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Cachoeira de fogo de Yosemite: o que é e como acontece o fenômeno natural que parece lava

Durante algumas tardes de fevereiro, a natureza cria um espetáculo que parece coisa de outro planeta: uma cachoeira que brilha como se estivesse pegando fogo. A cena incomum acontece na Horsetail Fall, no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, e ficou conhecida como “cachoeira de fogo” (“Firefall” em inglês).

O efeito acontece quando os últimos raios do pôr do sol batem na queda d’água em um ângulo exato, fazendo com que ela ganhe tons de laranja e vermelho – como se fosse lava escorrendo da pedra.

Mas a mágica só acontece se três condições forem cumpridas: o céu precisa estar limpo, a água tem que estar fluindo bem (o que depende do degelo) e o sol precisa estar na posição certa. Por isso, o fenômeno é raro e dura apenas alguns minutos por dia.

Registrado pelo National Park Service (NPS) e a BBC, o fenômeno atrai turistas, fotógrafos e curiosos do mundo todo – muitos em busca do registro perfeito para as redes sociais.

Imagem: Wirestock Creators / Shutterstock

Entendendo a Cascata de Fogo de Yosemite

  • Não é lava, é luz! O efeito visual acontece quando o sol se põe e ilumina a cachoeira por trás, criando a ilusão de que a água está pegando fogo.
  • O espetáculo costuma ocorrer nas duas últimas semanas de fevereiro. Mas, só pode ser observado se o clima colaborar. Basta a quantidade de degelo errada ou uma nuvem fora de hora para o efeito desaparecer!
  • Entre os séculos XIX e 1968, Yosemite promovia uma versão fake da queda d’água de fogo, jogando brasas do alto de um penhasco. A prática virou atração turística, mas foi proibida por danos ambientais.

Onde e como ver a cachoeira de fogo em Yosemite

A “Horsetail Fall” é uma cachoeira sazonal que fica na face leste do famoso El Capitan, uma das formações rochosas mais conhecidas de Yosemite. Ela só existe por alguns meses do ano, alimentada pelo degelo da neve da Sierra Nevada.

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Quando o fenômeno acontece, por volta das 17h30, a luz do pôr do sol reflete diretamente na queda d’água, criando o efeito incandescente. Mas é preciso sorte: se estiver nublado ou se o fluxo de água estiver baixo, não há show. Como diz a NPR, ver a Firefall é “quase uma aposta”.

Segundo o Uol, a popularidade da cascata explodiu em 1973, quando o fotógrafo Galen Rowell registrou o fenômeno e levou a imagem para o mundo.

Desde então, a procura só cresce! Por isso, o parque passou a controlar a entrada em fevereiro para proteger o ambiente. Em 2025, por exemplo, foi preciso fazer reserva para visitar o local durante os dias de pico.

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Vibração atmosférica induzida: o que é o fenômeno que causou apagão na Europa

vibração atmosférica induzida, um fenômeno meteorológico raro, foi apontada pela Redes Energéticas Nacionais (REN), operadora elétrica de Portugal, como a causa do apagão generalizado que afetou o país (e outras partes da Europa) na manhã desta segunda-feira (28).

“Devido a variações extremas de temperatura no interior da Espanha, verificaram-se oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 kV), um fenômeno conhecido como vibração atmosférica induzida. Essas oscilações provocaram falhas de sincronização entre os sistemas elétricos, levando a perturbações sucessivas em toda a rede europeia interligada”, informou a REN.

O que é uma vibração atmosférica induzida?

vibração atmosférica induzida é um fenômeno raro que ocorre quando redemoinhos de ar causam vibrações nas linhas de transmissão de energia.

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As vibrações são de pequena amplitude (deslocamentos reduzidos), mas de alta frequência. Essas oscilações são semelhantes às ondulações que um barco cria na água, mas ocorrem nas redes elétricas. Durante o fenômeno, essa vibração pode coincidir com a ressonância dos cabos, levando a uma interrupção em toda a rede de transmissão.

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Chuva de meteoros: o que é e como observar o fenômeno?

Poucos fenômenos chamam tanto a nossa atenção quanto os rastros luminosos que cortam o céu durante a noite. Quem já viu sabe: é difícil não se encantar com uma chuva de meteoros.

Mas o que exatamente é esse fenômeno? Como e quando é possível observá-lo de forma segura? A seguir, o Olhar Digital explica tudo o que você precisa saber para não perder esse show natural no céu.

O que é uma chuva de meteoros?

Os meteoros são fragmentos de asteroides quebrados e partes de cometas que ficam espalhadas em trilhas de poeira orbitando o Sol. Eles são responsáveis por gerar lindos fenômenos brilhantes no céu quando a Terra passa por essas trilhas e os fragmentos entram na atmosfera do planeta, ficando muito quentes e se desintegrando no ar. 

Chuva de meteoros Geminídeas. Crédito: Liang Li Photos – Shutterstock

A chuva é basicamente a entrada de vários meteoroides na atmosfera da Terra ao mesmo tempo, fazendo com que o atrito com o ar gere um superaquecimento da rocha, gerando muitas “estrelas-cadentes”, que deixam um rastro brilhante no ar.

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O fenômeno acontece porque quando os cometas se aproximam do Sol, parte do gelo que há em suas superfícies é aquecida e se quebra, fazendo as partículas e poeira da rocha se espalharem em sua trajetória, tendo o interior do Sistema Solar como o principal local. Por isso, em diversos momentos do ano, durante seu deslocamento, a Terra se cruza com os fragmentos e colide contra os detritos.

Como ver uma chuva de meteoros?

Pico de chuva de meteoros – Crédito: Allexxandar – Shutterstock

Para observar a chuva de meteoros é necessário estar em lugares bem escuros, pois até a luz da Lua pode fazer com que a visão para o céu não seja boa. 

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário utilizar equipamentos como binóculos e telescópios, mas, se a Lua estiver cheia ou quase cheia, a visão fica comprometida. Também é importante que o céu esteja sem nuvens. Além disso, para conseguir uma boa visualização é importante paciência. 

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Corais estão mudando ao redor da Terra – e cientistas fazem alerta

Há um ano, cientistas alertaram sobre um grande evento de branqueamento de corais ao redor da Terra. Mas o fenômeno, descrito como “sem precedentes” em um novo comunicado, parece ser mais sério do que imaginávamos: já atingiu 84% dos recifes do mundo e, nesse ritmo, pode trazer consequências desastrosas.

Entenda:

  • Um evento de branqueamento “sem precedentes” está afetando os corais ao redor da Terra;
  • O relatório mais recente estima que 84% dos recifes já foram atingidos;
  • O branqueamento acontece quando os corais enfrentam fatores ambientais estressantes – como o excesso de calor da queima de combustíveis fósseis;
  • Os recifes expelem algas responsáveis por dar cor e produzir energia, e, além de ficarem brancos, também são expostos à doenças e correm risco de morte;
  • Além de benefícios à vida marinha, os recifes de corais são aliados dos seres humanos, fornecendo alimentos, empregos e proteção.
Branqueamento de corais é o mais grave já registrado. (Imagem: Ethan Daniels/Shutterstock)

A Iniciativa Internacional para os Recifes de Coral (ICRI), que publicou a declaração na quarta-feira (23), explica que os eventos de branqueamento são provocados, principalmente, por altas temperaturas no mar – tendo em vista que 90% do excesso de calor liberado na queima de combustíveis fósseis é armazenado pelos oceanos.

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O que é o branqueamento de corais?

O fenômeno de branqueamento acontece quando os corais são expostos a fatores ambientais estressantes – neste caso, o calor extremo.

Diante dessas situações, os recifes expelem algas que fornecem cor e produzem energia, e, além de ficarem brancos, também são expostos a doenças e podem acabar morrendo.

Além de sustentarem cerca de um terço de toda a vida marinha, os recifes de corais também trazem benefícios aos seres humanos que, como apontam pesquisadores, equivalem a US$ 10 trilhões e vão desde alimentos a empregos e proteção.

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Calor gerado pela queima de combustíveis fósseis é principal causa do branqueamento de corais. (Imagem: Lane V. Erickson/Shutterstock)

Branqueamento de corais já aconteceu outras vezes

Ainda que este seja o mais preocupante, outros casos de branqueamento dos corais já aconteceram ao longo da história. O primeiro deles foi registrado no início da década de 1980, e outros dois se passaram por volta de 2010 e 2016.

“Os recifes de corais são o sinal da humanidade para muito mais do que apenas as mudanças climáticas. O que escolhermos fazer para salvá-los, tanto das mudanças climáticas quanto do consumo excessivo em nossas economias, determinará seu futuro e afetará toda a vida na Terra e a qualidade de vida de todos até o final deste século e além”, destaca David Obura, fundador da CORDIO East Africa, no comunicado da ICRI.

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