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Como usar IA no Google Docs e por que você deveria fazer isso

Aplicativo nativo da nuvem do Google Drive, o Google Docs foi feito para que os usuários criem documentos de texto utilizando o computador, celular ou tablet. Quando o arquivo é criado, é possível inserir diferentes tipos de mídia, como fotos, vídeos, links, figuras e mais. Além disso, a ferramenta oferece diversos recursos que facilitam a vida dos usuários, como a criação de tabelas, listas e outros.

A inteligência generativa do Google, o Gemini, está integrada ao Google Docs, ajudando a aprimorar a produção de conteúdos, textos e documentos através da plataforma, oferecendo algumas ferramentas que ajudam a tornar o dia a dia mais prático.

Com ele, tarefas repetitivas podem ser automatizadas, a qualidade dos textos pode ser melhorada e até mesmo a criatividade pode ser estimulada, além de ajudar na eficiência e redução de custos para as empresas, por exemplo.

Veja abaixo alguns exemplos de como é possível utilizar a IA no Google Docs para auxiliar na criação de textos e documentos.

Google Docs: como usar IA parar auxiliar na criação de documentos

Digitação por Voz

Muitas vezes pode ser difícil digitar um texto, seja por algum empecilho físico, como um teclado com problema ou alguma limitação por parte do usuário, ou até mesmo alguns momentos onde o autor do conteúdo acha mais conveniente falar do que escrever.

(Imagem: Reprodução/Google)

Por isso, a IA do Google oferece um recurso que reconhece a fala do usuário, convertendo-a automaticamente em texto no documento.

Essa facilidade permite a escrita de documentos sem que seja preciso digitar, ideal para pessoas com dificuldades motoras ou para quem quer produzir conteúdos de forma rápida, apenas falando.

Assim, a produtividade é aumentada, e ainda é possível evitar a fadiga ao digitar textos longos. Também é útil para transcrever gravações, um processo bastante cansativo quando feito manualmente.

Para isso, basta abrir o documento no Google Docs, clicar em “Ferramentas” no menu superior, e em seguida em “Digitação por voz”. Isso faz aparecer um ícone de microfone na tela, e é só clicar nele e falar claramente, para que o texto seja digitado automaticamente. Para parar, clique novamente no ícone do microfone.

Notas de Reunião

As notas de reunião do Google Docs fazem registros dos pontos principais de uma reunião, podendo ser usadas para garantir que todos os participantes do encontro estejam alinhados a respeito do que foi falado, além do que vai ser feito a seguir, por exemplo.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso permite que o conteúdo seja compartilhado com os participantes, até mesmo os de fora da empresa.

Geralmente, as notas seguem a pauta da reunião, e podem incluir detalhes como a data, itens da pauta e pontos de ação.

Podem ser criadas usando não só o Google Docs, mas também o Google Meet, economizando um tempo precioso da reunião, e também garantindo que nenhuma informação importante fique de fora.

Para usar a função, abra um documento novo ou existente e digite “@”, selecionando “Notas de reunião” no menu pop-up. Em seguida, pesquise e selecione o evento desejado. Caso você seja o organizador da reunião, pode clicar em “Partilhar e anexar” e se não for, clique em “Partilhar”.

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Sugestões Inteligentes (Smart Compose)

Nesse caso, a inteligência artificial aprende seu estilo de escrita e, baseado nela, o Google Docs faz a sugestão de palavras e frases para agilizar a produção do texto, sendo bastante útil para todos os tipos de documento, dos profissionais até a escrita criativa.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA auxilia a reduzir o tempo dessa função ao sugerir palavras e frases com base no contexto do texto. Com isso, ela evita a digitação repetitiva, pode ajudar a melhorar a coesão do conteúdo e até mesmo a escolher as palavras mais adequadas, como uma forma de enriquecer o vocabulário do documento.

Para usar, basta começar a digitar, e as sugestões vão aparecer em cinza claro. Se quiser aceitar uma sugestão, pressione a tecla tab ou a seta para a direita.

Se quiser ativar ou desativar o Smart Compose no Google Docs, você pode clicar em “Ferramentas”, “Preferências” e clicar na caixinha de “Mostrar sugestões da Composição Inteligente”. Então, é só clicar em “OK”.

Gerar Rascunho de E-mail

A IA do Google analisa o contexto fornecido pelo usuário, gerando automaticamente um rascunho de e-mail bastante estruturado. Ele inclui destinatário, assunto e corpo do e-mail, garantindo clareza e um tom adequado para a comunicação.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso auxilia na criação de e-mails rapidamente sem precisar redigir do zero, ajudando a melhorar a comunicação pessoal e profissional em diferentes contextos, sejam ele formal, casual, etc.

É uma boa ideia para quem precisa economizar tempo, reduzir a necessidade de pensar em estrutura e tom e garantir a clareza com mensagens bem organizadas. O envio também é facilitado, uma vez que permite a transferência do rascunho direto para o Gmail.

Para usar, clique em “Inserir”, “Elementos Básicos” e “Rascunho de e-mail”. Também é possível digitar @email no documento e pressionar enter. Depois do rascunho criado, você pode adicionar destinatários nos campos, adicionar linhas de assunto, escrever o corpo do e-mail, formatar e enviar par ao Gmail.

Geração de Texto com IA (Ajuda para Escrever)

Esse recurso usa a inteligência artificial para gerar trechos de texto baseado nos comandos que o usuário fornece para a ferramenta, auxiliando na escrita criativa e profissional.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA sugere trechos prontos, que podem ser úteis na criação de relatórios, e-mails, resumos e diversos outros documentos.

A ferramenta é bastante útil para acelerar a produção de conteúdo, fornecendo sugestões criativas e estruturadas, auxiliando, inclusive, a superar bloqueios de escrita, por exemplo. O usuário pode utilizar ou não o trecho sugerido, ou vê-lo como uma inspiração para criar seu próprio texto.

Para usá-lo, abra o documento no Google Docs, clique onde você quer escrever e clique em “Quero ajuda para escrever” à esquerda. Então, digite um comando como “Escreva um parágrafo sobre sustentabilidade” e clique em “Criar”. Veja a sugestão gerada e, caso queira usá-la, clique em “Inserir”.

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Falha que facilitava ação de hackers é corrigida no Android

Na última segunda-feira (07), o Google lançou uma atualização para o Android corrigindo duas vulnerabilidades de dia zero que estavam sendo exploradas ativamente por hackers, comprometendo dispositivos Android em cenários reais.

Uma das falhas corrigidas, CVE-2024-53197, foi identificada pela Anistia Internacional em colaboração com a equipe de segurança do Google.

A falha foi usada por autoridades sérvias, com o auxílio da empresa Cellebrite, especializada em desbloquear e analisar dispositivos móveis. A vulnerabilidade permitia hackear telefones Android, e foi usada contra um ativista estudantil sérvio.

A segunda falha corrigida, CVE-2024-53150, foi encontrada no kernel do Android, ou seja, o núcleo de um sistema operacional, mas não há muitos detalhes sobre como ela estava sendo explorada.

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Falhas foram corrigidas rapidamente para evitar ação maliciosa de hackers (Imagem: rafapress/Shutterstock)

O que são as vulnerabilidades de dia zero?

  • Vulnerabilidades de dia zero são falhas de segurança em software ainda desconhecidas pelos desenvolvedores ou fabricantes no momento em que são exploradas por hackers.
  • O termo “dia zero” refere-se ao fato de que, no momento em que a falha é descoberta e explorada, ainda não há uma correção ou patch disponível, ou seja, os desenvolvedores ainda não tiveram “zero dias” para trabalhar em uma solução.
  • Tais brechas são extremamente perigosas porque os hackers podem usá-las para comprometer sistemas antes que qualquer defesa ou atualização de segurança seja disponibilizada.

O Google explicou que a falha de segurança mais grave permitia a escalada remota de privilégios, sem a necessidade de interação do usuário.

A empresa também informou que os patches seriam enviados aos parceiros do Android dentro de 48 horas, e que os fabricantes de dispositivos precisam aplicar as correções a seus usuários.

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Fabricante de telefones com Android precisarão enviar os patches de correção do Google para seus próprios usuários (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente

Já imaginou ficar um ano ganhando salário sem fazer absolutamente nada? Parece bom, não é mesmo? Não para esses funcionários do Google no Reino Unido.

De acordo com uma reportagem do site Business Insider, existem profissionais da big tech que vivem hoje essa condição.

Eles teriam assinado contratos de não concorrência com duração de até 12 meses.

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Esses acordos proíbem uma pessoa de entrar em uma empresa rival por esse período. O site relata que a situação ocorre no DeepMind, uma companhia britânica que realiza pesquisas e desenvolve ferramentas de Inteligência Artificial.

O Google em si não confirma a informação. O vice-presidente de IA da Microsoft, uma concorrente do Google, no entanto, corroborou a história do site. Em uma postagem no X, no mês passado, Nando de Freitas disse que tem funcionários do DeepMind procurando por ele, desesperados, para fugir dessas amarras:

Mas férias remuneradas são ruins?

  • O Business Insider ouviu alguns desses funcionários e eles disseram que ficar “de fora” do mercado de IA pode ser extremamente ruim.
  • Primeiro porque esse é um ramo da tecnologia que vem crescendo bastante – e de forma ininterrupta.
  • Ou seja, se parar, você pode ficar para trás.
  • Esses funcionários do Google terminaram projetos bem-sucedidos e, após a conclusão, é natural que eles sejam sondados por outras empresas.
  • Para não sair, eles pegam uma espécie de geladeira por até 12 meses – ou esperam para entrar em um novo projeto no Google.
  • Alguns até saem e não têm mais vínculo com a big tech, mas, mesmo assim, precisam respeitar esse contrato de um ano sem trabalhar para um rival.
  • Esse é mais um capítulo na batalha por talentos no mercado de tecnologia – principalmente talentos de IA.
  • Esse tipo de contrato evita com que um ex-funcionário leve o conhecimento do seu produto para uma concorrente.
A busca por talentos de IA é quase selvagem (e o DeepMind tem suas estratégias para segurar esses funcionários) – Imagem: Photo For Everything/Shutterstock

E o Google pode fazer isso?

Segundo informa o Business Insider, as leis de não concorrência nos Estados Unidos variam de acordo com o estado. E na Califórnia, onde fica a sede do Google, elas não se aplicam. Ou seja, as big techs não podem “amarrar” seus funcionários com esse tipo de contrato.

Esse tipo de acordo também é proibido no âmbito federal. No ano passado, a Federal Trade Commission emitiu um comunicando banindo essa modalidade. De acordo com o texto, “as cláusulas de não concorrência mantêm os salários baixos, suprimem novas ideias e roubam o dinamismo da economia americana”.

No Reino Unido, porém, onde fica a sede do DeepMind, as regras são mais flexíveis. Lá, as cláusulas de não concorrência são aplicáveis ​​se forem consideradas razoáveis ​​para proteger os interesses comerciais legítimos do empregador.

O Google, portanto, está jogando dentro das regras. Mas isso pode ter reflexos no futuro. O site gringo relatou que alguns funcionários começaram a pedir transferência para os EUA, justamente para escapar dessa cláusula.

As informações são do Business Insider.

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Google: busca no ‘Modo IA’ está mais inteligente

O Google está expandindo o acesso ao Modo IA nos EUA. A empresa anunciou nesta segunda-feira (07) que a nova ferramenta de busca, lançada no mês passado, agora estará disponível para milhões de usuários do Google Labs em todo o país.

Caso seja a primeira vez que você ouve falar do recurso, o Modo IA é uma nova aba dentro da Pesquisa do Google, oferecendo uma alternativa à Pesquisa ChatGPT. Falamos sobre ele aqui.

Esta nova maneira de pesquisar no Google permite que os usuários façam perguntas mais complexas, com uma versão personalizada do Gemini 2.0 trabalhando para gerar respostas diferenciadas por meio da inteligência artificial.

O Labs, por sua vez, é um programa beta onde os usuários podem inscrever suas contas do Google para testar novos recursos antes de serem lançados ao público em geral.

Modo IA permitirá pesquisa usando imagem

  • Além de expandir o acesso ao Modo IA, o Google também está liberando recursos multimodais para a ferramenta.
  • A partir de agora, é possível enviar imagens para o Modo IA e fazer perguntas sobre o que você vê.
  • Esse novo recurso combina o Modo IA com a tecnologia Lens do Google.
Com ajuda do Google Lens, o Modo IA pode responder perguntas relacionada a imagens que o usuário vê – Imagem: Google

Leia mais:

“Com os recursos multimodais do Gemini, o Modo IA pode compreender toda a cena de uma imagem, incluindo o contexto de como os objetos se relacionam entre si, seus materiais, cores, formas e arranjos exclusivos”, explica o Google.

“O Modo IA emite várias perguntas sobre a imagem e seus elementos, acessando informações com maior amplitude e profundidade do que uma pesquisa tradicional no Google”, completa o anúncio.

Nos EUA, a integração do Lens com o Modo IA já está disponível no aplicativo do Google para Android e iOS, ainda sem mais informações sobre lançamento para outros países.

O Modo IA do Google pode analisar uma imagem com riqueza de detalhes e fornecer respostas personalizadas sobre o conteúdo – Imagem: Google

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Como usar a pesquisa avançada no Gemini? Entenda a função “Gemini Deep” no chatbot

Excelente para a utilização em tarefas complexas, o ‘Gemini Deep’, que, na verdade, se chama Deep Research ou “busca avançada do Google Gemini“, agora pode ser utilizado por todos os usuários da inteligência artificial (IA) do Google.

Mas, afinal, o que é essa ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura que o Olhar Digital traz essas respostas para você. 

O que é e para que serve a busca avançada no Google Gemini?

A busca avançada do Google Gemini é uma ferramenta disponível na IA da big tech. Ela tem como objetivo ajudar o usuário na realização de tarefas mais complexas que requerem muitas pesquisas. 

O gerente sênior de produtos da Gemini, Aarush Selvan, em um conteúdo no blog do Google, contou que a ideia de desenvolver a ferramenta surgiu após um desafio que foi dado a ele. “Nosso líder nos deu esse exemplo de como encontrar o acampamento de verão certo para seus filhos”, disse o profissional. “Há tantas etapas envolvidas nisso. Você precisa verificar preços, disponibilidade, horários e assim por diante. Nenhuma informação está em um só lugar.”

Dessa maneira, o desafio lançado era conseguir utilizar a IA para diminuir o tempo de pesquisa para realizar tarefas como a descrita acima. Assim surgiu a Deep Research, que consegue fazer uma ampla pesquisa em cinco a dez minutos, enquanto, manualmente, essa mesma busca poderia demorar muito mais tempo. 

Na atualização mais recente, a ferramenta foi aprimorada com o modelo Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental. 

Leia mais:

Como usar o Gemini Deep no chatbot do Google

A ferramenta pode ser usada por todos os usuários gratuitos da IA do Google no mundo inteiro. Ela está disponível em mais de 45 idiomas, contando com o português. Veja como usá-la!

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o site do Gemini em seu navegador ou aplicativo móvel e clique para selecionar o modelo de IA que possui a ferramenta

  2. Selecione o modelo de IA ‘Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental’

    Segundo passo para usar o Gemini Deep

  3. Clique em “Deep Research” na barra do prompt

    Caso você esteja seguindo esse tutorial no seu celular, nesta etapa é necessário apertar sobre o ícone “+” e depois selecionar “Deep Research” e em seguida clicar no botão de enviar.

  4. Digite o que deseja e aperte o Enter em seu teclado ou no enviar do seu celular

    Agora, basta aguardar a geração do relatório completo com as informações solicitadas.
    Quarto passo para usar o Gemini Deep

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Google Maps está fazendo lavagem cerebral em usuários? Entenda

Mais de um bilhão de pessoas utilizam o Google Maps mensalmente para se orientar, mas recentes mudanças, como a alteração do “Golfo do México” para “Golfo da América” e o retorno do “Monte Denali” ao nome “Monte McKinley”, levantaram questionamentos.

Em um artigo do The Conversation, a pesquisadora Susan Dieleman, da Universidade de Lethbridge, no Canadá, aponta que essas mudanças não foram apenas linguísticas, mas também políticas, e incluem a exclusão de avaliações negativas sobre as modificações, gerando um debate sobre a manipulação da percepção pública.

Pesquisadores sugerem que essas alterações podem ser mais impactantes do que parecem, já que o Google Maps, como uma ferramenta digital, pode afetar nossa cognição.

Leia mais:

Mudanças no Google Maps poderiam ter mais influência sobre nós do que parece – Imagem: Runrun2/Shutterstock

A teoria da cognição estendida, proposta nos anos 90, sugere que ferramentas como o smartphone se tornam parte do nosso processo de pensamento, substituindo funções cognitivas importantes, como memória e tomada de decisões.

Assim, mudanças sutis no mapa podem alterar nossa percepção sem percebermos.

Estamos consumindo o que o Google quer

  • O problema não é apenas a renomeação de locais, mas a manipulação passiva das informações que consumimos.
  • Quando o Google exclui críticas negativas, ele facilita a aceitação das mudanças pelos usuários, moldando a percepção de forma sutil, mas eficaz.
  • Essa manipulação pode ser vista como uma forma de coerção disfarçada de conveniência.

Com a crescente dependência de tecnologias como smartphones, a questão de quem controla as informações que consumimos se torna crucial.

À medida que essas ferramentas se integram à nossa mente, é importante estar ciente de como elas podem influenciar nosso pensamento e percepção do mundo, muitas vezes sem termos consciência disso.

Google Maps via Tamas Tuzes-Katai/Unsplash
De maneira inconsciente, tratamos sempre como corretas as informações que plataformas como o Google Maps nos mostram (Imagem: Tamas Tuzes-Katai/Unsplash)

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

Leia mais:

O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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CEO da Epic Games diz que Apple e Google têm “estilo gângster” de competir

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, fez duras críticas às práticas da Apple e Google, chamando-as de “negócios estilo gângster” durante um evento da Y Combinator na última quarta-feira (2). Segundo Sweeney, as empresas estão envolvidas em práticas ilegais que prejudicam concorrentes e consumidores.

O executivo destacou como as ações das gigantes da tecnologia impactam diretamente seus negócios, dificultando a instalação da Epic Games Store e afastando desenvolvedores interessados em suas ferramentas. A disputa entre a Epic e as big techs tem sido intensa nos últimos anos, especialmente nos tribunais.

Epic Games já enfrentou Apple e Google nos tribunais (Imagem: photo_gonzo / Shutterstock.com)

Epic Games versus Apple e Google

  • A Epic Games processou Apple e Google por práticas monopolistas em suas respectivas lojas de aplicativos.
  • A empresa saiu vitoriosa contra o Google, mas não teve o mesmo resultado contra a Apple.
  • No entanto, a decisão judicial obrigou a Apple a flexibilizar as regras da App Store, permitindo que desenvolvedores ofereçam links para métodos alternativos de pagamento.
  • Apesar disso, a Epic Games ainda enfrenta a Apple nos tribunais, alegando que a empresa violou a decisão judicial ao permitir pagamentos externos, mas com uma redução de apenas 3% na comissão, o que torna a alternativa pouco vantajosa para desenvolvedores.

Práticas prejudiciais aos concorrentes

Durante sua fala no evento, Sweeney reforçou que Apple e Google operam sem compromisso com a legalidade. “A triste verdade é que a Apple e o Google não são mais empresas de boa-fé e cumpridoras das leis”, afirmou. “Elas atuam como negócios estilo gangster, fazendo tudo o que acham que podem se safar. Se a multa for menor que a receita perdida com uma prática ilegal, elas continuam a prática e pagam a multa.”

Um dos exemplos citados pelo CEO foi o aviso que o Google exibe quando um usuário tenta instalar a Epic Games Store em um dispositivo Android, alertando que o software é de uma “fonte desconhecida” e pode ser perigoso. Segundo Sweeney, essa “tela de medo” faz com que 50 a 60% dos usuários desistam da instalação.

O mesmo ocorre no iOS, onde, apesar das novas regulamentações na Europa, a Apple ainda exibe avisos que reduzem drasticamente a adesão dos usuários. Sweeney considera essa tática um caso clássico de autopreferência, em que as empresas protegem seus próprios serviços às custas da concorrência.

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Impactos no mercado de games

Outro obstáculo apontado por Sweeney é o custo para distribuição de jogos na App Store. Para aplicativos com mais de 1 milhão de downloads, a Apple cobra uma taxa de tecnologia central de US$ 0,50 por instalação por ano. Para desenvolvedores de jogos gratuitos ou com baixa receita por usuário, esse modelo torna inviável a distribuição na plataforma.

Ícone do aplicativo da App Store em tela inicial do iPhone
Sweeney criticou o custo de distribuição de jogos na App Store (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

“A menos que seu app tenha uma receita altíssima por usuário, qualquer jogo free-to-play será desestimulado por isso”, disse o executivo. “A Apple os levaria à falência se seguissem esse modelo.”

Mesmo com as dificuldades, a Epic Games Store no iOS tem conseguido atrair jogos de catálogo antigo. A expectativa de Sweeney é que, com a abertura para submissão de novos desenvolvedores ainda este ano, o catálogo da plataforma cresça tanto no Android quanto no iOS.

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5 motivos pelos quais as IAs ainda não substituem a pesquisa no Google

Os softwares de inteligência artificial disponíveis são uma ótima opção para ajudar os usuários a buscar por informações na internet. Contudo, essas plataformas dificilmente vão substituir totalmente as pesquisas feitas no Google. Por mais que elas estejam em constante atualização e ofereçam cada vez mais recursos, o buscador ainda continua sendo usado com mais frequência.

São milhões de pessoas ao redor do mundo que recorrem ao Google para fazer pesquisas. Além disso, apesar do avanço tecnológico, muitas das IAs ainda continuam apresentando algumas inconsistências e, de forma geral, são menos acessíveis do que a ferramenta da empresa que virou até sinônimo de buscas pela internet.

Pensando nisso, separamos uma lista com cinco motivos que fazem com que as ferramentas de inteligência artificial ainda não tomarem o lugar totalmente das pesquisas feitas pelo Google. Veja abaixo!

Leia mais:

5 motivos pelos quais as IAs ainda não substituem a pesquisa no Google

Plataformas de IA são menos acessíveis do que o Google

As ferramentas de IA ainda não são totalmente acessíveis para toda a população, principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia. (Imagem: Saradasish Pradhan/Unsplash)

Quando comparadas com o Google, até o momento, as ferramentas de IA são menos acessíveis do que o buscador, o que contribui para sua popularidade por tanto tempo.

Ainda que as plataformas de inteligência artificial se popularizem cada dia mais, recebendo avanços e incentivos frequentes, elas ainda não são totalmente acessíveis para toda a população. E isso acontece principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia.

Sendo assim, para que as IAs sejam concorrentes de fato do Google, elas precisam chegar a uma parcela muito maior da população. Isso precisa ser feito através da criação de um apelo em massa, para que essas plataformas sejam usadas como mecanismos de busca que são capazes de disputar com o buscador.

IAs podem oferecer resultados mais imprecisos

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As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis. (Imagem: bertellifotografia/Pexels)

As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis para diversos fins. Isso faz com que as respostas pareçam não ser tão confiáveis quando comparadas com as fornecidas pelo Google, gerando até mesmo uma desconfiança para o usuário. Caso o usuário utilize a IA para fazer buscas, uma dica é verificar com uma segunda pesquisa no Google.

Isso não significa que o Google seja um mecanismo de busca totalmente perfeito e livre de possíveis erros. Entretanto, a plataforma é capaz de fazer uma checagem dos fatos com mais qualidade do que as IAs, evitando assim as informações imprecisas. Assim, o buscador popular acaba oferecendo respostas mais confiáveis para pesquisas a respeito de diferentes assuntos.

Buscadores de ferramentas de IA podem ficar desatualizados

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(Imagem: Jonathan Kemper/Unsplash)

Encontrar resultados atualizados é um dos maiores desafios ao usar uma ferramenta de inteligência artificial para buscas online. Quando se faz uma pesquisa, pode acontecer de a IA retornar com alguns dados de fontes que não tiveram atualização recente, o que pode gerar menos confiança e credibilidade na resposta.

Em contrapartida, as pesquisas feitas de forma clássica através do Google contam com informações atualizadas frequentemente. Quando o usuário faz uma busca, a plataforma exibe resultados atuais, com publicações de diferentes formatos que foram postados recentemente, aparecendo nas primeiras posições da página de resultados, que é chamada de SERP. Dessa forma, vemos que a atualização é um fator importante ao fazer pesquisas na internet.

O hábito dos internautas que usam o Google é difícil de mudar

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Muitas pessoas se acostumaram a usar o Google para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. (Imagem: Olhar Digital)

O Google é o buscador mais famoso do mundo, que se tornou um padrão de mecanismo de pesquisa a partir do início dos anos 2000. Por conta disso, muitas pessoas se acostumaram a usar o buscador para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. E, depois de tantos anos, é bastante complicado mudar o hábito dos usuários que já usam o Google naturalmente para pesquisar na web.

Ainda que as ferramentas de busca de IA cheguem a mais pessoas ao longo do tempo, não existe garantia de que a maior parte das pessoas vai aderir a elas para fazer buscas, a menos que elas se tornem muito mais fáceis de usar do que o buscador.

É o mesmo que acontece para quem continua, por exemplo, optando por ler revistas e jornais impressos ou assistindo TV, em vez de utilizar serviços de streaming e conteúdos digitais.

A interface do Google é mais fácil e simples de usar

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O Google tem um layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

Outro ponto forte do Google é seu layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. Isso porque os usuários precisam apenas acessar a plataforma e usar a barra de pesquisa para digitar o que querem buscar, apertando um Enter para que os resultados sejam exibidos em forma de lista.

Por outro lado, as ferramentas de busca de IA são mais complexas quando comparadas com o buscador do Google. Para ter melhores resultados, os usuários precisam aprender a iniciar as conversas, escrever os comandos corretos, “aquecer” a interação, além de entender como funciona a interface e recursos que as plataformas oferecem.

Todos esses pontos podem ser responsáveis pela criação de mais resistência por parte das pessoas ao escolherem as IAs quando querem buscar informações na internet.

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IA do Google vai ajudar alunos a fazer o dever de casa

Os recursos e potencialidades da inteligência artificial podem ser utilizados também nos ambientes escolares.

E este parece ser o objetivo do Google. A empresa estaria desenvolvendo uma nova versão do assistente de IA Gemini voltada para este público.

As informações são do portal Android Authority. A publicação ainda destaca que a ferramenta pode ser usada para ajudar com o dever de casa, responder perguntas gerais e criar histórias para entreter os jovens.

Não há confirmações sobre a criação da IA

É importante destacar que o Google não confirma nem mesmo estar trabalhando neste projeto. Os rumores sobre a iniciativa surgiram a partir de informações encontradas no código do aplicativo do Gemini para Android.

Recursos do Gemini podem ser utilizados para ambientes escolares (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Uma das linhas citadas menciona “tela de recepção para usuários infantis”. Em outro ponto aparece a descrição “criar histórias, responder perguntas, ter ajuda com o dever de casa e mais”. No entanto, o recurso não está nem em fase de testes.

De qualquer forma, é provável que um recurso do tipo apresente restrições de conteúdo, uma vez que é voltado para menores de idade. Além disso, mecanismos de segurança mais restritos devem estar presentes, caso esta IA realmente saia do papel.

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Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Nova IA ajudaria os alunos nos compromissos escolares (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Um recurso semelhante já existe

  • Atualmente, já existe uma versão educacional do Google Workspace voltada para instituições de ensino.
  • Ela é uma adaptação do Gemini para jovens com pelo menos 13 anos de idade.
  • O chatbot conta com algumas restrições de conteúdo e ajustes de proteção de dados para evitar que o conteúdo das conversas seja acessado por humanos no treinamento de IA.
  • Além disso, o próprio Google verifica as informações trazidas pelo Gemini em tempo real para trazer fontes confiáveis em cada resposta.

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