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Três dos 10 maiores bancos do Brasil vão adotar o Origem Verificada, da Anatel

Os dias de paz podem estar chegando ao seu celular em breve! Três dos 10 bancos com maior números de clientes no Brasil afirmaram ao G1 que irão aderir ao Origem Verificada.

Segundo a matéria, o Bradesco, o Santander e o Banco do Brasil são os primeiros a confirmar a participação no programa antifraude do governo. Porém, eles ainda não sabem quando efetivamente vão implementar o sistema.

Já o Nubank, a Caixa Econômica Federal, o Itaú e o Mercado Pago avaliam a adesão; enquanto o PicPay, PagSeguro e Banco Inter não informaram se estão analisando ou se vão aderir.

Ainda que golpes e fraudes façam parte do nosso dia a dia, a participação no Origem Verificada não é obrigatória. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), cada banco poderá decidir se vai ou não aderir ao sistema.

(Imagem: footage/Shutterstock)

Apesar do potencial, a participação das empresas ainda é baixa. Segundo a ABR Telecom, entidade responsável pela implementação do sistema, poucas companhias contrataram a ferramenta. E, para complicar, nem todos os aparelhos celulares são compatíveis com ela.

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O que é o Origem Verificada?

  • O Origem Verificada é um sistema promovido pela Anatel para que o brasileiro possa identificar a origem da chamada, ou seja, quem está ligando.
  • O sistema foi desenvolvido pela agência em parceria com as prestadoras de telecomunicações.
  • O Origem Verificada não é um aplicativo. Ou seja, você não precisa baixar ou instalar nada no celular.
  • Ele identifica automaticamente quem está ligando e mostra na tela do celular as informações da empresa para o consumidor.
  • A ideia é dificultar as chamadas automáticas feitas por robôs (robocalls) e também que golpistas se passem por centrais de atendimento, principalmente as de bancos.
  • O número da empresa não precisa estar salvo no aparelho para você conseguir ver quem está ligando.
  • As informações que podem aparecer são: nome da empresa com a logomarca, motivo da ligação (ex: cobrança, atendimento, oferta) e selo de autenticação com a mensagem “número validado”. Porém, os dados mostrados dependem do modelo do celular.
  • O aparelho deve estar conectado às redes 4G ou 5G, com a função VoLTE ativada.
  • Celulares 2G ou 3G não são compatíveis com o Origem Verificada.
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Celulares com rede 2G ou 3G continuarão recebendo as chamadas, mas sem a identificação. Imagem: Azay photography / iStock

Como o Origem Verificada funciona

  • O sistema usa o protocolo internacional STIR/SHAKEN. Ele checa, em tempo real, se o número exibido corresponde à empresa que está ligando;
  • Validação ocorre por meio de um banco de dados abastecido pelas operadoras e centralizado pela ABR Telecom;
  • Durante a ligação, o sistema compara os dados da empresa com os registros da operadora – se corresponder, ele autentica a ligação.
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Bradesco é um dos primeiros bancos a afirmar que vai usar o Origem Verificada (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

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Brasil está entre os dez países com mais ameaças de malware

O Brasil ocupa a sexta posição do ranking que avalia as dez nações com maior volume de ameaças de malware no mundo. O país ficou atrás do Japão, dos Estados Unidos, da Índia, da Alemanha e de Taiwan, respectivamente.

O relatório Trend Micro Cyber Risk Report 2025 é baseado em dados de telemetria coletados pela plataforma Trend Vision One — e identificou mais de 168 milhões de ameaças no Brasil em 2024.

“O relatório mostra a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, com destaque para o uso de inteligência artificial [IA] por agentes maliciosos para aprimorar ataques, como phishing e ransomware”, diz Flávio Silva, diretor Técnico da Trend Micro Brasil.

Mais de 168 milhões de ameaças foram registradas no Brasil em 2024 (Imagem: sarayut/iStock)

Técnicas cada vez mais avançadas

  • No caso do ransomware, os invasores sequestram dados corporativos por meio de criptografia e exigem o pagamento de resgates para restabelecer o acesso às informações;
  • Já o phishing envolve o envio de mensagens falsas, frequentemente disfarçadas como comunicações legítimas, com o objetivo de enganar usuários e obter credenciais, instalar malware ou acessar dados sensíveis;
  • Essas técnicas continuam sendo amplamente empregadas por sua alta taxa de sucesso e pela capacidade de explorar vulnerabilidades humanas e tecnológicas ao mesmo tempo, segundo o relatório;
  • No Brasil, setores, como financeiro, governamental, saúde e varejo, estão entre os mais atingidos devido ao alto valor dos dados que manejam e, em alguns casos, à infraestrutura de segurança menos robusta.

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Técnicas exploram vulnerabilidades humanas para aplicar golpes (Imagem: Techa Tungateja/iStock)

Brasil: lição de casa

As principais vulnerabilidades dos sistemas brasileiros incluem configurações incorretas em ambientes de nuvem, falta de autenticação multifator (MFA, na sigla em inglês), atualizações de segurança negligenciadas e treinamento insuficiente de funcionários para reconhecer ameaças, como phishing. Para enfrentar esse cenário, o executivo recomenda Flávio Silva medidas imediatas:

  • Implementar autenticação multifator (MFA) em todos os acessos críticos;
  • Realizar auditorias regulares para identificar e corrigir configurações incorretas, principalmente em ambientes de nuvem, onde uma plataforma que permita essa avaliação contínua do risco pode ajudar as empresas a elevarem a postura de segurança;
  • Adotar soluções de detecção e resposta estendidas (XDR, na sigla em inglês) para uma visão holística das ameaças;
  • Investir em treinamento contínuo para funcionários, focando na identificação de tentativas de phishing e outras ameaças sociais;
  • Estabelecer um plano de resposta a incidentes bem definido e testado regularmente.
Sistemas mais atacados são aqueles que gerenciam grandes volumes de dados (Imagem: saifulasmee chede/iStock)

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Golpe do ‘falso advogado’: saiba como se proteger

Existe um novo golpe na praça. Segundo levantamento realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo menos 1600 pessoas foram vítimas do chamado golpe do ‘falso advogado’ apenas no ano de 2024.

Os números dizem respeito ao estado de São Paulo, mas a prática tem se espalhado pelo Brasil. Em função deste aumento do número de denúncias, a entidade lançou uma plataforma digital que permite confirmar a identidade dos advogados de forma rápida e segura.

Como funciona o golpe

  • Para praticar o golpe, criminosos acessam informações públicas de processos judiciais.
  • Após, entram em contato com as potenciais vítimas e cobram o pagamento de dívidas inexistentes ou referentes a casos que ainda não foram julgados.
  • Normalmente, é só depois de realizar a transferência que a pessoa percebe que caiu num golpe.
  • Os falsos advogados pagam fotos reais das redes sociais, usam logotipo de sites existentes e outras imagens que confiram credibilidade.
  • Tudo isso dificulta que as vítimas percebam que trata-se de uma fraude, segundo informações do G1.
Golpistas acessam informações públicas de processos judiciais (Imagem: Minerva Studio/Shutterstock)

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Plataforma permite confirmar identidade de advogados

Uma das formas encontradas pela OAB para evitar golpes do tipo foi a criação de um site que permite confirmar a identidade dos advogados.

O ConfirmADV faz parte de uma campanha de conscientização para orientar a população sobre os casos.

Para realizar a pesquisa, basta colocar o número de inscrição na OAB, selecionar o estado e informar o e-mail informado pelo suposto profissional. Em seguida, será enviada uma solicitação automática para o e-mail do advogado, informando que um cliente deseja confirmar sua identidade.

Plataforma pode impedir novos golpes (Imagem: reprodução/OAB)

O profissional tem até 5 minutos para responder e confirmar os seus dados. Quando isso ocorre, o cidadão recebe uma autenticação validada do advogado. Mas se o tempo expirar e não houver resposta, tanto o cidadão quanto o advogado serão notificados de que a verificação não foi concluída.

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É golpe! Polícia Rodoviária alerta para site falso simulando concurso público

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) publicou um alerta sobre um site falso divulgando a abertura de vagas para um novo concurso público da instituição. A PRF informou que não está com inscrições abertas e pediu atenção a golpes.

A página falsa anuncia vagas com salários que superam os R$ 20 mil e pede que usuários façam uma transferência Pix para confirmar a inscrição.

Como funciona o golpe

Um comunicado publicado na página da Polícia Rodoviária Federal no site do governo afirma que uma fake news está circulando na internet anunciando a abertura de um concurso público para instituição.

Instituição pediu atenção redobrada em comunicações fora dos canais oficiais (Imagem: Divulgação/Polícia Federal Rodoviária)

O site simula a página oficial da PRF, com objetivo de aplicar golpes. Veja como funciona:

  • O anúncio falso diz: “PRF 2025: Inscrições Abertas! Salários de até R$ 23.000, para níveis de ensino médio. Basta ensino médio e vontade de mudar de vida! Cadastre-se agora mesmo e dispute uma vaga”;
  • O endereço do site é “https://concursoprf.netlify.app/nivel/index.html”, bem diferente do original da PRF (www.gov.br/prf);
  • A página golpista diz que são mais de 1.100 vagas disponíveis para diferentes tipos de cargo, como agente administrativo, escrivão e delegado, com salários entre R$ 5.878,82 e R$ 23.109,88;
  • Ao selecionar uma das opções de vaga, o usuário é direcionado a uma página que alega que a inscrição termina no mesmo dia (instalando um senso de urgência na pessoa);
  • Depois, a suposta inscrição exige CPF, local onde a prova seria realizada e outras informações pessoais;
  • Por último, o usuário deve pagar uma taxa de R$ 69,13 no Pix para confirmar a inscrição. Segundo o g1, o valor vai para uma intermediadora de pagamentos, que pode escolher para onde o dinheiro será enviado.

No momento da publicação desta nota, o site já foi desativado.

Símbolo de alerta acima de um celular que está sendo usado
Site falso já foi desativado (Imagem: footage/Shutterstock)

Polícia Rodoviária Federal pediu atenção redobrada

A PRF reforçou que não há concursos públicos com vagas abertas no momento e que todas as informações sobre processos seletivos podem ser encontradas nos canais oficiais da instituição, pelo Instagram @prf ou pelo site www.gov.br/prf.

A instituição pediu atenção redobrada para informações divulgadas fora desses canais, bem como solicitação de dados pessoais ou pagamentos.

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Ainda de acordo com a PRF, as medidas cabíveis estão sendo tomadas para identificar os responsáveis pelo golpe.

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Atenção! Se você tiver aplicativo de banco no celular, é melhor saber disso

A empresa de cibersegurança Cleafy identificou, na Itália, um novo malware sofisticado capaz de clonar dados de cartões de crédito remotamente por meio de celulares Android.

Chamado de SuperCard X, o vírus é distribuído por canais do Telegram e WhatsApp e representa uma ameaça crescente por sua eficácia e baixa taxa de detecção por antivírus.

De acordo com a Cleafy, o malware é baseado no código do NGate, ativo desde o ano passado, mas com novos recursos que o tornam ainda mais perigoso. A operação é conduzida em idioma chinês e combina múltiplas técnicas para enganar as vítimas.

O ataque começa com uma mensagem enviada via SMS ou WhatsApp, que simula um alerta de segurança bancária sobre uma transação suspeita.

A vítima é orientada a ligar para um número de contato, dando início ao chamado “Ataque Orientado por Telefone” (TOAD), em que golpistas fingem ser atendentes do banco.

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Golpe por WhatsApp instala vírus que clona cartões com um toque (Imagem: Suttipun/ Shutterstock)

O que a vítima é induzida a fazer durante o golpe:

  • Acessar o aplicativo bancário para recuperar ou redefinir o PIN do cartão;
  • Remover limites de gasto do cartão;
  • Instalar um aplicativo supostamente de segurança, que, na verdade, contém o malware.

Após instalado, o SuperCard X opera silenciosamente e ativa a função NFC do celular. Os criminosos então pedem que a vítima aproxime seu cartão físico do dispositivo, alegando necessidade de verificação.

Nesse momento, os dados do cartão são capturados e retransmitidos em tempo real para um segundo celular controlado pelos golpistas, que realizam saques ou pagamentos por aproximação.

Golpe afeta cartões de qualquer banco

O relatório da Cleafy destaca que o ataque não está limitado a uma instituição bancária específica, atingindo qualquer cliente com cartão de crédito ou débito. Além disso, a fraude ocorre de forma quase instantânea, o que dificulta a detecção e a resposta por parte dos bancos.

Segundo os especialistas, essa nova modalidade representa uma mudança no paradigma de fraudes financeiras, com movimentações rápidas e uso imediato dos dados roubados.

A recomendação é que usuários redobrem a atenção a mensagens recebidas e evitem instalar aplicativos a partir de links não verificados.

Gatilhos psicológicos para cair em golpes como o vishing
Com baixa taxa de detecção, o SuperCard X representa nova geração de fraudes digitais em tempo real – Imagem: Tero Vesalainen/Shutterstock

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Mulher é vítima de golpe dentro de delegacia

Um caso no mínimo inusitado foi registrado dentro da Central de Flagrantes da Polícia Civil (CGF), em Goiânia. Uma mulher transferiu R$ 4,5 mil para pagar a fiança do marido, preso em flagrante por posse de arma de fogo.

No entanto, tratava-se de um golpe e o pagamento foi feito para um falso delegado. O caso aconteceu na última sexta-feira (18) e está sendo investigado pela polícia.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Golpista se identificou como delegado

De acordo com as investigações, o recepcionista da Central de Flagrantes da Polícia Civil recebeu uma ligação de um falso advogado. Ele teria pedido para falar com a família do homem preso pela posse ilegal de arma.

Golpista ligou para a Central de Flagrantes para falar com a mulher (Imagem: years/iStock)

O funcionário do CGF, então, entregou o telefone para a mulher. A vítima contou que o golpista se identificou como delegado de polícia e informou que a fiança poderia ser paga por uma chave Pix que ele passaria.

Após ter feito a transferência, ela comunicou a equipe de plantão. Foi neste momento que todos descobriram se tratar de um golpe. As informações são do G1.

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Logotipo do aplicativo Pix na tela do smartphone
Golpista enviou uma chave Pix para o pagamento da falsa fiança (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Três envolvidos no esquema foram presos

  • As autoridades já descobriram que os envolvidos são do município de Maracanaú, no Ceará.
  • Três pessoas foram presas até agora.
  • Uma delas é o beneficiário da conta para a qual a vítima do golpe efetuou o Pix.
  • Os suspeitos devem responder por crime de estelionato eletrônico e uso de identidade alheia.

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Golpe usou biometria facial de clientes da Claro para pedir empréstimos

A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando um esquema que coletava a biometria de clientes da Claro de forma indevida para realizar empréstimos e roubar o dinheiro das vítimas.

No total, 80 pessoas podem ter sido lesadas.

O principal suspeito é um funcionário de uma loja da operadora em Joinville. Alvo da Operação Fakemetria, ele trabalhava no atendimento a clientes, pedindo uma foto da pessoa durante a compra de linhas telefônicas.

Empréstimos eram feitos via banco digitais

De acordo com as investigações, as imagens coletadas pelo funcionário eram então usadas para abrir contas no nome destes clientes em bancos digitais. Os consumidores não desconfiavam, uma vez que a maioria das operadoras exige biometria facial para determinados procedimentos.

O suspeito tirava a foto e salvava para usá-la posteriormente ou alegava problema de conexão e usava o próprio celular com o app do banco digital pronto para efetuar o empréstimo. O próximo passo do esquema era pedir a liberação de microcréditos.

Golpista solicitava empréstimo em nome das vítimas (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo a polícia, os valores dos empréstimos eram, em média, de R$ 4 mil. Ninguém foi preso até agora. O homem, que já havia deixado a loja e saído da cidade antes da operação, está sendo processado. As investigações ainda apontam que a Claro não sabia do esquema. A empresa não se pronunciou até o momento.

Entre os bancos usados para os pedidos de empréstimos estão Afinz, Will Bank e Digio. O primeiro disse que “não houve prejuízo aos seus clientes” e que a “empresa responsável indenizou a companhia integralmente”. Já os outros dois ainda não se pronunciaram sobre o caso.

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Claro, empresa de telecomunicações, aplicativo na tela do smartphone em fundo de madeira com um computador ao lado.
Investigações apontam que a Claro não sabia do esquema (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Dicas para evitar golpes do tipo

  • É recomendado questionar o gerente da loja quando houver repetição excessiva da coleta de dados, com fotos em diferentes poses ou em um fundo branco.
  • Outra dica é checar se a coleta está sendo feita em um aparelho pessoal ou da própria empresa. 
  • Segundo o Procon, se for em um celular do funcionário, desconfie.
  • A consulta ao Registrato também é uma boa maneira de identificar possíveis golpes.
  • A ferramenta do Banco Central permite saber as contas e empréstimos que estão em seu nome.
  • Dessa forma, é possível contestar qualquer operação não autorizada.

As informações são do UOL.

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Nova técnica de phishing usa domínio do Google para aplicar golpe

Um novo golpe de phishing está explorando os próprios serviços do Google para enganar usuários com e-mails que parecem legítimos. Utilizando o Google Sites, os invasores criam mensagens falsas que simulam alertas de intimação policial enviados por “[email protected]”.

Conforme revelou o Bleeping Computer, o e-mail alega que autoridades estão solicitando informações da conta Google da vítima, criando um senso de urgência que visa induzi-la a clicar em um link falso e inserir suas credenciais.

Como o golpe funciona

  • A técnica consegue burlar o sistema de autenticação DKIM, normalmente usado para verificar a legitimidade de e-mails.
  • Isso acontece porque a mensagem é enviada diretamente pela plataforma do Google, o que faz com que os sistemas de segurança a tratem como autêntica.
  • O conteúdo do e-mail é inserido como o nome do aplicativo falso criado pelos golpistas, e essa informação é automaticamente exibida no corpo do e-mail enviado pelo Google.

O ataque leva os usuários a uma página hospedada no sites.google.com, cuidadosamente projetada para se parecer com uma página oficial de suporte da Google. Essa semelhança pode enganar até mesmo usuários experientes, uma vez que o domínio parece confiável à primeira vista.

Cibercriminosos usam ferramentas do Google para criar e-mails falsos quase perfeitos (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Ataques parecidos ocorreram em outras plataformas

Casos similares também já afetaram usuários do PayPal. Um dos alvos recentes foi Nick Johnson, desenvolvedor do Ethereum Name Service, que denunciou o uso indevido das permissões OAuth do Google pelos hackers.

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Inicialmente, o Google afirmou que o sistema estava funcionando como previsto, mas após maior repercussão, reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando em soluções. Em nota, a empresa recomendou a adoção de autenticação em dois fatores e o uso de chaves de acesso como defesa contra esse tipo de ameaça.

Nova técnica de phishing abusa dos serviços do Google para escapar de filtros de segurança (Imagem: Nataliia Hruts / iStock)

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Golpe do FGTS desviou R$ 2 bilhões com apoio de servidores

A Polícia Federal desvendou um esquema de fraude bilionário que atingia beneficiários de programas sociais, seguro-desemprego e titulares do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a investigação revelada pelo Fantástico, o golpe, que já desviou mais de R$ 2 bilhões, contou com a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal, responsáveis por facilitar o acesso dos criminosos aos sistemas internos.

A quadrilha operava de forma sofisticada, combinando métodos digitais e informações confidenciais. Dados pessoais das vítimas, como CPF e informações bancárias, eram obtidos por meio de páginas ilegais na internet e repassados aos servidores da Caixa envolvidos. Com acesso privilegiado, os criminosos conseguiam alterar os cadastros no aplicativo Caixa Tem, trocando os e-mails dos beneficiários por endereços controlados pelo grupo criminoso.

Criminosos alteraram cadastros no aplicativo Caixa Tem e obtiveram acesso para roubar o dinheiro depositado no FGTS (Imagem: Pamela Marciano / Shutterstock.com)

Como o golpe do FGTS era aplicado

  • Com o domínio sobre as contas, os criminosos geravam novas senhas de acesso e, a partir disso, realizavam transações via PIX, pagamentos de boletos e até saques diretos na boca do caixa, em alguns casos com a ajuda de servidores públicos.
  • Um dos funcionários da Caixa chegou a realizar o saque pessoalmente a mando do grupo, segundo aponta a investigação.
  • A repetição do golpe em grande escala era necessária para acumular valores mais altos, já que os benefícios pagos individualmente não eram elevados.
  • Para isso, a quadrilha usava um software que simula o funcionamento de celulares, o que permitia controlar diversas contas simultaneamente e acessar o sistema do Caixa Tem centenas de vezes por dia.

Investigações e medidas de segurança

A Polícia Federal atua no combate a esse tipo de crime desde 2010 e, recentemente, conduziu operações em 14 cidades do Rio de Janeiro, resultando na apreensão de computadores e celulares usados na fraude. As investigações mostram que várias quadrilhas em diferentes regiões do Brasil aplicam o mesmo tipo de golpe.

“A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso”, declarou ao Fantástico o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva.

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Polícia Federal atua no combate deste tipo de crime (Imagem: StockphotoVideo / Shutterstock.com)

Já Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa, afirmou que a instituição está implementando sistemas de biometria e inteligência artificial para fazer um monitoramento preditivo das ações suspeitas.

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Funcionários afastados e atendimento às vítimas

Segundo a Caixa, os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos. No entanto, tanto eles quanto os demais integrantes da quadrilha ainda respondem ao processo em liberdade.

As pessoas que identificarem movimentações suspeitas em suas contas ou acreditarem terem sido vítimas do golpe devem procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

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Prejuízos de fraudes com Pix batem marca bilionária

As perdas ocasionadas por fraudes envolvendo o Pix bateram R$ 4,9 bilhões em 2024, segundo o Banco Central (BC). O aumento foi de 70% em relação ao ano anterior, de acordo com informações obtidas pela CNN.

O crescimento das fraudes tem sido proporcional à popularização do serviço, que se tornou o principal meio de pagamento usado pelos brasileiros. Mas o valor monetário dos prejuízos tem escalado de forma significativa, segundo a reportagem.

Cliente pode recuperar dinheiro perdido em golpe envolvendo Pix (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Vítimas podem solicitar devolução do Pix

O BC criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para atender vítimas de golpes ou fraudes envolvendo o Pix. Os clientes podem enviar uma solicitação em até 80 dias da data em que foi realizada a transferência fraudulenta. As etapas são as seguintes:

  • O cliente registra a reclamação na instituição financeira à qual é vinculado (deve ser a mesma na qual a transferência foi realizada);
  • A instituição avalia o caso e, se entender que faz parte do MED, o recebedor do Pix terá os recursos disponíveis bloqueados na conta;
  • O caso é analisado em até sete dias;
  • Se for concluído que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, em até 96 horas, o cliente receberá o dinheiro de volta (integral ou parcialmente), se houver recursos na conta do fraudador.

O mecanismo também pode ser acionado para falhas operacionais do Pix, como transação em duplicidade. Nesse caso, a instituição bancária avalia a situação e devolve o dinheiro em até 24 horas.

Fraudes com Pix cresceram 70% em 2024, segundo BC (Imagem: Ton Photograph/iStock)

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Prevenção

Em março, o BC divulgou novas regras para tentar conter os casos de golpes e fraudes. As instituições financeiras terão que verificar se os dados de usuários do Pix estão de acordo com as informações da Receita Federal.

Os perfis que estiverem irregulares devem ter as chaves Pix excluídas, seja CPF ou CNPJ. Os bancos que desrespeitarem a diretriz poderão ser multados em R$ 50 mil.

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