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Google anuncia evento especial para Android; veja o que esperar

O Google movimentou o cenário mobile com o anúncio de um evento dedicado exclusivamente ao sistema Android, antecedendo sua tradicional conferência anual para desenvolvedores, o Google I/O, que começa em 20 de maio.

A decisão de realizar um evento separado, uma semana antes do principal, indica uma mudança na dinâmica de comunicação da empresa. Tradicionalmente, o Android sempre foi um dos protagonistas do I/O, com grandes anúncios e demonstrações de novas funcionalidades.

Novidades e atualizações do Android serão reveladas

A apresentação principal do evento contará com a presença de Sameer Samat, presidente do ecossistema Android, o que já sinaliza a importância que a empresa está dedicando a este anúncio.

No último Google I/O, foram apresentados alguns dos recursos da versão beta do Android 15, como a detecção de chamadas fraudulentas impulsionada por IA, a funcionalidade “Círculo para Pesquisar” e o “Bloqueio de Detecção de Roubo”.

O evento do dia 13 de maio deve aprofundar essas novidades e apresentar outros recursos e atualizações.

Separação dos eventos sinaliza uma nova era na forma como o Google compartilha suas novidades. (Imagem: Alex Photo Stock/Shutterstock)

Em comunicado oficial, o executivo afirmou que a novidade é um preparativo para o I/O 2025, “onde teremos ainda mais anúncios e surpresas especiais”.

A empresa também tranquilizou os desenvolvedores, garantindo que o Android continuará tendo espaço na conferência principal, com palestras e sessões técnicas dedicadas.

Como assistir o evento exclusivo do Android?

Marcado para o dia 13 de maio, às 19h (horário de Brasília), o “Android Show: Edição I/O” será transmitido ao vivo pelo YouTube e pelo site oficial do Android, prometendo revelar as novidades que chegarão em breve aos dispositivos de milhões de usuários ao redor do mundo.

Google I/O 2025 deve manter foco em IA

Nos últimos anos, o foco do Google I/O parece ter se deslocado para outras áreas, especialmente a inteligência artificial. No evento do ano passado, por exemplo, o destaque ficou para a reformulação da Busca com o uso de IA e a integração do modelo Gemini em diversos serviços populares como Documentos, Gmail e Agenda.

Embora o Android tenha marcado presença, a atenção não foi a mesma de edições anteriores, onde a revelação de novas versões e recursos do sistema operacional era o ponto alto.

Google Gemini em funcionamento em um smartphone
(Imagem: Gguy/Shutterstock)

Essa mudança de prioridade no I/O é um forte indício de que a conferência deste ano terá como tema central os avanços do Google em inteligência artificial, incluindo possíveis novidades sobre o ambicioso Projeto Astra.

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A realização de um evento prévio e exclusivo para o Android permite que a empresa detalhe as novidades do sistema operacional sem dividir o protagonismo com as inovações em IA.

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Sucessor do Chromecast? Empresa mostra aparelho com Google TV

A Thomson apresentou o Cast 150, dongle com Google TV que surge como uma espécie de sucessor ao descontinuado Chromecast. O dispositivo mantém o design compacto e plug-and-play que se conecta a entradas HDMI de TVs e monitores.

O lançamento do Cast 150 após o Google ter substituído o Chromecast pelo Google TV Streamer, box que parece o Apple TV. O Chromecast original era conhecido por sua acessibilidade e formato discreto, características que o Cast 150 busca resgatar.

Cast 150, da Thomson, resgata essência do Chromecast original

O Thomson Cast 150 oferece suporte a streaming em resolução 4K. Além disso, o dongle é equipado com:

  • Processador quad-core Cortex A35;
  • GPU ARM Mali-G31;
  • 2 GB de RAM;
  • 8 GB de armazenamento interno.

O aparelho também conta com áudio Dolby Atmos. No entanto, informações mais recentes indicam que o dispositivo suporta HDR10, mas não Dolby Vision, o que contraria a informação fornecida inicialmente pela empresa.

O Cast 150, da Thomson, é bem parecido ao Chromecast tanto no design quanto no funcionamento (Imagem: Divulgação)

Outra novidade destacada no Cast 150 é o seu controle remoto, que segue o novo design de referência do Google. Ele inclui um botão central dedicado para “Live TV” (TV ao vivo), além dos botões de atalho já conhecidos para plataformas de streaming populares (Netflix, YouTube, Prime Video e Disney+).

Embora a Thomson ainda não tenha divulgado oficialmente o preço do Cast 150, há expectativas de que ele fique próximo do valor do Chromecast com Google TV. Segundo fontes do setor, o preço estimado deve variar entre 60 e 75 euros – aproximadamente entre R$ 388 e R$ 485, em conversão direta.

Outro ponto importante: a Thomson é predominantemente uma marca com presença no mercado europeu, o que pode impactar a disponibilidade do Cast 150 em outras regiões. Consumidores fora da Europa talvez precisem recorrer à importação, o que pode aumentar o custo final do produto.

Yahoo Chrome? ChatGPT Chrome? Todos querem o navegador do Google

Falando em produtos do Google com “Chrome” no nome, a big tech pode ser obrigado a vender seu navegador. E interessados na aquisição é o que não falta.

Problemas de segurança do Google Chrome. Silhueta de uma mão segurando um cadeado na frente do logotipo do Google Chrome
Durante julgamento antitruste contra o Google, diversas empresas de tecnologia se disseram interessadas em comprar o Chrome (Imagem: Ink Drop/Shutterstock)

A OpenAI já demonstrou que gostaria de comprar o browser, assim como a Perplexity, outra startup de IA. Além dessas, o Yahoo demonstrou interesse em comprar o Chrome. A empresa também informou estar desenvolvendo seu próprio navegador.

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Revelações ocorreram durante o julgamento antitruste contra o Google. O Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de monopólio nas buscas online e sugere o desmembramento da empresa, incluindo a venda do seu navegador.

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Google restabelece conversor de moedas após quatro meses

O Google reintroduziu seu painel de conversão de moedas para o real na quinta-feira (24), após quatro meses de suspensão. A ferramenta havia sido removida em dezembro de 2024 após exibir cotações incorretas do dólar, que geraram polêmica e até intervenção da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em nota oficial, a empresa explicou que implementou “ajustes significativos e salvaguardas adicionais” para garantir a precisão das informações. Entre as principais mudanças está o bloqueio de atualizações de dados em fins de semana e feriados, período em que o mercado financeiro doméstico permanece fechado. Além disso, o Google, agora, torna mais evidente a fonte dos dados financeiros exibidos.

“O Google está comprometido em oferecer informações precisas e confiáveis. Em dezembro do ano passado, removemos da Busca o nosso painel de conversão de moedas para o real por conta de dificuldades com nosso provedor de dados terceirizado“, afirmou a empresa.

Ferramenta foi reintroduzida pela gigante do Vale do Silício na quinta-feira (24) (Imagem: Reprodução)

Barra de conversão financeira do Google: histórico de problemas

  • A suspensão ocorreu após uma série de erros na exibição de cotações;
  • O incidente mais grave aconteceu em 25 de dezembro, durante o feriado de Natal, quando o conversor do Google mostrou o dólar a R$ 6,38 — aproximadamente R$ 0,23 acima do valor oficial registrado no último dia útil, quando a cotação estava em R$ 6,15;
  • A discrepância levou a AGU a pedir esclarecimentos ao Banco Central (BC) e, até, a ameaçar entrar com ação contra o Google por possível manipulação do mercado financeiro;
  • Em resposta, o BC informou que não houve negociação de dólar naquele feriado, sendo a cotação oficial a do fechamento de 24 de dezembro, quando a taxa Ptax (taxa de referência para operações cambiais) ficou definida em R$ 6,1541;
  • Não foi um incidente isolado. Em 6 de novembro, um dia após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais estadunidenses, o painel do Google exibiu o dólar a R$ 6,14 no final da manhã, enquanto a moeda estava sendo negociada a aproximadamente R$ 5,70 naquele momento;
  • A Morningstar, empresa responsável por fornecer dados financeiros ao Google, admitiu o erro, atribuindo as discrepâncias à “imprecisão de um contribuidor“;
  • A companhia terceirizada afirmou, na ocasião, que estava trabalhando para evitar novos problemas.

Diante dos incidentes recorrentes, a AGU enviou ofício ao Google com recomendações para evitar o que chamou de “desordem informacional financeira“.

O documento ressaltou que instabilidades, como as ocorridas, poderiam gerar “decisões de investimento inadequadas e prejuízos materiais, além de comprometer os esforços institucionais de estabilização monetária e a confiança no sistema financeiro nacional”.

Entre as recomendações da AGU estava a indicação clara de que o BC é a fonte oficial para a Ptax no Brasil, bem como a adoção de medidas proativas para prevenir a desinformação econômica, incluindo contextualização e revisão dos processos de validação de informações financeiras.

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AGU pediu que ficasse claro aos usuários que o BC é a fonte oficial para a Ptax (Imagem: Rmcarvalho/iStock)

Novas medidas de segurança

Agora, o usuário pode verificar, com mais facilidade, a origem das informações exibidas. As taxas de câmbio continuam sendo fornecidas pela Morningstar, mas o Google implementou camadas adicionais de segurança para evitar novos erros.

Em teste realizado no fim da tarde de quinta-feira (24), o painel já exibia valores corretos e consistentes com as cotações oficiais, sugerindo que as novas medidas estão funcionando como planejado.

A empresa também disponibilizou uma página onde os usuários podem conferir as fontes utilizadas pelo Google para exibir diferentes gráficos do mercado financeiro, aumentando a transparência da ferramenta.

O caso ilustra como grandes plataformas digitais podem influenciar percepções sobre o mercado financeiro e ressalta a importância da precisão nas informações econômicas disponibilizadas ao público geral, especialmente em contexto de democratização do acesso a dados financeiros.

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Google pode revolucionar IA com computação quântica

Talvez você já tenha ouvido falar da computação quântica, que permite que problemas, que, em supercomputadores tradicionais, levariam anos e séculos para serem resolvidos, sejam solucionados em minutos. Um exemplo é a China, que anunciou, em março, seu próprio chip quântico. Nessa linha, o Google acaba de desenvolver sua própria versão, batizada de Willow.

Em laboratório secreto na Califórnia (EUA), cientistas estão desenvolvendo a próxima revolução tecnológica que pode dar empurrão sem precedentes à inteligência artificial (IA).

O Willow é um chip que utiliza a computação quântica para resolver problemas complexos de maneira muito mais rápida do que os computadores tradicionais. Ele pode processar grandes quantidades de dados de forma eficiente e com menos erros, abrindo novas possibilidades para a IA.

Filamentos de um computador quântico; tecnologia pode incrementar o desenvolvimento da IA (Imagem: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Além disso, essa inovação pode trazer benefícios significativos para várias áreas, como medicina, ciência e indústria. Se o Willow alcançar seu potencial, ele poderá acelerar descobertas científicas e criar soluções para problemas que hoje parecem intransponíveis.

Willow: chave do Google para o futuro da IA

  • O Willow pode ser a oportunidade que o Google precisa para liderar a próxima era tecnológica;
  • Ele não só abre caminho para avanços na computação quântica, como, também, permite transformar pesquisas em oportunidades comerciais, especialmente à medida que a IA enfrenta escassez de dados de alta qualidade;
  • Com a limitação de dados para treinar modelos de IA, a computação quântica oferece uma solução: gerar novos e dados inéditos;
  • A tecnologia pode criar informações essenciais para impulsionar o progresso da IA, algo que é cada vez mais necessário para o desenvolvimento de modelos mais precisos e eficazes.

O Google vê nisso uma vantagem estratégica. Ao superar a barreira de dados, a tecnologia pode acelerar o desenvolvimento de IA mais avançada e colocar a empresa na vanguarda da revolução digital, conforme reportado pela CNBC.

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Computação quântica pode acelerar descobertas científicas

O Willow tem o potencial de transformar áreas, como a biotecnologia, como demonstrado pelo AlphaFold, modelo de IA que ajudou a mapear estruturas de proteínas. Criado pelo Google DeepMind, o AlphaFold foi premiado com o Nobel de Química de 2024.

Além disso, a computação quântica pode facilitar simulações e experimentos que, de outra forma, seriam inviáveis com a tecnologia atual. Ao permitir o processamento de variáveis extremamente complexas em tempo real, ela pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos ou, até mesmo, prever comportamentos em sistemas naturais, como a dinâmica das proteínas no corpo humano.

Embora o Willow ainda esteja em estágios iniciais, o Google acredita que, em cinco anos, a computação quântica pode se tornar a solução prática para problemas científicos que os computadores clássicos não conseguem resolver. Para isso, a gigante do Vale do Silício precisará transformar essa inovação em oportunidade comercial significativa.

A computação quântica pode revolucionar a medicina, acelerando descobertas (Imagem: bpawesome/Shutterstock)

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IA traz economia de mais de 120 horas anuais ao fazer tarefas administrativas

O Google trouxe, nesta sexta-feira (25), dados que apontam que a Grã-Bretanha poderia ganhar US$ 533 bilhões (R$ 3,02 trilhões, na conversão direta) se treinasse sua força de trabalho para aproveitar o crescimento econômico conquistado com a inteligência artificial (IA).

Programas-piloto da gigante do Vale do Silício realizados no país apontam que os trabalhadores seriam capazes de economizar mais de 120 horas anualmente se colocassem a IA para realizar tarefas administrativas.

Tecnologia pode salvar tempo precioso (Imagem: Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Segundo a companhia, pequenas medidas, tais como permitir que os trabalhadores utilizem a tecnologia e tenham algumas horas de treinamento, já é capaz de impulsionar o uso da IA e o crescimento econômico.

Os dados foram compilados em relatório, desenvolvido em parceria com a Public First. Na análise, dois terços dos trabalhadores (especialmente mulheres mais velhas com origens socioeconômicas mais baixas) jamais usaram a IA em seus respectivos trabalhos.

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Na publicação sobre os resultados, Debbie Weinstein, presidente do Google na Europa, Oriente Médio e África, relatou que os programas-piloto do chamado AI Works (implementado em cadeia de pequenas empresas, fundos educacionais e um sindicato) indicaram que, em média, poderiam ser economizadas 122 horas por ano se a IA fosse utilizada nas tarefas administrativas.

Contudo, um impedimento notado na experiência foi o fato de que as pessoas testadas tinham receio de que usar a tecnologia em seus postos de trabalho seria errado, ilegítimo ou injusto.

“As pessoas queriam ‘permissão para incitar‘”, disse a executiva. “’Será que está tudo bem eu fazer isso?’ Então, dar a elas essa garantia foi muito importante”, pontuou.

Ilustração de aperto de mão entre pessoa e robô, representando a inteligência artificial; ambas as mãos saem de telas de laptops, que flutuam na diagonal
Maioria de pessoas que tem receio de usar a IA são mulheres acima de 55 anos (Imagem: SvetaZi/Shutterstock)

Pense em deixar seus funcionários usarem IA administrativamente!

  • Após o início do projeto, algumas horas de treinamento realizadas com os trabalhadores fez com que eles sentissem mais segurança para usar a IA, aumentando sua utilização duas vezes mais;
  • Além disso, segundo Weinstein, eles seguiram trabalhando com a tecnologia durante meses;
  • Com tais intervenções, segundo o Google, a baixa adoção da IA nas empresas testadas por esses trabalhadores foi revertida;
  • Por exemplo: antes do treinamento, somente 17% de mulheres acima dos 55 anos em seus grupos faziam uso semanal da IA e apenas 9% diariamente;
  • Passados três meses, 56% estavam usando por semana e 29% diariamente.

Brasil e Chile querem criar modelo de IA unificado

Os governos de Brasil e Chile querem construir um modelo de linguagem de inteligência artificial (IA) unificado. A ideia é que o Modelo de Linguagem Grande (LLM, na sigla em inglês) “reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul”.

O assunto foi discutido em reunião bilateral da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, com a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, em Brasília (DF).

Leia a reportagem completa aqui

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Quantas pessoas no mundo usam o Google? E em quantos países?

O Google continua a expandir o uso de IA em sua plataforma de busca, destacando as AI Overviews como um de seus principais recursos. A empresa revelou recentemente quantas pessoas usam a ferramenta, aquele breve resumo gerado por IA que aparece no topo da página quando usamos a pesquisa do Google.

Lançadas há dois anos, essas respostas resumidas por IA já alcançam mais de 1,5 bilhão de usuários mensais em mais de 100 países.

Elas reúnem informações de diversas fontes da web para responder perguntas diretamente no topo da página de resultados.

Apesar de críticas de alguns editores por possível redução de tráfego em seus sites, o Google vê as Visões Gerais de IA como ferramentas promissoras para gerar engajamento e novas fontes de receita. Desde outubro, o recurso passou a exibir anúncios em meio às respostas, reforçando seu potencial comercial.

Outra novidade em testes é o Modo IA, que permite aos usuários interagirem com a busca de forma conversacional, incluindo perguntas mais complexas e acompanhamentos — uma resposta direta à ascensão de plataformas como ChatGPT e Perplexity.

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Google integra IA à pesquisa e conquista bilhões de usuários (Imagem: Ridhwan Fauzi/Shutterstock)

Recursos de IA bem sucedidos

  • Durante a apresentação de resultados do primeiro trimestre de 2025, o Google também destacou o sucesso de outras funcionalidades com IA.
  • O Circle to Search, que permite ao usuário destacar elementos na tela do smartphone para obter informações, já está presente em mais de 250 milhões de dispositivos — um salto em relação aos 200 milhões do trimestre anterior. Seu uso cresceu quase 40% nesse período.
  • As buscas visuais, por sua vez, também estão em expansão. O CEO Sundar Pichai informou que as buscas feitas com o Google Lens aumentaram em 5 bilhões desde outubro, e o número de usuários que fazem compras por meio da ferramenta cresceu mais de 10% no primeiro trimestre.

Chrome está ameaçado e pode ser vendido

Esses avanços tecnológicos, no entanto, acontecem sob forte pressão regulatória. O Google enfrenta processos nos Estados Unidos que questionam seu domínio no setor de buscas e publicidade digital.

O Departamento de Justiça propôs a venda do navegador Chrome, alegando monopólio, enquanto uma decisão judicial recente reconheceu o monopólio do Google no mercado de anúncios, o que pode levar a novas exigências de desmembramento.

Mesmo com os desafios legais, o Google reforça seu foco em integrar inteligência artificial à experiência de busca, buscando se manter líder no setor frente à crescente concorrência.

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Ferramentas como Circle to Search e Google Lens impulsionam o engajamento na busca do Google – Imagem: PixieMe/Shutterstock

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Yahoo Chrome? ChatGPT Chrome? Todos querem o navegador do Google!

O Google pode ser obrigado a vender seu navegador, o Chrome, e interessados na aquisição é que não faltam. A OpenAI já demonstrou que gostaria de comprar o browser, assim como a Perplexity, outra startup de IA. Agora, mais uma empresa se mostra uma potencial compradora.

Durante o julgamento antitruste contra o Google, o Yahoo revelou estar desenvolvendo seu próprio navegador e demonstrou interesse em comprar o Chrome, caso a Justiça obrigue o Google a vendê-lo, conforme revelou o The Verge.

A informação foi divulgada no quarto dia da audiência, na qual o Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de monopólio nas buscas online e sugere o desmembramento da empresa, incluindo a venda do navegador Chrome — considerado uma peça-chave para o domínio do Google no setor.

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Empresa desenvolve navegador próprio, mas vê no Chrome uma chance de crescer rapidamente no mercado de buscas (Imagem: Primakov / Shutterstock)

Em busca de um navegador próprio

  • Segundo Brian Provost, gerente de buscas do Yahoo, cerca de 60% das pesquisas ocorrem por meio de navegadores, muitas diretamente na barra de endereços.
  • Por isso, o Yahoo considera essencial ter seu próprio navegador para competir no mercado.
  • Desde meados de 2023, a empresa trabalha em um protótipo interno, que deve levar entre seis e nove meses para ficar pronto.

Apesar desse desenvolvimento, o Yahoo avalia que comprar um navegador já consolidado, como o Chrome, seria uma forma mais rápida e eficiente de escalar sua presença.

Provost classificou o Chrome como “o ativo mais estratégico da web” e acredita que, com ele, o Yahoo poderia elevar sua participação nas buscas de 3% para mais de 10%.

Yahoo teria apoio financeiro para comprar o Chrome

Caso o navegador do Google seja colocado à venda, Provost afirmou que o Yahoo teria o apoio financeiro da Apollo Global Management, empresa controladora da marca, para realizar a compra, que pode custar dezenas de bilhões de dólares.

Curiosamente, a Apollo também é dona da Netscape, navegador clássico dos anos 1990, mas que, segundo Provost, não é mais considerado um ativo relevante.

O movimento do Yahoo sinaliza que o domínio sobre navegadores é um ponto estratégico na guerra das buscas online, e que a possível fragmentação do Google pode redesenhar o cenário do setor.

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Chrome pode ter novos donos caso o Google seja obrigado a se desfazer de seu navegador – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Google dá ultimato a funcionários remotos: trabalho híbrido ou ser demitido

Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, o Google determinou que funcionários remotos devem adotar um modelo híbrido de trabalho para manter seus cargos. As informações são da CNBC.

A medida reflete um esforço mais amplo do setor corporativo para restringir o trabalho remoto. Unidades internas da empresa notificaram colaboradores de que, caso não retornem ao escritório, poderão ser desligados.

Algumas áreas, como Operações de Pessoas e Serviços Técnicos, tornaram essa transição obrigatória, oferecendo pacotes de demissão voluntária e realocação financiada.

Google vem realizando cortes de custos

  • O ajuste ocorre em meio a cortes de custos e aumento de investimentos em inteligência artificial.
  • Desde 2023, a empresa realizou demissões seletivas, reduzindo seu quadro de 190 mil para 183 mil funcionários até o fim de 2024.
  • Sergey Brin, cofundador do Google, defendeu maior presença física dos profissionais, afirmando que jornadas de 60 horas semanais no escritório seriam ideais para a produtividade.
A empresa tem enfatizado que a colaboração presencial é “uma parte importante de como inovamos e resolvemos problemas complexos” – Imagem: bluestork/Shutterstock

Restrição ao trabalho remoto tem sido mais intensa

O Google também eliminou postos na divisão de Plataformas e Dispositivos, abrangendo Android, Chrome e Nest. Embora documentos internos indiquem que o trabalho remoto influenciou algumas demissões, a empresa nega que esse tenha sido um fator decisivo.

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Rick Osterloh, vice-presidente sênior, reforçou a necessidade de adaptação ao modelo híbrido após a fusão entre as divisões de hardware e Android. Segundo ele, a reestruturação visa tornar a equipe mais ágil e eficiente, embora a empresa continue contratando nos Estados Unidos e no mundo.

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Empregados do Google devem escolher entre retorno presencial ou desligamento (Imagem: RYO Alexandre/Shutterstock)

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Google pode precisar vender o Chrome, e já existe um comprador de olho

Durante depoimento no processo antitruste contra o Google, Dmitry Shevelenko, diretor de negócios da startup de IA Perplexity, revelou preocupações sobre possíveis retaliações da gigante da tecnologia, mas acabou aproveitando o momento para propor uma solução ousada: sua empresa estaria disposta a assumir o navegador Chrome, caso o juiz decida forçar o Google a vendê-lo, segundo informações do The Verge.

O Departamento de Justiça argumenta que os acordos de exclusividade do Google com fabricantes de celulares e navegadores sufocam a concorrência. Shevelenko confirmou essa visão, dizendo que empresas evitam parcerias com a Perplexity por medo de perder repasses de receita do Google.

Em um caso, ele citou que uma fabricante (possivelmente a Motorola) queria definir o Perplexity como assistente padrão, mas foi impedida por obrigações contratuais com o Google.

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Caso o Chrome seja separado do Google, Perplexity se apresenta como sucessora em potencial (Imagem: gguy/Shutterstock)

Venda do Chrome pode prejudicar a ferramenta

  • Apesar de declarar que sua empresa poderia operar o Chrome com qualidade e manter o modelo de código aberto, Shevelenko também demonstrou preocupação com possíveis consequências da fragmentação do navegador.
  • Ele alertou sobre o risco de empresas como a OpenAI adquirirem o Chrome e não manterem o código aberto do navegador adequadamente, ou deixar de oferecer suporte adequado ao produto.
  • Embora veja a ação antitruste como uma oportunidade para a Perplexity, Shevelenko enfatizou que o principal problema está nos contratos de distribuição de busca, não necessariamente na existência do navegador Chrome dentro do Google.
  • A Perplexity, segundo ele, quer concorrer em pé de igualdade – não simplesmente desmontar o ecossistema atual.

OpenAI é outra interessada

No caso de o Google ser obrigado a vender o Chrome, outra interessada em potencial é a OpenAI, segundo afirmou o chefe de produto do ChatGPT, Nick Turley.

Turley afirmou que se a OpenAI comprasse o Chrome, poderia “oferecer uma experiência realmente incrível” aos usuários. Leia mais aqui.

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Justiça dos EUA pode exigir que o Google venda o Chrome para outra empresa – Imagem: 2lttgamingroom/Shutterstock.

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Busca ‘turbina’ lucros do Google e ações disparam

Em meio a um cenário econômico incerto, a Alphabet, gigante controladora do Google, deixou o mercado financeiro surpreso ao divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2025.

Contrariando as expectativas de analistas, a empresa não apenas superou as projeções de receita e lucro, mas também anunciou um programa de recompra de ações e aumento nos dividendos, impulsionando suas ações a um patamar não visto em semanas.

Resultados da Alphabet e do Google no primeiro trimestre

  • A Alphabet reportou uma receita total de US$ 90,2 bilhões nos primeiros três meses do ano, ultrapassando a estimativa consensual de US$ 89,2 bilhões.
  • Em termos de lucro líquido, a companhia alcançou US$ 34,5 bilhões, um salto impressionante de 49% em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • A receita, por sua vez, registrou uma expansão de 12% ano a ano.
  • O carro-chefe da Alphabet, a unidade de busca do Google, também apresentou um desempenho sólido, gerando US$ 50,7 bilhões em vendas, ligeiramente acima das projeções de US$ 50,5 bilhões.
  • Já a divisão de nuvem do Google, impulsionada pela inteligência artificial, alcançou a marca de US$ 12,3 bilhões em receita, igualando as expectativas do mercado.
  • O impacto positivo dos resultados se refletiu imediatamente no mercado.
  • As ações do Google dispararam cerca de 4% nas negociações após o fechamento, sinalizando uma abertura em seu nível mais alto em quatro semanas, destaca a Forbes.
Unidade de busca do Google apresentou desempenho sólido no primeiro trimestre de 2025. (Imagem: daintyshot / Shutterstock.com)

A empresa aproveitou para anunciar a aprovação de um programa de recompra de ações no valor de US$ 70 bilhões e aumento de 5% em seu dividendo trimestral, elevando-o para US$ 0,21 por ação.

Google resiste em meio à turbulência

Apesar das preocupações com uma possível desaceleração econômica global, impulsionada por tensões comerciais e incertezas econômicas, o Google demonstra uma notável resiliência. Analistas apontam que a empresa parece estar lidando com o cenário instável de forma mais eficaz do que alguns de seus concorrentes no setor de publicidade digital.

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Gigantes da tecnologia no radar

A divulgação dos resultados do Google marca o início da temporada de balanços das grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Na próxima semana, Amazon, Apple, Meta e Microsoft apresentarão seus números referentes aos três primeiros meses de 2025.

Os resultados do Google servem como um importante termômetro para o setor, indicando uma possível força mesmo em tempos de incerteza econômica.

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