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Por que empresas estão interessadas em comprar o Chrome?

No processo que o Google responde frente ao Departamento de Justiça dos EUA, que acusa a big tech de monopólio nas buscas online, há a possibilidade de uma ordem para a venda do Chrome. Diante disso, empresas interessadas em comprar não faltam.

O interesse no Chrome é óbvio: com cerca de dois terços do mercado global de navegadores e bilhões de usuários, o navegador é uma poderosa plataforma para impulsionar mecanismos de busca, promover produtos e acessar dados de navegação.

Ter o controle do Chrome permitiria a qualquer empresa aumentar sua presença digital de maneira imediata e significativa.

Alguns dos principais interessados já apareceram. A OpenAI foi a primeira a se manifestar. Pouco tempo depois, a Perplexity também demonstrou o interesse na compra, e a empresa mais recente a entrar nessa possível disputa foi o Yahoo.

Como o Chrome seria útil em cada uma dessas empresas?

  • OpenAI: a empresa por trás do ChatGPT vê no Chrome uma oportunidade de expandir sua base de usuários e integrar seus serviços de busca e IA de forma mais ampla.
  • Perplexity: também focada em buscas com inteligência artificial, a empresa busca uma plataforma maior para fortalecer sua atuação e melhorar seus serviços.
  • Yahoo: em vez de construir um navegador próprio, o Yahoo considera comprar o Chrome para retomar relevância no mercado de buscas, contando com o suporte financeiro da Apollo Global Management.
Gigantes da tecnologia se preparam para disputar o controle do navegador mais usado do mundo (Imagem: BigTunaOnline/Shutterstock)

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Por quanto o Chrome seria vendido

Especialistas apontam que o valor do Chrome pode chegar a até US$ 50 bilhões, o que tornaria essa uma das maiores transações da história da tecnologia.

Para o Google, perder o Chrome não apenas seria um duro golpe financeiro, mas também estratégico, pois reduziria sua influência sobre como bilhões de pessoas acessam a internet.

No atual contexto de maior escrutínio regulatório e competição acirrada no setor de tecnologia, a eventual venda do Chrome poderia redesenhar o equilíbrio de poder digital nos próximos anos.

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Chrome tem o potencial de valer US$ 50 bilhões – Imagem: 2lttgamingroom/Shutterstock

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Google pode precisar vender o Chrome, e já existe um comprador de olho

Durante depoimento no processo antitruste contra o Google, Dmitry Shevelenko, diretor de negócios da startup de IA Perplexity, revelou preocupações sobre possíveis retaliações da gigante da tecnologia, mas acabou aproveitando o momento para propor uma solução ousada: sua empresa estaria disposta a assumir o navegador Chrome, caso o juiz decida forçar o Google a vendê-lo, segundo informações do The Verge.

O Departamento de Justiça argumenta que os acordos de exclusividade do Google com fabricantes de celulares e navegadores sufocam a concorrência. Shevelenko confirmou essa visão, dizendo que empresas evitam parcerias com a Perplexity por medo de perder repasses de receita do Google.

Em um caso, ele citou que uma fabricante (possivelmente a Motorola) queria definir o Perplexity como assistente padrão, mas foi impedida por obrigações contratuais com o Google.

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Caso o Chrome seja separado do Google, Perplexity se apresenta como sucessora em potencial (Imagem: gguy/Shutterstock)

Venda do Chrome pode prejudicar a ferramenta

  • Apesar de declarar que sua empresa poderia operar o Chrome com qualidade e manter o modelo de código aberto, Shevelenko também demonstrou preocupação com possíveis consequências da fragmentação do navegador.
  • Ele alertou sobre o risco de empresas como a OpenAI adquirirem o Chrome e não manterem o código aberto do navegador adequadamente, ou deixar de oferecer suporte adequado ao produto.
  • Embora veja a ação antitruste como uma oportunidade para a Perplexity, Shevelenko enfatizou que o principal problema está nos contratos de distribuição de busca, não necessariamente na existência do navegador Chrome dentro do Google.
  • A Perplexity, segundo ele, quer concorrer em pé de igualdade – não simplesmente desmontar o ecossistema atual.

OpenAI é outra interessada

No caso de o Google ser obrigado a vender o Chrome, outra interessada em potencial é a OpenAI, segundo afirmou o chefe de produto do ChatGPT, Nick Turley.

Turley afirmou que se a OpenAI comprasse o Chrome, poderia “oferecer uma experiência realmente incrível” aos usuários. Leia mais aqui.

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Justiça dos EUA pode exigir que o Google venda o Chrome para outra empresa – Imagem: 2lttgamingroom/Shutterstock.

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Mudança de planos? Google Chrome não vai mais banir cookies de terceiros

Cinco anos após prometer extinguir os cookies de terceiros do popular navegador Chrome, o Google anunciou uma mudança de estratégia nesta terça-feira (22).

Os cookies de terceiros, ferramentas cruciais para a indústria da publicidade digital, funcionam como rastreadores que acompanham a navegação dos internautas, compilando dados sobre seus hábitos e preferências para a entrega de anúncios personalizados.

Fim dos cookies de terceiros é promessa antiga

Desde 2022, o Google vinha acenando com a transição para um sistema menos invasivo, apelidado de Privacy Sandbox, que buscaria identificar os interesses dos usuários sem a necessidade de armazenar seu histórico de navegação detalhado.

O compromisso inicial de bloquear esses cookies foi firmado em janeiro de 2020, gerando expectativas e apreensão no setor. No entanto, a implementação dessa medida sofreu múltiplos adiamentos ao longo dos anos.

Em julho de 2024, a empresa já sinalizava uma possível mudança de rumo, indicando que, embora não impedisse os cookies por padrão, deixaria a opção de desativação nas mãos dos usuários.

Compromisso de bloquear esses cookies foi firmado pelo Google em janeiro de 2020. (Imagem: mindea/Shutterstock)

O anúncio oficial da manutenção da política atual foi feito por Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox do Google. Em uma publicação no blog da empresa, o executivo destacou a complexidade do cenário e apontou para a rápida evolução tecnológica, com a sofisticação da inteligência artificial abrindo novas portas para a proteção de dados pessoais dos usuários que optarem por não compartilhar suas informações.

Adicionalmente, Chavez ressaltou que o ambiente regulatório global passou por transformações significativas, influenciando a decisão da empresa. “Por todos esses motivos, decidimos manter nossa abordagem atual para os cookies de terceiros no Chrome”, concluiu.

Google enfrenta acusações de monopólio

A decisão do Google surge em um momento delicado para a companhia, que recentemente foi alvo de um duro golpe nos tribunais dos Estados Unidos. Uma juíza federal determinou que o gigante das buscas detém um monopólio no mercado da publicidade digital, implementando práticas anticompetitivas para consolidar seu domínio.

Essa decisão judicial representa uma ameaça para as operações da empresa e intensifica o controle regulatório em torno de suas práticas de coleta e uso de dados.

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A alegação de que novas tecnologias justificam a mudança de postura pode não ser suficiente para acalmar as críticas de defensores da privacidade e concorrentes que acusam a empresa de usar seu poder de mercado para manter um sistema que lhe confere vantagens na publicidade online.

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Google em risco: EUA pedem que empresa seja desmembrada

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou que o juiz Amit P. Mehta, da Corte Distrital do Distrito de Columbia, ordene a divisão do Google, como forma de lidar com o monopólio da gigante da tecnologia na busca online.

O pedido foi feito nesta segunda-feira, durante o início de uma audiência de três semanas que pode reconfigurar a estrutura da empresa, avaliada em impressionantes US$ 1,81 trilhão. O caso tem o potencial de alterar profundamente o poder das empresas de tecnologia no Vale do Silício.

Em uma decisão preliminar de agosto, o juiz Mehta determinou que o Google havia violado as leis antitruste para manter sua posição dominante no mercado de busca na internet. A audiência atual, que se concentra nos possíveis “remédios” para corrigir essa violação, deve resultar em ordens definitivas até o final do verão norte-americano.

O governo argumenta que, para restaurar a concorrência, o Google deveria ser forçado a vender seu popular navegador Chrome, o qual direciona uma grande quantidade de usuários ao seu mecanismo de busca.

Reportagem em atualização.

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Chrome corrige brecha crítica usada para espionagem; veja como se proteger

O Google lançou uma atualização emergencial para o navegador Chrome nesta terça-feira (25), visando corrigir uma vulnerabilidade crítica que permitia a espionagem de usuários por hackers.

A falha, classificada como “dia zero” pela empresa de segurança cibernética Kaspersky, representa um risco significativo para quem utiliza o navegador no sistema Windows.

Ameaça urgente

A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-2783, foi descoberta pela Kaspersky antes mesmo do Google, indicando que cibercriminosos já estavam explorando a falha em ataques de phishing por e-mail.

Golpistas enviavam mensagens com links maliciosos que, ao serem clicados em versões vulneráveis do Chrome, burlavam as defesas do navegador e permitiam a espionagem e interceptação de dados dos usuários.

Como resolver falha crítica no Google Chrome

A correção da falha já está disponível na versão 134.0.6998.177/.178 do Chrome para Windows. Para garantir a segurança, é crucial que os usuários atualizem o navegador seguindo os passos abaixo:

  1. Abra o Google Chrome.
  2. Clique no ícone de três pontos no canto superior direito.
  3. Selecione “Configurações”.
  4. Clique em “Sobre o Google Chrome”.
  5. O navegador verificará automaticamente se há atualizações disponíveis e as instalará.
  6. Reinicie o Chrome para concluir a atualização.
A correção da falha já está disponível na versão 134.0.6998.177/.178 do Chrome para Windows. (Imagem: Captura de tela/Reprodução)

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Caso a atualização ainda não esteja disponível no seu dispositivo, o Google recomenda aguardar, pois a distribuição pode levar alguns dias para alcançar todos os usuários. Além da atualização do Chrome, é fundamental manter a atenção redobrada com e-mails suspeitos e evitar clicar em links desconhecidos, especialmente aqueles que prometem ofertas ou promoções muito vantajosas.

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