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Google paga caro para ter Gemini de fábrica nos celulares da Samsung

Um novo capítulo no cenário da inteligência artificial veio à tona durante o aguardado julgamento antitruste contra o Google. Depoimentos recentes revelaram que a gigante da tecnologia desembolsa mensalmente uma quantia significativa para a Samsung, visando garantir a pré-instalação do seu assistente de IA, o Gemini, nos populares smartphones da linha Galaxy.

A informação, divulgada pela Bloomberg, ecoou no mundo da tecnologia, levantando questionamentos sobre as práticas de mercado e a influência das grandes empresas no ecossistema mobile.

Como o Google remunera a Samsung pelo Gemini

Segundo o depoimento de Peter Fitzgerald, vice-presidente de plataformas e parcerias de dispositivos do Google, a colaboração financeira com a Samsung começou em janeiro, amparada por um contrato de dois anos.

Este acordo estipula pagamentos mensais fixos por cada dispositivo Galaxy que venha de fábrica com o Gemini integrado. Embora o valor exato dessas transações financeiras não tenha sido tornado público, Fitzgerald indicou que uma parcela da receita gerada pelos anúncios veiculados no aplicativo é destinada a remunerar a Samsung por essa estratégica parceria.

Revelação reacende o debate sobre a legalidade e a ética de tais acordos, especialmente no contexto de alegações de práticas monopolistas que o Google enfrenta nos Estados Unidos. (Imagem: Gguy/Shutterstock)

A justiça americana considera esse tipo de prática potencialmente ilegal, e o acordo com a Samsung para a pré-instalação do Gemini pode se tornar mais um ponto de controvérsia no processo antitruste em andamento.

O que diz o Google

Em resposta às acusações, o Google, por meio de sua vice-presidente de assuntos regulatórios, Lee-Anne Mulholland, divulgou um comunicado defendendo suas práticas.

A empresa argumenta que o processo movido pelo DOJ (Departamento de Justiça dos Estados Unidos) em 2020 se refere a um período de intensa competição e inovação, citando o surgimento de novos serviços de IA, como o ChatGPT, e concorrentes internacionais como o DeepSeek. A nota classifica as propostas de reparação como “desnecessárias e prejudiciais”.

Leia mais:

Apesar da defesa do Google, o caso levanta discussões sobre o impacto dessas parcerias no mercado de tecnologia e na experiência do consumidor. A garantia de ter o Gemini pré-instalado em milhões de dispositivos Galaxy representa uma vantagem significativa para o Google na disseminação da sua inteligência artificial, potencialmente em detrimento de outras soluções concorrentes.

Vale lembrar que a empresa já havia sido acusada de violar leis antitruste por pagamentos a Samsung e Apple relacionados ao seu buscador. As consequências para o Google neste novo processo ainda são incertas e dependem do desenrolar do julgamento.

Uma das possíveis sanções é a exigência de que o Google realize mudanças estruturais, chegando até mesmo à possibilidade de venda do seu popular navegador Chrome. No entanto, o juiz responsável pela decisão ainda ouvirá todos os depoimentos antes de determinar quais medidas a empresa terá que implementar caso seja considerada culpada das condutas apontadas.

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Como remover o Gemini do seu Gmail para aumentar sua privacidade

Assim como outras grandes empresas de tecnologia, o Google conta com sua própria IA generativa: o Gemini. Ele pode funcionar como um chatbot comum, onde o usuário pede tarefas utilizando prompts de comando, mas também oferece recursos mais avançados, com a integração de serviços e aplicativos do Google, por exemplo.

Em 2024, a empresa anunciou que o Gemini estaria disponível para integração com o Gmail e o Docs, por exemplo.

De acordo com o Google, a integração tem como objetivo aumentar a produtividade, permitindo que os usuários façam muito mais ações sem que seja preciso alternar os aplicativos.

Além disso, a IA promete auxiliar em tarefas como a escrita de um e-mail, otimizando o tempo no trabalho. Entretanto, nem todos estão abertos à chegada dessa tecnologia, preferindo manter as coisas como sempre foram.

Por conta disso, pode ser interessante aprender a desativar o Gemini do seu Gmail, caso pense que possa estar mais atrapalhando que ajudando, ou até mesmo por questões de segurança e privacidade. Veja como abaixo!

Leia mais:

Como desativar o Gemini do seu Gmail para aumentar sua privacidade

Caso você tenha notado a presença do Gemini em seu Gmail, e quer desativá-lo, saiba que o procedimento é bastante simples. Confira o passo a passo abaixo:

Tempo necessário: 5 minutos

  1. Abra sua conta Gmail no computador;

    Clique no ícone de engrenagem de “Configurações” no canto superior direito, e depois em “Ver todas as configurações”;

  2. Role para baixo até “Recursos inteligentes do Google Workspace”;

    Clique em “Gerenciar configurações do recursos inteligentes do Workspace”;

  3. Desabilite a alternância de recursos inteligentes no Google Workspace;

    E pronto!

Ao desativar o Gemini no Gmail, você vai perder itinerários e convites aparecendo no seu calendário, por exemplo.

Além disso, os ícones Gemini e Help Me Write (Me ajude a escrever) não desaparecem após desabilitar a alternância, contudo, o Gmail vai solicitar que você a reative caso clique nesses ícones.

Também é possível desativar o Smart Compose, a personalização do Smart Compose e outras ferramentas de escrita no menu de configurações principal, caso não queria essas funções.

Como e por que o Gemini tem acesso ao seu Gmail?

Primeiramente, precisamos deixar claro que a integração ao Google Gemini ao Gmail somente está disponível para quem possui uma assinatura qualificada do Google Workspace, como uma conta Google Escolar ou de trabalho, e para quem assinar o plano IA Premium do Google One.

Imagem demonstra uma ilustração da conta gmail em um celular
Conta Gmail móvel (Reprodução: Solen Feyissa/Unsplash)

A notícia da integração da IA do Google com alguns de seus produtos foi anunciada em fevereiro de 2024, conforme divulgado no blog oficial do Google, e também pelo Olhar Digital.

O plano de assinatura IA Premium custa R$ 96,99 após o primeiro mês gratuito de teste, e oferece o Gemini Advanced e 2 TB de armazenamento. Além disso, o usuário pode encontrar os seguintes benefícios:

  • 2 TB de armazenamento;
  • Ajuda para escrever, planejar, aprender e mais com o Gemini;
  • Gemini Advanced com acesso aos nossos modelos de IA mais avançados;
  • Maior integração da IA nos apps do Google, com o Gemini no Gmail, nos Documentos e mais;
  • Acesso prioritário às próximas inovações;
  • NotebookLM Plus com limites de uso 5 vezes maiores e recursos premium.

De acordo com o site do suporte da empresa, com o Gemini no Gmail, é possível ter acesso a uma série de recursos:

  • Resumir uma conversa por e-mail;
  • Sugerir respostas a uma conversa por e-mail;
  • Escrever um e-mail;
  • Encontrar informações de e-mails anteriores;
  • Encontrar informações nos seus arquivos do Google Drive;
  • Receber informações sobre eventos do Google Agenda (somente em inglês);
  • Criar eventos no Google Agenda (somente em inglês).

Além do Gmail, a integração do Gemini também está presente em outros aplicativos do Workspace, permitindo que os usuários aproveitem os recursos avançados de IA para melhorar a produtividade e a eficiência no uso desses programas.

Para o e-mail, o objetivo é facilitar a gestão da caixa de entrada, a compreensão de conversas complexas e a elaboração de respostas eficientes, por exemplo.

A ativação do Gemini no Gmail para aqueles que possuem acesso ao recurso não é obrigatória, podendo ser habilitada ou desabilitada manualmente nas configurações do Gmail sempre que o usuário desejar.

Além disso, o Google solicita permissão do usuário para que a IA possa acessar e processar os e-mails, como forma de garantir a transparência e o controle sobre dados pessoais.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Algumas pessoas podem não querer o Gemini em seus e-mails, por não utilizarem a IA generativa, ou por questões de segurança e privacidade (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Ainda assim, algumas pessoas podem não querer a presença da IA do Google em seus e-mails, uma vez que a ferramenta terá acesso ao conteúdo das suas mensagens para fornecer suas funcionalidades.

Mesmo que o Google invista em medidas de segurança robustas para proteger os dados dos usuários, é preciso estar ciente de que qualquer ferramenta com acesso a informações pessoais pode apresentar riscos.

Apesar de não haver nenhum caso relatado de problemas de segurança ou algo do tipo por algum usuário da ferramenta, foram relatadas algumas insatisfações com a funcionalidade de busca aprimorada, por exemplo.

Segundo o jornal The Sun, as pessoas relataram que a IA frequentemente exibia mensagens antigas em vez das mais recentes, o que pode ser resolvido alternando entre a busca por “mais relevante” e “mais recente”.

Além disso, na comunidade do Google Workspace, foi relatado problema de integração com extensões do recurso, com um incidente onde usuários corporativos passaram por dificuldades ao acessar extensões como o Google Calendar, Keep e Tasks, a partir do aplicativo Gemini.

O problema foi causado por uma configuração incorreta no servidor backend durante o lançamento de um novo recurso, e o Google resolveu a questão.

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Gemini: Google é criticado por falta de transparência em segurança de IA

O Google publicou recentemente um relatório técnico sobre o Gemini 2.5 Pro, sua mais avançada IA até o momento. O documento apresenta os resultados das avaliações internas de segurança, mas levantou preocupações na comunidade especializada por conter poucos detalhes sobre os riscos potenciais do modelo.

Embora esses relatórios sejam considerados ferramentas importantes para apoiar pesquisas independentes e análises de segurança, o material divulgado pela empresa foi considerado superficial por especialistas ouvidos pelo site TechCrunch. A ausência de informações mais específicas dificulta a verificação de compromissos públicos assumidos pelo Google sobre segurança e transparência em IA.

Google foi criticado por falta de transparência em relatório de sua IA, o Gemini (Imagem: Gguy/Shutterstock)

Relatório do Gemini tem abordagem limitada e atrasos na publicação

Diferente de outras empresas do setor, o Google só publica relatórios técnicos após considerar que um modelo saiu da fase “experimental”. Além disso, as avaliações de “capacidades perigosas” realizadas internamente não são incluídas nesse tipo de documento — essas análises são reservadas a auditorias separadas.

A ausência dessas informações foi criticada por nomes do setor. “O relatório é muito esparso, contém informações mínimas e foi publicado semanas depois de o modelo estar disponível ao público”, afirmou Peter Wildeford, cofundador do Institute for AI Policy and Strategy. Para ele, isso inviabiliza uma avaliação transparente sobre a segurança do modelo.

Outro ponto levantado foi a falta de menção ao Frontier Safety Framework (FSF), estrutura criada pelo próprio Google no ano anterior para antecipar capacidades futuras de IA com potencial de causar danos severos. Segundo os especialistas, a omissão compromete a confiança no processo de segurança da empresa.

Compromissos não cumpridos e falta de relatórios

Thomas Woodside, cofundador do Secure AI Project, reconheceu a iniciativa de publicar o relatório, mas demonstrou ceticismo quanto à regularidade e profundidade das atualizações. Ele lembrou que o último teste de capacidades perigosas divulgado pela empresa foi em junho de 2024 — referente a um modelo anunciado quatro meses antes.

Além disso, o Google ainda não divulgou o relatório técnico do Gemini 2.5 Flash, uma versão mais enxuta e eficiente do modelo. A empresa informou que o documento está “a caminho”, sem fornecer uma data concreta.

Woodside espera que esse posicionamento indique uma mudança de postura. “Essas atualizações precisam incluir os resultados das avaliações de modelos que ainda não foram lançados publicamente, pois eles também podem representar riscos sérios”, afirmou ao TechCrunch.

Leia mais:

Tendência entre as big techs

Apesar de ter sido uma das primeiras a propor relatórios padronizados sobre IA, o Google não é a única empresa sob críticas por falta de transparência. A Meta publicou recentemente uma avaliação enxuta sobre os modelos abertos da linha Llama 4, enquanto a OpenAI optou por não divulgar nenhum relatório técnico sobre o GPT-4.1.

IA Google Meta OpenAI
Falta de transparência em segurança de IA não é exclusividade do Google (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

As críticas ganham peso diante das promessas feitas pelo Google a órgãos reguladores. Há dois anos, a empresa assegurou ao governo dos EUA que publicaria relatórios de segurança para todos os modelos significativos lançados ao público, e fez promessas semelhantes a outros países.

Para Kevin Bankston, conselheiro sênior em governança de IA no Center for Democracy and Technology, a tendência atual representa uma “corrida para o fundo do poço” em termos de segurança e transparência. “Esse tipo de documentação limitada para o principal modelo de IA do Google é preocupante, especialmente considerando que empresas concorrentes estão encurtando os testes de segurança antes dos lançamentos”, destacou.

O Google afirma que, mesmo sem entrar em detalhes nos relatórios técnicos, realiza testes de segurança e simulações adversariais antes de disponibilizar seus modelos ao público.

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Não achou uma foto na galeria? O Gemini te ajuda a encontrar

Quem nunca vasculhou a galeria do celular em busca de uma foto e não achou? Se depender do Gemini, você não precisa mais se preocupar com isso. O aplicativo de IA agora tem integração com o Google Fotos.

Os recursos da atualização estavam disponíveis em uma prévia desde o mês passado. São duas ferramentas: uma que te ajuda a encontrar fotos “perdidas” na galeria e outra que te dá mais informações sobre aquela imagem, como contexto do que estava acontecendo ou o local onde ela foi tirada.

Veja como usar.

Integração está sendo liberada gradualmente (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Gemini ganha integração com o Google Fotos

Uma extensão/atualização do Google Fotos agora permite integração com o Gemini. São duas ferramentas.

A primeira permite encontrar imagens e vídeos salvos em backup com base no local ou na data que a foto foi tirada, na descrição do que está na foto, nos rostos presentes na foto ou na conversa atual com o aplicativo do Gemini. Nesse último caso, você pode incluir os prompts “@Google Fotos” para que a inteligência artificial faça uma busca na galeria. Por exemplo, o prompt completo ficaria “@Google Fotos encontre fotos da Vitória” ou “@Google Fotos encontre fotos do meu pet”.

A segunda ferramenta permite que você faça perguntas sobre as fotos. Funciona com o mesmo prompt @Google Fotos. Você pode perguntar, por exemplo, qual era o restaurante presente na foto, onde ou quando você fez aquela viagem, ou qual o número de um documento seu (contanto que você tenha uma foto dele na sua galeria).

Essa função é parecida com o Ask Photos, que já existia no Google Fotos.

Nos dois casos, o aplicativo do Gemini te encaminha à galeria para mostrar a imagem.

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Atualização vale apenas para apps no Android (Imagem: jackpress / Shutterstock)

Como usar a integração

A integração vale apenas para o aplicativo Gemini em dispositivos Android. É preciso ativá-la nas configurações do app.

Veja o passo a passo:

  • Entre no aplicativo do Gemini e acesso o menu do perfil, no canto superior direito;
  • Clique em “Aplicativos”;
  • Então, role a página até encontrar a opção “Mídia” e ative o “Google Fotos”.

Leia mais:

Para obter a integração, lembre-se de manter seu celular atualizado. Caso você não consiga usar os recursos imediatamente, fique calmo: segundo o 9to5Google, a atualização está sendo lançada “gradualmente para um grupo seleto de usuários convidados”

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Como este novo botão, você vai explorar melhor as funções do Gemini

O Google está testando um novo recurso para o seu assistente de IA, o Gemini: o botão “Power Up”, que promete facilitar a vida dos usuários ao transformar prompts incompletos ou mal formulados em perguntas mais claras e eficazes antes de enviá-las ao chatbot.

A funcionalidade foi descoberta pelo site Android Authority e pode representar uma solução prática para quem ainda luta com a arte de conversar com inteligências artificiais.

À procura do prompt perfeito

  • Elaborar um bom prompt é crucial para obter respostas relevantes de modelos de IA, mas também pode ser um processo demorado e frustrante.
  • O “Power Up” entra justamente nesse ponto: ele permite que o usuário escreva sua solicitação de forma simples ou até confusa, e então o Gemini a reformula, tornando-a mais específica e direcionada.
  • Diferente de reformulações automáticas feitas silenciosamente por alguns modelos, esse novo botão traz mais transparência e controle para o usuário.
  • Ele funciona como um editor de ideias, lapidando a mensagem antes que ela seja enviada à IA, o que pode evitar mal-entendidos e respostas incoerentes.
O botão “Power Up” ajudará os usuários a aprimorar rapidamente seus prompts para obter respostas mais detalhadas (Imagem: Gguy/Shutterstock)

Leia mais:

Interação com IA do Google fica mais prática

A ferramenta complementaria outros recursos já presentes no Gemini, como sugestões de prompts iniciais, variações de resposta e integração com recursos como Pesquisa Aprofundada, Canvas e criação de imagens com o Imagen 3.

Ao suavizar o processo de interação com a IA, o Google também mira na fidelização de usuários que, muitas vezes, abandonam esses assistentes por não conseguirem obter os resultados esperados.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Novidade permite que usuários obtenham respostas melhores do Gemini imediatamente, sem a necessidade de escrever prompts perfeitos (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Cuidado ao usar chatbots: seus dados podem estar em perigo

Quanto mais você conversa com inteligências artificiais como o ChatGPT, mais elas aprendem sobre sua vida. Desde preferências alimentares até detalhes íntimos que você talvez nem contaria para um amigo. O problema? Esses dados podem vazar, ser usados para treinar novas IAs ou até parar em mãos erradas.

É o que alerta o Wall Street Journal, que mergulhou nos bastidores dessas conversas aparentemente inofensivas. Segundo o jornal, ao compartilhar exames médicos, dados bancários ou até segredos corporativos com um chatbot, você pode estar alimentando um banco de dados que pode ser usado para treinar outras IAs – ou, pior, ser alvo de vazamentos.

Por isso, especialistas em segurança digital recomendam cautela. Evite incluir informações sensíveis, como CPF, senhas, documentos e qualquer coisa que você não gostaria que caísse na rede. E, sempre que possível, use os modos temporários ou anônimos desses serviços.

Parece conversa privada, mas pode virar dado público

Chatbots são treinados para parecer gentis, empáticos, quase humanos. E é aí que mora o perigo. Quando você começa a tratá-los como um diário digital ou conselheiro de confiança, pode acabar revelando mais do que devia.

Conversas sobre saúde, finanças ou trabalho carregam dados que deveriam ser tratados com cuidado (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

O histórico das falhas já dá calafrios. Em 2023, um bug no ChatGPT fez alguns usuários verem conversas alheias. No mesmo ano, a OpenAI mandou e-mails de confirmação para endereços errados com nome completo, e-mail e até informações de pagamento. Se a empresa for intimada pela Justiça ou alvo de um ataque hacker, tudo o que você compartilhou pode virar parte de um grande vazamento.

Leia mais:

Por isso, a regra é clara: nada de números de documentos, exames médicos, dados bancários ou informações da sua empresa. Evite também passar logins e senhas, mesmo que o bot pareça prestativo. Essas IAs não foram feitas para guardar segredos, só para manter a conversa fluindo.

Sua conversa pode treinar a próxima IA — ou parar nas mãos de um revisor

Ao dar um joinha, ou até um dislike, para a resposta de um bot, você pode estar permitindo que aquela troca entre no banco de dados da empresa. Em casos extremos, como menções a violência ou conteúdo sensível, funcionários humanos podem ser acionados para revisar o conteúdo. Sim, gente de verdade pode ler o que você escreveu achando que era só entre você e a máquina.

IA, chatbot, Chatgpt.
Curtiu a resposta da IA? Alguém pode estar lendo o que você escreveu — e não é um robô (Imagem: TeeStocker/Shutterstock)

Nem todas as empresas fazem isso da mesma forma. O Claude, da Anthropic, promete não usar suas conversas para treinar modelos e apaga os dados em até dois anos. Já o ChatGPT, o Copilot da Microsoft e o Gemini do Google usam as interações como aprendizado – a menos que você desative isso manualmente nas configurações.

Se a ideia de ter alguém espiando sua conversa com a IA te deixa desconfortável, a dica é simples: delete. Os paranoicos de plantão apagam tudo logo após o uso. Mesmo assim, os dados “excluídos” só desaparecem de verdade depois de 30 dias. Ou seja: até no lixo, o seu prompt pode viver por mais um tempinho.

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Como usar a pesquisa avançada no Gemini? Entenda a função “Gemini Deep” no chatbot

Excelente para a utilização em tarefas complexas, o ‘Gemini Deep’, que, na verdade, se chama Deep Research ou “busca avançada do Google Gemini“, agora pode ser utilizado por todos os usuários da inteligência artificial (IA) do Google.

Mas, afinal, o que é essa ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura que o Olhar Digital traz essas respostas para você. 

O que é e para que serve a busca avançada no Google Gemini?

A busca avançada do Google Gemini é uma ferramenta disponível na IA da big tech. Ela tem como objetivo ajudar o usuário na realização de tarefas mais complexas que requerem muitas pesquisas. 

O gerente sênior de produtos da Gemini, Aarush Selvan, em um conteúdo no blog do Google, contou que a ideia de desenvolver a ferramenta surgiu após um desafio que foi dado a ele. “Nosso líder nos deu esse exemplo de como encontrar o acampamento de verão certo para seus filhos”, disse o profissional. “Há tantas etapas envolvidas nisso. Você precisa verificar preços, disponibilidade, horários e assim por diante. Nenhuma informação está em um só lugar.”

Dessa maneira, o desafio lançado era conseguir utilizar a IA para diminuir o tempo de pesquisa para realizar tarefas como a descrita acima. Assim surgiu a Deep Research, que consegue fazer uma ampla pesquisa em cinco a dez minutos, enquanto, manualmente, essa mesma busca poderia demorar muito mais tempo. 

Na atualização mais recente, a ferramenta foi aprimorada com o modelo Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental. 

Leia mais:

Como usar o Gemini Deep no chatbot do Google

A ferramenta pode ser usada por todos os usuários gratuitos da IA do Google no mundo inteiro. Ela está disponível em mais de 45 idiomas, contando com o português. Veja como usá-la!

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o site do Gemini em seu navegador ou aplicativo móvel e clique para selecionar o modelo de IA que possui a ferramenta

  2. Selecione o modelo de IA ‘Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental’

    Segundo passo para usar o Gemini Deep

  3. Clique em “Deep Research” na barra do prompt

    Caso você esteja seguindo esse tutorial no seu celular, nesta etapa é necessário apertar sobre o ícone “+” e depois selecionar “Deep Research” e em seguida clicar no botão de enviar.

  4. Digite o que deseja e aperte o Enter em seu teclado ou no enviar do seu celular

    Agora, basta aguardar a geração do relatório completo com as informações solicitadas.
    Quarto passo para usar o Gemini Deep

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Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA do Google

No último final de semana, o Google anunciou que estava liberando o acesso ao Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA da empresa, para todas as contas gratuitas no Gemini. Quer saber tudo sobre o modelo e como utilizá-lo? Continue a leitura e confira!

Google: o que é o modelo 2.5 pro da inteligência artificial Gemini?

O Google Gemini é um modelo de inteligência artificial (IA) multimodal que foi lançado em dezembro de 2023. Ele tem capacidade para processar e compreender vários tipos de conteúdo, como imagem, texto e vídeo. Por isso, os usuários conseguem interagir com a IA usando vários modais. De início, ele veio com as versões Ultra, Pro e Nano. 

O novo modelo, 2.5 Pro tem como principal destaque a capacidade melhorada de “pensar” antes de uma ação. Dessa maneira, ele pode analisar informações de grande complexidade, tomar decisões informadas e realizar deduções lógicas, o que culmina em um excelente desempenho e precisão. 

O Gemini 2.5 Pro também tem excelentes resultados em codificação, principalmente no âmbito de criação de aplicativos web e transformação de código. 

Com a liberação da inteligência para todos os usuários, vale muito a pena utilizá-la, pois testes divulgados pelo Google mostram que a performance da ferramenta supera ou se mantém parelha a de grandes concorrentes, como a OpenAI o3-mini e Deep Seek R1. 

Leia mais:

Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, novo modelo de IA do Google

O anúncio da nova família de modelos do Gemini 2.5 foi realizado na terça-feira, 25. A princípio, apenas assinantes podiam usar por meio do plano Gemini Advanced. Porém, a empresa tomou a decisão de liberar a tecnologia para todos. Mas, vale destacar que a liberação tem sido feita gradualmente para os usuários. A seguir, veja como acessar a tecnologia pelo celular e PC. 

Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo celular

Tempo necessário: 2 minutos

  1. Abra o aplicativo do Gemini e clique no campo para selecionar o modelo que deseja usar

  2. Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental e envie o prompt para iniciar a interação

    Segundo passo para usar o Gemini 2.5 Pro pelo app

Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo PC

  1. Acesse a página do Gemini e clique no campo “Gemini” no canto superior esquerdo da tela
    Primeiro passo para acessar o Gemini 2.5 Pro
  2. Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental
    Segundo passo para acessar o Gemini 2.5 Pro
  3. Envie o prompt para iniciar a interação
    Terceiro passo para acessar o Gemini 2.5 Pro

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Você pode usar a ‘IA mais inteligente’ do Google de graça; saiba como

O Google liberou, no fim de semana, o acesso ao modelo (experimental) Gemini 2.5 Pro para todos os usuários da sua inteligência artificial (IA). Sim, até para quem não paga para usá-la. Basta selecionar “2.5 Pro” no painel de modelos.

Este é o “modelo de IA mais inteligente” do Google, anunciou a empresa numa postagem em seu blog na terça-feira (25). Mas o “experimental” significa que a IA ainda está em fase de testes.

Nos próximos dias, o Gemini 2.5 Pro também será integrado aos aplicativos do Gemini para Android e iOS (iPhone). Mas ainda não há data definida para isso

Gemini 2.5 Pro estava disponível apenas para assinantes, mas Google mudou isso após lançar IA

Inicialmente, o modelo estava disponível apenas para quem assina o plano Gemini Advanced (R$ 96,99 por mês). Agora, qualquer pessoa pode testá-lo pelo site do Gemini, inclusive em celulares e tablets, por meio de navegadores (Chrome, Firefox, Safari).

Modelo 2.5 Pro aparece para todos os usuários do Gemini – inclusive quem não paga para usá-lo (Imagem: Reprodução/Gemini)

A mudança repentina gerou críticas de alguns assinantes. Em resposta a usuário no X, o Google reforçou que quem paga ainda tem benefícios exclusivos. Por exemplo: janela de contexto maior (até um milhão de tokens) e limites de uso mais altos. Para usuários gratuitos, quantidade de consultas é restrita – veja aqui.

A empresa quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, informou em postagem no X. O Gemini 2.5 Pro lidera rankings de desempenho em matemática e ciências. E tem recebido melhorias em tarefas de programação.

Captura de tela de postagem no X no qual o Google anuncia que o Gemini 2.5 Pro está disponível para todos os usuários do Gemini
Google quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, afirmou a empresa em postagem no X (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Ainda não está claro se essa liberação será permanente ou se faz parte de uma estratégia de testes do Google. Até então, os modelos gratuitos oferecidos eram o Gemini 2.0 Flash e Gemini 2.0 Flash Thinking.

Leia mais:

Gemini 2.5 Pro

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Gemini 2.5 Pro é a primeira IA “pensante” do Google (Imagem: Google)

O modelo é o primeiro da nova geração “pensante” da IA do Google. De acordo com a empresa, ele analisa informações, tira conclusões lógicas, considera nuances e decide com base em contexto.

Segundo o Google, o Gemini 2.5 Pro traz capacidades de raciocínio integradas e suporte a recursos como extensões, upload de arquivos e o Canvas.

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Android Auto pode passar por uma grande mudança

A integração do Gemini no Android Auto 14.0 parece estar cada vez mais próxima, antecipando uma mudança significativa na experiência dos usuários ao volante.

A mais recente atualização do sistema, que começou a ser distribuída via Google Play Store, esconde em seu código-fonte indícios de que o Gemini está prestes a substituir o Google Assistente.

Gemini no Android Auto

Embora a versão 14.0 não apresente novas funcionalidades visíveis, a análise detalhada do arquivo APK revela sequências de código e referências visuais que apontam para a iminente chegada do Gemini.

Uma das linhas de código mais reveladoras afirma: “Gemini agora é o assistente pessoal de IA do seu carro”, sinalizando a transição em curso.

Outras informações sugerem a implementação de feedbacks rápidos sobre resumos de mensagens, pesquisas de satisfação específicas para o Gemini e questionários sobre o uso de interações de voz no Android Auto.

A expectativa é que o Gemini, com suas capacidades avançadas de linguagem natural e aprendizado de máquina, proporcione uma experiência mais rica e personalizada aos usuários do Android Auto. (Imagem: Gabriel Nica/Shutterstock)

É importante ressaltar que essas funcionalidades ainda não estão ativas, o que significa que os usuários não poderão experimentar o Gemini imediatamente após a atualização. A transição, embora iminente, ainda não tem data definida para acontecer.

Leia mais:

A substituição do Google Assistente pelo Gemini no Android Auto alinha-se à estratégia mais ampla do Google de consolidar sua inteligência artificial em diversos dispositivos. A empresa já havia anunciado a intenção de substituir o Assistente pelo Gemini até o final de 2025, e a inclusão de referências no Android Auto 14.0 é mais um passo nessa direção.

A expectativa é que o Gemini, com suas capacidades de resumir mensagens, fornecer informações contextuais e realizar tarefas complexas por meio de comandos de voz, proporcione uma experiência mais rica e personalizada aos usuários do Android Auto.

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