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10 filmes clássicos brasileiros que todos deveriam assistir

O cinema brasileiro passou por uma evolução notável ao longo das décadas, ganhando reconhecimento tanto nacional quanto no exterior, são diversas as produções que se encaixam na categoria de ‘filmes clássicos brasileiros’. Desde os tempos do Cinema Novo até as produções contemporâneas, nossas histórias têm conquistado espaço em festivais internacionais e corações ao redor de todo o mundo.

Valorizar as produções nacionais é essencial para entender a diversidade cultural e social do Brasil. Muitos dos filmes produzidos aqui retratam realidades únicas, misturando crítica social, humor, drama e poesia. São produções que, não apenas entretêm, mas também provocam reflexões sobre quem somos e para onde estamos indo.

10 filmes clássicos brasileiros que todos deveriam assistir

Clássicos como “O Pagador de Promessas” (1962), primeiro e único filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro em Cannes, “Ainda Estou Aqui”, primeiro filme brasileiro a ser premiado como Melhor Filme Internacional no Oscar, e “Cidade de Deus” (2002), que recebeu quatro indicações ao Oscar, são exemplos da força do cinema nacional, bem como dos filmes clássicos brasileiros.

Essas produções não só alcançaram prestígio internacional, mas também deram visibilidade a questões sociais e culturais do país, ampliando o diálogo sobre nossas complexidades e contradições.

Hoje, o cinema nacional não fica devendo em nada quando o assunto é qualidade, originalidade e profundidade. Por isso, preparamos uma lista exclusiva na qual reunimos 10 filmes clássicos brasileiros que são verdadeiras joias do nosso cinema. Prepare a pipoca e embarque nessa jornada pelo melhor do cinema nacional!

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Macunaíma (1969)

Adaptação do romance modernista de Mário de Andrade, “Macunaíma” é um marco do Cinema Novo e uma sátira surrealista sobre a identidade brasileira. O filme mistura elementos do folclore, mitologia indígena e crítica social, seguindo a jornada de Macunaíma, um herói preguiçoso e sem caráter que nasce negro em uma tribo amazônica, mas vira branco após um banho mágico.

Ele parte para a cidade grande em busca de uma pedra sagrada, enfrentando situações que refletem as contradições do Brasil. Com um elenco brilhante, incluindo Grande Otelo, Paulo José e Dina Sfat, o filme é uma celebração da diversidade cultural brasileira e uma crítica mordaz ao colonialismo e ao racismo.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

O Beijo da Mulher Aranha (1986)

Cena do filme ‘O Beijo da Mulher Aranha’ (Divulgação)

Baseado no romance de Manuel Puig, este filme é uma obra-prima que aborda temas como opressão política, sexualidade e humanidade em meio à ditadura militar.

A história se passa em uma cela onde dois presos dividem espaço: Valentin, um revolucionário político, e Molina, um homossexual que sonha com os filmes de Hollywood.

A relação entre eles evolui de conflitos para uma profunda amizade, enquanto Molina conta histórias de cinema para distrair Valentin da realidade brutal. Com atuações memoráveis de William Hurt (que ganhou o Oscar por seu papel) e Raul Julia, o filme é um estudo emocionante sobre resistência e empatia.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

O Pagador de Promessas (1962)

Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, este filme é uma adaptação da peça de Dias Gomes e uma crítica contundente à hipocrisia religiosa e às desigualdades sociais.

Zé do Burro, interpretado por Leonardo Villar, faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar seu burro e, ao tentar cumpri-la, enfrenta a resistência da Igreja Católica e da sociedade.

O filme retrata a luta de um homem simples contra instituições poderosas, destacando a fé popular e a injustiça social. Com Glória Menezes e Dionísio Azevedo no elenco, é um clássico que continua relevante.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

Terra em Transe (1967)

Homem de terno escuro ergue os braços com expressão intensa, enquanto alguém coloca uma coroa sobre sua cabeça. Ao fundo, há figuras com trajes luxuosos
Cena do filme ‘Terra em Transe’ (Divulgação)

Dirigido por Glauber Rocha, “Terra em Transe” é uma alegoria política sobre a crise de um país fictício que reflete o Brasil dos anos 1960.

O poeta Paulo Martins, interpretado por Jardel Filho, se envolve em uma luta de poder entre dois políticos, representando diferentes facetas da corrupção e do autoritarismo.

Com uma narrativa poética e visualmente impactante, o filme critica a manipulação da mídia, a alienação política e a violência do Estado. Um marco do cinema político brasileiro.

Onde assistir: disponível na Globoplay.

Central do Brasil (1998)

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “Central do Brasil” é um retrato emocionante da solidão e da esperança no Brasil.

Fernanda Montenegro, em uma atuação inesquecível, interpreta Dora, uma ex-professora amarga que escreve cartas para analfabetos na estação Central do Brasil.

Quando Josué, um menino órfão interpretado por Vinícius de Oliveira, perde a mãe, Dora decide ajudá-lo a encontrar seu pai no sertão nordestino. A jornada dos dois revela a diversidade e as contradições do país, em um filme que combina realismo social e sensibilidade humana.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Pixote: A Lei do Mais Fraco (1981)

Grupo de meninos de rua sentados em uma escadaria, com expressões sérias. Um deles segura um revólver enquanto conversa com os outros
Cena do filme ‘Pixote: A Lei do Mais Fraco’ (Divulgação)

Dirigido por Hector Babenco, “Pixote” é um retrato cru e realista da violência e da marginalização de crianças nas periferias brasileiras. O filme acompanha Pixote, interpretado por Fernando Ramos da Silva, um menino de rua que é levado para uma reforma brutal, onde enfrenta abusos e violência.

Após fugir, ele se envolve no mundo do crime, em uma narrativa que expõe as falhas do sistema e a vulnerabilidade dos mais pobres. Com Marília Pêra no elenco, o filme é um alerta social ainda atual.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Carandiru (2003)

Baseado no livro “Estação Carandiru” do médico Drauzio Varella, o filme retrata a vida no maior presídio da América Latina e o massacre que ocorreu em 1992.

Dirigido por Hector Babenco, a narrativa acompanha as histórias dos presos, mostrando suas vidas, sonhos e conflitos, enquanto o médico (interpretado por Luiz Carlos Vasconcelos) tenta entender aquele universo. Com um elenco estelar, incluindo Rodrigo Santoro e Milton Gonçalves, o filme é um retrato impactante da violência e da humanidade.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Vidas Secas (1963)

Família de retirantes caminha por um caminho seco e árido. A mulher carrega uma caixa na cabeça e segura uma criança no colo, enquanto o homem, com roupas gastas, segura um rifle e segue ao lado. Ao fundo, outra criança carrega um saco na cabeça
Cena do filme ‘Vidas Secas’ (Divulgação)

Baseado no romance de Graciliano Ramos, “Vidas Secas” é um retrato poético e doloroso da seca e da miséria no Nordeste brasileiro. A história acompanha uma família de retirantes, liderada por Fabiano (Átila Iório) e Sinhá Vitória (Maria Ribeiro), que luta para sobreviver no sertão árido, enfrentando fome, exploração e a falta de perspectivas. O filme é uma crítica social contundente, mas também uma celebração da resistência humana. Um clássico do cinema nacional.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Cidade de Deus (2002)

Dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, “Cidade de Deus” é um dos filmes brasileiros mais reconhecidos internacionalmente.

Baseado no livro homônimo de Paulo Lins, o filme retrata a violência e o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro, acompanhando a ascensão do traficante Zé Pequeno (Leandro Firmino) e a jornada de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem que sonha em ser fotógrafo. Com uma narrativa dinâmica e atuações marcantes, o filme é um retrato cru e envolvente da realidade brasileira.

Onde assistir: disponível na Netflix.

Eles Não Usam Black-Tie (1981)

Grupo de homens em uma rua de paralelepípedos, com expressões tensas e gestos de protesto. Ao fundo, um muro pichado com a frase “Legalidade para todos os partidos” reforça o contexto político da cena
Cena do filme ‘Eles Não Usam Black-Tie’ (Divulgação)

Baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri, o filme é um dos maiores expoentes do cinema político brasileiro. Dirigido por Leon Hirszman, a história se passa durante uma greve operária e acompanha Tião (Carlos Alberto Riccelli), um jovem que precisa escolher entre se juntar à luta dos trabalhadores ou proteger sua família.

Seu pai, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri, é um líder sindical que luta por justiça, enquanto sua mãe (Fernanda Montenegro) tenta manter a família unida. Um retrato emocionante da luta de classes e dos conflitos familiares.

Onde assistir: disponível em Globoplay.

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Os 10 filmes nacionais mais premiados da história e onde assistir cada um online

O mundo voltou os olhos ao cinema brasileiro após a significativa repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”. Isso se tornou ainda maior após o longa levar o prêmio de Melhor Filme Internacional na edição do Oscar 2025.

Pensando nisso, elaboramos uma lista que aborda os filmes nacionais mais premiados da história do cinema brasileiro. Informamos, também, onde você pode assistir a cada um deles nos serviços de streaming. Confira mais a seguir.

Central do Brasil (1998)

Dirigido por Walter Salles, Central do Brasil mostra a trajetória de Dora (Fernanda Montenegro), uma ex-professora que escreve cartas para pessoas analfabetas na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro.

Central do Brasil via RioFilme/reprodução

Um dia, Josué (Vinícius de Oliveira), filho de uma das clientes de Dora, fica sozinho após a morte de sua mãe em um acidente de ônibus e, juntos, eles partem para o Nordeste em busca do pai do garoto.

O filme ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, assim como o Globo de Ouro, BAFTA, International Press Academy e Satellite Award para Melhor Filme Estrangeiro. Além disso, também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, e foi responsável pela indicação de Fernanda Montenegro ao prêmio de melhor atriz.

Central do Brasil está disponível na Netflix e Globoplay.

Cidade de Deus (2002)

Com base no livro homônimo de Paulo Lins, o filme, dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, retrata a vida na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Cena do filme Cidade de Deus
Cidade de Deus via Globo Filmes/reprodução

A narrativa acompanha a trajetória de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um jovem que encontra no seu talento para a fotografia uma maneira de escapar da violência.

Este é certamente um dos filmes mais aclamados da história do cinema nacional, recebendo quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.

Dentre os mais de 55 prêmios conquistados ao redor do mundo estão o BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro e o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes.

Cidade de Deus está disponível no Globoplay e Max.

O Auto da Compadecida (2000)

Este clássico da comédia brasileira é, na verdade, uma adaptação cinematográfica da peça de Ariano Suassuna.

Cena de O Auto da Compadecida
O Auto da Compadecida via Globo Filmes/reprodução

Dirigido por Guel Arraes, o roteiro acompanha as peripécias de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) em sua luta pela sobrevivência. Mas tudo muda na vida dos dois amigos com a aparição de Nossa Senhora (Fernanda Montenegro).

O filme levou o Prêmio do Júri Popular no Festival de Cinema Brasileiro em Miami, além das indicações de prestígio como no Festival de Havana e no Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar – no qual Matheus Nachtergaele recebeu o prêmio de Melhor Ator.

O Auto da Compadecida está disponível no Globoplay e Prime Video.

Bacurau (2019)

O filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles narra a história de um vilarejo, no sertão brasileiro, que parece ter desaparecido dos mapas.

Cena do filme Bacurau
Bacurau via Globo Filmes/reprodução

Com a chegada de estrangeiros e seus drones rondando o céu da região, a comunidade percebe que algo está ficando estranho. Quando pessoas começam a aparecer mortas, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes de Bacurau precisam traçar um plano de defesa. 

Os principais prêmios do longa incluem o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, o prêmio de Melhor Filme nos festivais de Lima e Munique, e o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano no Prêmio Platino. Quanto ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o filme venceu em categorias como Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Lançamento.

Bacurau está disponível no Globoplay.

Carandiru (2003)

Dirigido por Héctor Babenco, o roteiro baseado no livro Estação Carandiru, de Drauzio Varella, conta a história de um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) e seu trabalho de prevenção ao vírus HIV dentro do maior presídio da América Latina.

Cena do filme Carandiru
Carandiru via Globo Filmes/reprodução

O filme retrata algumas das histórias e o cotidiano dos detentos, abordando temas como superlotação, violência e solidariedade dentro do sistema carcerário brasileiro.

Além das diversas indicações, o longa ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Cartagena, assim como o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Havana. Já no Grande Prêmio Cinema Brasil, o filme levou os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Roteiro. 

Carandiru está disponível na Netflix e Globoplay.

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O Cangaceiro (1953)

Dirigida por Lima Barreto, essa obra é inspirada na figura de Lampião e retrata a vida dos cangaceiros no sertão nordestino.

Cena do filme O Cangaceiro
O Cangaceiro via Companhia Cinematográfica Vera Cruz/reprodução

A história acompanha Teodoro (Alberto Ruschel), do bando de cangaceiros de Galdino Ferreira, e sua paixão por Olívia (Marisa Prado), uma professora capturada pelo grupo.

Este foi o primeiro filme brasileiro a ganhar premiações internacionais, que incluem o Prêmio de Melhor Filme de Aventura e Melhor Trilha Sonora no Festival de Cannes.

O Cangaceiro não está disponível em nenhum serviço de streaming atualmente, mas pode ser encontrado online em outras plataformas de vídeo.

Cabra Marcado Para Morrer (1984)

Este documentário, com direção e roteiro de Eduardo Coutinho, narra a história de João Pedro Teixeira, líder da liga camponesa de Sapé, na Paraíba, que foi assassinado em 1962 por ordem de latifundiários. 

Cena do documentário Cabra Marcado para Morrer
Cabra Marcado para Morrer via Globoplay/reprodução

Os camponeses da região estavam atuando no filme, que começou a ser filmado em meados de 1964, mas teve sua produção interrompida pelo golpe militar. Anos depois, Coutinho retomou o projeto e o transformou em uma peça cinematográfica que mistura ficção e realidade.

O filme recebeu o Prêmio FIPRESCI no Festival de Berlim, o Golfinho de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Tróia, além do prêmio Hours Concours no Festival de Gramado.

Cabra Marcado para Morrer está disponível no Globoplay.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Dirigida por Daniel Ribeiro, essa obra cinematográfica brasileira acompanha Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego que está em processo de autodescoberta.

Cena do filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho via Lacuna Filmes/reprodução

Enquanto lida com os pais superprotetores que lhe negam autonomia, Leonardo começa a questionar sua sexualidade depois de conhecer um colega de sala recém chegado. 

No Festival de Berlim, o filme recebeu o prêmio de Melhor Filme da mostra Panorama, assim como o Teddy Award para Melhor Filme com temática LGBT.

O filme também conquistou o prêmio de melhor filme na escolha do público no festival de cinema de Guadalajara, e recebeu prêmios em festivais dedicados a produções LGBTQIA+ em Honolulu, Los Angeles, Nova York, São Francisco e Torino.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho está disponível na Netflix e Prime Video.

Que Horas Ela Volta? (2015)

Dirigido por Anna Muylaert, o filme conta a história de Val (Regina Casé), mulher pernambucana que se mudou para São Paulo para trabalhar como empregada doméstica para uma família rica em busca de proporcionar melhores condições de vida para sua filha, Jéssica (Camila Márdila).

Cena do filme Que Horas Ela Volta?
Que Horas Ela Volta? via Pandora Filmes/reprodução

Tudo muda quando Jéssica decide que quer prestar vestibular na capital, questionando os papeis de classe impostos pela sociedade. 

O filme recebeu o Prêmio do Público de Melhor Ficção na Mostra Panorama de Berlim, o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Critics’ Choice Awards, além dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original no Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro.

Que Horas Ela Volta? está disponível na Netflix.

O Pagador de Promessas (1962)

Baseado na peça teatral homônima de Dias Gomes, este filme dirigido por Anselmo Duarte conta a história de Zé do Burro (Leonardo Villar).

Cena do filme O Pagador de Promessas
O Pagador de Promessas via Cinedistri/reprodução

Após ter seu burro de estimação atingido por um raio, o homem decide ir a um terreiro de candomblé para fazer um apelo: se as divindades curarem o animal feriado, ele pagará uma promessa em troca.

Esta promessa consiste no seguinte: transportar por longas distâncias uma cruz de madeira, gigante e pesada, em suas costas. Ele deve transportá-la do interior da Bahia até à capital Salvador, mais especificamente até à Igreja de Santa Bárbara.

Além de ter sido o primeiro filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o título também se tornou o primeiro filme da América do Sul a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A obra também foi premiada nos festivais de Acapulco, Edimburgo e Brasília. 

O Pagador de Promessas está disponível no Globoplay e Prime Video.

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8 filmes com Matheus Nachtergaele para assistir no streaming

Matheus Nachtergaele é um dos atores mais premiados e respeitados do Brasil, com uma trajetória de destaque no cinema e na televisão. Ao longo da carreira, conquistou prêmios como APCA, Grande Otelo, Guarani e Qualidade Brasil, além de ter sido indicado duas vezes no Festival de Cannes.

Com papéis marcantes em filmes e novelas, Nachtergaele construiu uma filmografia admirada pela crítica e pelo público. Que tal relembrar algumas de suas grandes atuações no cinema nacional? A seguir, veja 8 filmes com o ator disponíveis nos streamings.

Tapete Vermelho (2005)

Homenageando Mazzaropi, um dos maiores nomes do cinema nacional, “Tapete Vermelho” é uma comédia dirigida por Luiz Alberto Pereira.

Tapete Vermelho (2006) / Crédito: Pandora Filmes (divulgação)

Matheus Nachtergaele interpreta Quinzinho, um caipira simples da roça que precisa cumprir uma promessa familiar: levar seu filho para assistir a um filme de Mazzaropi no cinema. 

Sua esposa (Gorete Milagres) e seu burro de estimação acompanham a viagem, que se transforma em uma grande odisseia.

  • Onde assistir:
    • Amazon Prime Video

Febre do Rato (2011)

Sob a direção do cultuado cineasta pernambucano Cláudio Assis, “Febre do Rato” teve ampla recepção positiva da crítica brasileira.

Febre do Rato
Febre do Rato (2011) / Crédito: Imovision (divulgação)

A trama acompanha um poeta anarquista (Irandhir Santos) que financia suas próprias publicações em um pequeno tabloide chamado “Febre do Rato”, expressão nordestina que significa “fora de controle”.

Matheus Nachtergaele tem papel de destaque como Paizinho. O elenco também conta com Nanda Costa e Maria Gladys.

  • Onde assistir:
    • Netflix
    • Reserva Imovision

O Auto da Compadecida (2000)

Um dos papéis mais conhecidos e marcantes da carreira de Matheus Nachtergaele é o de João Grilo em “O Auto da Compadecida”.

O Auto da Compadecida
O Auto da Compadecida (1999) / Crédito: Columbia Tristar (divulgação)

O mentiroso João Grilo e seu amigo Chicó (Selton Mello) são dois amigos pobres do sertão da Paraíba que vivem de aplicar golpes no pequeno vilarejo de Taperoá .

Dirigido por Guel Arraes, o longa é baseado na peça teatral homônima de Ariano Suassuna.

  • Onde assistir:
    • Globoplay (plano padrão com Anúncios)

O Auto da Compadecida 2 (2024)

Matheus Nachtergaele retorna ao papel de João Grilo nesta sequência de “O Auto da Compadecida”.

O Auto da Compadecida 2
O Auto da Compadecida 2 (2024) / Crédito: H2O Films (divulgação)

Na trama, João Grilo volta a Taperoá após 25 anos e descobre que se tornou uma lenda na região, graças às histórias de sua ressurreição contadas por Chicó. A partir daí, ele decide tirar proveito de sua fama. A direção é de Guel Arraes e Flávia Lacerda.

  • Onde assistir:
    • Amazon Prime Video
    • Looke

Cidade de Deus (2002)

Uma das produções mais elogiadas do cinema nacional e de maior sucesso internacional, “Cidade de Deus” foi um marco no audiovisual brasileiro.

Cidade de Deus
Cidade de Deus (2002) / Crédito: Lumière Brasil (divulgação)

Dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, o longa recebeu quatro indicações ao Oscar, nas categorias de direção, roteiro adaptado, edição e fotografia.

A trama retrata a ascensão do crime organizado na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, acompanhando a vida de vários personagens ao longo dos anos.

Matheus Nachtergaele interpreta Sandro Cenoura, um traficante que rivaliza com o criminoso Zé Pequeno (Leandro Firmino). O elenco também conta com Alexandre Rodrigues, Phellipe Haagensen, Alice Braga, Seu Jorge e Douglas Silva.

  • Onde assistir:
    • Netflix
    • Max
    • Globoplay (plano padrão com Anúncios)

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Cabras da Peste (2021)

Fazendo uma versão brasileira dos filmes buddy cop, aqueles de ação e comédia com duplas de policiais de personalidades opostas, “Cabras da Peste” é um original Netflix.

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Cabras da Peste (2021) / Crédito: Netflix (divulgação)

Matheus Nachtergaele estrela como Trindade, um escrivão da polícia de São Paulo. Trindade sai da rotina ao ajudar Bruceuilis (Edmilson Filho), um policial cearense que vem para a capital paulista resgatar uma cabra considerada patrimônio de sua cidade.

  • Onde assistir:
    • Netflix

Amarelo Manga (2002)

Um dos primeiros trabalhos de destaque de Cláudio Assis na direção foi o elogiado “Amarelo Manga”. A trama se passa em Recife e acompanha vários personagens, com destaque para Dunga, interpretado por Matheus Nachtergaele.

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Amarelo Manga (2002) / Crédito: Riofilme (divulgação)

Na trama, Dunga trabalha como faz-tudo em um hotel e é apaixonado por um açougueiro (Chico Díaz). O elenco ainda conta com Dira Paes, Jonas Bloch e Leona Cavalli.

  • Onde assistir:
    • Globoplay (plano padrão com Anúncios)

O Que É Isso, Companheiro? (1997)

Baseado parcialmente no livro homônimo de Fernando Gabeira, o elogiado “O Que É Isso, Companheiro?” foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional.

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O Que É Isso, Companheiro? (1997) / Crédito: Riofilme (divulgação)

O enredo segue a história verídica do sequestro do embaixador dos EUA por grupos guerrilheiros que lutavam contra o regime militar em 1969.

Matheus Nachtergaele interpreta o sindicalista e guerrilheiro Virgílio Gomes da Silva. Sob a direção de Bruno Barreto, o elenco ainda traz Pedro Cardoso e Fernanda Torres.

  • Onde assistir:
    • Amazon Prime Video
    • Globoplay (plano padrão com Anúncios)
    • Looke
    • Mubi

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