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Como é o robô que quebrou recorde ao resolver cubo mágico em 0,1s

Estudantes da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, criaram um robô que entrou para o Livro dos Recordes. O motivo? A invenção alcançou o menor tempo já registrado para resolver um cubo mágico: apenas 0,103 segundos. E o segredo não está apenas na rapidez do robô…

Entenda:

  • Um novo robô quebrou o recorde mundial de menor tempo para resolver um cubo mágico;
  • A invenção da Universidade de Purdue levou apenas 0,103 segundos para realizar o feito – mais rápido do que um piscar de olhos;
  • O robô conta com uma série de melhorias, como seis motores industriais e câmeras com um sistema de detecção de imagem personalizado;
  • Além disso, o próprio cubo mágico também foi criado pela equipe com algumas modificações.
Robô dos EUA bate recorde mundial ao resolver cubo mágico em 0,1 segundo. (Imagem: Matthew Patrohay/Purdue University)

Para se ter uma ideia, o recorde mundial de menor tempo ao resolver um cubo mágico era, desde maio de 2024, de um robô da Mitsubishi Electric que realizou o feito em 0,305 segundos. Para humanos, o recorde é de 3,05 segundos e pertence a Xuanyi Geng, de apenas sete anos.

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Robô passou por várias modificações para quebrar recorde 

Para quebrar o recorde, o robô ganhou algumas melhorias: seis motores industriais acoplados a eixos no centro de cada lado do cubo, câmeras de alta velocidade – e baixa resolução – com um sistema de detecção de imagem personalizado, e uma técnica especial chamada de “corner cutting” (ou “corte de cantos”, em tradução livre), que consiste em girar duas faces perpendiculares ao mesmo tempo.

Além disso, a equipe de Purdue também usou o algoritmo Rob-Twophase, projetado especialmente para robôs de alta velocidade. Essa combinação de modificações é justamente o diferencial do novo recordista, explica Matthew Patrohay, um dos criadores do robô, ao The Verge: “Cada robô que os recordistas mundiais anteriores criaram se concentrou em uma coisa”.

Criadores do novo robô recordista. (Imagem: Purdue University)

Cubo mágico do robô também é personalizado

E as modificações não param no robô recordista: na técnica de “corner cutting”, o excesso de força pode acabar danificando ou até destruindo completamente o cubo em si. Por isso, a equipe desenvolveu um cubo mágico personalizado feito em impressora 3D com um tipo mais resistente de nylon.

O objeto conta até com Bluetooth, permitindo que os usuários embaralhem as peças em tempo real com o robô acompanhando cada passo para, em seguida, resolver o cubo em menos que um piscar de olhos – literalmente: “Um piscar de olhos humano leva cerca de 200 a 300 milissegundos. Então, antes mesmo de você perceber que está se movendo, nós já o resolvemos”, diz Patrohay em comunicado.

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CEO da Nvidia pede trégua dos EUA com China e alerta: “Eles estão se aproximando”

A Nvidia surpreendeu nos resultados financeiros e viu suas ações dispararem 6% após divulgar lucros acima do esperado — mesmo com as duras restrições dos Estados Unidos para exportar chips à China.

Mas, apesar do momento positivo, o clima na indústria americana de semicondutores ainda é de incerteza.

A Nvidia, que desenvolve chips de alto desempenho usados em inteligência artificial, está impedida de vender um de seus modelos — o H20 — para o mercado chinês. Só com essa restrição, a empresa calcula que pode deixar de faturar até US$ 4,5 bilhões. A medida faz parte de uma série de bloqueios do governo dos EUA para tentar conter o avanço tecnológico da China.

Restrições podem fortalecer indústria chinesa

Durante uma conversa com investidores, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, mandou um recado para Washington: segundo o executivo, as restrições estão abrindo espaço para que empresas chinesas cresçam e ganhem terreno.

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“Não se pode subestimar a importância do mercado da China”, disse Huang. “É lá que está a maior população de pesquisadores de IA do mundo.”

Jensen Huang, CEO da Nvidia. Imagem: jamesonwu1972 / Shutterstock

O executivo ainda elogiou a Huawei, que também está na mira das sanções americanas, e disse que ela tem mostrado força ao desenvolver tecnologias que rivalizam com as dos EUA. Segundo Huang, a China está diminuindo a diferença de qualidade em comparação com empresas dos EUA.

Indústria dos EUA ainda vê incertezas para o futuro

O bom desempenho financeiro da Nvidia acabou puxando outras gigantes do setor: Qualcomm, AMD e Taiwan Semiconductor também registraram alta de cerca de 1% na abertura dos mercados.

Apesar disso, as expectativas para o futuro não são das melhores.

Outras empresas americanas estão passando por situações conturbadas. A ASML, que fabrica máquinas usadas para produzir os chips mais avançados do mundo, viu seu valor de mercado cair após ser afetada pelas mesmas proibições.

Mesmo com os pedidos da indústria, o governo dos EUA parece firme em manter as restrições. Por isso, apesar do bom momento da Nvidia, o futuro dos chips americanos no mercado global ainda está longe de estar garantido.

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Americanos pensam que bacon é planta, revela estudo

41% das crianças americanas pensam que o bacon vem de uma planta, revela um estudo publicado no Journal of Environmental Psychology. E não para por aí: o artigo trouxe uma série de outros alimentos que foram categorizados pelos participantes – como batata frita, cuja origem foi relacionada aos animais.

Entenda:

  • Um estudo revelou que 41% das crianças americanas acreditam que o bacon é uma planta;
  • A pesquisa ainda mostra que salsicha, queijo e nuggets de frango também foram relacionados aos vegetais;
  • A batata frita, por sua vez, foi apontada como tendo origem animal pelas crianças;
  • Além disso, grande parte dos participantes acredita que vacas, porcos e frango não são comestíveis.
Para 47% das crianças do estudo, batata frita vem dos animais. (Imagem: Jag_cz/iStock)

O estudo reuniu 176 crianças do sudeste dos Estados Unidos com idades entre 4 a 7 anos, e envolveu uma equipe de psicólogos. Durante a pesquisa, os participantes tiveram que apontar as origens de alimentos como queijo, pipoca, ovos, camarão, amêndoas, batatas fritas e, claro, bacon.

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Bacon, nuggets e queijo foram descritos como plantas em estudo

Entre os resultados da pesquisa, os autores apontam que 47% das crianças acreditavam que a deliciosa batata frita vem dos animais. Já o queijo foi descrito como um vegetal por 44% dos participantes – assim como os nuggets de frango, relacionados ao grupo das folhas e legumes por 38% das crianças.

No caso do bacon, 41% disseram se tratar de uma planta, e outros 40% pensavam o mesmo das salsichas. A equipe também questionou as crianças sobre quais alimentos podem ou não ser consumidos, e a maioria apontou vacas (77%), porcos (73%) e frango (65%) como não comestíveis. Areia, por outro lado, foi considerada um alimento por 1% das crianças.

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Pais devem educar seus filhos sobre a origem dos alimentos. (Imagem: Rimma Bondarenko/Shutterstock)

Origem dos alimentos deve ser discutida com as crianças  

Para os pesquisadores, os resultados do estudo podem ser vistos como uma oportunidade para que os pais eduquem seus filhos sobre o conteúdo de seus pratos. “A maioria das crianças nos Estados Unidos come produtos de origem animal, mas, diferentemente dos adultos […] as crianças parecem ser consumidoras ingênuas de carne.”

“A infância pode representar uma janela de oportunidade única, durante a qual dietas baseadas em vegetais para toda a vida podem ser estabelecidas com mais facilidade em comparação com a fase adulta”, destaca a equipe no artigo.

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Assistentes de IA reforçam estereótipos culturais na escrita, aponta estudo

O debate acerca da reprodução de preconceitos por sistemas de inteligência artificial já vem acontecendo há alguns anos. Agora, pesquisadores da Universidade Cornell apontam que essa tecnologia também pode fortalecer estereótipos culturais na escrita, tornando-a mais genérica e fazendo com que usuários do Sul Global soem como americanos.

Entenda:

  • Assistentes de IA podem tornar a escrita mais genérica e estereotipada, alertam cientistas;
  • Em um novo estudo, a IA tornou a linguagem de participantes indianos mais parecidas com a dos estadunidenses;
  • Além disso, as sugestões de preenchimento automático foram baseadas nas preferências dos americanos;
  • Precisando adequar as sugestões à sua linguagem e repertório cultural, os indianos tiveram uma produtividade menor e, com isso, os assistentes de IA se mostraram menos úteis. 
Assistentes de IA reforçam estereótipos culturais e tornam escrita genérica. (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Como explica a equipe em comunicado, as ferramentas de IA mais populares (como o ChatGPT) são desenvolvidas principalmente por empresas dos EUA, mas usadas ao redor de todo o planeta – incluindo 85% da população do Sul Global.

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Assistentes de IA tornam escrita genérica com base em estereótipos

Para o estudo, os pesquisadores de Cornell reuniram 59 pessoas da índia e 59 dos Estados Unidos, e pediram que escrevessem sobre temas culturais.

Metade dos participantes de cada país realizou a tarefa de forma independente, e a outra metade usou um assistente de IA que deu sugestões curtas de preenchimento automático.

Foram registradas as teclas digitadas pelos participantes e se eles aceitaram ou não as sugestões da IA. De acordo com a equipe, o assistente deixou a escrita das duas nacionalidades mais parecida – por outro lado, trouxe uma queda de produtividade para os indianos, que precisaram corrigir frequentemente as sugestões.

Debate sobre reforço de estereótipos e preconceitos por IA já acontece há anos. (Imagem: photosince/Shutterstock)

Por exemplo, diante de temas como comidas ou feriados preferidos, as sugestões do assistente de IA foram baseadas nas preferências dos americanos (pizza e Natal). A equipe também revelou que se um participante indiano tentasse escrever o nome de Shah Rukh Khan, ator de Bollywood, para falar sobre uma figura pública, a IA sugeriria Scarlett Johansson ou Shaquille O’Neil como preenchimento automático após o “S”.

Assistente de escrita de IA foi menos útil para participantes indianos

A análise também aponta que, ainda que os indianos tenham aceitado mais as sugestões da IA do que os americanos, elas acabaram não sendo tão úteis. Isso porque as respostas precisaram ser mais editadas para combinar com o estilo de escrita e o repertório cultural dos indianos em cada tema.

“O uso de IA na escrita pode levar a estereótipos culturais e homogeneização da linguagem. As pessoas começam a escrever de forma semelhante, e não é isso que queremos”, diz Aditya Vashistha, autor sênior da pesquisa.

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China acusa EUA de realizar ataques cibernéticos durante evento

A China acusou, nesta terça-feira (15), a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) de realizar ataques cibernéticos sofisticados contra setores estratégicos durante os Jogos Asiáticos de Inverno, realizados em fevereiro, na província de Heilongjiang. As informações são da Reuters.

Segundo a polícia da cidade de Harbin, os alvos incluíam infraestrutura crítica nas áreas de energia, transporte, comunicações, pesquisa militar e tecnologia.

As autoridades chinesas também incluíram três supostos agentes da NSA — Katheryn A. Wilson, Robert J. Snelling e Stephen W. Johnson — em uma lista de procurados.

De acordo com a agência estatal Xinhua, eles teriam participado de múltiplos ataques cibernéticos contra empresas chinesas, incluindo a Huawei, além de invadir sistemas dos Jogos para roubar dados pessoais de atletas e informações sensíveis de organizadores do evento.

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Agentes dos EUA teriam invadido sistemas estratégicos chineses, visando setores como energia e comunicações (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Mais detalhes sobre o caso

  • A investigação ainda aponta a suposta colaboração das universidades americanas da Califórnia e Virginia Tech, embora não tenha sido explicado como essas instituições estariam envolvidas.
  • A Embaixada dos EUA em Pequim não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.
  • O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou a denúncia e afirmou ter expressado sua insatisfação diretamente aos EUA.
  • O porta-voz Lin Jian exigiu que Washington adote uma postura mais responsável em relação à segurança digital e pare de “difamar e atacar injustamente a China”.

Segundo a Xinhua, os ataques da NSA teriam utilizado backdoors pré-instalados em sistemas Windows para acessar computadores estratégicos em Heilongjiang.

A agência relatou ainda que, para dificultar a detecção, os agentes teriam alugado servidores de forma anônima em diversos países, incluindo regiões da Europa e Ásia.

Quais dados pessoais teriam sido roubados

A ofensiva cibernética teria se intensificado a partir de 3 de fevereiro, data do primeiro jogo de hóquei no gelo dos Jogos, e mirado sistemas como o banco de dados de inscrição dos atletas, de onde teriam sido extraídas informações pessoais e credenciais de autoridades.

O caso agrava ainda mais as tensões entre as duas maiores economias do mundo, que enfrentam uma escalada de disputas comerciais e tecnológicas.

Nos últimos anos, os EUA têm acusado hackers chineses de invadir órgãos do governo americano e de países aliados, incluindo agências militares e diplomáticas. Em resposta, Pequim tem intensificado suas próprias denúncias contra ações semelhantes por parte dos EUA.

Em dezembro passado, a China afirmou ter detectado dois ataques cibernéticos provenientes dos Estados Unidos contra empresas nacionais, com o objetivo de roubar propriedade intelectual, mas não revelou qual agência teria sido responsável.

NSA é citada como suposta responsável por ciberataque – Imagem: Carsten Reisinger/Shutterstock

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EUA mais perto de lançar míssil que voa cinco vezes mais rápido que o som

Um marco significativo foi alcançado na colaboração entre o Reino Unido e os Estados Unidos no desenvolvimento de tecnologia de mísseis hipersônicos.

Engenheiros dos dois países concluíram centenas de testes, ao longo de seis semanas, em um novo motor de míssil hipersônico, um componente crucial para o programa “Team Hypersonics (UK)” do Ministério da Defesa do Reino Unido (MOD).

Míssil conseguirá atingir Mach 5

O projeto visa a construção de um míssil de cruzeiro hipersônico funcional até 2030 e representa um avanço estratégico para as capacidades defensivas do Reino Unido.

Segundo o MOD, o novo míssil conseguirá atingir velocidades superiores a Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som, aproximadamente 6.100 km/h), proporcionando uma vantagem operacional decisiva para as futuras forças armadas do Reino Unido.

Os testes, que totalizaram 233, abrangeram diversas velocidades hipersônicas e validaram a robustez do design do motor, abrindo caminho para futuras atualizações. A colaboração com os Estados Unidos, com instalações avançadas e experiência, acelera o desenvolvimento e compartilha os custos, fortalecendo a aliança militar entre as nações.

Testes bem-sucedidos reforçam a colaboração estratégica com os Estados Unidos em tecnologia de ponta.(Imagem: Divulgação/Governo do Reino Unido)

Os testes envolveram a análise de dados em tempo real para refinar o design do motor e aumentar seu desempenho propulsivo. Foram exploradas diversas variações de design para garantir a prontidão do sistema de propulsão para futuras atualizações. O motor demonstrou com sucesso o desempenho de alta velocidade com aspiração de ar, permitindo alcances maiores do que um foguete convencional.

O desenvolvimento do motor hipersônico é liderado pelo Defence Science and Technology Laboratory (DSTL) e pelo US Air Force Research Laboratory (AFRL), com o apoio de parceiros da indústria, incluindo a Gas Dynamics Ltd, uma pequena empresa do Reino Unido que realizou os testes estáticos no NASA Langley Research Centre, nos Estados Unidos.

(Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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“Estamos vivendo em um mundo mais perigoso, e nunca foi tão importante para nós inovar e ficar à frente de nossos adversários, equipando nossas forças com as tecnologias do futuro”, afirmou o Secretário de Defesa do Reino Unido, John Healey.

“Este marco representa um avanço crítico nas capacidades de defesa do Reino Unido e reforça nossa posição na colaboração de desenvolvimento de armas hipersônicas AUKUS. O sucesso desses testes destaca o comprometimento do Reino Unido com a liderança tecnológica e inovação nesta área crucial”, declarou Paul Hollinshead, CEO da DSTL.

Com informações do IE

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Influencer é preso por invadir ilha da tribo mais isolada do mundo

Um digital influencer americano foi preso recentemente após invadir a ilha de Sentinela do Norte para contactar os sentineleses: a tribo tida como a mais isolada do mundo.

A ilha é protegida pelas autoridades da Índia, que proíbem a entrada de qualquer pessoa no local devido à hostilidade dos nativos. O influencer, chamado Mykhailo Viktorovych Polyakov, 24, foi detido antes que conseguisse realizar contato com os nativos.

Segundo as autoridades, o turista viajou para as terras indianas e de lá conseguiu uma embarcação para velejar por um caminho incerto pelas águas até, eventualmente, encontrar o território de Sentinela do Norte.

Para quem tem pressa:

  • Um turista americano foi preso pelas autoridades indianas após invadir a ilha de Sentinela do Norte, local que resguarda o povo indígena mais isolado do mundo;
  • Mykhailo Viktorovych Polyakov, de 24 anos, foi submetido a interrogatório;
  • Autoridades o flagraram chegando à costa do local, onde ele se gravou em vídeo e ainda deixou para trás uma lata de refrigerante.

De acordo com o chefe de polícia H.G.S. Dhaliwal, uma das câmeras GoPro flagrou o momento em que a embarcação atracou nas proximidades da ilha e registrou o momento do desembarque de Polyakov.

Mykhailo Viktorovych Polyakov, 24, é preso por invadir a ilha que abriga a tribo mais isolada do mundo (Reprodução: Andaman e Nicobar police)

Na tentativa de atrair algum dos nativos, Polyakov, supostamente, assoprou um apito por cerca de uma hora, mas não conseguiu contato. Além disso, ele teria coletado amostras do solo, gravado um vídeo e deixado alguns objetos para trás, como uma lata de refrigerante.

Algum tempo depois, ele foi preso por policiais e mantido sub custódia para ser interrogado. A Survival International, um órgão defensor dos direitos indígenas, emitiu uma declaração informando que o ato de Polyakov colocou não apenas ele em perigo, mas os próprios nativos.

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Isso porque os sentineleses, desde sempre, rejeitam contato com qualquer outra civilização e respondem a essas tentativas de comunicação com bastante hostilidade.

Além disso, o contato de outras pessoas com esses indígenas pode ocasionar o desenvolvimento de doenças neste povo, visto que invariavelmente levariam micro-organismos consigo: ou seja, exporia a tribo a agentes causadores de doença com os quais eles não estão acostumados, já que vivem sob outras condições ambientais. Isso prejudicaria uma população de nativos que, por si só, já é bastante reduzida.

Em resposta ao crime, as autoridades dos Estados Unidos informaram que estão cientes do ocorrido e que pretendem monitorar a situação.

A polícia ainda relata que Polyakov já havia visitado Sentinela do Norte em outros momentos. Numa das tentativas anteriores, ele teria utilizado um caiaque inflável.

Como destacamos nessa matéria, a tribo indígena de Sentinela do Norte é considerada por muitos como o povo mais isolado do mundo. A ilha está localizada no Oceano Índico, no arquipélago de Andamão, o qual é administrado pela Índia.

Muitas tentativas de contato foram feitas com essa civilização, mas devido ao nível de hostilidade dirigido por eles a estrangeiros, tornou-se estritamente proibido que outras pessoas tentassem contatá-los novamente. Então, qualquer pessoa que se aproxima da ilha está cometendo um crime.

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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

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Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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O que acontece se as borboletas sumirem completamente de um país?

No mundo, existem mais de 28 mil espécies de borboletas, sendo que cerca de 80% vive em regiões tropicais. Elas desempenham um papel crucial nos ecossistemas, atuando como polinizadoras, fonte de alimento e indicadoras do bem-estar ambiental. 

No entanto, a população de borboletas vem diminuindo drasticamente nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. Mas o que aconteceria se esses insetos sumissem completamente de um país?

Borboleta parada em um folha / Crédito: Marv Vandehey (Shutterstock/reprodução)

Se as borboletas sumirem completamente de um país, as consequências seriam sentidas em diferentes aspectos:

Impacto na polinização e na biodiversidade

Com menos borboletas para polinizar as flores, muitas espécies de plantas poderiam ter sua reprodução comprometida. Isso levaria à diminuição da biodiversidade e afetaria outros animais que dependem dessas plantas para se alimentar.

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Arte digital sobre a evolução de uma larva até tornar-se borboleta/ Crédito: Kevin Wells Photography (Shutterstock/reprodução)

Redução na qualidade ambiental

A presença de borboletas em um ambiente é um forte indicativo de que o local está saudável e bem conservado. Isso porque elas são extremamente sensíveis a alterações como poluição, desmatamento e uso excessivo de agrotóxicos.

Em áreas degradadas ou com alto uso de produtos químicos, as borboletas tendem a desaparecer, o que afeta diretamente a biodiversidade e a estabilidade dos ecossistemas. Para além disso, o abuso de agentes tóxicos no ambiente não apenas limitaria ou extinguiria esses insetos, mas influenciaria negativamente na fauna e flora local como um todo.

Por outro lado, ambientes com vegetação nativa, sem poluentes e agentes químicos tóxicos, e com alta diversidade de plantas floríferas oferecem condições ideais para que as borboletas se alimentem e se reproduzam.

Isso fortalece o ecossistema como um todo, beneficiando não apenas as borboletas, mas também outras espécies que dependem delas direta ou indiretamente.

Desequilíbrio na cadeia alimentar

As borboletas servem de alimento para uma variedade de animais, incluindo pássaros, répteis e pequenos mamíferos. Sem elas, muitas espécies perderiam uma fonte importante de nutrição, o que poderia levar a um desequilíbrio ecológico.

Borboleta em um campo de flores, alimentando-se
Borboleta em um campo de flores, alimentando-se / Crédito: Chan2545 (Shutterstock/reprodução)

A redução na população de predadores que se alimentam de borboletas poderia, por sua vez, afetar outras partes do ecossistema, criando um efeito dominó de extinções e declínios populacionais.

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Perda cultural e econômica

Borboletas têm um grande valor estético e cultural. São fonte de inspiração para artistas e cientistas, e possuem um apelo turístico significativo, como é o caso de borboletários e eventos voltados à observação desses insetos. Além disso, sua ausência impactaria diretamente a educação ambiental.

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Ilustração de uma borboleta e uma mão humana / Crédito: LedyX (Shutterstock/reprodução)

Ameaças às borboletas e o caso dos EUA

Nos Estados Unidos, o desaparecimento das borboletas tem sido associado a fatores como a perda de habitat, mudanças climáticas e o uso intensivo de agrotóxicos. A destruição de áreas naturais para a expansão urbana e agrícola reduz os espaços onde as borboletas podem viver e se reproduzir.

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Até 575 km/h! EUA ampliam frota com drone militar de alta velocidade

A Marinha dos Estados Unidos fortalecerá suas operações de monitoramento aéreo com a adição de dois drones MQ-4C Triton, fabricados pela Northrop Grumman. O investimento, totalizando US$ 267,2 milhões, marca um avanço nas capacidades de reconhecimento e vigilância marítima do país.

Os equipamentos autônomos, com entrega prevista para 2028, atuarão em áreas de importância estratégica, integrando a sétima etapa de produção do programa Triton.

O projeto, que iniciou sua jornada em 2008, com a assinatura do primeiro acordo entre o Departamento de Defesa dos EUA e a fabricante, evoluiu ao longo dos anos. Após o voo inaugural em 2013 e rigorosos testes em bases aéreas da Califórnia e Maryland, o MQ-4C Triton alcançou capacidade operacional em agosto de 2023. Desde então, é utilizado em missões de vigilância na região do Indo-Pacífico.

Desempenho e capacidades do MQ-4C Triton

Classificado como um veículo aéreo não tripulado (VANT) de grande altitude e autonomia (HALE), o MQ-4C Triton é construído sobre a plataforma RQ-4 Global Hawk. Impulsionado por um motor turbojato Rolls-Royce AE 3007, o drone atinge uma velocidade máxima de 575 km/h e voa a uma altitude de até 17 km.

O MQ-4C Triton alcançou capacidade operacional em agosto de 2023. (Imagem: Northrop Grumman)

Com capacidade para operar por mais de 30 horas, o drone utiliza o radar de varredura eletrônica ativa AN/ZPY-3, que oferece cobertura de 360 graus. Essa tecnologia permite varrer vastas áreas marítimas, monitorando aproximadamente 7 milhões de km² por dia e auxiliando em operações de busca e salvamento.

A versão mais recente do MQ-4C Triton, entregue à Marinha americana em 2022, inclui melhorias como um sensor eletro-óptico/infravermelho de campo amplo. Essas adições ampliam as capacidades de vigilância, identificação de alvos e a integração com outras aeronaves e embarcações.

O drone trabalha em conjunto com aviões de patrulha marítima tripulados, como o Boeing P-8A Poseidon, garantindo monitoramento constante e preciso de áreas críticas. No ano anterior, o MQ-4C Triton demonstrou sua eficácia em condições árticas, confirmando sua adaptabilidade a diversos ambientes.

A Marinha americana planeja expandir sua frota de drones de vigilância, com a meta de adquirir 68 unidades do MQ-4C Triton nos próximos anos. A intenção é utilizá-los em cinco grandes órbitas de vigilância global, operando a partir de bases domésticas e estrangeiras, consolidando a presença e o monitoramento aéreo em diversas regiões do planeta, segundo informações do Army Recognition Group.

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Expansão internacional

Além dos EUA, a Austrália também firmou parceria com a Northrop Grumman para a utilização do MQ-4C Triton. A Força Aérea Real Australiana (RAAF) já recebeu a primeira unidade do drone, com previsão de receber mais três, fortalecendo a vigilância na região Indo-Pacífico.

Os drones serão operados a partir de bases em Edimburgo e Tindal, ampliando as missões de patrulha marítima e inteligência.

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