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Starship: FAA aprova investigação da SpaceX sobre explosão do foguete em voo de teste

No início do ano, aconteceu o sétimo voo de teste do megafoguete Starship, da SpaceX, que terminou em uma explosão sobre o Oceano Atlântico. Na segunda-feira (31), a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) anunciou que a investigação sobre o incidente conduzida pela SpaceX foi concluída e aceita.

O lançamento ocorreu em 16 de janeiro, a partir da Starbase, que fica na região da praia de Boca Chica, no Texas. No começo, tudo correu bem: o primeiro estágio, chamado Super Heavy, retornou à base e pousou conforme o planejado. No entanto, o estágio superior, que dá nome ao Starship, com 52 metros de altura, explodiu minutos depois, espalhando destroços sobre as Ilhas Turks e Caicos.

Pedaços do primeiro estágio do foguete Starship, da SpaceX, que caiu em janeiro nas ilhas Truks e Caicos, no Caribe. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A SpaceX identificou a causa da falha como um vazamento de propelente provocado por vibrações mais intensas do que o esperado. Esse problema gerou estresse excessivo no sistema de propulsão, levando à falha do hardware. A FAA supervisionou a investigação da empresa e confirmou a implementação de 11 ações corretivas para evitar que o problema se repita.

Foguetão da SpaceX também explodiu no voo seguinte

No dia 6 de março, aconteceu o oitavo voo de teste do megafoguete, que terminou de forma semelhante. O Super Heavy retornou com sucesso à base, mas o estágio superior se perdeu sobre o oceano. A investigação desse novo incidente ainda está em andamento, mas a FAA já havia autorizado o lançamento antes mesmo da conclusão da análise do voo 7.

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A agência do governo também finalizou a investigação sobre a falha no pouso do foguete New Glenn, da Blue Origin, ocorrido no mesmo dia do teste do Starship. Apesar de atingir a órbita como planejado, o primeiro estágio do New Glenn falhou ao tentar reiniciar seus motores para a reentrada, resultando na perda do veículo no oceano.

Os relatórios de ambos os incidentes foram concluídos em 28 de março. A FAA ressaltou que nenhuma das duas situações causou ferimentos ou danos significativos a propriedades públicas. 

Com o encerramento dessas investigações, as empresas podem seguir com seus programas de testes. A SpaceX continua aprimorando o Starship, que faz parte dos planos da NASA para futuras missões à Lua e Marte. A Blue Origin também segue desenvolvendo o New Glenn, projetado para ser um foguete reutilizável para lançamentos comerciais e científicos.

Apesar dos desafios técnicos, os ensaios são essenciais para a evolução dessas tecnologias. Com cada voo de teste, os engenheiros identificam falhas e implementam melhorias, aproximando a exploração espacial de novos avanços. 

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Destroços do Starship que caíram do céu não são tóxicos, diz SpaceX

A SpaceX está investigando, em conjunto com a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), as possíveis causas da explosão do foguete Starship em seu oitavo voo. Destroços foram flagrados no céu da região das Bahamas nesta quinta-feira (6), mas a empresa de Elon Musk não confirmou a relação das filmagens com a missão.

O lançamento ocorreu às 20h31 (horário de Brasília) em Boca Chica, no Texas, (EUA). O contato final com o maior foguete do mundo — não tripulado — ocorreu aos 9m30s após a decolagem.

“Qualquer detrito sobrevivente teria caído dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada. Não há materiais tóxicos presentes nos destroços e não se espera que ocorram impactos significativos em espécies marinhas ou na qualidade da água”, diz o comunicado.

Lançamento ocorreu na base da SpaceX no Texas (EUA) (Imagem: Reprodução/SpaceX)

Como noticiado pelo Olhar Digital, um evento energético na parte traseira do Starship resultou na perda de quatro dos seis motores Raptor, levando a perda de controle de atitude e, em seguida, a perda de comunicação com a Terra.

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O que é a Área de Resposta a Detritos onde o Starship teria que cair?

Um dos objetivos da FAA é garantir a integração de serviços espaciais com operações comerciais, garantindo resposta rápida em caso de acidentes. A Área de Resposta a Detritos (Debris Response Area, em inglês) foi criada como um plano de contingência com esse propósito.

Uma vez que o DRA é ativado, os controladores de tráfego aéreo seguem protocolo padrão para minimizar os impactos de falhas não programadas. No caso de reentrada espacial que gere detritos, eles emitem a localização aproximada da área de resposta, como mostra o exemplo abaixo:

“Atenção a todas as aeronaves, devido a um acidente com veículo espacial, possíveis destroços caindo no NAS de aproximadamente Brownsville, Texas, estendendo-se para leste por aproximadamente quinhentas milhas. Aguardem instruções individuais.”

Evento energético levou à perda de motores e falha na comunicação (Imagem: Reprodução/SpaceX)

A transmissão de alerta é feita a cada 15 minutos. O plano pode ser desativado quando todos os detritos deixam de representar um risco para outras aeronaves. Segundo a FAA, o protocolo é válido somente em áreas com grande capacidade de vigilância e cobertura de rádio.

A missão mais recente da SpaceX causou o adiamento de voos no Aeroporto Internacional de Miami e no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood. Além disso, foram emitidas restrições temporárias de decolagens e pousos para ambos os terminais.

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