No último final de semana, o Google anunciou que estava liberando o acesso ao Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA da empresa, para todas as contas gratuitas no Gemini. Quer saber tudo sobre o modelo e como utilizá-lo? Continue a leitura e confira!
Google: o que é o modelo 2.5 pro da inteligência artificial Gemini?
O Google Gemini é um modelo de inteligência artificial (IA) multimodal que foi lançado em dezembro de 2023. Ele tem capacidade para processar e compreender vários tipos de conteúdo, como imagem, texto e vídeo. Por isso, os usuários conseguem interagir com a IA usando vários modais. De início, ele veio com as versões Ultra, Pro e Nano.
O novo modelo, 2.5 Pro tem como principal destaque a capacidade melhorada de “pensar” antes de uma ação. Dessa maneira, ele pode analisar informações de grande complexidade, tomar decisões informadas e realizar deduções lógicas, o que culmina em um excelente desempenho e precisão.
O Gemini 2.5 Pro também tem excelentes resultados em codificação, principalmente no âmbito de criação de aplicativos web e transformação de código.
Com a liberação da inteligência para todos os usuários, vale muito a pena utilizá-la, pois testes divulgados pelo Google mostram que a performance da ferramenta supera ou se mantém parelha a de grandes concorrentes, como a OpenAI o3-mini e Deep Seek R1.
Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, novo modelo de IA do Google
O anúncio da nova família de modelos do Gemini 2.5 foi realizado na terça-feira, 25. A princípio, apenas assinantes podiam usar por meio do plano Gemini Advanced. Porém, a empresa tomou a decisão de liberar a tecnologia para todos. Mas, vale destacar que a liberação tem sido feita gradualmente para os usuários. A seguir, veja como acessar a tecnologia pelo celular e PC.
Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo celular
Tempo necessário: 2 minutos
Abra o aplicativo do Gemini e clique no campo para selecionar o modelo que deseja usar
Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental e envie o prompt para iniciar a interação
Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo PC
Acesse a página do Gemini e clique no campo “Gemini” no canto superior esquerdo da tela
O Google liberou, no fim de semana, o acesso ao modelo (experimental) Gemini 2.5 Pro para todos os usuários da sua inteligência artificial (IA). Sim, até para quem não paga para usá-la. Basta selecionar “2.5 Pro” no painel de modelos.
Este é o “modelo de IA mais inteligente” do Google, anunciou a empresa numa postagem em seu blog na terça-feira (25). Mas o “experimental” significa que a IA ainda está em fase de testes.
Nos próximos dias, o Gemini 2.5 Pro também será integrado aos aplicativos do Gemini para Android e iOS (iPhone). Mas ainda não há data definida para isso
Gemini 2.5 Pro estava disponível apenas para assinantes, mas Google mudou isso após lançar IA
Inicialmente, o modelo estava disponível apenas para quem assina o plano Gemini Advanced (R$ 96,99 por mês). Agora, qualquer pessoa pode testá-lo pelo site do Gemini, inclusive em celulares e tablets, por meio de navegadores (Chrome, Firefox, Safari).
Modelo 2.5 Pro aparece para todos os usuários do Gemini – inclusive quem não paga para usá-lo (Imagem: Reprodução/Gemini)
A mudança repentina gerou críticas de alguns assinantes. Em resposta a usuário no X, o Google reforçou que quem paga ainda tem benefícios exclusivos. Por exemplo: janela de contexto maior (até um milhão de tokens) e limites de uso mais altos. Para usuários gratuitos, quantidade de consultas é restrita – veja aqui.
A empresa quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, informou em postagem no X. O Gemini 2.5 Pro lidera rankings de desempenho em matemática e ciências. E tem recebido melhorias em tarefas de programação.
Google quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, afirmou a empresa em postagem no X (Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Ainda não está claro se essa liberação será permanente ou se faz parte de uma estratégia de testes do Google. Até então, os modelos gratuitos oferecidos eram o Gemini 2.0 Flash e Gemini 2.0 Flash Thinking.
Gemini 2.5 Pro é a primeira IA “pensante” do Google (Imagem: Google)
O modelo é o primeiro da nova geração “pensante” da IA do Google. De acordo com a empresa, ele analisa informações, tira conclusões lógicas, considera nuances e decide com base em contexto.
Segundo o Google, o Gemini 2.5 Pro traz capacidades de raciocínio integradas e suporte a recursos como extensões, upload de arquivos e o Canvas.
O Google é uma empresa fundada em 1998 por Sergey Brin e Larry Page com o objetivo de organizar a informação mundial, tornando-a acessível e útil para todos. A companhia cresceu rapidamente, resultando em parcerias, aquisições e disponibilidade de diversos outros produtos.
Recentemente, por exemplo, o Google anunciou a compra da Wiz, uma empresa de cibersegurança israelense. Quer conhecer algumas das maiores aquisições da companhia? Continue a leitura e confira!
Quais são as maiores aquisições do Google?
Na lista a seguir, você confere as aquisições em ordem crescente, conforme o valor que a empresa precisou desembolsar para realizar a compra.
10 – Waze (2013)
(Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)
O Waze é uma startup israelense fundada em 2008 por Amir Shinar, Uri Levine e Ehud Shabtai. Ela oferece um serviço de GPS por meio do seu aplicativo de mapeamento e navegação para Android e iOS. A plataforma também se destaca por trazer informações do trânsito de forma instantânea, dando opções de rotas para o usuário fugir de engarrafamentos.
Na época da aquisição, o vice-presidente de geolocalização, Brian McClendon, em um comunicado da empresa, comentou sobre a importância da compra para a companhia.
“Estamos entusiasmados com a perspectiva de melhorar o Google Maps com os recursos de atualização de tráfego fornecidos pelo Waze e melhorar o Waze com os recursos de busca do Google”, disse.
De acordo com a Forbes, o Google adquiriu o Waze por US$ 1,15 bilhão, o que hoje equivale a R$ 6.588.580.000.
9 – Parte da HTC (2017)
HTC Desire 22 Pro é um intermediário com foco no metaverso, criptomoedas e NFT / Divulgação: HTC
A HTC é uma multinacional taiwanesa que fabrica celulares, tablets e até óculos de realidade virtual, tendo um grande reconhecimento no mercado por utilizar materiais premium na fabricação.
Em 2017, a big tech anunciou a compra de parte da divisão de smartphones da companhia. O negócio foi firmado com uma espécie de ‘acordo de cooperação’, que envolveu a contratação de cerca de 2.000 dos 10.000 funcionários da empresa, além do licenciamento não exclusivo de propriedade intelectual.
Em um comunicado do Google na época, Rick Osterloh, vice-presidente sênior de hardware da companhia, afirmou que os novos funcionários iriam trabalhar na linha de smartphones Pixel.
De acordo com o site Wired, o valor pago a HTC foi de US$ 1,1 bilhão (R$ 6.302.120.000 na cotação atual) para que o Google se tornasse um fabricante de celulares.
8 – YouTube (2006)
Pessoa entrando no YouTube pelo Notebook (Imagem: sitthiphong/Shutterstock)
A maior plataforma para assistir a vídeos do mundo, o YouTube foi fundado em 2005, por Jawed Karim, Steven Chen e Chad Hurley. O site foi comprado pelo Google em 2006 e, atualmente, tem mais de 2 bilhões de usuários, estando presente em mais de 100 países.
A aquisição foi efetuada por US$ 1,65 bilhão em ações, valor que, na cotação atual, equivale a R$ 9.453.180.000.
7 – Fitbit (2021)
Imagem: Eric Broder Van Dyke/Shutterstock
Marca de grande relevância no setor de dispositivos vestíveis, a Fitbit foi criada com o foco em saúde e atividades físicas.
A empresa, que foi idealizada por James Park e Eric N. Friedman, teve início em 2007. Ela é responsável pela fabricação de pulseiras, relógios e outros aparelhos vestíveis que contribuem para uma vida saudável.
Com a aquisição da empresa em 2021, o Google finalmente pôde competir com a Apple no mercado de ‘wearables’, ou seja, itens vestíveis. O valor da aquisição na época foi de US$ 2,1 bilhões (R$ 12.031.320.000 na cotação atual).
6 – Looker (2019)
(Imagem: LookerStudio/Shutterstock)
A Looker Data Sciences é uma plataforma corporativa de BI, análise incorporada e aplicativos de dados, que auxilia os usuários na exploração e compartilhamento de insights em tempo real.
Ela foi adquirida pelo Google em 2019 por US$ 2,6 bilhões (R$ 14.895.920.000 na cotação atual). O objetivo da big tech é elevar a oferta para clientes que gerenciam dados em nuvem, trazendo uma nova ferramenta para a empresa, visando vender mais software em nuvem e armazenamento.
Dessa maneira, o Google buscava reduzir a distância em relação aos seus rivais que tinham maior participação de mercado, como a Microsoft e Amazon.
5 – Double Click (2007)
Imagem: Viktoria Kurpas / Shutterstock
A Double Click é uma empresa especializada no desenvolvimento de ferramentas para publicidade online, além disso, é capaz de gerenciar a exposição de banners em diversos sites no mundo, como o jornal The Wall Street Journal.
Em 2007, o Google adquiriu a companhia por US$ 3,1 bilhões (R$ 17.760.520.000). Conforme um comunicado à imprensa, de Sergey Brin, co-fundador da empresa, a visão deles era “tornar o mercado publicitário online melhor, menos intrusivo, mais eficiente e mais útil. Junto com a DoubleClick, o Google fará isso pelos usuários, anunciantes e criadores de conteúdo”.
Dessa maneira, a big tech ficou ainda mais dominante na publicidade online, tornando-se um gigante no setor.
4 – Nest Labs (2014)
Captura de tela do app Nest Labs no Google Play – Imagem: Reprodução/Google PLay
Cofundada pelos ex-engenheiros da Apple Tony Fadell e Matt Rogers, em 2010, a Nest Labs tinha apenas dois produtos na prateleira, um termostato e um detector de fumaças inteligentes, e o objetivo de reinventar dispositivos não amados, porém essenciais em uma casa.
A startup era especializada em automação residencial e fabricava itens programáveis habilitados para Wi-Fi, podendo ser controlados remotamente.
A startup foi adquirida pelo Google em 2014 pela bagatela de US$ 3,2 bilhões (R$ 18.333.440.000 na cotação atual). Dessa maneira, a gigante da tecnologia se fortaleceu na produção de hardware, assim como apontou o portal techcrunch na época.
3 – Mandiant (2022)
Empresa de cibersegurança – (Imagem: Day Of Victory Studio /Shutterstock)
A Mandiant é uma empresa fundada em 2004 que tem como especialidade o trabalho na área de cibersegurança, trabalhando para prevenir, combater e detectar ameaças contra servidores corporativos. Além disso, ela faz testes de efetividade de sistemas.
Todos esses serviços foram adquiridos pelo Google, em 2022, quando a companhia realizou a aquisição da Mandiant por US$ 5,4 bilhões (R$ 30.986.280.000 na conversão atual).
Em nota divulgada na época pelo Google, a big tech afirmou que com a “adição da Mandiant à família Google Cloud, a empresa passou a proporcionar uma experiência global comprovada em resposta abrangente a incidentes, prontidão estratégica e garantia técnica para ajudar organizações a mitigar ameaças e reduzir riscos comerciais antes, durante e depois de um incidente”.
2 – Motorola Mobility (2012)
Imagem: Motorola / Divulgação
Fundada em 1928, a Motorola Mobility é uma das principais empresas do setor de telecomunicações. No início, a companhia desenvolveu eliminadores de bateria para que rádios que dependiam de pilhas pudessem funcionar por meio da rede elétrica doméstica.
A Motorola é reconhecida como uma das pioneiras na criação do celular. O DynaTAC 800X, aprovado nos Estados Unidos, em 1983, é tido como o primeiro telefone móvel do mundo. A empresa também esteve inclusa na produção de itens de infraestrutura de redes.
Em 2011, depois de um acúmulo de prejuízos, suas operações se separaram. Dessa maneira, criou-se a Motorola Solutions, com logo azul, para trabalhos na área de infraestrutura, e a Motorola Mobility, com logo vermelho, que produzia celulares.
No mesmo ano, o Google anunciou a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões (R$ 71.727.500.000 na conversão atual). A aquisição só foi concluída em 2012. Assim, a empresa lançou modelos importantes de smartphones, como o Moto X e Moto G.
Porém, em 2014, a Google resolveu vender a divisão para a Lenovo, uma empresa chinesa responsável por fabricar notebooks, tablets, smartphones e muito mais. A venda foi concluída por US$ 3 bilhões (R$ 17.214.600.000 na conversão atual), mas boa parte da propriedade intelectual ficou com a companhia.
1 – Wiz (2025)
(Imagem: Ascannio/Shutterstock)
A aquisição mais recente do Google é também a maior de todas, pois custou US$ 32 bilhões (R$ 183.622.400.000 na conversão atual) para os cofres da empresa. A Wiz é uma startup de cibersegurança fundada em 2020 por quatro veteranos das Forças Armadas de Israel, incluindo o CEO, Assaf Rappaport.
Com a aquisição da empresa, o Google Cloud deve ganhar um reforço em sua infraestrutura de segurança, aumentando a variedade de ferramentas e plataformas.
O Google concordou em pagar US$ 100 milhões (cerca de R$ 575 milhões) para resolver uma ação coletiva que o acusa de cobrar por cliques em anúncios exibidos fora das áreas geográficas escolhidas pelos anunciantes, de acordo com informações da Reuters.
O acordo, protocolado em tribunal da Califórnia (EUA) na última quinta-feira (27), ainda precisa ser aprovado por um juiz.
Acordo surge após acusações de que a empresa cobrou por cliques fora das áreas geográficas selecionadas pelos anunciantes (Imagem: RYO Alexandre/Shutterstock)
Detalhes do processo contra o Google
O processo, iniciado em 2011, envolve o Google Ads (anteriormente Google AdWords) e alega que a empresa violou a lei de concorrência desleal da Califórnia, enganando os anunciantes sobre os locais em que seus anúncios seriam exibidos;
Também foi alegado que a gigante das buscas não cumpriu sua promessa de oferecer descontos com “Preços Inteligentes”;
“Este caso envolve recursos de produtos de anúncios que foram modificados há mais de dez anos e estamos satisfeitos que ele foi resolvido”, afirmou o porta-voz do Google, José Castañeda, em declaração enviada ao The Verge.
Além disso, a big tech enfrenta outros desafios legais significativos, incluindo um processo antitruste federal que pode obrigá-lo a vender o navegador Chrome e um julgamento movido pelo Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês), que o acusa de monopolizar a indústria de tecnologia de publicidade.
O acordo segue “extensa” revisão de mais de 910 mil páginas de documentos e grandes volumes de dados sobre cliques do Google, de acordo com os advogados dos autores. A classe inclui anunciantes que usaram o AdWords entre 1º de junho de 2009 e 13 de dezembro de 2012.
Ação coletiva sobre anúncios irregulares acusava o Google de violar leis sobre concorrência (Imagem: JHVEPhoto/Shutterstock)
O Google está introduzindo uma série de novos recursos, muitos deles com tecnologia de IA, na Pesquisa, no Maps e no Gemini, com o objetivo de ajudar os usuários no planejamento de suas férias de verão.
Esses recursos foram desenvolvidos em resposta ao crescente uso de ferramentas como o ChatGPT da OpenAI, que auxilia os usuários no planejamento de viagens.
Mais informações de possíveis destinos
Agora, as visões gerais de IA da Pesquisa do Google, que exibem um resumo das informações no topo dos resultados, poderão fornecer ideias de viagens para regiões ou países específicos.
Ao pesquisar algo como “criar um itinerário para a Costa Rica com foco na natureza”, os usuários poderão explorar fotos, avaliações e visualizar os locais em um mapa interativo.
Quando estiverem prontos, poderão exportar o itinerário para compartilhar pelo Docs ou Gmail ou ainda salvá-lo como uma lista personalizada no Google Maps.
Essa novidade está disponível para consultas em inglês nos EUA, tanto em dispositivos móveis quanto desktops.
Novos recursos lançados vão ajudar os usuários da Pesquisa a planejar viagens e encontrar acomodações mais baratas – Imagem: Firmbee.com/Unsplash
Além disso, o Google está tornando disponível para todos o recurso Gems do Gemini, que oferece a criação de especialistas em IA personalizados para qualquer tarefa. Agora, os usuários podem configurar um planejador de viagens, que ajudará a escolher um destino e sugerir itens essenciais para a viagem.
Pesquisas aprimoradas para conseguir voos e hospedagem
O Google também expandiu seu serviço de alertas sobre quedas de preços, anteriormente disponível para voos, para incluir hotéis.
Agora, os usuários poderão rastrear os preços de hotéis para destinos e datas escolhidos.
Será possível aplicar filtros como classificação por estrelas ou proximidade com a praia, e, se os preços caírem, o Google enviará um e-mail notificando sobre a redução.
O rastreamento de preços de hotéis será lançado globalmente nos próximos dias, tanto em versões móveis quanto desktop.
No Maps, o Google está introduzindo um recurso que transforma capturas de tela em planos de férias. Muitas vezes, ao planejar uma viagem, os usuários fazem capturas de tela de lugares interessantes, mas esquecem de consultá-las depois.
Agora, ao dar acesso ao Maps para suas fotos, o aplicativo identificará automaticamente os locais mencionados nas capturas de tela, permitindo que os usuários revisem e salvem aqueles que desejam em uma lista. Esses locais salvos aparecerão no mapa, oferecendo uma visão geral dos planos.
Esse recurso será lançado em breve nos EUA, em inglês, para iOS, com previsão de chegada ao Android em breve.
Google Maps poderá fornecer um plano de viagem personalizado ao usuário (Reprodução: Primakov/Shutterstock)
Julian Kelly, diretor de hardware da Google Quantum AI, acredita que a computação quântica estará pronta para aplicações práticas em apenas cinco anos, com capacidade para resolver problemas que os computadores tradicionais não conseguem.
Em entrevista à CNBC, Kelly destacou que as primeiras aplicações incluirão simulações de física avançada e, possivelmente, geração de novos tipos de dados.
A tecnologia de computação quântica tem ganhado destaque, especialmente após o anúncio de avanço em correção de erros pelo Google em dezembro de 2024, o que indicaria caminho para computadores quânticos funcionais. Apesar disso, a tecnologia ainda enfrenta desafios.
Em alguns anos, é possível que sejamos capazes executar aplicações práticas que não podem ser calculadas em computadores comuns (Imagem: Wright Studio/Shutterstock)
Obstáculos para superar para a previsão do Google estar certa
O computador quântico mais avançado do Google possui 105 qubits, o que estaria longe de ser suficiente;
Especialistas afirmam que serão necessários um milhão ou mais para aplicações práticas;
Diferentemente dos computadores tradicionais, que operam com bits (0 ou 1), os qubits quânticos funcionam com base em probabilidades, acessando as leis fundamentais da física.
A computação quântica pode, eventualmente, ajudar a treinar modelos de inteligência artificial (IA), embora essa aplicação seja vista como especulativa. Recentemente, empresas, como Microsoft e Nvidia, também entraram na corrida pelo desenvolvimento da tecnologia.
Em fevereiro, a Microsoft apresentou chip quântico inovador, enquanto a Nvidia, que não fabrica processadores quânticos, organizou evento focado no potencial da tecnologia.
No entanto, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, questionou o tempo necessário para que computadores quânticos úteis cheguem ao mercado, reconhecendo a complexidade do campo.
Apesar de desafios que ainda precisam ser superados, a computação quântica vem ganhando mais destaque (Imagem: metamorworks/Shutterstock)
Em cenário digital em constante transformação, o comportamento dos consumidores modernos apresenta velocidade e fluidez inéditas.
Pesquisa e inovação definem a nova rotina, que se desenrola entre pesquisas, interações por meio do scroll, streaming de conteúdos e o comércio online – quatro ações que, muitas vezes, ocorrem simultaneamente e estão remodelando as estratégias de negócios em diversos setores.
Segundo o Google, pesquisa e inovação definem a nova rotina (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)
Era da busca: searching
Hoje, o ato de pesquisar evoluiu para além das simples consultas em motores de busca. Ferramentas, como o Gemini e o Google Lens, estão facilitando a descoberta de produtos e serviços de maneira intuitiva e personalizada.
Com mais de cinco trilhões de pesquisas realizadas anualmente e um bilhão de usuários mensais alcançados por soluções de inteligência artificial (IA) (segundo dados do Google), o consumidor espera respostas imediatas e relevantes para suas demandas.
Essa revolução na busca digital transforma a experiência do usuário, que passa a contar com recursos avançados que direcionam desde a inspiração até a decisão de compra.
Scroll: a vitrine moderna
O scroll, ou rolar a tela, assumiu o papel de vitrine digital, onde os consumidores encontram inspiração e novidades;
Na prática, essa ação é comparada a “olhar vitrines” e revela comportamento dinâmico: mesmo sem intenção imediata de comprar, o usuário se deixa envolver por conteúdos criativos e bem posicionados;
Dados da gigante das buscas mostram que 83% dos consumidores utilizam diariamente plataformas, como Google e YouTube, onde a descoberta de produtos e a ampliação do interesse acontecem de forma integrada;
Formatos variados – dos vídeos curtos do YouTube Shorts, que alcançam bilhões de visualizações diárias, a conteúdos mais longos – garantem que a experiência se adeque aos diversos perfis de público, especialmente entre os jovens.
O consumo de conteúdo por meio do streaming transcende o simples ato de assistir a filmes ou ouvir músicas. Plataformas, como o YouTube e serviços de TV conectada oferecem experiências interativas, em que o espectador pode transitar de descoberta passiva para engajamento ativo.
Essa modalidade é marcada por consumo contínuo e personalizado, que possibilita conexão mais profunda com a marca e reforça a confiança do consumidor na hora de transformar a inspiração em ação. Com público que assiste a mais de um bilhão de horas de vídeo diariamente, o streaming se mostra como ferramenta indispensável para quem busca autenticidade e valor agregado.
Shopping: revolução do comércio online para o consumidor
A experiência de compra online nunca foi tão integrada e multifacetada. Os consumidores modernos visitam diversos sites antes de tomar uma decisão e a influência digital é decisiva nesse processo.
Dados revelam que, globalmente, as pessoas realizam mais de um bilhão de compras diárias por meio da Pesquisa Google, segundo a empresa.
Além disso, as recomendações de influenciadores e criadores de conteúdo no YouTube elevam a confiança do usuário, que se mostra 98% mais propenso a confiar nessas fontes em comparação com outras mídias sociais.
Essa convergência de descoberta e decisão de compra reforça a importância de estratégias integradas para as marcas que desejam captar a atenção e converter o interesse em vendas.
Estudos recentes, como o “Search Anatomy” e o “Beyond Industries”, apresentados no Think with Google (plataforma online que fornece dados e insights para ajudar empresas a tomar decisões estratégicas), destacam a complexidade e a riqueza da jornada do consumidor brasileiro.
Experiência de compra online nunca foi tão integrada e multifacetada (Imagem: monticello/Shutterstock)
A evolução da Busca, o impacto das interações visuais e a crescente importância do streaming e do comércio digital evidenciam que as fronteiras tradicionais entre setores estão se dissolvendo, segundo a big tech. Para prosperar nesse ambiente, empresas precisam adotar marketing multimodal que vá além do core business, conectando ativos e oportunidades para transformar desejos em ações concretas.
Nesse contexto, a comunicação deixa de ser simples diálogo para se tornar grande conversa, onde a tecnologia e a inteligência artificial guiam os consumidores por universo repleto de opções, garantindo segurança e inspiração a cada clique.
Esta análise detalha como as mudanças no comportamento digital estão impulsionando novas estratégias de mercado e reafirma a importância de acompanhar de perto essas tendências para manter a relevância e a competitividade no cenário global.
O Google acaba de anunciar o lançamento do Gemini 2.5, a mais recente e potente iteração de sua família de modelos de inteligência artificial.
Com o Gemini 2.5 Pro Experimental, a empresa promete estabelecer um novo padrão no setor, superando benchmarks e demonstrando capacidades de raciocínio e codificação sem precedentes.
Por dentro do Gemini 2.5: a IA que pensa e decide
O Gemini 2.5 é o culminar de anos de pesquisa e desenvolvimento, incorporando técnicas avançadas como aprendizado por reforço e o inovador “Flash Thinking” do Gemini 2.0.
O novo modelo de IA se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir, um avanço significativo no campo da inteligência artificial. Essa abordagem permite que o modelo analise informações complexas, faça deduções lógicas e tome decisões informadas, resultando em maior precisão e desempenho.
O Gemini 2.5 se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir. (Imagem: rafapress/Shutterstock)
O Gemini 2.5 Pro Experimental lidera o ranking LMArena, um indicador da preferência humana, e se destaca em tarefas que exigem raciocínio avançado, como matemática e ciências.
Novo melhor amigo dos programadores
Além disso, o modelo alcança resultados impressionantes em codificação, com destaque para a criação de aplicativos web e a transformação de código.
Modelo alcança resultados impressionantes em codificação. (Imagem: mundissima/Shutterstock)
Uma das características mais notáveis do Gemini 2.5 é sua janela de contexto expandida, que permite processar grandes volumes de dados de diversas modalidades, como texto, áudio, imagens e vídeo. Essa capacidade multimodal abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento de aplicações de IA ainda mais sofisticadas.
O Gemini 2.5 Pro já está disponível para testes no Google AI Studio e no aplicativo Gemini Advanced, com previsão de chegada ao Vertex AI em breve. A Google convida desenvolvedores e usuários a explorarem as novas capacidades do modelo e a fornecerem feedback para aprimorar ainda mais o novo modelo de IA.
A OpenAI deu uma rasteira no Google quando lançou o ChatGPT, no final de 2022. E a revista Wiredrevelou detalhes do pandemônio que tomou conta da big tech após o sucesso do chatbot. Para você ter ideia, o Google determinou, na época, um prazo de 100 dias para suas cabeças pensantes desenvolverem um rival do ChatGPT.
Assim, o Bard veio ao mundo. Hoje, você o conhece por outro nome: Gemini. E já deve tê-lo usado, seja direta ou indiretamente. Atualmente, a inteligência artificial (IA) do Google funciona bem (com alguns tropeços aqui, outros ali). Mas o lançamento da sua primeira versão foi conturbado. Bem como seu desenvolvimento, segundo funcionários e ex-funcionários ouvidos pela revista.
Google entrou no modo ‘velocidade de startup’ para lançar Bard e Gemini em 2023
O sucesso do ChatGPT entre final de 2022 e começo de 2023 fez o Google entrar no modo “velocidade de startup”. Aqui entra o tal prazo de 100 dias para desenvolver um concorrente a altura do chatbot da OpenAI. Bem como demissões, extensão de expedientes e diminuição de salvaguardas. Quem coordenou o projeto, a curto prazo, foi Sissie Hsiao. Hoje, ela é gerente geral de experiência Gemini e Google Assistente.
Funcionários do Google enfrentaram período intenso de trabalho para desenvolver o Bard após lançamento – e sucesso – do ChatGPT (Imagem: JRdes/Shutterstock)
Foi um caminho com alucinações (quando modelos de IA criam informações falsas) e desafios estruturais. De um lado, a qualidade era mais importante do que a velocidade. De outro, a velocidade era crucial. Ou seja, foi um período no qual funcionários do Google tiveram que tornar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo possível.
Nesta corrida, os dois principais departamentos de pesquisa em IA da empresa – DeepMind e Google Brain – juntaram forças. Eram cerca de 100 funcionários completamente focados no desenvolvimento do chatbot do Google.
Funcionários foram liberados para se dedicar 100% ao projeto. A infraestrutura foi repensada para liberar espaço nos servidores. E mecanismos de segurança foram criados para atender o alto consumo energético dos data centers.
Alucinações, Google DeepMind, Gemini
Entre os maiores obstáculos no desenvolvimento do Bard, estavam a correção de alucinações e mitigação de respostas ofensivas. O chatbot criava “estereótipos raciais comicamente ruins”, contou um ex-funcionário. Mas não deu para resolver tudo a tempo. Acabou o prazo e o Google precisava lançar algo para competir com o ChatGPT.
Depois do Bard, veio do Gemini – a primeira IA do Google a ser realmente considerada rival do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)
Assim, o Bard veio ao mundo, em 6 de fevereiro de 2023 – um dia antes da Microsoft anunciar que o Bing, seu mecanismo de busca, agora tinha IA generativa. Era algo experimental e com acesso limitadíssimo. E chegou ao Brasil apenas em julho daquele ano.
Depois, a big tech criou o Google DeepMind, que funcionaria numa unidade separada e seria coordenado por Demis Hassabis. Ele era o antigo chefe da unidade do DeepMind em Londres.
Quase um ano depois, em dezembro de 2023, o Google lançou o Gemini. De lá para cá, a empresa se esforça para vender seu modelo de IA. Lançou plataformas baseadas nele (NotebookLM, por exemplo) e planos de assinatura com diversas vantagens.
Enquanto isso, a empresa embute o Gemini em praticamente todos os seus produtos (Busca, Gmail, G-Suite, Chrome, Android). E faz diversos ajustes – seja na interface, seja no modo de usá-lo. A corrida continua.
O Google começou a lançar recursos de vídeo em tempo real para o Gemini Live. Na prática, a inteligência artificial (IA) da big tech consegue “ver” o que está na tela do celular do usuário – inclusive, se ele usar a câmera do aparelho.
A (possível) utilidade dos novos recursos é permitir que o Gemini responda perguntas do usuário sobre o que estiver sendo exibido na tela do seu celular. Alex Joseph, um porta-voz do Google, confirmou a chegada das novidades ao The Verge.
Já dá para ter ideia de como Gemini consegue ‘ver’ o que está nas telas dos celulares
Um usuário do Reddit afirmou que o recurso apareceu em seu celular, da Xiaomi, conforme apontado pelo 9to5Google. No domingo (23), o mesmo usuário postou o vídeo abaixo no qual mostra a nova capacidade de leitura de tela do Gemini.
Este é um dos dois recursos que o Google anunciou, no início de março, que “começariam a ser lançados para os assinantes do Gemini Advanced como parte do plano Google One AI Premium” ainda no mesmo mês.
O outro recurso permite ao Gemini interpretar o que a câmera do smartphone captura em tempo real para responder perguntas do usuário.
No vídeo de demonstração acima, publicado pelo Google neste mês, uma pessoa usa o recurso para pedir ajuda ao Gemini para decidir qual cor de tinta usar em sua cerâmica.
O Gemini agora está disponível sem precisar de conta do Google
Em um movimento que visa ampliar o acesso à sua inteligência artificial, o Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google.
Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google (Imagem: mundissima/Shutterstock)
A partir de agora, usuários podem explorar as capacidades do Gemini diretamente através do navegador, em modo anônimo ou similar, sem a necessidade de fornecer credenciais.