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NotebookLM: IA de estudos Google agora gera podcasts em português

O Google anunciou nesta terça-feira (29) a chegada da função “Visão Geral de Áudio” ao NotebookLM, seu assistente de estudos impulsionado por IA.

Esse recurso inovador permite a geração de podcasts sintéticos no idioma, simulando conversas dinâmicas entre dois apresentadores sobre o material de estudo fornecido pelo usuário.

O que é e como funciona a “Visão Geral de Áudio” do NotebookLM

Lançado no Brasil em junho de 2024, o NotebookLM já oferecia um suporte robusto ao português em diversas funcionalidades. No entanto, a ausência da geração de áudio no idioma era um hiato notável. Agora, com a expansão do recurso para o português e mais de 50 outros idiomas, essa barreira é finalmente rompida.

  • A “Visão Geral de Áudio” promete transformar a experiência de estudo ao apresentar informações complexas de maneira acessível e envolvente.
  • A IA cria um diálogo fluido e com entonação surpreendentemente natural, facilitando a compreensão de temas que, por vezes, podem parecer complicados em formato textual.
  • Essa abordagem inovadora se assemelha a ter tutores virtuais debatendo o conteúdo, destacando os pontos cruciais e oferecendo diferentes perspectivas.
  • Antes de gerar o podcast personalizado, o usuário tem controle sobre diversos parâmetros.
  • É possível definir o foco da discussão, o tom da conversa (formal, informal, etc.), o público-alvo do conteúdo (estudantes do ensino médio, universitários, etc.) e até mesmo restringir a análise para fontes específicas.
  • Essa capacidade de personalização garante que o podcast gerado seja altamente relevante para as necessidades individuais de cada usuário.

Mais novidades anunciadas pelo Google

Além da aguardada funcionalidade de podcasts em português, o Google também revelou outras novidades significativas para o NotebookLM. A ferramenta agora conta com a busca autônoma por fontes externas, permitindo que a IA explore a internet em busca de informações complementares ao material de estudo original. Essa busca inteligente prioriza plataformas como Wikipédia, ArXiv e YouTube, apresentando até dez resultados relevantes com resumos concisos e anotados.

A compatibilidade com diferentes formatos de arquivo também foi ampliada. O NotebookLM agora aceita arquivos PDF, processando não apenas texto, mas também imagens e gráficos, além dos já suportados documentos DOCX. Essa melhoria facilita a integração de uma gama maior de materiais de estudo na plataforma.

Alimentado pelos modelos de linguagem de ponta do Google, atualmente o Gemini 2.0, o NotebookLM é capaz de sintetizar informações complexas, gerar questões relevantes, responder a perguntas específicas e mai. (Imagem: Miha Creative / Shutterstock.com)

Outra adição interessante são os mapas mentais interativos. O NotebookLM agora consegue gerar diagramas visuais dinâmicos a partir do conteúdo fornecido, auxiliando na organização de ideias complexas e na assimilação de grandes volumes de informação de forma mais intuitiva e memorável.

Por fim, a ferramenta também passa a oferecer a opção de escolha de idioma para a apresentação dos resultados. Isso significa que o usuário poderá interagir com o NotebookLM em um idioma e solicitar que as respostas, resumos e outros outputs sejam gerados em outra língua, ampliando ainda mais a flexibilidade da plataforma.

Leia mais:

Google deve liberar novos recursos gradualmente

Embora o Google não tenha especificado uma data exata para a liberação dessas novas funcionalidades, a expectativa é que a implementação ocorra de forma gradual para os usuários da versão web do NotebookLM.

A empresa também anunciou planos para o lançamento futuro do NotebookLM como aplicativo para dispositivos Android e iOS, o que certamente expandirá o acesso a essa poderosa ferramenta de estudo.

Atualmente, o NotebookLM está disponível de forma gratuita, oferecendo um conjunto robusto de funcionalidades. Para usuários que buscam recursos ainda mais avançados, existe a versão paga NotebookLM Plus, integrada ao plano Google One AI Premium, com uma assinatura mensal de R$ 96,99 no Brasil.

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E aí, Duolingo? IA do Google vai te ensinar novos idiomas

O Google lançou nesta terça-feira (27) três novos experimentos com inteligência artificial voltados ao aprendizado de idiomas.

Ainda em fase inicial, os recursos fazem parte do Google Labs e buscam tornar o estudo de línguas mais prático, situacional e personalizado — uma iniciativa que pode representar uma tentativa de competir com plataformas já consolidadas, como o Duolingo.

Os novos experimentos são baseados no Gemini, modelo multimodal de linguagem do Google, e abordam diferentes aspectos do processo de aprendizado.

O primeiro, chamado “Pequena Lição”, permite que o usuário descreva uma situação cotidiana, como “perdi meu passaporte”, e receba frases úteis relacionadas ao contexto, além de dicas gramaticais e sugestões de respostas.

A proposta é ajudar o estudante a lidar com situações reais, mesmo quando ainda não domina o idioma.

Leia mais:

Os experimentos que ensinam os idiomas recebem a tecnologia de IA do Gemini – Imagem: Google Labs

Um dos testes ensina uma comunicação mais formal

  • Já o segundo experimento, “Slang Hang”, procura ensinar formas mais naturais e informais de se comunicar.
  • Segundo o Google, ao aprender uma nova língua, é comum que os estudantes adquiram uma fala excessivamente formal.
  • Por isso, esse recurso simula diálogos realistas entre falantes nativos, como conversas entre amigos ou interações com vendedores ambulantes, para que os usuários aprendam gírias e expressões do cotidiano.
  • É possível passar o cursor do mouse sobre termos desconhecidos para ver seu significado e uso.
  • No entanto, o próprio Google alerta que o sistema ainda pode cometer erros, como empregar gírias de forma inadequada ou até inventar palavras, recomendando que os usuários verifiquem informações com fontes confiáveis.

O terceiro experimento, “Word Cam”, aposta na interação com o ambiente. Ao apontar a câmera do celular para objetos ao redor, o usuário pode aprender seus nomes no idioma estudado. O sistema também sugere termos relacionados que ampliam o vocabulário.

Segundo a empresa, a ferramenta é útil para mostrar, na prática, lacunas no conhecimento do usuário — como alguém que conhece a palavra “janela”, mas não sabe como dizer “persiana”.

Idiomas disponíveis:

As ferramentas estão disponíveis em uma ampla variedade de idiomas, incluindo português (Brasil e Portugal), inglês (EUA, Reino Unido e Austrália), espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano, russo, árabe, turco e outros.

Os testes podem ser acessados por meio do Google Labs. Ainda não há previsão de lançamento oficial dos recursos fora do ambiente de testes.

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Projeto experimental pode ser acessado na plataforma do Google Labs – Crédito: Google Labs

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Por que empresas estão interessadas em comprar o Chrome?

No processo que o Google responde frente ao Departamento de Justiça dos EUA, que acusa a big tech de monopólio nas buscas online, há a possibilidade de uma ordem para a venda do Chrome. Diante disso, empresas interessadas em comprar não faltam.

O interesse no Chrome é óbvio: com cerca de dois terços do mercado global de navegadores e bilhões de usuários, o navegador é uma poderosa plataforma para impulsionar mecanismos de busca, promover produtos e acessar dados de navegação.

Ter o controle do Chrome permitiria a qualquer empresa aumentar sua presença digital de maneira imediata e significativa.

Alguns dos principais interessados já apareceram. A OpenAI foi a primeira a se manifestar. Pouco tempo depois, a Perplexity também demonstrou o interesse na compra, e a empresa mais recente a entrar nessa possível disputa foi o Yahoo.

Como o Chrome seria útil em cada uma dessas empresas?

  • OpenAI: a empresa por trás do ChatGPT vê no Chrome uma oportunidade de expandir sua base de usuários e integrar seus serviços de busca e IA de forma mais ampla.
  • Perplexity: também focada em buscas com inteligência artificial, a empresa busca uma plataforma maior para fortalecer sua atuação e melhorar seus serviços.
  • Yahoo: em vez de construir um navegador próprio, o Yahoo considera comprar o Chrome para retomar relevância no mercado de buscas, contando com o suporte financeiro da Apollo Global Management.
Gigantes da tecnologia se preparam para disputar o controle do navegador mais usado do mundo (Imagem: BigTunaOnline/Shutterstock)

Leia mais:

Por quanto o Chrome seria vendido

Especialistas apontam que o valor do Chrome pode chegar a até US$ 50 bilhões, o que tornaria essa uma das maiores transações da história da tecnologia.

Para o Google, perder o Chrome não apenas seria um duro golpe financeiro, mas também estratégico, pois reduziria sua influência sobre como bilhões de pessoas acessam a internet.

No atual contexto de maior escrutínio regulatório e competição acirrada no setor de tecnologia, a eventual venda do Chrome poderia redesenhar o equilíbrio de poder digital nos próximos anos.

Imagem para ilustrar tutorial acerca do Google Chrome
Chrome tem o potencial de valer US$ 50 bilhões – Imagem: 2lttgamingroom/Shutterstock

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Google anuncia evento especial para Android; veja o que esperar

O Google movimentou o cenário mobile com o anúncio de um evento dedicado exclusivamente ao sistema Android, antecedendo sua tradicional conferência anual para desenvolvedores, o Google I/O, que começa em 20 de maio.

A decisão de realizar um evento separado, uma semana antes do principal, indica uma mudança na dinâmica de comunicação da empresa. Tradicionalmente, o Android sempre foi um dos protagonistas do I/O, com grandes anúncios e demonstrações de novas funcionalidades.

Novidades e atualizações do Android serão reveladas

A apresentação principal do evento contará com a presença de Sameer Samat, presidente do ecossistema Android, o que já sinaliza a importância que a empresa está dedicando a este anúncio.

No último Google I/O, foram apresentados alguns dos recursos da versão beta do Android 15, como a detecção de chamadas fraudulentas impulsionada por IA, a funcionalidade “Círculo para Pesquisar” e o “Bloqueio de Detecção de Roubo”.

O evento do dia 13 de maio deve aprofundar essas novidades e apresentar outros recursos e atualizações.

Separação dos eventos sinaliza uma nova era na forma como o Google compartilha suas novidades. (Imagem: Alex Photo Stock/Shutterstock)

Em comunicado oficial, o executivo afirmou que a novidade é um preparativo para o I/O 2025, “onde teremos ainda mais anúncios e surpresas especiais”.

A empresa também tranquilizou os desenvolvedores, garantindo que o Android continuará tendo espaço na conferência principal, com palestras e sessões técnicas dedicadas.

Como assistir o evento exclusivo do Android?

Marcado para o dia 13 de maio, às 19h (horário de Brasília), o “Android Show: Edição I/O” será transmitido ao vivo pelo YouTube e pelo site oficial do Android, prometendo revelar as novidades que chegarão em breve aos dispositivos de milhões de usuários ao redor do mundo.

Google I/O 2025 deve manter foco em IA

Nos últimos anos, o foco do Google I/O parece ter se deslocado para outras áreas, especialmente a inteligência artificial. No evento do ano passado, por exemplo, o destaque ficou para a reformulação da Busca com o uso de IA e a integração do modelo Gemini em diversos serviços populares como Documentos, Gmail e Agenda.

Embora o Android tenha marcado presença, a atenção não foi a mesma de edições anteriores, onde a revelação de novas versões e recursos do sistema operacional era o ponto alto.

Google Gemini em funcionamento em um smartphone
(Imagem: Gguy/Shutterstock)

Essa mudança de prioridade no I/O é um forte indício de que a conferência deste ano terá como tema central os avanços do Google em inteligência artificial, incluindo possíveis novidades sobre o ambicioso Projeto Astra.

Leia mais:

A realização de um evento prévio e exclusivo para o Android permite que a empresa detalhe as novidades do sistema operacional sem dividir o protagonismo com as inovações em IA.

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Sucessor do Chromecast? Empresa mostra aparelho com Google TV

A Thomson apresentou o Cast 150, dongle com Google TV que surge como uma espécie de sucessor ao descontinuado Chromecast. O dispositivo mantém o design compacto e plug-and-play que se conecta a entradas HDMI de TVs e monitores.

O lançamento do Cast 150 após o Google ter substituído o Chromecast pelo Google TV Streamer, box que parece o Apple TV. O Chromecast original era conhecido por sua acessibilidade e formato discreto, características que o Cast 150 busca resgatar.

Cast 150, da Thomson, resgata essência do Chromecast original

O Thomson Cast 150 oferece suporte a streaming em resolução 4K. Além disso, o dongle é equipado com:

  • Processador quad-core Cortex A35;
  • GPU ARM Mali-G31;
  • 2 GB de RAM;
  • 8 GB de armazenamento interno.

O aparelho também conta com áudio Dolby Atmos. No entanto, informações mais recentes indicam que o dispositivo suporta HDR10, mas não Dolby Vision, o que contraria a informação fornecida inicialmente pela empresa.

O Cast 150, da Thomson, é bem parecido ao Chromecast tanto no design quanto no funcionamento (Imagem: Divulgação)

Outra novidade destacada no Cast 150 é o seu controle remoto, que segue o novo design de referência do Google. Ele inclui um botão central dedicado para “Live TV” (TV ao vivo), além dos botões de atalho já conhecidos para plataformas de streaming populares (Netflix, YouTube, Prime Video e Disney+).

Embora a Thomson ainda não tenha divulgado oficialmente o preço do Cast 150, há expectativas de que ele fique próximo do valor do Chromecast com Google TV. Segundo fontes do setor, o preço estimado deve variar entre 60 e 75 euros – aproximadamente entre R$ 388 e R$ 485, em conversão direta.

Outro ponto importante: a Thomson é predominantemente uma marca com presença no mercado europeu, o que pode impactar a disponibilidade do Cast 150 em outras regiões. Consumidores fora da Europa talvez precisem recorrer à importação, o que pode aumentar o custo final do produto.

Yahoo Chrome? ChatGPT Chrome? Todos querem o navegador do Google

Falando em produtos do Google com “Chrome” no nome, a big tech pode ser obrigado a vender seu navegador. E interessados na aquisição é o que não falta.

Problemas de segurança do Google Chrome. Silhueta de uma mão segurando um cadeado na frente do logotipo do Google Chrome
Durante julgamento antitruste contra o Google, diversas empresas de tecnologia se disseram interessadas em comprar o Chrome (Imagem: Ink Drop/Shutterstock)

A OpenAI já demonstrou que gostaria de comprar o browser, assim como a Perplexity, outra startup de IA. Além dessas, o Yahoo demonstrou interesse em comprar o Chrome. A empresa também informou estar desenvolvendo seu próprio navegador.

Leia mais:

Revelações ocorreram durante o julgamento antitruste contra o Google. O Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de monopólio nas buscas online e sugere o desmembramento da empresa, incluindo a venda do seu navegador.

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Google restabelece conversor de moedas após quatro meses

O Google reintroduziu seu painel de conversão de moedas para o real na quinta-feira (24), após quatro meses de suspensão. A ferramenta havia sido removida em dezembro de 2024 após exibir cotações incorretas do dólar, que geraram polêmica e até intervenção da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em nota oficial, a empresa explicou que implementou “ajustes significativos e salvaguardas adicionais” para garantir a precisão das informações. Entre as principais mudanças está o bloqueio de atualizações de dados em fins de semana e feriados, período em que o mercado financeiro doméstico permanece fechado. Além disso, o Google, agora, torna mais evidente a fonte dos dados financeiros exibidos.

“O Google está comprometido em oferecer informações precisas e confiáveis. Em dezembro do ano passado, removemos da Busca o nosso painel de conversão de moedas para o real por conta de dificuldades com nosso provedor de dados terceirizado“, afirmou a empresa.

Ferramenta foi reintroduzida pela gigante do Vale do Silício na quinta-feira (24) (Imagem: Reprodução)

Barra de conversão financeira do Google: histórico de problemas

  • A suspensão ocorreu após uma série de erros na exibição de cotações;
  • O incidente mais grave aconteceu em 25 de dezembro, durante o feriado de Natal, quando o conversor do Google mostrou o dólar a R$ 6,38 — aproximadamente R$ 0,23 acima do valor oficial registrado no último dia útil, quando a cotação estava em R$ 6,15;
  • A discrepância levou a AGU a pedir esclarecimentos ao Banco Central (BC) e, até, a ameaçar entrar com ação contra o Google por possível manipulação do mercado financeiro;
  • Em resposta, o BC informou que não houve negociação de dólar naquele feriado, sendo a cotação oficial a do fechamento de 24 de dezembro, quando a taxa Ptax (taxa de referência para operações cambiais) ficou definida em R$ 6,1541;
  • Não foi um incidente isolado. Em 6 de novembro, um dia após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais estadunidenses, o painel do Google exibiu o dólar a R$ 6,14 no final da manhã, enquanto a moeda estava sendo negociada a aproximadamente R$ 5,70 naquele momento;
  • A Morningstar, empresa responsável por fornecer dados financeiros ao Google, admitiu o erro, atribuindo as discrepâncias à “imprecisão de um contribuidor“;
  • A companhia terceirizada afirmou, na ocasião, que estava trabalhando para evitar novos problemas.

Diante dos incidentes recorrentes, a AGU enviou ofício ao Google com recomendações para evitar o que chamou de “desordem informacional financeira“.

O documento ressaltou que instabilidades, como as ocorridas, poderiam gerar “decisões de investimento inadequadas e prejuízos materiais, além de comprometer os esforços institucionais de estabilização monetária e a confiança no sistema financeiro nacional”.

Entre as recomendações da AGU estava a indicação clara de que o BC é a fonte oficial para a Ptax no Brasil, bem como a adoção de medidas proativas para prevenir a desinformação econômica, incluindo contextualização e revisão dos processos de validação de informações financeiras.

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AGU pediu que ficasse claro aos usuários que o BC é a fonte oficial para a Ptax (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Novas medidas de segurança

Agora, o usuário pode verificar, com mais facilidade, a origem das informações exibidas. As taxas de câmbio continuam sendo fornecidas pela Morningstar, mas o Google implementou camadas adicionais de segurança para evitar novos erros.

Em teste realizado no fim da tarde de quinta-feira (24), o painel já exibia valores corretos e consistentes com as cotações oficiais, sugerindo que as novas medidas estão funcionando como planejado.

A empresa também disponibilizou uma página onde os usuários podem conferir as fontes utilizadas pelo Google para exibir diferentes gráficos do mercado financeiro, aumentando a transparência da ferramenta.

O caso ilustra como grandes plataformas digitais podem influenciar percepções sobre o mercado financeiro e ressalta a importância da precisão nas informações econômicas disponibilizadas ao público geral, especialmente em contexto de democratização do acesso a dados financeiros.

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Google pode revolucionar IA com computação quântica

Talvez você já tenha ouvido falar da computação quântica, que permite que problemas, que, em supercomputadores tradicionais, levariam anos e séculos para serem resolvidos, sejam solucionados em minutos. Um exemplo é a China, que anunciou, em março, seu próprio chip quântico. Nessa linha, o Google acaba de desenvolver sua própria versão, batizada de Willow.

Em laboratório secreto na Califórnia (EUA), cientistas estão desenvolvendo a próxima revolução tecnológica que pode dar empurrão sem precedentes à inteligência artificial (IA).

O Willow é um chip que utiliza a computação quântica para resolver problemas complexos de maneira muito mais rápida do que os computadores tradicionais. Ele pode processar grandes quantidades de dados de forma eficiente e com menos erros, abrindo novas possibilidades para a IA.

Filamentos de um computador quântico; tecnologia pode incrementar o desenvolvimento da IA (Imagem: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Além disso, essa inovação pode trazer benefícios significativos para várias áreas, como medicina, ciência e indústria. Se o Willow alcançar seu potencial, ele poderá acelerar descobertas científicas e criar soluções para problemas que hoje parecem intransponíveis.

Willow: chave do Google para o futuro da IA

  • O Willow pode ser a oportunidade que o Google precisa para liderar a próxima era tecnológica;
  • Ele não só abre caminho para avanços na computação quântica, como, também, permite transformar pesquisas em oportunidades comerciais, especialmente à medida que a IA enfrenta escassez de dados de alta qualidade;
  • Com a limitação de dados para treinar modelos de IA, a computação quântica oferece uma solução: gerar novos e dados inéditos;
  • A tecnologia pode criar informações essenciais para impulsionar o progresso da IA, algo que é cada vez mais necessário para o desenvolvimento de modelos mais precisos e eficazes.

O Google vê nisso uma vantagem estratégica. Ao superar a barreira de dados, a tecnologia pode acelerar o desenvolvimento de IA mais avançada e colocar a empresa na vanguarda da revolução digital, conforme reportado pela CNBC.

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Computação quântica pode acelerar descobertas científicas

O Willow tem o potencial de transformar áreas, como a biotecnologia, como demonstrado pelo AlphaFold, modelo de IA que ajudou a mapear estruturas de proteínas. Criado pelo Google DeepMind, o AlphaFold foi premiado com o Nobel de Química de 2024.

Além disso, a computação quântica pode facilitar simulações e experimentos que, de outra forma, seriam inviáveis com a tecnologia atual. Ao permitir o processamento de variáveis extremamente complexas em tempo real, ela pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos ou, até mesmo, prever comportamentos em sistemas naturais, como a dinâmica das proteínas no corpo humano.

Embora o Willow ainda esteja em estágios iniciais, o Google acredita que, em cinco anos, a computação quântica pode se tornar a solução prática para problemas científicos que os computadores clássicos não conseguem resolver. Para isso, a gigante do Vale do Silício precisará transformar essa inovação em oportunidade comercial significativa.

A computação quântica pode revolucionar a medicina, acelerando descobertas (Imagem: bpawesome/Shutterstock)

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IA traz economia de mais de 120 horas anuais ao fazer tarefas administrativas

O Google trouxe, nesta sexta-feira (25), dados que apontam que a Grã-Bretanha poderia ganhar US$ 533 bilhões (R$ 3,02 trilhões, na conversão direta) se treinasse sua força de trabalho para aproveitar o crescimento econômico conquistado com a inteligência artificial (IA).

Programas-piloto da gigante do Vale do Silício realizados no país apontam que os trabalhadores seriam capazes de economizar mais de 120 horas anualmente se colocassem a IA para realizar tarefas administrativas.

Tecnologia pode salvar tempo precioso (Imagem: Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Segundo a companhia, pequenas medidas, tais como permitir que os trabalhadores utilizem a tecnologia e tenham algumas horas de treinamento, já é capaz de impulsionar o uso da IA e o crescimento econômico.

Os dados foram compilados em relatório, desenvolvido em parceria com a Public First. Na análise, dois terços dos trabalhadores (especialmente mulheres mais velhas com origens socioeconômicas mais baixas) jamais usaram a IA em seus respectivos trabalhos.

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Na publicação sobre os resultados, Debbie Weinstein, presidente do Google na Europa, Oriente Médio e África, relatou que os programas-piloto do chamado AI Works (implementado em cadeia de pequenas empresas, fundos educacionais e um sindicato) indicaram que, em média, poderiam ser economizadas 122 horas por ano se a IA fosse utilizada nas tarefas administrativas.

Contudo, um impedimento notado na experiência foi o fato de que as pessoas testadas tinham receio de que usar a tecnologia em seus postos de trabalho seria errado, ilegítimo ou injusto.

“As pessoas queriam ‘permissão para incitar‘”, disse a executiva. “’Será que está tudo bem eu fazer isso?’ Então, dar a elas essa garantia foi muito importante”, pontuou.

Ilustração de aperto de mão entre pessoa e robô, representando a inteligência artificial; ambas as mãos saem de telas de laptops, que flutuam na diagonal
Maioria de pessoas que tem receio de usar a IA são mulheres acima de 55 anos (Imagem: SvetaZi/Shutterstock)

Pense em deixar seus funcionários usarem IA administrativamente!

  • Após o início do projeto, algumas horas de treinamento realizadas com os trabalhadores fez com que eles sentissem mais segurança para usar a IA, aumentando sua utilização duas vezes mais;
  • Além disso, segundo Weinstein, eles seguiram trabalhando com a tecnologia durante meses;
  • Com tais intervenções, segundo o Google, a baixa adoção da IA nas empresas testadas por esses trabalhadores foi revertida;
  • Por exemplo: antes do treinamento, somente 17% de mulheres acima dos 55 anos em seus grupos faziam uso semanal da IA e apenas 9% diariamente;
  • Passados três meses, 56% estavam usando por semana e 29% diariamente.

Brasil e Chile querem criar modelo de IA unificado

Os governos de Brasil e Chile querem construir um modelo de linguagem de inteligência artificial (IA) unificado. A ideia é que o Modelo de Linguagem Grande (LLM, na sigla em inglês) “reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul”.

O assunto foi discutido em reunião bilateral da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, com a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, em Brasília (DF).

Leia a reportagem completa aqui

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Quantas pessoas no mundo usam o Google? E em quantos países?

O Google continua a expandir o uso de IA em sua plataforma de busca, destacando as AI Overviews como um de seus principais recursos. A empresa revelou recentemente quantas pessoas usam a ferramenta, aquele breve resumo gerado por IA que aparece no topo da página quando usamos a pesquisa do Google.

Lançadas há dois anos, essas respostas resumidas por IA já alcançam mais de 1,5 bilhão de usuários mensais em mais de 100 países.

Elas reúnem informações de diversas fontes da web para responder perguntas diretamente no topo da página de resultados.

Apesar de críticas de alguns editores por possível redução de tráfego em seus sites, o Google vê as Visões Gerais de IA como ferramentas promissoras para gerar engajamento e novas fontes de receita. Desde outubro, o recurso passou a exibir anúncios em meio às respostas, reforçando seu potencial comercial.

Outra novidade em testes é o Modo IA, que permite aos usuários interagirem com a busca de forma conversacional, incluindo perguntas mais complexas e acompanhamentos — uma resposta direta à ascensão de plataformas como ChatGPT e Perplexity.

Leia mais:

Google integra IA à pesquisa e conquista bilhões de usuários (Imagem: Ridhwan Fauzi/Shutterstock)

Recursos de IA bem sucedidos

  • Durante a apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2025, o Google também destacou o sucesso de outras funcionalidades com IA.
  • O Circle to Search, que permite ao usuário destacar elementos na tela do smartphone para obter informações, já está presente em mais de 250 milhões de dispositivos — um salto em relação aos 200 milhões do trimestre anterior. Seu uso cresceu quase 40% nesse período.
  • As buscas visuais, por sua vez, também estão em expansão. O CEO Sundar Pichai informou que as buscas feitas com o Google Lens aumentaram em 5 bilhões desde outubro, e o número de usuários que fazem compras por meio da ferramenta cresceu mais de 10% no primeiro trimestre.

Chrome está ameaçado e pode ser vendido

Esses avanços tecnológicos, no entanto, acontecem sob forte pressão regulatória. O Google enfrenta processos nos Estados Unidos que questionam seu domínio no setor de buscas e publicidade digital.

O Departamento de Justiça propôs a venda do navegador Chrome, alegando monopólio, enquanto uma decisão judicial recente reconheceu o monopólio do Google no mercado de anúncios, o que pode levar a novas exigências de desmembramento.

Mesmo com os desafios legais, o Google reforça seu foco em integrar inteligência artificial à experiência de busca, buscando se manter líder no setor frente à crescente concorrência.

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Ferramentas como Circle to Search e Google Lens impulsionam o engajamento na busca do Google – Imagem: PixieMe/Shutterstock

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Yahoo Chrome? ChatGPT Chrome? Todos querem o navegador do Google!

O Google pode ser obrigado a vender seu navegador, o Chrome, e interessados na aquisição é que não faltam. A OpenAI já demonstrou que gostaria de comprar o browser, assim como a Perplexity, outra startup de IA. Agora, mais uma empresa se mostra uma potencial compradora.

Durante o julgamento antitruste contra o Google, o Yahoo revelou estar desenvolvendo seu próprio navegador e demonstrou interesse em comprar o Chrome, caso a Justiça obrigue o Google a vendê-lo, conforme revelou o The Verge.

A informação foi divulgada no quarto dia da audiência, na qual o Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de monopólio nas buscas online e sugere o desmembramento da empresa, incluindo a venda do navegador Chrome — considerado uma peça-chave para o domínio do Google no setor.

Leia mais:

Empresa desenvolve navegador próprio, mas vê no Chrome uma chance de crescer rapidamente no mercado de buscas (Imagem: Primakov / Shutterstock)

Em busca de um navegador próprio

  • Segundo Brian Provost, gerente de buscas do Yahoo, cerca de 60% das pesquisas ocorrem por meio de navegadores, muitas diretamente na barra de endereços.
  • Por isso, o Yahoo considera essencial ter seu próprio navegador para competir no mercado.
  • Desde meados de 2023, a empresa trabalha em um protótipo interno, que deve levar entre seis e nove meses para ficar pronto.

Apesar desse desenvolvimento, o Yahoo avalia que comprar um navegador já consolidado, como o Chrome, seria uma forma mais rápida e eficiente de escalar sua presença.

Provost classificou o Chrome como “o ativo mais estratégico da web” e acredita que, com ele, o Yahoo poderia elevar sua participação nas buscas de 3% para mais de 10%.

Yahoo teria apoio financeiro para comprar o Chrome

Caso o navegador do Google seja colocado à venda, Provost afirmou que o Yahoo teria o apoio financeiro da Apollo Global Management, empresa controladora da marca, para realizar a compra, que pode custar dezenas de bilhões de dólares.

Curiosamente, a Apollo também é dona da Netscape, navegador clássico dos anos 1990, mas que, segundo Provost, não é mais considerado um ativo relevante.

O movimento do Yahoo sinaliza que o domínio sobre navegadores é um ponto estratégico na guerra das buscas online, e que a possível fragmentação do Google pode redesenhar o cenário do setor.

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Chrome pode ter novos donos caso o Google seja obrigado a se desfazer de seu navegador – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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