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Nova técnica de phishing usa domínio do Google para aplicar golpe

Um novo golpe de phishing está explorando os próprios serviços do Google para enganar usuários com e-mails que parecem legítimos. Utilizando o Google Sites, os invasores criam mensagens falsas que simulam alertas de intimação policial enviados por “[email protected]”.

Conforme revelou o Bleeping Computer, o e-mail alega que autoridades estão solicitando informações da conta Google da vítima, criando um senso de urgência que visa induzi-la a clicar em um link falso e inserir suas credenciais.

Como o golpe funciona

  • A técnica consegue burlar o sistema de autenticação DKIM, normalmente usado para verificar a legitimidade de e-mails.
  • Isso acontece porque a mensagem é enviada diretamente pela plataforma do Google, o que faz com que os sistemas de segurança a tratem como autêntica.
  • O conteúdo do e-mail é inserido como o nome do aplicativo falso criado pelos golpistas, e essa informação é automaticamente exibida no corpo do e-mail enviado pelo Google.

O ataque leva os usuários a uma página hospedada no sites.google.com, cuidadosamente projetada para se parecer com uma página oficial de suporte da Google. Essa semelhança pode enganar até mesmo usuários experientes, uma vez que o domínio parece confiável à primeira vista.

Cibercriminosos usam ferramentas do Google para criar e-mails falsos quase perfeitos (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Ataques parecidos ocorreram em outras plataformas

Casos similares também já afetaram usuários do PayPal. Um dos alvos recentes foi Nick Johnson, desenvolvedor do Ethereum Name Service, que denunciou o uso indevido das permissões OAuth do Google pelos hackers.

Leia mais:

Inicialmente, o Google afirmou que o sistema estava funcionando como previsto, mas após maior repercussão, reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando em soluções. Em nota, a empresa recomendou a adoção de autenticação em dois fatores e o uso de chaves de acesso como defesa contra esse tipo de ameaça.

Nova técnica de phishing abusa dos serviços do Google para escapar de filtros de segurança (Imagem: Nataliia Hruts / iStock)

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Como remover o Gemini do seu Gmail para aumentar sua privacidade

Assim como outras grandes empresas de tecnologia, o Google conta com sua própria IA generativa: o Gemini. Ele pode funcionar como um chatbot comum, onde o usuário pede tarefas utilizando prompts de comando, mas também oferece recursos mais avançados, com a integração de serviços e aplicativos do Google, por exemplo.

Em 2024, a empresa anunciou que o Gemini estaria disponível para integração com o Gmail e o Docs, por exemplo.

De acordo com o Google, a integração tem como objetivo aumentar a produtividade, permitindo que os usuários façam muito mais ações sem que seja preciso alternar os aplicativos.

Além disso, a IA promete auxiliar em tarefas como a escrita de um e-mail, otimizando o tempo no trabalho. Entretanto, nem todos estão abertos à chegada dessa tecnologia, preferindo manter as coisas como sempre foram.

Por conta disso, pode ser interessante aprender a desativar o Gemini do seu Gmail, caso pense que possa estar mais atrapalhando que ajudando, ou até mesmo por questões de segurança e privacidade. Veja como abaixo!

Leia mais:

Como desativar o Gemini do seu Gmail para aumentar sua privacidade

Caso você tenha notado a presença do Gemini em seu Gmail, e quer desativá-lo, saiba que o procedimento é bastante simples. Confira o passo a passo abaixo:

Tempo necessário: 5 minutos

  1. Abra sua conta Gmail no computador;

    Clique no ícone de engrenagem de “Configurações” no canto superior direito, e depois em “Ver todas as configurações”;

  2. Role para baixo até “Recursos inteligentes do Google Workspace”;

    Clique em “Gerenciar configurações do recursos inteligentes do Workspace”;

  3. Desabilite a alternância de recursos inteligentes no Google Workspace;

    E pronto!

Ao desativar o Gemini no Gmail, você vai perder itinerários e convites aparecendo no seu calendário, por exemplo.

Além disso, os ícones Gemini e Help Me Write (Me ajude a escrever) não desaparecem após desabilitar a alternância, contudo, o Gmail vai solicitar que você a reative caso clique nesses ícones.

Também é possível desativar o Smart Compose, a personalização do Smart Compose e outras ferramentas de escrita no menu de configurações principal, caso não queria essas funções.

Como e por que o Gemini tem acesso ao seu Gmail?

Primeiramente, precisamos deixar claro que a integração ao Google Gemini ao Gmail somente está disponível para quem possui uma assinatura qualificada do Google Workspace, como uma conta Google Escolar ou de trabalho, e para quem assinar o plano IA Premium do Google One.

Imagem demonstra uma ilustração da conta gmail em um celular
Conta Gmail móvel (Reprodução: Solen Feyissa/Unsplash)

A notícia da integração da IA do Google com alguns de seus produtos foi anunciada em fevereiro de 2024, conforme divulgado no blog oficial do Google, e também pelo Olhar Digital.

O plano de assinatura IA Premium custa R$ 96,99 após o primeiro mês gratuito de teste, e oferece o Gemini Advanced e 2 TB de armazenamento. Além disso, o usuário pode encontrar os seguintes benefícios:

  • 2 TB de armazenamento;
  • Ajuda para escrever, planejar, aprender e mais com o Gemini;
  • Gemini Advanced com acesso aos nossos modelos de IA mais avançados;
  • Maior integração da IA nos apps do Google, com o Gemini no Gmail, nos Documentos e mais;
  • Acesso prioritário às próximas inovações;
  • NotebookLM Plus com limites de uso 5 vezes maiores e recursos premium.

De acordo com o site do suporte da empresa, com o Gemini no Gmail, é possível ter acesso a uma série de recursos:

  • Resumir uma conversa por e-mail;
  • Sugerir respostas a uma conversa por e-mail;
  • Escrever um e-mail;
  • Encontrar informações de e-mails anteriores;
  • Encontrar informações nos seus arquivos do Google Drive;
  • Receber informações sobre eventos do Google Agenda (somente em inglês);
  • Criar eventos no Google Agenda (somente em inglês).

Além do Gmail, a integração do Gemini também está presente em outros aplicativos do Workspace, permitindo que os usuários aproveitem os recursos avançados de IA para melhorar a produtividade e a eficiência no uso desses programas.

Para o e-mail, o objetivo é facilitar a gestão da caixa de entrada, a compreensão de conversas complexas e a elaboração de respostas eficientes, por exemplo.

A ativação do Gemini no Gmail para aqueles que possuem acesso ao recurso não é obrigatória, podendo ser habilitada ou desabilitada manualmente nas configurações do Gmail sempre que o usuário desejar.

Além disso, o Google solicita permissão do usuário para que a IA possa acessar e processar os e-mails, como forma de garantir a transparência e o controle sobre dados pessoais.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Algumas pessoas podem não querer o Gemini em seus e-mails, por não utilizarem a IA generativa, ou por questões de segurança e privacidade (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Ainda assim, algumas pessoas podem não querer a presença da IA do Google em seus e-mails, uma vez que a ferramenta terá acesso ao conteúdo das suas mensagens para fornecer suas funcionalidades.

Mesmo que o Google invista em medidas de segurança robustas para proteger os dados dos usuários, é preciso estar ciente de que qualquer ferramenta com acesso a informações pessoais pode apresentar riscos.

Apesar de não haver nenhum caso relatado de problemas de segurança ou algo do tipo por algum usuário da ferramenta, foram relatadas algumas insatisfações com a funcionalidade de busca aprimorada, por exemplo.

Segundo o jornal The Sun, as pessoas relataram que a IA frequentemente exibia mensagens antigas em vez das mais recentes, o que pode ser resolvido alternando entre a busca por “mais relevante” e “mais recente”.

Além disso, na comunidade do Google Workspace, foi relatado problema de integração com extensões do recurso, com um incidente onde usuários corporativos passaram por dificuldades ao acessar extensões como o Google Calendar, Keep e Tasks, a partir do aplicativo Gemini.

O problema foi causado por uma configuração incorreta no servidor backend durante o lançamento de um novo recurso, e o Google resolveu a questão.

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Claude, chatbot da Anthropic, agora pode ler seus e-mails

A Anthropic anunciou que o Claude agora pode ser integrado ao Google Workspace, permitindo que o assistente de inteligência artificial acesse informações do Gmail, Google Docs e Google Agenda.

Essa novidade, disponível em versão beta para todos os clientes, visa tornar o Claude mais útil em tarefas como acessar dados, revisar documentos e organizar compromissos dentro do ecossistema do Google.

Usuários do plano Enterprise têm acesso a recursos adicionais, como uma catalogação avançada de documentos, que oferece maior velocidade e precisão na busca por informações.

A Anthropic afirma que controles especiais de segurança foram implementados, embora ainda haja dúvidas sobre como Claude lida com dados confidenciais e se o usuário pode limitar ou impedir o acesso a certos conteúdos.

Leia mais:

O Claude agora pode acessar informações pessoais no Google Workspace e ajudar nas tarefas diárias com mais precisão – Imagem: Anthropic

Modo “Pesquisa” também foi lançado

  • Outro novo recurso é o modo Pesquisa, que promete respostas mais completas e analíticas a perguntas abertas, incluindo citações para verificação de fatos.
  • Esse modo pode ser usado em conjunto com o acesso ao Workspace, o que torna o Claude especialmente útil para trabalhos acadêmicos, projetos e tarefas complexas.
  • A Pesquisa está disponível em beta para usuários dos planos Max, Team e Enterprise nos EUA, Japão e Brasil.

O Claude (ainda) não envia e-mails

Apesar da integração, o Claude ainda não pode agendar eventos nem enviar e-mails, o que pode reduzir preocupações de privacidade.

Segundo a empresa, os dados de usuários não são usados para treinar os modelos, e o acesso é sempre limitado às credenciais específicas de cada usuário ou organização.

As atualizações fazem parte de uma estratégia da Anthropic para tornar o Claude mais competitivo frente a rivais como o ChatGPT, que ainda mantém uma base de usuários significativamente maior.

Com recursos para leitura de arquivos e e-mails no ecossistema do Google, o Claude terá a capacidade de fornecer respostas mais precisas ao usuários – Imagem: Anthropic

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