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3 coisas no Google Flights para ficar de olho e evitar problemas ao escolher passagem aérea

Se você está em busca de passagens aéreas mais baratas e com um excelente custo-benefício, saiba que utilizar o Google Flights (conhecido como Google Voos no Brasil) é uma excelente opção. Porém, ao usar a ferramenta, é essencial que a pessoa fique atenta a alguns detalhes para não ter problemas.

O que é e para que serve o Google Flights?

O Google Flights é uma plataforma destinada para a pesquisa de passagens aéreas. Ela ajuda o usuário a encontrar diversas promoções para economizar e garantir uma viagem com melhor custo-benefício.

É importante salientar que o recurso não funciona como um meio de compra direta de passagens, mas sim como uma ferramenta que junta diversas opções disponíveis na internet, trazendo as melhores alternativas de voos conforme os filtros que o usuário selecionar. 

Leia mais:

3 coisas para ficar de olho na hora de usar o Google Voos

A seguir, você confere três coisas para ficar de olho, evitar problemas e ainda adquirir a melhor passagem conforme as suas necessidades. 

1 – Fique atento ao site que está oferecendo a passagem

O Google Flights é uma plataforma que mostra as oportunidades de passagem disponíveis em diferentes sites, como os oficiais das companhias aéreas e os de agências de viagem. É muito importante ficar atento a isso, pois cada site tem um determinado critério em suas promoções. 

Opções de sites para comprar a passagem – Imagem: Captura de tela/Site do Google Flights

Por exemplo, ao pesquisar passagens para um determinado destino, você pode encontrar valores muito atraentes em sites como a 123 Milhas e Maxmilhas. Porém, o que muitas pessoas não se atentam é que esses valores podem sofrer alterações conforme o tipo de pagamento. 

Ao pagar com PIX, por exemplo, os descontos nas passagens costumam ser bem maiores do que se você optar por realizar a compra no cartão de crédito. O problema disso é que na plataforma Google Flights sempre aparece o menor preço.

Dessa forma, a pessoa pode acabar sendo atraída para a página de compra e só depois ver que, na verdade, precisa pagar à vista, o que pode atrapalhar um pouco a aquisição da passagem – principalmente, quem esperava pagar a tarifa no cartão de crédito.

2 – Veja em qual aba está o resultado de sua busca

O Google Flights tem duas abas, a “Melhor opção” e a “Menores preços”. Conforme informações da empresa, a primeira prioriza voos com o melhor custo-benefício, economia de tempo, praticidade e facilidade de reserva. 

As duas abas no Google Voos
As duas abas no Google Voos – Imagem: Captura de tela/Site do Google Flights

Já a segunda aba dá prioridade para exibir voos que têm preços baixos e inclui outros itinerários e preços de agentes de viagens on-line, como o Booking.com. Nesse caso, saiba que você pode ter algumas desvantagens, como passar por aeroportos diferentes na mesma cidade nos voos de ida e volta. 

Além disso, existe a possibilidade de haver autotransferência de bagagem entre voos de conexão. Ou seja, a pessoa precisa pegar a própria mala e levar para o outro avião, algo que acontece muito em passagens nas quais a viagem será feita em voos com escala e aeronaves de linhas aéreas diferentes.

3 – Confira os filtros 

Os filtros disponíveis no Google Flights são essenciais para ajudar você a encontrar a passagem ideal conforme as suas necessidades, além de selecionar opções que darão mais conforto a sua viagem. 

Filtros do Google Flights
Filtros do Google Flights – Imagem: Captura de tela/Site do Google Flights

O primeiro filtro que você pode selecionar é o de escalas para definir se as opções de voos a serem mostradas pelo Google Flights terão paradas. Se sim, você poderá escolher entre “Qualquer número de paradas”, “1 parada ou menos”, “Somente sem paradas” e “2 paradas ou menos”. 

Outro filtro é o das companhias aéreas, o qual deve ser utilizado caso você tenha alguma preferência de empresa para voar.

Há ainda as bagagens. Ao selecionar esse, serão mostradas as passagens com preços de voos que incluem o custo de bagagens despachadas ou de mão, ajudando a fazer uma boa comparação de preços e já garantir a sua bagagem, caso precise, evitando tarifas extras no aeroporto. 

Também é possível definir o valor máximo das passagens que devem aparecer em sua busca, além dos melhores horários para a viagem. Além disso, caso você queira fazer uma escolha mais sustentável, é possível consultar as estimativas de emissão de carbono nos voos.

Você ainda tem a possibilidade de escolher se quer alguma conexão e selecionar o aeroporto desejado para a parada. Por fim, é possível filtrar a duração total de sua viagem.

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Google: doodle reverencia lua minguante de abril; veja

Nesta quarta-feira (23), o Google publicou, em sua página de busca, um doodle interativo dedicado à Lua minguante de abril.

Assim como em outros doodles especiais sobre a Lua, a versão da vez é um jogo interativo, no qual o jogador testa seus conhecimentos sobre nosso satélite natural.

Game visa testar os conhecimentos dos jogadores sobre a Lua (Imagem: Reprodução/Google)

Como é o doodle que celebra a Lua minguante?

  • O novo doodle é um jogo de cartas;
  • Nele, o jogador precisa mostrar seus conhecimentos sobre as fases da Lua;
  • As cartas são dispostas em um tabuleiro, sendo que a “inteligência artificial (IA)” “Lua” (sua adversária) começa jogando;
  • O jogador marca pontos ao marcar pares idênticos, como a Lua minguante, cheia, etc.;
  • Além dos pares, conexões entre mais de duas cartas também dão pontos;
  • Cada combinação dá uma quantidade de pontos diferente;
  • O jogo só termina quando o tabuleiro estiver completo e cada jogador ganha pontos extras ao final;
  • Ao todo, são três níveis de jogabilidade para se “chegar à Lua”.

Leia mais:

Na página oficial do doodle, o Google explica o básico do jogo. Além disso, a gigante das buscas disponibiliza um papel de parede especial para smartphones e PCs para que o usuário acompanhe o calendário lunar de 2025.

Calendário lunar do Google
Google traz calendário lunar gratuito para usuários (Imagem: Google)

Por que todo mundo usa o Google? Estudo tem uma teoria

Um experimento conduzido por pesquisadores de Stanford, MIT e da Universidade da Pensilvânia sugere que o domínio da busca do Google não está ligado apenas à qualidade do serviço.

A adesão massiva ao buscador pode ser explicada por fatores como inércia, falta de atenção e percepção equivocada sobre concorrentes. O estudo foi citado como base para argumentos apresentados por autoridades dos Estados Unidos em processos antitruste contra o Google.

Segundo os autores, muitos usuários simplesmente nunca testaram alternativas como o Bing, da Microsoft. Ao serem expostos a essa experiência por meio de um incentivo financeiro, parte significativa deles manteve o uso do novo buscador mesmo após o fim do pagamento.

Exposição ao Bing levou a mudança de percepção

O experimento envolveu mais de 2.300 participantes nos Estados Unidos, todos usuários de computadores com navegadores Chrome ou Edge. A maioria (96%) utilizava o Google como buscador padrão. Os participantes foram divididos em grupos, com diferentes estímulos para alterar temporariamente seu mecanismo de busca para o Bing.

Um grupo recebeu US$ 10 para utilizar o Bing por 14 dias. Durante o período, este grupo registrou um aumento significativo na participação de mercado do buscador da Microsoft. Passada a fase de incentivo, cerca de 22% dos usuários decidiram continuar usando o Bing — um número considerado expressivo pelos pesquisadores. Entre os que continuaram com o Bing, 64% afirmaram que o serviço foi “melhor do que esperavam” e 59% disseram ter se acostumado ao seu uso.

Lei a reportagem completa aqui

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Mudança de planos? Google Chrome não vai mais banir cookies de terceiros

Cinco anos após prometer extinguir os cookies de terceiros do popular navegador Chrome, o Google anunciou uma mudança de estratégia nesta terça-feira (22).

Os cookies de terceiros, ferramentas cruciais para a indústria da publicidade digital, funcionam como rastreadores que acompanham a navegação dos internautas, compilando dados sobre seus hábitos e preferências para a entrega de anúncios personalizados.

Fim dos cookies de terceiros é promessa antiga

Desde 2022, o Google vinha acenando com a transição para um sistema menos invasivo, apelidado de Privacy Sandbox, que buscaria identificar os interesses dos usuários sem a necessidade de armazenar seu histórico de navegação detalhado.

O compromisso inicial de bloquear esses cookies foi firmado em janeiro de 2020, gerando expectativas e apreensão no setor. No entanto, a implementação dessa medida sofreu múltiplos adiamentos ao longo dos anos.

Em julho de 2024, a empresa já sinalizava uma possível mudança de rumo, indicando que, embora não impedisse os cookies por padrão, deixaria a opção de desativação nas mãos dos usuários.

Compromisso de bloquear esses cookies foi firmado pelo Google em janeiro de 2020. (Imagem: mindea/Shutterstock)

O anúncio oficial da manutenção da política atual foi feito por Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox do Google. Em uma publicação no blog da empresa, o executivo destacou a complexidade do cenário e apontou para a rápida evolução tecnológica, com a sofisticação da inteligência artificial abrindo novas portas para a proteção de dados pessoais dos usuários que optarem por não compartilhar suas informações.

Adicionalmente, Chavez ressaltou que o ambiente regulatório global passou por transformações significativas, influenciando a decisão da empresa. “Por todos esses motivos, decidimos manter nossa abordagem atual para os cookies de terceiros no Chrome”, concluiu.

Google enfrenta acusações de monopólio

A decisão do Google surge em um momento delicado para a companhia, que recentemente foi alvo de um duro golpe nos tribunais dos Estados Unidos. Uma juíza federal determinou que o gigante das buscas detém um monopólio no mercado da publicidade digital, implementando práticas anticompetitivas para consolidar seu domínio.

Essa decisão judicial representa uma ameaça para as operações da empresa e intensifica o controle regulatório em torno de suas práticas de coleta e uso de dados.

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A alegação de que novas tecnologias justificam a mudança de postura pode não ser suficiente para acalmar as críticas de defensores da privacidade e concorrentes que acusam a empresa de usar seu poder de mercado para manter um sistema que lhe confere vantagens na publicidade online.

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Google teve acesso a dados de saúde de milhões de pessoas nos EUA

A Blue Shield of California, uma das maiores empresas de seguros de saúde dos Estados Unidos, está notificando milhões de usuários sobre um vazamento de dados.

A medida atende a exigências do Departamento de Saúde dos EUA.

A empresa confirmou que compartilhou informações privadas de saúde dos pacientes com o Google de 2021 até o início de 2024. No entanto, uma falha teria feito com que informações pessoais e confidenciais dos pacientes também fossem vazadas.

Google teve acesso até a dados financeiros

  • A Blue Shield disse que usou o Google Analytics para rastrear como seus clientes usavam seus sites, mas uma configuração incorreta permitiu que informações pessoais e de saúde também fossem coletadas.
  • Segundo a empresa, o Google “pode ter usado esses dados para conduzir campanhas publicitárias focadas nesses membros individuais”.
  • A companhia de seguros ainda informou que os dados coletados incluíam tipos e números de grupos de planos de seguro, além de informações pessoais, como CEP, sexo e tamanho da família.
  • Números de contas, datas de serviços e até mesmo dados financeiros também foram compartilhados.
  • As informações são do TechCrunch.
Empresa de saúde admitiu que compartilhou informações privadas de saúde dos pacientes com o Google até o início de 2024 (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

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Casos do tipo não são raros nos EUA

Atendendo ao que diz a lei dos EUA, a Blue Shield of California agora está notificando 4,7 milhões de indivíduos afetados pela violação. Não está claro, no entanto, se a empresa pediu ao Google para excluir estes dados.

Este é o caso mais recente de divulgação de dados confidenciais por empesas do setor de saúde. Estas companhias costumam usar rastreadores online projetados para coletar informações sobre buscas de usuários na internet. Gigantes de tecnologia, como o Google, prestam este serviço, uma vez que dependem dos dados para publicidade e para gerar a maior parte de suas receitas.

Vazamento de dados
Vazamento de dados teria ocorrido após falha (Imagem: Ms. Li/Shutterstock)

No ano passado, a gigante de seguros de saúde norte-americana Kaiser notificou mais de 13 milhões de pessoas de que estava compartilhando dados de pacientes com anunciantes, incluindo Google, Microsoft e X (antigo Twitter).

Outro caso envolveu a startup de saúde mental Cerebral, que também compartilhou informações confidenciais de seus clientes.

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YouTube vai ficar diferente na sua TV em 2025

O YouTube anunciou diversas novidades futuras para suas plataformas nesta quarta-feira (23) para celebrar seus 20 anos de existência. Entre elas, estão a reformulação na interface do seu aplicativo para TVs e a chegada de recursos com personalização e inteligência artificial (IA).

O lançamento da interface repaginada do YouTube TV está previsto “sair no meio do ano”, diz comunicado publicado pela empresa. O objetivo é facilitar a navegação, ajustar a reprodução e a qualidade, além de melhorar o acesso a comentários, informações de canais e opções de inscrição.

Multiview, novo player, mais controles: YouTube anuncia novidades para 2025

Informações publicadas pelo The Information no começo de março sugeriam que o redesign poderia deixar o aplicativo do YouTube parecido ao da Netflix. Por ora, não dá para saber exatamente como a interface vai ficar. Mas o Google mostrou pelo menos o novo player do streaming. Veja abaixo:

Novo player do YouTube na TV lembra o player do aplicativo para celulares (Imagem: YouTube)
  • Os controles serão agrupados em três áreas abaixo da barra de busca;
  • Botões de canal, descrição e inscrição ficarão à esquerda;
  • Botões de último, play/pause e próximo ficarão centralizados numa nova área;
  • Demais controles estarão à direita;
  • O nome do vídeo e outros detalhes aparecerão no canto superior esquerdo, similar ao player em tela cheia em dispositivos móveis.

Assinantes do YouTube TV também poderão personalizar o que assistem usando o recurso multiview, que permite ver até quatro transmissões simultaneamente.

Inicialmente limitado a esportes, o multiview vai suportar alguns canais não esportivos. E permitirá personalização com mais canais ao longo dos próximos meses.

Montagem mostrando novo multiview do YouTube numa smart TV
Multiview do YouTube TV vai trazer canais não esportivos (Imagem: YouTube)

Questionada sobre a participação das emissoras, a porta-voz do YouTube, Allison Toh, disse ao The Verge que a empresa busca expandir o recurso “para um grande número de emissoras de todos os gêneros de conteúdo”.

O YouTube Premium também ganhará suporte para uma velocidade de reprodução de 4x. Para os criadores de conteúdo, a empresa informou que ampliará o acesso a um recurso que permite responder comentários de vídeos com áudios.

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Ilustração de player do YouTube rodeado de novos recursos para celebrar 20 anos da plataforma
YouTube anunciou diversas novidades para 2025 para celebrar seus 20 anos de existência (Imagem: YouTube)

Além disso, um novo recurso com IA, chamado “Ask Music“, está sendo lançado gradualmente. Ele pode gerar “estações de rádio” personalizadas a partir da descrição de uma música desejada.

Por enquanto, este recurso está disponível apenas nos aplicativos iOS e Android para assinantes do YouTube Premium e YouTube Music que falam inglês em países selecionados.

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Chrome com ChatGPT? OpenAI compraria navegador do Google, diz executivo

A OpenAI entraria na disputa para comprar o Chrome, caso o Google realmente fosse obrigado a vendê-lo. É o que disse o chefe de produto do ChatGPT, Nick Turley, durante um julgamento nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters.

Turley afirmou que se a OpenAI comprasse o Chrome, poderia “oferecer uma experiência realmente incrível” aos usuários. E mostrar “como é um navegador com IA no centro”, de acordo com a Bloomberg.

OpenAI queria parceria com Google, mas big tech recusou

Durante o julgamento, Turley revelou que a OpenAI contatou o Google para sugerir parceria em 2024. O objetivo era permitir que o ChatGPT acessasse a tecnologia de busca da empresa. No entanto, o Google recusou. “Não temos nenhuma parceria com o Google hoje”, disse.

OpenAI queria usar API do Google no ChatGPT para melhorar capacidade de busca da IA (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Um e-mail apresentado no julgamento mostra que a OpenAI acredita que, com a API do Google, seria possível “oferecer um produto melhor aos usuários”.

As declarações e revelações ocorreram durante a fase atual do processo “EUA vs. Google”. O caso, movido pelo Departamento de Justiça dos EUA, acusa a empresa de manter monopólio nas buscas online.

Em agosto de 2024, o juiz Amit Mehta concordou com a acusação. Agora, se discute medidas corretivas no processo. Entre elas, está separar o Chrome do restante das operações do Google (simplificando: vender o navegador). Mas a big tech pretende recorrer.

Planos da OpenAI

Atualmente, o ChatGPT usa informações do Bing, da Microsoft. Turley não citou nomes. Mas comentou que a OpenAI teve “problemas significativos de qualidade” com uma empresa a qual chamou de “Fornecedor nº 1”, segundo a Bloomberg.

Apps de Google e Bing na tela de um iPhone
ChatGPT faz buscas por meio do Bing – e executivo da OpenAI disse que empresa enfrentou “problemas de qualidade” (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Além disso, a OpenAI desenvolve seu próprio índice de busca. A meta inicial era que esse índice seria usado em 80% das buscas feitas pelo ChatGPT até o fim de 2025. Agora, Turley admite que esse objetivo levará anos.

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A OpenAI também estaria cogitando criar seu próprio navegador, de acordo com o The Information. Como parte dessa estratégia, contratou recentemente dois ex-desenvolvedores do Google: Ben Goodger e Darin Fisher, que trabalharam no projeto original do Chrome. A corrida continua.

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Nova técnica de phishing usa domínio do Google para aplicar golpe

Um novo golpe de phishing está explorando os próprios serviços do Google para enganar usuários com e-mails que parecem legítimos. Utilizando o Google Sites, os invasores criam mensagens falsas que simulam alertas de intimação policial enviados por “[email protected]”.

Conforme revelou o Bleeping Computer, o e-mail alega que autoridades estão solicitando informações da conta Google da vítima, criando um senso de urgência que visa induzi-la a clicar em um link falso e inserir suas credenciais.

Como o golpe funciona

  • A técnica consegue burlar o sistema de autenticação DKIM, normalmente usado para verificar a legitimidade de e-mails.
  • Isso acontece porque a mensagem é enviada diretamente pela plataforma do Google, o que faz com que os sistemas de segurança a tratem como autêntica.
  • O conteúdo do e-mail é inserido como o nome do aplicativo falso criado pelos golpistas, e essa informação é automaticamente exibida no corpo do e-mail enviado pelo Google.

O ataque leva os usuários a uma página hospedada no sites.google.com, cuidadosamente projetada para se parecer com uma página oficial de suporte da Google. Essa semelhança pode enganar até mesmo usuários experientes, uma vez que o domínio parece confiável à primeira vista.

Cibercriminosos usam ferramentas do Google para criar e-mails falsos quase perfeitos (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Ataques parecidos ocorreram em outras plataformas

Casos similares também já afetaram usuários do PayPal. Um dos alvos recentes foi Nick Johnson, desenvolvedor do Ethereum Name Service, que denunciou o uso indevido das permissões OAuth do Google pelos hackers.

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Inicialmente, o Google afirmou que o sistema estava funcionando como previsto, mas após maior repercussão, reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando em soluções. Em nota, a empresa recomendou a adoção de autenticação em dois fatores e o uso de chaves de acesso como defesa contra esse tipo de ameaça.

Nova técnica de phishing abusa dos serviços do Google para escapar de filtros de segurança (Imagem: Nataliia Hruts / iStock)

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MusicFX: como usar a IA para criar músicas pelo Google

A inteligência artificial tem revolucionado diversas áreas, e a música não ficou de fora. Com o MusicFX, ferramenta experimental do Google, é possível criar músicas originais a partir de descrições textuais, oferecendo uma nova forma de expressão artística para músicos, produtores e entusiastas.

Disponível no AI Test Kitchen, o MusicFX permite que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico musical, explore sua criatividade sonora de maneira intuitiva e gratuita. Vamos explorar como utilizar o MusicFX, suas funcionalidades, limitações e o inovador modo DJ, que transforma a criação musical em uma experiência interativa e dinâmica.

O que é o MusicFX?

O MusicFX é uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida pelo Google, que transforma descrições textuais em composições musicais. Baseado no modelo MusicLM, o MusicFX permite que usuários criem faixas de até 70 segundos, ajustando elementos como gênero, instrumentos e emoções.

A ferramenta está disponível gratuitamente no AI Test Kitchen, laboratório de testes do Google para tecnologias emergentes. Embora o MusicFX compreenda comandos em português, é recomendado o uso do inglês para melhor compreensão e resultados mais precisos.

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Como usar o MusicFX: passo a passo

Utilizar o MusicFX é realmente algo bem prático e rápido, necessitando alguns poucos comandos para estar criando seus primeiros hits.

Tempo necessário: 5 minutos

  1. Acesse o site do MusicFX.

  2. Faça login com sua conta Google.

  3. Na caixa de comando, descreva a música que deseja criar, especificando gênero, instrumentos, ritmo ou emoções. Lembrando, que é recomendado o uso do inglês para melhorar os resultados.

  4. Ajuste as configurações, como a duração da faixa (30, 50 ou 70 segundos).

  5. Clique em “Gerar” e aguarde a criação da música.

Após a geração, você pode ouvir a música, fazer o download em formato MP3, salvá-la em sua biblioteca ou compartilhar o link com outras pessoas.

Dicas para obter melhores resultados

  • Seja específico nos comandos: detalhe o gênero, instrumentos e emoções desejadas para obter uma música mais alinhada às suas expectativas.
  • Utilize o inglês: embora o português seja compreendido, o inglês oferece uma interpretação mais precisa dos comandos pela IA.
  • Explore diferentes combinações: experimente variar os prompts para descobrir novas sonoridades e estilos musicais.
  • Aproveite o modo DJ: utilize o modo DJ para criar sessões musicais interativas, ajustando os elementos em tempo real conforme sua criatividade.

O que é o modo DJ do MusicFX

O modo DJ é uma funcionalidade inovadora do MusicFX, permitindo que os usuários criem uma sequência contínua de música, ajustando comandos em tempo real. É possível adicionar até 10 prompts musicais, variando entre gêneros, instrumentos e emoções, proporcionando uma experiência imersiva e personalizada.

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(Imagem: Captura de Tela/Danilo Oliveira/Olhar Digital)

As sessões no modo DJ têm duração máxima de 60 minutos e são encerradas automaticamente após 10 minutos de inatividade. Durante a sessão, você pode ajustar os prompts, adicionando ou removendo elementos para moldar a música conforme sua preferência.

O modo DJ está disponível em navegadores web, sendo acessível em dispositivos desktop, Android e iOS.

O MusicFX é gratuito?

O MusicFX é totalmente gratuito, permitindo que usuários criem, baixem e compartilhem músicas sem custos.

Posso criar quantas músicas quiser?

Existe um limite diário de criação de músicas, embora o Google não especifique a quantidade exata. Ao atingir o limite, a ferramenta solicitará que você retorne no dia seguinte.

Posso fazer qualquer tipo de música?

O MusicFX não gera músicas que mencionem artistas específicos ou incluam vocais, como medida de proteção aos direitos autorais e estilos dos artistas originais.

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Por que todo mundo usa o Google? Estudo tem uma teoria

Um experimento conduzido por pesquisadores de Stanford, MIT e da Universidade da Pensilvânia sugere que o domínio da busca do Google não está ligado apenas à qualidade do serviço. A adesão massiva ao buscador pode ser explicada por fatores como inércia, falta de atenção e percepção equivocada sobre concorrentes. O estudo foi citado como base para argumentos apresentados por autoridades dos Estados Unidos em processos antitruste contra o Google.

Segundo os autores, muitos usuários simplesmente nunca testaram alternativas como o Bing, da Microsoft. Ao serem expostos a essa experiência por meio de um incentivo financeiro, parte significativa deles manteve o uso do novo buscador mesmo após o fim do pagamento.

Exposição ao Bing levou a mudança de percepção

O experimento envolveu mais de 2.300 participantes nos Estados Unidos, todos usuários de computadores com navegadores Chrome ou Edge. A maioria (96%) utilizava o Google como buscador padrão. Os participantes foram divididos em grupos, com diferentes estímulos para alterar temporariamente seu mecanismo de busca para o Bing.

Um grupo recebeu US$ 10 para utilizar o Bing por 14 dias. Durante o período, este grupo registrou um aumento significativo na participação de mercado do buscador da Microsoft. Passada a fase de incentivo, cerca de 22% dos usuários decidiram continuar usando o Bing — um número considerado expressivo pelos pesquisadores. Entre os que continuaram com o Bing, 64% afirmaram que o serviço foi “melhor do que esperavam” e 59% disseram ter se acostumado ao seu uso.

Pesquisa mostrou que uma porção significativa de usuários migraram definitivamente para o Bing quando houve incentivo financeiro por alguns dias (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mesmo pagamentos menores tiveram impacto. Com apenas US$ 1, a fatia de buscas feitas no Bing subiu para 32% durante o período de incentivo. Isso mostra que a resistência à mudança é mais fraca do que se supunha, e que muitos usuários não têm preferências fortes entre os buscadores — apenas não cogitam alternativas.

Fatores como inércia e falta de informação favorecem o Google

O estudo também mediu a influência de custos de mudança, telas de escolha ativa e troca do buscador padrão. Uma das conclusões mais relevantes é que a atenção limitada dos usuários é um dos principais fatores que sustentam a liderança da busca do Google. Cerca de 34% dos participantes eram considerados “permanentemente desatentos”, ou seja, não trocavam de buscador mesmo se preferissem outra opção.

Telas que ofereciam uma escolha ativa de mecanismo de busca tiveram pouco efeito prático: o grupo exposto a esse recurso apresentou um aumento de apenas 1,1 ponto percentual na participação do Bing. Em contrapartida, mudar o buscador padrão automaticamente gerou uma adesão inicial de 73% ao Bing, que caiu para 46% após dois meses, mas ainda assim representou um aumento considerável em relação à linha de base.

Acesso ao buscador não garante comparação justa

Um dos argumentos do Google em sua defesa é que “a concorrência está a um clique de distância”. No entanto, os pesquisadores indicam que essa facilidade não se traduz em escolha efetiva. O simples fato de o Google ser o padrão impede a experimentação com alternativas, o que distorce a percepção de qualidade.

Com base nos resultados, os autores estimam que, se as pessoas fossem incentivadas a testar outro buscador antes de decidir qual usar, a participação do Google cairia de 90% para cerca de 75%. Ainda dominante, mas com uma concorrência mais justa e informada.

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Estudo influencia propostas de mudanças regulatórias

As descobertas foram utilizadas por procuradores estaduais nos EUA para propor medidas corretivas no processo antitruste. Entre elas, está a exigência de que o Google financie campanhas de informação ao consumidor, incluindo pagamentos temporários para que usuários experimentem buscadores concorrentes. Também foram discutidas medidas mais radicais, como a proibição de o Google pagar para ser o buscador padrão em navegadores e sistemas operacionais.

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Google enfrenta batalhas regulatórias por acusações de monopólio de busca e anúncios (Imagem: Sergei Elagin / Shutterstock.com)

A pesquisa conclui que os motores de busca devem ser tratados como “bens de experiência”, ou seja, só podem ser devidamente avaliados após o uso. Assim, políticas que estimulem esse tipo de aprendizado podem ser mais eficazes para reduzir a concentração de mercado do que as que apenas oferecem uma escolha genérica ao usuário.

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Google paga caro para ter Gemini de fábrica nos celulares da Samsung

Um novo capítulo no cenário da inteligência artificial veio à tona durante o aguardado julgamento antitruste contra o Google. Depoimentos recentes revelaram que a gigante da tecnologia desembolsa mensalmente uma quantia significativa para a Samsung, visando garantir a pré-instalação do seu assistente de IA, o Gemini, nos populares smartphones da linha Galaxy.

A informação, divulgada pela Bloomberg, ecoou no mundo da tecnologia, levantando questionamentos sobre as práticas de mercado e a influência das grandes empresas no ecossistema mobile.

Como o Google remunera a Samsung pelo Gemini

Segundo o depoimento de Peter Fitzgerald, vice-presidente de plataformas e parcerias de dispositivos do Google, a colaboração financeira com a Samsung começou em janeiro, amparada por um contrato de dois anos.

Este acordo estipula pagamentos mensais fixos por cada dispositivo Galaxy que venha de fábrica com o Gemini integrado. Embora o valor exato dessas transações financeiras não tenha sido tornado público, Fitzgerald indicou que uma parcela da receita gerada pelos anúncios veiculados no aplicativo é destinada a remunerar a Samsung por essa estratégica parceria.

Revelação reacende o debate sobre a legalidade e a ética de tais acordos, especialmente no contexto de alegações de práticas monopolistas que o Google enfrenta nos Estados Unidos. (Imagem: Gguy/Shutterstock)

A justiça americana considera esse tipo de prática potencialmente ilegal, e o acordo com a Samsung para a pré-instalação do Gemini pode se tornar mais um ponto de controvérsia no processo antitruste em andamento.

O que diz o Google

Em resposta às acusações, o Google, por meio de sua vice-presidente de assuntos regulatórios, Lee-Anne Mulholland, divulgou um comunicado defendendo suas práticas.

A empresa argumenta que o processo movido pelo DOJ (Departamento de Justiça dos Estados Unidos) em 2020 se refere a um período de intensa competição e inovação, citando o surgimento de novos serviços de IA, como o ChatGPT, e concorrentes internacionais como o DeepSeek. A nota classifica as propostas de reparação como “desnecessárias e prejudiciais”.

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Apesar da defesa do Google, o caso levanta discussões sobre o impacto dessas parcerias no mercado de tecnologia e na experiência do consumidor. A garantia de ter o Gemini pré-instalado em milhões de dispositivos Galaxy representa uma vantagem significativa para o Google na disseminação da sua inteligência artificial, potencialmente em detrimento de outras soluções concorrentes.

Vale lembrar que a empresa já havia sido acusada de violar leis antitruste por pagamentos a Samsung e Apple relacionados ao seu buscador. As consequências para o Google neste novo processo ainda são incertas e dependem do desenrolar do julgamento.

Uma das possíveis sanções é a exigência de que o Google realize mudanças estruturais, chegando até mesmo à possibilidade de venda do seu popular navegador Chrome. No entanto, o juiz responsável pela decisão ainda ouvirá todos os depoimentos antes de determinar quais medidas a empresa terá que implementar caso seja considerada culpada das condutas apontadas.

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