políticas públicas certas – redes inteligentes, geração distribuída, estímulo à inovação – o Brasil pode descentralizar sua energia e dar mais autonomia ao consumidor. O futuro da eletricidade já está ao nosso alcance. Só falta ligar o interruptor certo.

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Painéis solares estão por toda a parte… até nos canais de irrigação; entenda

A transição energética para fontes de energia limpa requer criatividade. Pensando nisso, os Estados Unidos apostaram em uma tecnologia diferentona: a instalação de painéis solares sobre canais de irrigação.

A proposta não é nova. Inclusive, já foi aplicada em outros países, como Espanha e Índia. A vantagem é que, além de produzir eletricidade limpa, ela ajuda a reduzir a perda de água por evaporação.

Além de produzir energia, sistema diminui perda de água (Imagem: Turlock Irrigation District’s/Reprodução)

Estados Unidos apostam em painéis solares em sistemas de irrigação

Em 2024, o governo estadunidense investiu US$ 25 milhões (mais de R$ 140 milhões) para instalação de painéis solares em estados como Califórnia, Oregon, Utah e Arizona. São dois objetivos: acelerar a transição para fontes de energia renovável e preservar a água em regiões afetadas pela seca.

A iniciativa mais avançada nesse sentido é o chamado Projeto Nexus, que se estende por 6.400 km em sistemas de irrigação na Califórnia. Ele custou US$ 15 milhões (cerca de R$ 85 milhões), com financiamento da Lei de Redução da Inflação.

De acordo com o site Electrek, a primeira instalação do Nexus foi no Distrito de Irrigação de Turlock, responsável por fornecer água a 4.700 produtores no Vale de San Joaquín. Segundo Josh Weimer, diretor de assuntos externos de Turlock, ao site ABC, os painéis foram posicionados em duas direções, sul e oeste, para medir qual gera mais eletricidade.

A expectativa é de uma produção anual de 1,3 gigawatt-hora (GWh), o suficiente para contribuir com a meta de reduzir em 40% as emissões de gases de efeito estufa do estado até 2030.

Projeto Nexus, no distrito de Turlock, instalou painéis solares em canais de irrigação
EUA tem outros projetos semelhantes em mente (Imagem: Turlock Irrigation District’s/Reprodução)

Projeto reduz evaporação de água

Além da gerar energia renovável, os painéis solares contribuem com os próprios sistemas de irrigação. Como explicou o site Ecoticias, eles fazem sombra para a água, reduzindo a evaporação – uma vantagem significativa em locais secos e que enfrentam escassez hídrica.

Esse não é o único projeto deste tipo em andamento nos EUA. O país está estudando criar iniciativas ainda maiores, como no canal Delta-Mendota, também na Califórnia, com o uso de painéis solares flutuantes.

Já em Utah, o projeto Layton usará estruturas elevadas para instalar os módulos solares, com estimativa de economizar cerca de 3,7 milhões de litros de água por ano.

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Iniciativas semelhantes já existem em outros países (Imagem: torstensimon/pexels)

Outros países já testaram aplicação dos painéis solares na irrigação

  • A ideia não é nova e já havia sido testada com sucesso em países como Espanha e Índia;
  • Em 2020, o estado indiano de Gujarat foi pioneiro ao usar painéis solares nos mais de 80 mil canais de irrigação da região;
  • Além da eficiência na geração de energia e na economia de água, o projeto poupou o uso de terras agrícolas para produção de energia;

Mas especialistas fazem alertas: é preciso avaliar o impacto ambiental dessas iniciativas.

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Uma pesquisa da Universidade de Cornell apresentou resultados que comprovam que nem tudo é positivo. O estudo indicou que a emissão de gases de efeito estufa aumentou 27% em lagoas cobertas em até 70% por painéis solares. Isso pode interferir nos ecossistemas aquáticos e afetar processos naturais, como a decomposição e a atividade de microrganismos.

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Mercedes surpreende com nova pintura que carrega carros elétricos

A Mercedes-Benz está trilhando um caminho inovador para aumentar a autonomia dos veículos elétricos com o desenvolvimento de uma revolucionária “pintura solar”.

A tecnologia, ainda em fase de testes, consiste em aplicar uma camada fotovoltaica ultrafina sob a pintura do carro, capaz de converter a luz solar em energia elétrica e armazená-la na bateria do veículo.

Como funciona a “pintura solar” da Mercedes?

  • A tinta utilizada permite que impressionantes 94% da energia solar atinjam o revestimento fotovoltaico subjacente, garantindo uma conversão eficaz em eletricidade.
  • A Mercedes-Benz calcula que, em um ano, a energia gerada por essa pintura em condições ideais poderia adicionar mais de 14 mil quilômetros à autonomia do veículo.
  • Um dos aspectos interessantes dessa inovação é que a pintura fotovoltaica poderá ser aplicada em veículos de qualquer cor, sem comprometer sua eficiência na captação de energia solar.
  • Segundo informações divulgadas pela montadora alemã, essa “pintura solar” poderá adicionar cerca de 40 quilômetros de autonomia por dia em condições ideais de insolação.
  • Essa estimativa foi baseada em testes realizados em Pequim, na China, um local conhecido por seus dias ensolarados.
Embora a “pintura solar” ainda esteja em desenvolvimento e não tenha uma data de lançamento comercial definida, o anúncio já gera expectativa no mercado de veículos elétricos. (Imagem: Mercedes-Benz)

A empresa ressalta que essa tecnologia não tem a intenção de substituir o carregamento tradicional dos veículos elétricos, mas sim de complementá-lo, oferecendo uma fonte adicional de energia limpa e renovável.

Confira mais detalhes sobre novidade no vídeo abaixo (Via: Carscoops):

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Além da “pintura solar”, a Mercedes-Benz também está investindo em outras tecnologias para tornar seus veículos mais eficientes e sustentáveis. A empresa está pesquisando um novo tipo de freio que promete ser mais durável, resistente à corrosão e com menor desgaste, praticamente eliminando a necessidade de manutenção.

Essa inovação não apenas reduziria os custos para o proprietário, mas também diminuiria a geração de resíduos.

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Hidrogênio verde e água potável usando apenas água do mar? Entenda

Uma equipe liderada pela Universidade Cornell desenvolveu um sistema inovador, de baixo custo e movido a energia solar, capaz de produzir hidrogênio verde e água potável diretamente da água do mar.

O dispositivo, chamado HSD-WE (destilação solar-eletrólise da água), representa um marco tecnológico ao unir sustentabilidade energética e acesso à água limpa em uma solução integrada.

A pesquisa, que envolveu cientistas do MIT, da Universidade Johns Hopkins e da Universidade Estadual de Michigan, foi publicada na revista Energy & Environmental Science.

Produção de baixo custo

O protótipo, com apenas 10 cm², consegue produzir 200 mililitros de hidrogênio por hora com eficiência energética de 12,6%, utilizando luz solar natural.

A estimativa dos pesquisadores é de que a tecnologia possa, em até 15 anos, reduzir o custo do hidrogênio verde para cerca de US$ 1 por quilo — valor considerado chave para viabilizar a transição global para energia limpa e atingir as metas de emissões líquidas zero até 2050.

O dispositivo criado pelos cientistas, que produz hidrogênio “verde” sem carbono por meio da eletrólise da água do mar alimentada por energia solar, com um subproduto importante: água potável – Imagem: Universidade Cornell

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O professor Lenan Zhang, da Escola de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da Cornell, destaca que a inovação resolve dois desafios globais simultâneos: a demanda por energia limpa e o acesso à água potável.

“A energia e a água são essenciais, mas frequentemente há uma troca entre as duas. Criamos essa tecnologia para romper esse ciclo”, explicou.

Como o hidrogênio verde é obtido

  • Tradicionalmente, o hidrogênio verde é obtido por eletrólise da água deionizada — um processo caro devido à alta pureza exigida da água.
  • A nova abordagem usa água do mar, recurso abundante e gratuito, e aproveita quase toda a energia solar captada, inclusive o calor desperdiçado pelas células fotovoltaicas convencionais, para aquecer a água e promover sua evaporação.
  • Esse calor residual aquece uma fina película de água em contato direto com o painel solar, graças à ação da capilaridade, o que aumenta a eficiência da evaporação para mais de 90%.
  • O vapor de água é então condensado e enviado para um eletrolisador que separa o hidrogênio do oxigênio.

Além de gerar hidrogênio limpo, o sistema também produz água potável — um benefício adicional em um mundo onde cerca de dois terços da população sofre com escassez hídrica. “Conseguimos dois resultados com um único sistema”, afirmou Zhang.

A tecnologia também abre portas para resfriar painéis solares com água do mar, prolongando sua vida útil e eficiência, além de possibilitar a instalação em larga escala em parques solares costeiros.

“Queremos soluções com baixa emissão de carbono, custo acessível e amplo alcance. Esta é uma tecnologia promissora com enorme potencial de adoção”, concluiu Zhang.

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Projeto aproveita energia solar de forma quase total e pode revolucionar a produção de hidrogênio nos próximos 15 anos – Imagem: MT.PHOTOSTOCK/Shutterstock

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Iates solar com IA integrada deve revolucionar navegação

O oceano sempre foi lugar propício à testes e inovações tecnológicas. Agora, a Sunreef Yatchs revelou sua nova geração de células solares, que deverá contar com otimização de inteligência artificial (IA).

Segundo informações do Electrek, as células de silício Solar Skin 3.0 serão mais eficientes, duráveis e melhoradas com ajuda de IA. “Salto visionário rumo ao futuro da navegação de iates” é como tem sido tratada essa versão da tecnologia pela empresa.

Sunreef, iates e feitos

Sendo uma das referências quando se trata de barcos movidos por eletricidade, a Sunreef vem quebrando barreiras há mais de 20 anos. A companhia, que surgiu na Polônia, chama atenção por sua liderança no ramo de navegação sustentável.

Navio da Sunreef Yatchs (Imagem: Sunreef Yatchs)

A empresa lançou o maior navio movido a energia solar do mundo, com 23 m de comprimento e estabeleceu recorde. Esse foi só um de vários feitos de destaque da empresa.

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Como funcionam as células

As células solares utilizadas nos últimos iates já tinham ótima eficiência. A versão anterior podia operar em temperaturas acima de 100 °C e suportavam mais de 20 mil ciclos de carga sem apresentar rachaduras — feito notável para ambientes marítimos.

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Solar Skin 3.0 será otimizada com inteligência artificial (Imagem: Sunreef Yatchs)

Já a nova geração, Solar Skin 3.0, mantém essas qualidades estruturais, como a resistência ao calor e à fadiga, mas traz design mais refinado e eficiente, além de novas funcionalidades.

  • Maior eficiência energética: gera mais energia a partir da mesma área solar, aumentando a autonomia das embarcações;
  • Alta resistência térmica: continua operando em temperaturas acima de 100 °C sem perda de desempenho;
  • Durabilidade comprovada: suporta mais de 20 mil ciclos de carga sem rachaduras ou falhas estruturais;
  • Redução das emissões de carbono: contribui para navegação mais limpa e sustentável;
  • Design mais refinado: construção aprimorada que melhora a integração estética e funcional com o casco dos iates;
  • Otimização com inteligência artificial: melhora o desempenho das células em tempo real com base nas condições ambientais;
  • Ideal para uso marítimo: desenvolvida especificamente para resistir às condições desafiadoras do ambiente oceânico.

A Sunreef anunciou que, além da tecnologia Solar Skin 3.0, passou a incorporar células fotovoltaicas de nova geração nos iates. Essas células foram projetadas para melhorar a captação de energia mesmo em ambientes escuros, garantindo maior geração solar mesmo em condições de iluminação desfavoráveis.

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Startup quer usar lasers infravermelhos para gerar energia no espaço

A demanda por energia não para de crescer e a chegada de novas tecnologias, caso da inteligência artificial, deve aumentar ainda mais a busca por esse valioso recurso. O problema é que talvez não sejamos capazes de produzir tanto.

Para resolver este problema, uma startup está criando um novo sistema de transmissão de energia solar espacial de satélites para receptores na Terra.

Em outras palavras, a energia necessária viria do espaço, mais precisamente do Sol.

Uso de lasers infravermelhos

A Aetherflux já levantou mais de US$ 50 milhões (mais de R$ 290 milhões) para desenvolver o projeto, que visa garantir energia em lugares remotos do nosso planeta. Um teste derradeiro da nova tecnologia deve acontecer ainda neste ano (ou, no máximo, em 2026).

Representação artística do novo sistema de geração de energia (Imagem: reprodução/Aetherflux)

A empresa disse que já gerenciou com sucesso a transmissão energética em um ambiente de laboratório. No teste real, ela quer transmitir a energia não por meio de micro-ondas, mas sim usando lasers infravermelhos, permitindo maior potência.

Para isso, a startup está formando uma constelação de pequenos satélites na órbita terrestre baixa. Além disso, serão construídas estações na Terra com cerca de 5 a 10 metros de diâmetro. Elas poderão ser desmontadas e instaladas em outros locais, facilitando a distribuição de energia em diversas partes do planeta.

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Exército dos Estados Unidos irá testar nova tecnologia

  • A Aetherflux afirma que quer aproveitar a energia do Sol e transmiti-la para ilhas remotas ou áreas atingidas por desastres naturais, por exemplo.
  • A tecnologia também será utilizada pelo exército dos Estados Unidos.
  • As forças armadas do país firmaram um contrato com a startup para a utilização do novo sistema.
  • Apesar desta parceria acelerar o desenvolvimento deste mecanismo, isso pode significar que ele não vai ficar 100% disponível para os civis.

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Você teria? Nova moto elétrica funciona com energia solar e eólica

A chinesa YongLE Risheng, fabricante de veículos movidos a energia renovável, lançou uma nova moto elétrica que funciona com energia eólica e solar. O modelo – que recebeu o nome de YongLE Risheng CG – conta com uma bateria de lítio-fosfato de 30 Ah, motor de 1500 W e uma aparência para lá de esquisita.

Entenda:

  • A nova moto elétrica YongLE Risheng CG funciona com energia eólica e solar;
  • Lançado pela chinesa YongLE Risheng, o modelo conta com uma bateria de lítio-fosfato, motor de 1500 W e um “teto” com painéis solares e uma turbina eólica;
  • Com uma carga da bateria, a moto pode chegar a 120 km com velocidade máxima de 59 km/h;
  • Usando energia solar ou eólica, o alcance diminui para cerca de 50 km;
  • A moto elétrica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site da fabricante – e as informações de desempenho não foram comprovadas;
  • Com informações do New Atlas.
Moto elétrica solar e eólica parece Honda CG 125 modificada. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

A moto chinesa parece ser uma versão modificada da Honda CG 125, lançada na década de 70. Graças a uma cobertura equipada com painéis solares de de 250 W, a Risheng CG pode ser alimentada pela energia do sol. O motorista também tem a opção de aproveitar a força do vento usando uma turbina eólica presa ao “teto” da motocicleta.

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Moto elétrica solar e eólica já está à venda

Com uma carga de seis a oito horas da bateria, a CG da YongLE pode percorrer entre 80 e 120 km, com velocidade máxima de 59 km/h. Usando energia solar ou eólica, porém, esse alcance diminui para cerca de 50 km. A moto elétrica também é equipada com freios a disco em ambas as rodas, garfo telescópico na dianteira, amortecedores hidráulicos na traseira e transmissão de três marchas.

Informações sobre a moto eólica e solar não foram confirmadas. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

Apesar do teto – fixado no chassi e no eixo traseiro – e da turbina, a YongLE Risheng CG pesa só 133 kg. A moto movida a energia solar e eólica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site oficial da fabricante.

E é importante destacar que os dados de desempenho divulgados pela empresa não foram comprovados por órgãos independentes ou testes públicos.

Além da moto elétrica, a YongLE Risheng também é conhecida pelo YLRS Fengchi160 – um triciclo-motocicleta com turbinas eólicas –, barcos elétricos e outros EVs diferentões.

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Esta casa tem apenas 9 metros, mas pode abrigar uma família completa

Uma empresa australiana lançou uma casa minúscula com para incentivar um novo estilo de vida. Com nove metros de comprimento divididos em dois quartos, sala de estar, cozinha e banheiro, a Elouera é transportada em um trailer de três eixos e funciona com energia solar.

O design é da Tiny Solar Homes, especializada em construções de alto padrão com estilo minimalista e focado em materiais ecologicamente corretos. O novo modelo “eco-luxo” pretende “redefinir a vida sustentável”.

A cozinha é equipada com fogão, forno, exaustor, lava-louças, armários, sistema de ar condicionado e três bancadas de pedra. No banheiro, há um chuveiro com divisória de vidro, armários, bancada com espaço para máquina de lavar e um gabinete. O vaso sanitário com descarga pode ser substituído por um vaso de compostagem ou incineração.

Vaso com descarga pode ser substituído por vaso de compostagem (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

O modelo compacto não impediu a criação de um espaço confortável de convivência, com uma sala de estar que comporta um sofá de três lugares, alto-falantes integrados, ponto para TV e armários sob a escada.

O quarto principal e o segundo dormitório são equipados com prateleiras, gavetas personalizadas, carpete, persianas e um sistema de luzes reguláveis. Há a opção de adicionar um quarto extra no andar térreo, com janela e porta de entrada que leva ao deck.

Quarto principal fica no segundo andar da casa (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

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Uma casa funcional

Abastecida por painéis solares de 3,5 kWh fixados no telhado, a Elouera tem 10,2 kWh de armazenamento de bateria com a opção de adicionar 5,1 kWh adicionais. O inversor de 6 kW alimenta vários aparelhos simultaneamente, segundo a empresa.

Estrutura é feita em alumínio para evitar ferrugem (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

O reboque construído em alumínio, assim como o revestimento da parede, garante uma casa livre de ferrugem, reduzindo manutenções ou pinturas. As 10 pernas dobráveis ​​de alta resistência ajudam a nivelar a casa sem a necessidade de pilares.

Interessados podem agendar um tour ou obter uma cotação online. Os valores não foram informados pela empresa.

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