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Microsoft vai reforçar cibersegurança de governos europeus gratuitamente

A Microsoft anunciou o lançamento de um programa gratuito voltado à segurança cibernética para governos europeus, com o objetivo de fortalecer defesas contra ameaças digitais — especialmente aquelas potencializadas por inteligência artificial. As informações são da Reuters.

A iniciativa surge em resposta ao aumento de ciberataques no continente, muitos atribuídos a agentes estatais da China, Irã, Coreia do Norte e Rússia.

Para defender Europa de ciberataques, a Microsoft aposta em IA (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Segundo Brad Smith, presidente da Microsoft, o programa pretende ampliar o compartilhamento de informações sobre ameaças baseadas em IA e acelerar a prevenção e a interrupção de ataques.

“Se conseguirmos levar à Europa o que já desenvolvemos nos Estados Unidos, ampliaremos a proteção de mais instituições”, afirmou à Reuters.

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Fachada da Microsoft
Programa foca em compartilhar inteligência sobre ameaças com IA e blindar instituições públicas contra hackers (Imagem: LCV / Shutterstock.com)

IA como ferramenta para se defender dos hackers

  • A empresa reconhece que invasores estão utilizando IA generativa para intensificar operações como sabotagens em infraestrutura crítica e campanhas de desinformação.
  • No entanto, Smith reforça que a IA também pode ser usada como ferramenta defensiva.
  • “Nosso objetivo é garantir que a IA avance mais rápido na proteção do que na ameaça”, declarou.

Criminosos bloqueados

A Microsoft afirma monitorar o uso de seus modelos de IA e bloquear o acesso de cibercriminosos conhecidos.

Entre os casos recentes de uso malicioso da tecnologia, estão deepfakes com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e áudios falsos que influenciaram eleições. Até o momento, o áudio tem se mostrado mais fácil de falsificar do que o vídeo, segundo Smith.

Hacker.
Casos recentes na Europa usaram tecnologia de IA para criar deepfakes e prejudicar governos (Imagem: Badass artists/Shutterstock)

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Apagão em Portugal e Espanha: o que se sabe e dá para explicar

Um apagão deixou Portugal e Espanha no escuro na segunda-feira (28). Ainda existem muitas dúvidas sobre as causas exatas do blecaute. Mas autoridades dos dois países investigam se a falha começou num sistema de energia solar no sudoeste da Espanha.

O governo espanhol já descartou ataques cibernéticos ou eventos climáticos extremos como causas. Segundo a Red Eléctrica, empresa que administra a rede espanhola, a hipótese inicial aponta para uma perda súbita de geração de energia solar. Essa perda teria tido efeito cascata que derrubou o sistema, segundo o jornal espanhol El País.

Apagão que afetou Portugal pode ter sido causado pela falta de ‘inércia’ na rede elétrica da Espanha

Portugal foi diretamente afetado porque estava conectado à rede espanhola no momento do problema. O pesquisador brasileiro Pedro Jatobá explicou à BBC Brasil que Portugal não conseguiu se desconectar rapidamente quando ocorreu a falha – diferente da França, que se isolou para proteger seu sistema elétrico.

Portugal foi diretamente afetado pelo apagão por não conseguir se desconectar a tempo da rede da Espanha (Imagem: Sasha Chornyi/Shutterstock)

Jatobá disse que o apagão pode ter sido causado pela falta de “inércia” na rede elétrica espanhola. Tradicionalmente, fontes como usinas térmicas e hidrelétricas garantem estabilidade por possuírem grandes equipamentos girantes, que seguram o sistema durante pequenos distúrbios.

  • Na segunda-feira, porém, a Espanha utilizava principalmente energia solar e eólica, fontes que não possuem essa característica.

Após o incidente, a Espanha restabeleceu a energia elétrica usando principalmente usinas térmicas a gás e hidrelétricas.

Ilustração de painéis solares e turbinas geradoras de energia eólica
Especialistas reforçam que as energias renováveis são essenciais (Imagem: Piyaset/Shutterstock)

Apesar do incidente, especialistas reforçam que as energias renováveis são essenciais. E que ajustes técnicos podem evitar novos apagões desse tipo.

O que fazer, então?

Para evitar esse tipo de problema no futuro, soluções possíveis seriam:

  • Adaptar inversores eletrônicos, que conectam painéis solares e turbinas eólicas à rede elétrica, para que atuem como se tivessem inércia;
  • Usar geradores síncronos, equipamentos que ajudam a estabilizar o sistema elétrico rapidamente.

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Apagão parecido pode acontecer no Brasil?

Pessoa andando em loja escura rumo à exterior iluminado durante apagão em São Paulo
Apagão que ocorreu na Europa em 2025 foi parecido ao blecaute ocorrido no Brasil em agosto de 2023 (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Existem semelhanças entre o apagão na Europa e o ocorrido no Brasil em agosto de 2023, sim. Mas Jatobá destacou que o Brasil não corre o mesmo risco que Portugal devido à robustez de seu sistema elétrico nacional.

No entanto, Roraima, ainda desconectado do sistema nacional e dependente da Venezuela, pode enfrentar problemas semelhantes. A boa notícia: segundo estimativas do governo, o estado deve se conectar ao restante do país em 2026.

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Apagão na Europa: Espanha e Portugal começam a voltar ao normal após caos

Espanha e Portugal estavam retornando a um aparente estado de normalidade na madrugada desta terça-feira (29), manhã para os europeus, enquanto muitas questões permanecem sobre o que causou um dos piores apagões da Europa nos últimos anos em toda a península Ibérica no dia anterior.

Informações da Bloomberg afirmam que o fornecimento de energia na Espanha estava quase em 100% da capacidade por volta das 7h (2h no horário de Brasília) em Madri, e os trens urbanos estavam lentamente voltando ao serviço regular, segundo os operadores.

Causas estão sendo investigadas (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

O Primeiro-Ministro Pedro Sánchez deverá realizar reunião semanal de gabinete mais tarde na terça-feira (29) e o Rei Felipe se juntará a reunião do conselho de segurança nacional do país. Em Portugal, onde, na noite de segunda-feira (28), a energia já havia sido restaurada em grande parte da região metropolitana de Lisboa, o governo realizará reunião extraordinária de gabinete.

Em discurso na noite de segunda-feira (28), Sánchez afirmou que o governo não está descartando nenhuma possibilidade após o país ter sido atingido pelo repentino apagão, que causou enorme interrupção nos transportes públicos, serviços telefônicos e aeroportos.

Europa e o apagão histórico

  • Cerca de 15 GW de energia desapareceram da rede elétrica por cinco segundos logo antes do apagão, por volta das 12h35 (7h35 em Brasília), disse Sánchez — o equivalente a, aproximadamente, 60% da demanda nacional;
  • A rede elétrica da Espanha é tipicamente robusta e apagões são raros. A Red Eléctrica, operadora apoiada pelo governo das linhas de transmissão de eletricidade, afirmou que o incidente de segunda-feira (28), provavelmente, foi causado por um desequilíbrio raro nas frequências de energia;
  • Naquele momento, Portugal estava importando eletricidade da Espanha, segundo João Conceição, membro do conselho da operadora portuguesa da rede de energia REN-Redes Energéticas Nacionais S.A.;
  • No centro de Madri, o tráfego rodoviário fluía normalmente novamente na manhã de terça-feira (29), com semáforos funcionando e pessoas indo ao trabalho;
  • Na noite de segunda-feira (28), as ruas estavam lotadas de pessoas após a interrupção dos trens e do metrô.

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Muito incomum

Um colapso desta magnitude é altamente incomum na Europa e expõe a fragilidade de sua rede elétrica em momento de crescente dependência de energia renovável, que é mais instável do que as fontes tradicionais.

A Espanha, que tem sido líder na implementação de energia solar e eólica, pode enfrentar questionamentos sobre sua decisão de desativar usinas nucleares, que, atualmente, contribuem com 20% de sua matriz energética, diz a Bloomberg.

O país também está programado para fechar sua última unidade termoelétrica a carvão este ano em favor da energia renovável, apoiada por usinas a gás.

Ana Andrade, economista da Bloomberg Economics, disse que a falha de energia poderia causar impacto imediato na Espanha de cerca de 0,5% do PIB trimestral, embora parte disso, provavelmente, seria recuperada nos próximos dias e semanas à medida que o fornecimento de energia é restaurado.

“O panorama geral para a Espanha continua sendo de desempenho econômico superior, com forte impulso de crescimento subjacente e exposição direta limitada à demanda dos EUA enquanto a guerra comercial continua”, escreveu Andrade, em nota.

Janela de um trem
Na noite de segunda-feira (28), as ruas estavam lotadas de pessoas após a interrupção dos trens e do metrô (Imagem: Right Perspective Images/Shutterstock)

O apagão de segunda-feira (28), aponta a reportagem, lembra o massivo blecaute que atingiu vários países europeus em julho de 2021, deixando milhões sem eletricidade por horas. As autoridades citaram uma combinação de fatores na época como possíveis causas, incluindo condições climáticas extremas e falhas técnicas.

As ferrovias estavam entre as mais afetadas na segunda-feira (28) na Espanha, com pessoal de segurança do Estado destacado para auxiliar cerca de 35 mil passageiros presos em mais de 100 trens, disse Sánchez.

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WhatsApp fora do ar e volta do SMS marcam apagão histórico na Europa

Uma falha massiva na rede elétrica deixou a Espanha e grande parte de Portugal às escuras nesta segunda-feira (28), provocando cenas de caos e forçando uma volta inesperada de uma tecnologia do passado.

O apagão, considerado o maior já registrado na história da Espanha, derrubou o fornecimento de energia e também a internet em muitos celulares, levando milhares de pessoas a recorrerem ao quase esquecido SMS para se comunicar.

Sem luz e sem WhatsApp, sobrou o SMS

A ausência de comunicação online, com a instabilidade do WhatsApp e a queda da internet móvel, isolou muitas pessoas, que se viram obrigadas a buscar alternativas para contactar familiares e amigos.

“Eu só consegui falar com minha família por SMS e com sorte. Muita gente nem conseguiu enviar mensagem. Foi um caos, nunca lidamos com isso”, relatou Helena Rodríguez, moradora de Madri, ao g1.

Falha em um sistema pode rapidamente nos transportar para uma realidade onde tecnologias consideradas obsoletas, como o SMS, voltam a ser uma salvação na comunicação. (Imagem: Tero Vesalainen/ Shutterstock)

A situação, reflexo do impacto do apagão em todo o país, afeta praticamente toda a população espanhola. A Telefónica, principal companhia de telefonia da Espanha, confirmou que o apagão afetou significativamente o acesso à internet móvel em todo o país.

Em nota, a empresa declarou que estaá analisando o incidente e tentará “normalizar o serviço o mais rápido possível, porque a internet não se sustenta muito tempo sem eletricidade”.

A queda de energia também impactou as telecomunicações de forma geral. Além da instabilidade do WhatsApp e da queda da internet móvel, houve relatos de problemas generalizados para realizar chamadas de voz. Caixas eletrônicos e sistemas de pagamento ficaram indisponíveis em ambos os países. Até mesmo o tradicional torneio de tênis Madri Open foi interrompido pela falta de luz.

Governo espanhol decretou emergência

  • A dimensão do problema exigiu uma resposta imediata do governo espanhol, que decretou emergência nacional.
  • Inicialmente, a previsão era de que a energia elétrica levasse até dez horas para ser totalmente restabelecida no país.
  • Em Barcelona, houve relatos de que o fornecimento começou a retornar no início da noite, horário local.
  • A falta de comunicação também gerou apreensão e dificuldade em encontrar estabelecimentos abertos para comprar alimentos, com longas filas se formando nos poucos mercados que estavam funcionando.
  • O apagão gerou interrupções significativas em diversos serviços essenciais.
  • A empresa ferroviária nacional da Espanha, Renfe, suspendeu todas as suas operações, e as linhas de metrô de Madri permaneceram fechadas.
  • Nos aeroportos, tanto na Espanha quanto em Portugal, houve atrasos e operações limitadas, apesar da ativação de geradores de emergência.
  • Controladores de tráfego aéreo também reportaram restrições no aeroporto de Lisboa.
Ao fundo, um plugue de tomada desconectado e uma tomada ao lado; à frente, em foco, uma vela sendo acesa
(Imagem: Sasha Chornyi/Shutterstock)

O que pode ter causado o apagão na Europa?

Até o momento da publicação desta reportagem, a causa oficial do apagão que atingiu grandes partes da Espanha e de Portugal permanece desconhecida. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, mencionou uma “forte oscilação” na rede elétrica europeia como possível causa da falha na distribuição de energia, mas ressaltou que a origem ainda estava sob análise. O primeiro-ministro de Portugal, Luis Montenegro, descartou mais cedo a possibilidade de um ataque cibernético.

Diante da crise, os governos espanhol e português se reuniram para discutir a situação e um comitê de crise foi formado na Espanha. A operadora da rede elétrica espanhola, Red Eléctrica, informou que planos de restauração do fornecimento de energia foram ativados em colaboração com outras empresas do setor, enquanto as causas do apagão seguiam sendo investigadas.

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Empresa portuguesa nega “fenômeno atmosférico”

Em uma reviravolta na explicação para o apagão que atingiu Portugal e Espanha nesta segunda-feira (28), a Redes Energéticas Nacionais (REN), operadora elétrica portuguesa, desmentiu a informação divulgada anteriormente pela própria empresa de que um raro “fenômeno atmosférico” seria o responsável pela falha.

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Cancelamento de voos e falhas no metrô: as consequências do apagão na Europa

A semana começou caótica na Europa. Um apagão afeta a distribuição de energia e as redes de comunicação em todas as regiões de Portugal e da Espanha. Além disso, partes da França chegaram a ficar no escuro.

A queda de energia foi registrada por volta de 11h30 (7h30, no horário de Brasília). Ela causou o fechamento de estações de trem e do metrô, além de prejudicar as operações em hospitais e aeroportos.

Consequências do apagão

Em cidades como Lisboa, em Portugal, e Madri e Barcelona, na Espanha, o funcionamento das linhas de metrô foi interrompido. Na capital portuguesa, por exemplo, três trens foram evacuados, segundo rádios locais.

Ainda em território português, dezenas de voos precisaram ser cancelados. No aeroporto de Lisboa a situação é mais crítica, apesar do uso do gerador. As portas estão fechadas e muitas pessoas aguardam para poder embarcar. Já na Espanha, o tráfego aéreo foi reduzido ao mínimo.

Espanha e Portugal estão no escuro (Imagem: Hoyka Studio/Shutterstock)

Outra dificuldade foi verificada nos hospitais. Geradores estão sendo usados para manter determinadas áreas, em especial a de cuidados intensivos e de pacientes críticos, em funcionamento. Autoridades de Portugal e da Espanha estão trabalhando para normalizar o abastecimento de energia o mais rápido possível, mas não há uma previsão de quando isso pode acontecer.

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Ataque hacker pode ter causado apagão?

  • O Ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, Manuel Castro Almeida, afirmou que o apagão pode ser consequência de um ciberataque.
  • No entanto, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) informou que não foram identificados, até o momento, indícios que apontem para ciberataque na falha da rede elétrica.
  • É importante destacar que tudo não passa de uma especulação até o momento.
  • E também ainda não se sabe oficialmente o que gerou a queda geral da energia na região.

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Altas-temperaturas

Aquecimento global pode impactar seus voos, suas viagens e suas férias

Nada melhor do que uma viagem de férias para relaxar, não é mesmo? Porém, para quem pretende pegar um avião, uma grande mudança de planos pode acabar sendo inevitável – e tudo graças ao aquecimento global. Com as altas temperaturas, voos para a Europa devem passar a ter um número menor de passageiros nas próximas décadas, tornando as viagens para o continente mais caras.

Entenda:

  • Suas viagens de férias podem ficar mais caras por conta do aquecimento global;
  • Um estudo aponta que, em breve, pode ser preciso reduzir o número de passageiros em voos pela Europa;
  • Isto porque o ar quente é menos denso e afeta a sustentação dos aviões no céu;
  • Para resolver o problema, alguns aeroportos europeus podem passar a aceitar apenas 10 passageiros por voo durante o verão;
  • Os pesquisadores indicam que a mudança deve acontecer até a década de 2060, acompanhada de preços mais altos, alteração de voos para horários mais frescos e aumento da manutenção de pistas pela degradação causada pelas altas temperaturas.
Aquecimento global pode deixar voos para a Europa mais caros. (Imagem: Xurzon/iStock)

Em um estudo publicado na Aerospace, pesquisadores da Universidade de Reading, na Inglaterra, analisaram os efeitos do ar quente na decolagem de aeronaves do modelo Airbus A320, comumente usada em voos de curta e média distância, em 30 lugares da Europa.

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Voos podem ficar mais caros com o aquecimento global

De acordo com a equipe, quando o ar esquenta, ele se torna menos denso – afetando a sustentação dos aviões no céu.

Com isso, a expectativa é de que, até a década de 2060, alguns aeroportos europeus passem a aceitar apenas 10 passageiros por voo durante o verão para reduzir o peso da aeronave.

“Um mundo em aquecimento global impacta pessoas e empresas em todo o mundo, e agora estamos mostrando uma maneira pela qual isso pode aumentar o preço das suas férias de verão. Voar para a Espanha, Itália ou Grécia pode ficar mais caro, já que os voos transportam menos pessoas devido às mudanças climáticas”, explica Jonny Williams, autor principal do estudo, em comunicado.

Chios, na Grécia, será um dos destinos mais afetados pela mudança. (Imagem: Kadagan/Shutterstock)

Quais locais serão afetados pela mudança?

Entre outras localidades, os pesquisadores apontam quatro destinos turísticos que, por possuírem aeroportos com pistas mais curtas, devem ser mais afetados pela medida: Chios, na Grécia; Pantelária, na Itália; Roma Ciampino, também na Itália; e San Sebastián, na Espanha.  

E o problema não deve se limitar apenas à redução do número de passageiros: também pode ser preciso remanejar voos para horários mais frescos e, ainda, aumentar a manutenção das pistas graças à degradação causada pelas temperaturas extremas.

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Como a Europa está se preparando para uma futura guerra

A guerra entre Rússia e Ucrânia reavivou os temores de novos conflitos armados na Europa. Palco de grandes destruições ao longo da história, especialmente durante as duas grandes guerras mundiais, o continente busca formas de estar preparado para o futuro.

O maior medo é de que o regime de Vladimir Putin resolva avançar para outras regiões. Por conta disso, as autoridades europeias estão oferecendo orientações básicas de segurança aos cidadãos, como guias de sobrevivência e simulações de retirada.

Garagens e estações de metrô podem virar bunkers em guerra

  • A Comissão Europeia orientou todos os cidadãos a estocar alimentos suficientes e outros suprimentos essenciais para sustentá-los por pelo menos 72 horas em caso de crise.
  • Alguns países também divulgaram suas próprias orientações para emergências.
  • É o caso da Suécia, que emitiu um guia de sobrevivência instruindo os suecos sobre como os avisos seriam emitidos em caso de guerra, incluindo um sistema de alerta externo.
  • O documento oferece dicas sobre onde procurar abrigo durante um ataque aéreo, incluindo porões, garagens e estações de metrô subterrâneas.
Conflito no leste europeu pode chegar a outros países (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

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Conscientizar a população é um desafio

Apesar de todos os alertas, existe uma preocupação em relação ao cumprimento das recomendações pela população. Claudia Major, vice-presidente sênior de segurança transatlântica do German Marshall Fund, disse à CNN que os conselhos devem ser levados a sério.

No entanto, ela destaca que em alguns países a população pode não estar tão preocupada assim a ponto de seguir as recomendações.

Segundo a especialista, a ameaça existencial representada pela Rússia é real nos estados bálticos, mas não em outros países.

Temor de uma nova guerra na Europa é real (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

Portugal, Itália e Reino Unido são citados como países onde a ameaça está menos presente na consciência nacional. Nestes locais existe maior preocupação com ameaças de terrorismo, por exemplo, o que pode fazer com que os cidadãos não fiquem 100% alertas.

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Quase toda a Europa tem ar “impróprio”, mostra estudo

Os níveis de poluição atmosférica ainda representam riscos para a grande maioria da população urbana da União Europeia, apesar de a qualidade do ar ter melhorado em todo o continente, segundo relatório da Agência Europeia do Ambiente (AEA).

De acordo com o documento, 94% dos habitantes de cidades no bloco europeu “ainda permanecem expostos a concentrações de PM2.5 acima dos valores recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”.

As PM2,5 são partículas em suspensão com um diâmetro inferior a 2,5 micrômetros que entram nos pulmões e causam problemas de saúde.

Países europeus estão reduzindo exposição a poluentes PM2,5 (Imagem: Carlos Cairo/iStock)

Qualidade do ar melhorou

Ao mesmo tempo, todos os países europeus vêm reduzindo a exposição dos que vivem nas cidades aos poluentes PM2,5, o “mais prejudicial do ponto de vista da saúde”, desde 2011, segundo a entidade.

Além disso, a maioria das estações de monitorização da poluição atmosférica respeita os limites estabelecidos pela UE em relação a “alguns dos poluentes atmosféricos mais nocivos”, de acordo com o comunicado.

“Os dados recolhidos mais recentemente (…) mostraram especificamente que os padrões da UE foram amplamente cumpridos para as partículas finas (PM2,5) (…) e para o dióxido de azoto (NO²)”, em “99% e 98%” das estações respectivamente, “dois poluentes atmosféricos significativamente nocivos”, diz a AEA.

O NO², por exemplo, pode causar irritação dos olhos e garganta, dores no peito, problemas respiratórios, diminuir a capacidade respiratória, além de gerar danos no sistema nervoso central e nos tecidos, a depender do tempo de exposição.

NO² é considerado um dos piores poluentes (Imagem: DutchScenery/iStock)

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Monitoramento

A AEA defendeu medidas mais enérgicas das cidades para cumprir os padrões da União Europeia estabelecidos até 2030, reduzindo os efeitos na saúde e melhorando a qualidade do ar de acordo com as metas da OMS.

Este foi o primeiro relatório da entidade dentro de um pacote de dados sobre a “Qualidade do ar na Europa 2025”, que vai analisar emissões de poluentes atmosféricos e impactos nos seres humanos.

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Perigo invisível invade rios da Europa

Níveis “alarmantes” de microplástico foram encontrados em grandes rios da Europa, de acordo com cientistas em 14 estudos publicados simultaneamente nesta segunda-feira (07), segundo informações da AFP.

A poluição por microplásticos foi detectada em todos os rios europeus estudados, com uma média de três partículas por metro cúbico de água, segundo um dos estudos, liderado pelo cientista francês Jean-François Ghiglione.

A pesquisa envolveu nove grandes rios, como o Tâmisa e o Tibre, e revelou uma poluição alarmante, embora em níveis inferiores aos dos rios mais poluídos do mundo, como o Yangtze e o Ganges.

No entanto, os estudos destacam que, em rios como o Ródano, o fluxo rápido resulta em até 3.000 partículas por segundo.

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Nove grandes rios europeus foram estudados, levando a revelação preocupante sobre poluição de microplásticos (Imagem: Sansoen Saengsakaorat/Shutterstock)

Partículas invisíveis se espalham

  • Uma descoberta surpreendente foi que a massa de microplásticos invisíveis, que não podem ser vistas a olho nu, é mais significativa que a de partículas visíveis.
  • Esses microplásticos, menores que um grão de arroz, incluem fibras sintéticas de roupas, resíduos de pneus e pellets plásticos industriais, conhecidos como “lágrimas de sereia”.
  • Esses grânulos plásticos podem ser encontrados também nas praias após incidentes marítimos.

Além disso, os pesquisadores identificaram uma bactéria patogênica associada a um microplástico no rio Loire.

Os estudos, que contaram com a colaboração de 40 cientistas de 19 laboratórios, sugere que a poluição plástica nos rios é difundida e originada de diversas fontes, incluindo a produção industrial de plástico.

Os cientistas alertam para a necessidade urgente de reduzir a produção de plástico primário para combater essa poluição crescente.

Poluição de microplásticos em rios da Europa motivou um alerta dos cientistas para a região – Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock

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Europa: empresas de IA correm contra o tempo; entenda

As empresas europeias que estão investindo pesadamente em inteligência artificial generativa precisam começar a mostrar resultados concretos até o próximo ano, ou correm o risco de perder o apoio dos investidores, que estão cada vez mais exigentes. As informações são da Reuters.

O mercado de ações, que já enfrentava pressões devido ao aumento dos temores de recessão, foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo chinês DeepSeek, que exige menos chips caros, afetando negativamente as fabricantes de hardware como Nvidia.

Embora o entusiasmo sobre o potencial da IA para impulsionar a produtividade e os lucros continue, os investidores agora demonstram preferência por empresas que adotam a tecnologia, como RELX e SAP, em vez das que apenas fornecem chips e hardware.

No entanto, os adotantes de IA também precisarão mostrar retornos reais para evitar que os investidores percam a paciência.

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Empresas europeias que investem pesadamente em inteligência artificial precisam demonstrar resultados concretos até 2026 (Imagem: gopixa/Shutterstock)

Ações em queda

  • As ações de fabricantes de hardware, como ASM International e BE Semiconductor, caíram significativamente após a introdução do DeepSeek.
  • Em contraste, empresas que adotam IA, como SAP, que recentemente superou a Novo Nordisk em valor de mercado, enfrentaram quedas menores.
  • Uma pesquisa da Fidelity mostrou que a maioria dos analistas não espera um impacto significativo na lucratividade até 2025, mas gestores de portfólio indicaram que, se os resultados não aparecerem até 2026, a paciência dos investidores se esgotará.

Com as avaliações de ações de IA sendo caras, os investidores exigem que as empresas mostrem benefícios concretos para justificar os altos preços. A principal preocupação é a falta de casos de uso viáveis e impactantes que comprovem os gastos com IA.

Bandeira da União Europeia em dia ensolarado
A dificuldade em mostrar resultados lucrativos pode levar a saída de investidores, impacientes com os gastos de IA na Europa – Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay

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