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Mulher é vítima de golpe dentro de delegacia

Um caso no mínimo inusitado foi registrado dentro da Central de Flagrantes da Polícia Civil (CGF), em Goiânia. Uma mulher transferiu R$ 4,5 mil para pagar a fiança do marido, preso em flagrante por posse de arma de fogo.

No entanto, tratava-se de um golpe e o pagamento foi feito para um falso delegado. O caso aconteceu na última sexta-feira (18) e está sendo investigado pela polícia.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Golpista se identificou como delegado

De acordo com as investigações, o recepcionista da Central de Flagrantes da Polícia Civil recebeu uma ligação de um falso advogado. Ele teria pedido para falar com a família do homem preso pela posse ilegal de arma.

Golpista ligou para a Central de Flagrantes para falar com a mulher (Imagem: years/iStock)

O funcionário do CGF, então, entregou o telefone para a mulher. A vítima contou que o golpista se identificou como delegado de polícia e informou que a fiança poderia ser paga por uma chave Pix que ele passaria.

Após ter feito a transferência, ela comunicou a equipe de plantão. Foi neste momento que todos descobriram se tratar de um golpe. As informações são do G1.

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Logotipo do aplicativo Pix na tela do smartphone
Golpista enviou uma chave Pix para o pagamento da falsa fiança (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Três envolvidos no esquema foram presos

  • As autoridades já descobriram que os envolvidos são do município de Maracanaú, no Ceará.
  • Três pessoas foram presas até agora.
  • Uma delas é o beneficiário da conta para a qual a vítima do golpe efetuou o Pix.
  • Os suspeitos devem responder por crime de estelionato eletrônico e uso de identidade alheia.

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Golpe usou biometria facial de clientes da Claro para pedir empréstimos

A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando um esquema que coletava a biometria de clientes da Claro de forma indevida para realizar empréstimos e roubar o dinheiro das vítimas.

No total, 80 pessoas podem ter sido lesadas.

O principal suspeito é um funcionário de uma loja da operadora em Joinville. Alvo da Operação Fakemetria, ele trabalhava no atendimento a clientes, pedindo uma foto da pessoa durante a compra de linhas telefônicas.

Empréstimos eram feitos via banco digitais

De acordo com as investigações, as imagens coletadas pelo funcionário eram então usadas para abrir contas no nome destes clientes em bancos digitais. Os consumidores não desconfiavam, uma vez que a maioria das operadoras exige biometria facial para determinados procedimentos.

O suspeito tirava a foto e salvava para usá-la posteriormente ou alegava problema de conexão e usava o próprio celular com o app do banco digital pronto para efetuar o empréstimo. O próximo passo do esquema era pedir a liberação de microcréditos.

Golpista solicitava empréstimo em nome das vítimas (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo a polícia, os valores dos empréstimos eram, em média, de R$ 4 mil. Ninguém foi preso até agora. O homem, que já havia deixado a loja e saído da cidade antes da operação, está sendo processado. As investigações ainda apontam que a Claro não sabia do esquema. A empresa não se pronunciou até o momento.

Entre os bancos usados para os pedidos de empréstimos estão Afinz, Will Bank e Digio. O primeiro disse que “não houve prejuízo aos seus clientes” e que a “empresa responsável indenizou a companhia integralmente”. Já os outros dois ainda não se pronunciaram sobre o caso.

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Claro, empresa de telecomunicações, aplicativo na tela do smartphone em fundo de madeira com um computador ao lado.
Investigações apontam que a Claro não sabia do esquema (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Dicas para evitar golpes do tipo

  • É recomendado questionar o gerente da loja quando houver repetição excessiva da coleta de dados, com fotos em diferentes poses ou em um fundo branco.
  • Outra dica é checar se a coleta está sendo feita em um aparelho pessoal ou da própria empresa. 
  • Segundo o Procon, se for em um celular do funcionário, desconfie.
  • A consulta ao Registrato também é uma boa maneira de identificar possíveis golpes.
  • A ferramenta do Banco Central permite saber as contas e empréstimos que estão em seu nome.
  • Dessa forma, é possível contestar qualquer operação não autorizada.

As informações são do UOL.

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Nova técnica de phishing usa domínio do Google para aplicar golpe

Um novo golpe de phishing está explorando os próprios serviços do Google para enganar usuários com e-mails que parecem legítimos. Utilizando o Google Sites, os invasores criam mensagens falsas que simulam alertas de intimação policial enviados por “[email protected]”.

Conforme revelou o Bleeping Computer, o e-mail alega que autoridades estão solicitando informações da conta Google da vítima, criando um senso de urgência que visa induzi-la a clicar em um link falso e inserir suas credenciais.

Como o golpe funciona

  • A técnica consegue burlar o sistema de autenticação DKIM, normalmente usado para verificar a legitimidade de e-mails.
  • Isso acontece porque a mensagem é enviada diretamente pela plataforma do Google, o que faz com que os sistemas de segurança a tratem como autêntica.
  • O conteúdo do e-mail é inserido como o nome do aplicativo falso criado pelos golpistas, e essa informação é automaticamente exibida no corpo do e-mail enviado pelo Google.

O ataque leva os usuários a uma página hospedada no sites.google.com, cuidadosamente projetada para se parecer com uma página oficial de suporte da Google. Essa semelhança pode enganar até mesmo usuários experientes, uma vez que o domínio parece confiável à primeira vista.

Cibercriminosos usam ferramentas do Google para criar e-mails falsos quase perfeitos (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Ataques parecidos ocorreram em outras plataformas

Casos similares também já afetaram usuários do PayPal. Um dos alvos recentes foi Nick Johnson, desenvolvedor do Ethereum Name Service, que denunciou o uso indevido das permissões OAuth do Google pelos hackers.

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Inicialmente, o Google afirmou que o sistema estava funcionando como previsto, mas após maior repercussão, reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando em soluções. Em nota, a empresa recomendou a adoção de autenticação em dois fatores e o uso de chaves de acesso como defesa contra esse tipo de ameaça.

Nova técnica de phishing abusa dos serviços do Google para escapar de filtros de segurança (Imagem: Nataliia Hruts / iStock)

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Golpe do FGTS desviou R$ 2 bilhões com apoio de servidores

A Polícia Federal desvendou um esquema de fraude bilionário que atingia beneficiários de programas sociais, seguro-desemprego e titulares do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a investigação revelada pelo Fantástico, o golpe, que já desviou mais de R$ 2 bilhões, contou com a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal, responsáveis por facilitar o acesso dos criminosos aos sistemas internos.

A quadrilha operava de forma sofisticada, combinando métodos digitais e informações confidenciais. Dados pessoais das vítimas, como CPF e informações bancárias, eram obtidos por meio de páginas ilegais na internet e repassados aos servidores da Caixa envolvidos. Com acesso privilegiado, os criminosos conseguiam alterar os cadastros no aplicativo Caixa Tem, trocando os e-mails dos beneficiários por endereços controlados pelo grupo criminoso.

Criminosos alteraram cadastros no aplicativo Caixa Tem e obtiveram acesso para roubar o dinheiro depositado no FGTS (Imagem: Pamela Marciano / Shutterstock.com)

Como o golpe do FGTS era aplicado

  • Com o domínio sobre as contas, os criminosos geravam novas senhas de acesso e, a partir disso, realizavam transações via PIX, pagamentos de boletos e até saques diretos na boca do caixa, em alguns casos com a ajuda de servidores públicos.
  • Um dos funcionários da Caixa chegou a realizar o saque pessoalmente a mando do grupo, segundo aponta a investigação.
  • A repetição do golpe em grande escala era necessária para acumular valores mais altos, já que os benefícios pagos individualmente não eram elevados.
  • Para isso, a quadrilha usava um software que simula o funcionamento de celulares, o que permitia controlar diversas contas simultaneamente e acessar o sistema do Caixa Tem centenas de vezes por dia.

Investigações e medidas de segurança

A Polícia Federal atua no combate a esse tipo de crime desde 2010 e, recentemente, conduziu operações em 14 cidades do Rio de Janeiro, resultando na apreensão de computadores e celulares usados na fraude. As investigações mostram que várias quadrilhas em diferentes regiões do Brasil aplicam o mesmo tipo de golpe.

“A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso”, declarou ao Fantástico o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva.

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Polícia Federal atua no combate deste tipo de crime (Imagem: StockphotoVideo / Shutterstock.com)

Já Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa, afirmou que a instituição está implementando sistemas de biometria e inteligência artificial para fazer um monitoramento preditivo das ações suspeitas.

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Funcionários afastados e atendimento às vítimas

Segundo a Caixa, os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos. No entanto, tanto eles quanto os demais integrantes da quadrilha ainda respondem ao processo em liberdade.

As pessoas que identificarem movimentações suspeitas em suas contas ou acreditarem terem sido vítimas do golpe devem procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

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Prejuízos de fraudes com Pix batem marca bilionária

As perdas ocasionadas por fraudes envolvendo o Pix bateram R$ 4,9 bilhões em 2024, segundo o Banco Central (BC). O aumento foi de 70% em relação ao ano anterior, de acordo com informações obtidas pela CNN.

O crescimento das fraudes tem sido proporcional à popularização do serviço, que se tornou o principal meio de pagamento usado pelos brasileiros. Mas o valor monetário dos prejuízos tem escalado de forma significativa, segundo a reportagem.

Cliente pode recuperar dinheiro perdido em golpe envolvendo Pix (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Vítimas podem solicitar devolução do Pix

O BC criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para atender vítimas de golpes ou fraudes envolvendo o Pix. Os clientes podem enviar uma solicitação em até 80 dias da data em que foi realizada a transferência fraudulenta. As etapas são as seguintes:

  • O cliente registra a reclamação na instituição financeira à qual é vinculado (deve ser a mesma na qual a transferência foi realizada);
  • A instituição avalia o caso e, se entender que faz parte do MED, o recebedor do Pix terá os recursos disponíveis bloqueados na conta;
  • O caso é analisado em até sete dias;
  • Se for concluído que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas, o cliente receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente), se houver recursos na conta do fraudador.

O mecanismo também pode ser acionado para falhas operacionais do Pix, como transação em duplicidade. Nesse caso, a instituição bancária avalia a situação e devolve o dinheiro em até 24 horas.

Fraudes com Pix cresceram 70% em 2024, segundo BC (Imagem: Ton Photograph/iStock)

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Prevenção

Em março, o BC divulgou novas regras para tentar conter os casos de golpes e fraudes. As instituições financeiras terão que verificar se os dados de usuários do Pix estão de acordo com as informações da Receita Federal.

Os perfis que estiverem irregulares devem ter as chaves Pix excluídas, seja CPF ou CNPJ. Os bancos que desrespeitarem a diretriz poderão ser multados em R$ 50 mil.

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Essas são as tentativas de golpe mais praticadas no momento

Mais de 500 mil brasileiros caíram em golpes no ano passado, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os mais suscetíveis são os homens, com mais de 60 anos, ensino superior completo e renda acima de cinco salários mínimos.

Entre setembro de 2024 e março de 2025, o contingente de vítimas de golpes ou tentativas de golpes passou de 33% para 38%.

Golpe da clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões ainda é o mais comum no Brasil (Imagem: Phira Phonruewiangphing/iStock)

Quais são os golpes do momento?

Entre os golpes mais comuns apontados pelos entrevistados, o ranking continua o mesmo do levantamento anterior da Febraban, com pequena alteração no segundo e terceiro lugares:

  • 1. Golpe da clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões continua em primeiro lugar, com 40% dos relatos dos entrevistados;
  • 2. Ele é seguido pelo golpe em que “alguém se faz passar por um conhecido solicitando dinheiro por WhatsApp”, com 28%;
  • O “golpe da central falsa” passa da segunda para a terceira posição, com 26%;
  • O “golpe do PIX” segue em quarta posição entre os mais citados, com 16%;
  • O “golpe com utilização do CPF através de SMS” mantém-se em quinto, com 11%.

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Golpe do PIX ainda faz vítimas para coleta de dados de forma criminosa (Imagem: Marcio Binow Da Silva/iStock)

Estado de alerta

Quase sete em cada dez pesquisados (69%) lembram de ter recebido materiais de comunicação de bancos ou outras entidades alertando contra golpes. Os que não lembram permanecem em 29%. 

À TV Globo, Ivó Mosca, diretor de produtos e serviços e prevenções a fraudes da Febraban, deu a dica de ouro: sempre que houver um senso de urgência atrelado a um pedido de uma instituição financeira, pode suspeitar que alguma coisa está errada.

Toda a comunicação das instituições vem para informar o cliente para que ele procure dentro do seu tempo a sua instituição. Não passe nenhum desses dados, porque se você estiver passando qualquer um desses dados, você está caindo no processo de golpe.

Ivó Mosca, diretor de produtos e serviços e prevenções a fraudes da Febraban

Confira mais dicas de como não cair em golpes neste link.

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Cuidado com este golpe na hora de comprar ou vender pela internet

O número de golpistas na internet tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Segundo as autoridades brasileiras, eles tentam se aproveitar da quantidade cada vez maior de transações realizadas no mundo virtual.

De acordo com um levantamento realizado pela OLX, os prejuízos causados por estas atividades superou a marca de R$ 1,1 bilhão no ano passado em golpes digitais ligados a compras online

E o golpe do falso pagamento foi o mais utilizado.

Golpistas usam diversos produtos para enganar as vítimas

  • De acordo com o levantamento, este esquema representa 30,5% dos golpes em plataformas de venda entre consumidores.
  • Na sequência, aparecem invasão da conta (25,6%) e coleta de dados (17,8%).
  • O trabalho foi feito por meio de registros de golpe de usuários em plataformas de e-commerce, apps, contas digitais e da OLX.
  • Ele conseguiu estimar o valor e estabelecer um ranking das principais fraudes.
  • Veículos (25%), celulares e smartphones (22%) e videogames (13%) são as categorias de itens mais usadas pelos golpistas.
É preciso ter cuidado na hora de comprar pela internet (Imagem: Ivan Kruk/Shutterstock)

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Golpe do falso pagamento

O método mais comum utilizado pelos criminosos é criar um comprovante falso de depósito. Ele envia este documento para o vendedor do produto, garantindo que o dinheiro vai cair em breve na conta combinada.

Outra tática golpista é realizar um depósito num caixa eletrônico com um envelope vazio. Isso garante a obtenção de um comprovante que é enviado para a pessoa com quem está negociando. O produto acaba sendo entregue, mas o pagamento nunca é realizado.

Pessoa desconfiada analisa tela de notebook
Golpistas usam vários métodos para tentar enganar as vítimas (Imagem: Pheelings Media/iStock)

Por fim, é possível receber um boleto falso no e-mail de um produto a um preço muito menor que o comum. Após pagar, no entanto, a vítima simplesmente não recebe nada do que foi prometido durante a negociação.

A principal recomendação para evitar situações do tipo é só entregar o produto após receber o dinheiro. Também é fundamental manter contato por chats oficiais das plataformas e evitar negociar em apps de mensagem convencionais.

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FBI emite alerta sobre golpe com conversores de arquivo online

Converter arquivos de maneira online nunca foi tão fácil — e perigoso. O FBI emitiu um alerta sobre o uso das ferramentas gratuitas de conversão para carregar malware nos computadores das vítimas, levando a incidentes como ransomware.

O Departamento Federal de Investigação americano diz que os os agentes estão cada vez mais presenciando golpes envolvendo esse tipo de recurso, e a agência quer incentivar a denúncia dos casos.

“A melhor maneira de frustrar esses fraudadores é educar as pessoas para que elas não sejam vítimas desses fraudadores em primeiro lugar”, disse o agente especial encarregado do FBI Denver, Mark Michalek. “Todos os dias, estamos trabalhando para responsabilizar esses golpistas e fornecer às vítimas os recursos de que elas precisam.”

Arquivo convertido em link malicioso pode conter malware oculto (Imagem: domoyega/iStock)

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Entendendo o golpe

O FBI diz que os criminosos cibernéticos em todo o mundo estão usando qualquer tipo de recurso do tipo para aplicar o golpe. Isso inclui sites que alegam ser conversores de arquivo .doc para um arquivo .pdf ou ferramenta de download de MP3 ou MP4.

Esses conversores e ferramentas de download farão a tarefa prometida, mas o arquivo resultante pode conter malware oculto, dando aos criminosos acesso ao computador da vítima. As ferramentas são usadas para colher os seguintes dados:

  • Informações de identificação pessoal, como números de previdência social, datas de nascimento, números de telefone, etc.)
  • Informações bancárias
  • Informações sobre criptomoedas (frases iniciais, endereços de carteira, etc.)
  • Endereços de e-mail
  • Senhas
Criminosos prometem serviços rápidos de conversão de arquivos (Imagem: ipuwadol/iStock)

“Infelizmente, muitas vítimas não percebem que foram infectadas por malware até que seja tarde demais e seu computador seja infectado com ransomware ou sua identidade tenha sido roubada”, diz o comunicado. O FBI aconselha as vítimas a seguirem as seguintes etapas:

  • Entre em contato com suas instituições financeiras imediatamente. Tome medidas para proteger sua identidade e suas contas;
  • Altere todas as suas senhas usando um dispositivo limpo e confiável;
  • Execute um software antivírus atualizado para verificar se há software potencialmente malicioso instalado pelos golpistas. Considere levar seu computador a uma empresa profissional especializada em serviços de remoção de vírus e malware.

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Tentativas do “golpe do pedágio” disparam nos EUA  

O chamado “golpe do pedágio” saiu do controle nos Estados Unidos — e já incomoda até o FBI. As notificações do esquema quadruplicaram em volume do início de janeiro ao final de fevereiro deste ano, segundo relatório da empresa de segurança McAfee.

Mas as pessoas também estão mais conscientes das tentativas de golpe usando nomes de gestores de pedágios nos EUA. Na internet, as pesquisas pelo assunto aumentaram 900% nos últimos três meses, de acordo com a empresa de segurança cibernética Trend Micro. 

As principais cidades que estão na mira dos criminosos são Dallas, Atlanta, Los Angeles, Chicago e Orlando. Os textos citam diferentes controladoras, como o Peach Pass da Geórgia, o Sun Pass da Flórida ou o Texas Tag do Texas, de acordo com a CNBC.

Golpistas enviam SMS com falsa ameaça e link fictício para pagamento (Imagem: Reprodução/McAfee)

Um especialista consultado pela reportagem explicou que o golpe é barato e fácil. As pessoas podem ser facilmente persuadidas a pagar uma taxa de US$ 3 (R$ 17,22, na conversão direta) para evitar a suposta ameaça de multas ou revogação de licença. Mas as informações pessoais inseridas no link falso terão muito mais valor para os criminosos.

Como funciona o golpe?

  • As mensagens são enviadas em texto por SMS, informando que a pessoa tem uma conta de pedágio não paga e que precisa quitada imediatamente;
  • Como muitos golpes, a mensagem contém um link para pagamento que leva a vítima para um site de phishing, solicitando informações, como número de carteira de motorista, ou, até mesmo, número de Seguro Social;
  • Os dados coletados podem levar a fraude de identidade e, possivelmente, roubo de identidade, segundo a McAfee.
Página criada por golpistas para simular aparência de marca legítima (Imagem: Reprodução/McAfee)

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Os criminosos também criaram páginas da web e avisos com aparência legítima, usando design de papel timbrado digital de marca. O golpe saiu tanto do controle que a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) emitiu aviso com os seguintes conselhos (que também valem para casos no Brasil):

  • Não clique em nenhum link ou responda a textos inesperados. Golpistas querem que você reaja rapidamente, mas é melhor parar e verificar;
  • Verifique se o texto é legítimo.  Entre em contato com a agência de pedágio do estado usando um número de telefone ou site que você sabe que é realnão as informações do texto;
  • Denuncie e exclua mensagens de texto indesejadas.  Use a opção “denunciar lixo” do seu telefone para denunciar mensagens indesejadas ao seu aplicativo de mensagens. Depois de verificar e denunciar, exclua a mensagem.

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