shutterstock_2441389125-1024x682

Google pode perder bilhões após nova acusação grave

A Alphabet, dona do Google, está sendo alvo de um processo coletivo no Reino Unido no valor de até £ 5 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), sob alegações de que a empresa eliminou concorrentes no mercado de buscas online e utilizou esse domínio para cobrar preços abusivos de empresas que anunciam em sua plataforma.

A ação foi apresentada ao Tribunal de Apelação da Concorrência britânico nesta quarta-feira (16) e afirma que o Google impediu a livre concorrência ao tornar seu sistema de buscas o padrão em dispositivos móveis. Isto, segundo a acusação, permitiu à gigante da tecnologia impor tarifas mais altas por seus serviços de publicidade.

Acusações de práticas anticompetitivas contra o Google

  • Segundo os advogados que movem o processo, o Google fechou contratos com fabricantes de celulares Android para pré-instalar o app de busca e o navegador Chrome, além de ter pago à Apple para ser o buscador padrão nos iPhones.
  • A alegação é de que essas medidas foram tomadas com o objetivo de afastar concorrentes e fortalecer sua posição dominante no setor.
  • A ação é liderada por Or Brook, especialista em direito da concorrência, representando milhares de empresas britânicas.
  • A acusação central é que o Google ofereceu funcionalidades superiores em sua própria plataforma de publicidade em relação às alternativas de concorrentes, consolidando seu poder de mercado.
Acusação acusa o Google de fechar contratos com fabricantes de dispositivos Android para ter seus aplicativos pré-instalados (Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock.com)

Google nega acusações e enfrenta investigações

Um porta-voz do Google rebateu a ação ao The Guardian, classificando-a como “especulativa e oportunista”, e afirmou que “consumidores e anunciantes utilizam o Google porque ele é útil, não por falta de alternativas”.

Or Brook, por sua vez, afirma que as empresas anunciantes têm pouca ou nenhuma opção viável além do Google para divulgar seus produtos e serviços. “Os reguladores do mundo todo já classificaram o Google como um monopólio, e aparecer nas primeiras posições das buscas é essencial para ter visibilidade”, declarou.

Processo é parte de um cenário global de pressões

O Google já vem sendo investigado pela Competition and Markets Authority (CMA) do Reino Unido desde janeiro, por práticas no mercado de buscas e seus reflexos no setor publicitário. A CMA destacou que os serviços da empresa representam 90% das buscas realizadas no país e são utilizados por mais de 200 mil empresas britânicas para fins de publicidade.

Além disso, a companhia enfrenta múltiplas investigações e processos por práticas anticompetitivas em diversos países. Desde setembro, o Google está envolvido em um segundo julgamento antitruste nos Estados Unidos, após ter perdido uma ação anterior em agosto — cuja decisão ainda está sendo contestada.

google
Google enfrenta processos por práticas anticompetitivas em diversos países (Imagem: Serhii Yevdokymov / Shutterstock.com)

Consequências possíveis e pressão internacional

Durante esse processo nos EUA, um executivo da área de anúncios do Google comparou o modelo de negócios da empresa à situação hipotética de um banco como Goldman Sachs ou Citibank controlando a Bolsa de Valores de Nova York.

Caso o Google perca o julgamento, poderá ser forçado a desmembrar partes de sua operação de tecnologia publicitária, o que afetaria diretamente sua principal fonte de receita e teria impactos significativos no setor de tecnologia como um todo.

Na Europa, a Comissão Europeia também acusou a empresa de violar as regras de concorrência digital ao favorecer nos resultados de busca os serviços da própria Alphabet em detrimento dos concorrentes. A infração das normas da Lei dos Mercados Digitais pode resultar em multas de até 10% do faturamento global da empresa — ou até 20% em caso de reincidência.

Leia mais:

Reações políticas e possíveis concessões

O cenário também tem envolvido tensões diplomáticas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria pressionando governos e instituições a arquivarem ações contra empresas de tecnologia norte-americanas. Segundo relatos, ele estaria usando a ameaça de tarifas sobre produtos estrangeiros como forma de influenciar as decisões.

Ainda neste mês, surgiram informações de que o governo do Reino Unido estaria avaliando uma redução na alíquota do imposto sobre serviços digitais, atualmente em 2% sobre as receitas de gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Apple. A medida arrecada cerca de £800 milhões por ano e poderia ser revista como forma de amenizar tensões com o governo americano.

O post Google pode perder bilhões após nova acusação grave apareceu primeiro em Olhar Digital.

atualizacao_android-e1741272899647-1024x577

Celulares Android irão reiniciar automaticamente quando notarem algo ‘estranho’

Um novo recurso de segurança do Android forçará os celulares a reiniciarem automaticamente caso fiquem bloqueados por três dias consecutivos. O objetivo é dificultar que outras pessoas acessem o dispositivo.

A novidade faz parte da atualização mais recente do Google Play Services. Esta nova ferramenta de segurança ainda exigirá que os usuários insiram sua senha na próxima vez que quiserem acessar o aparelho.

Apenas celulares e tablets contarão com o recurso

  • O Google ainda não confirmou uma data para o lançamento do recurso.
  • A expectativa é que ele passe a ser disponibilizado nas próximas semanas para os celulares e tablets que usam Android.
  • Apesar disso, não há informações sobre quais modelos poderão receber a atualização (e consequentemente a nova ferramenta de segurança).
  • Outros dispositivos da empresa devem ficar de fora.
  • As informações são da The Verge.
Recurso faz parte de uma nova atualização do sistema (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

Leia mais

Objetivo é dificultar acesso aos dados de dispositivos roubados

O Google explicou que a função de reinicialização por questão de segurança não deve ser confundida com uma redefinição do dispositivo. Neste último caso, o aparelho retorna às configurações iniciais de fábrica.

O novo recurso, por outro lado, coloca telefones e tablets em um estado anterior ao primeiro desbloqueio. Isso criptografa arquivos de dados e desativa o suporte de login biométrico até que o PIN do dispositivo seja inserido.

Será preciso digitar sua senha antes de acessar o celular novamente (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

Em outras palavras, dificulta o acesso por outras pessoas. E o objetivo é justamente esse, evitando que as informações fiquem disponíveis em caso de roubo ou furto dos celulares, situações que podem ser evidenciadas quando o desbloqueio não ocorre por um grande período de tempo.

O post Celulares Android irão reiniciar automaticamente quando notarem algo ‘estranho’ apareceu primeiro em Olhar Digital.

Japao-1-1024x585

Japão ordena que Google mude prática com o Android

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC) emitiu sua primeira ordem antitruste contra uma gigante da tecnologia dos EUA, determinando que o Google interrompa práticas consideradas anticompetitivas em seus acordos com fabricantes de smartphones Android no país.

Segundo a JFTC, desde julho de 2020, o Google impôs restrições a alguns fabricantes e a uma operadora de telefonia, dificultando o uso de mecanismos de busca alternativos e exigindo a pré-instalação de seus próprios serviços, como o navegador Chrome e seu motor de busca, como condição para o compartilhamento da receita publicitária.

Aplicativos do Google eram o padrão na maioria dos dispositivos

Esses acordos envolviam pelo menos seis fabricantes, que respondem por aproximadamente 80% do mercado de smartphones no Japão, e ofereciam incentivos financeiros para que as empresas mantivessem os serviços do Google como padrão nos dispositivos.

A comissão ordenou ainda que a empresa nomeie um monitor externo independente, responsável por acompanhar a implementação das mudanças e apresentar relatórios anuais durante cinco anos. O descumprimento da ordem pode resultar em sanções financeiras.

É a primeira ordem do tipo que as autoridades japonesas emitem contra uma grande empresa de tecnologia – Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock

Leia mais

Google se pronuncia

  • O Google se disse desapontado com a decisão, alegando que suas parcerias ajudaram a promover a concorrência e beneficiaram os consumidores japoneses com mais inovação.
  • A empresa afirmou que está avaliando cuidadosamente a decisão antes de definir os próximos passos.
  • Embora o anúncio ocorra em meio a negociações comerciais entre Japão e EUA, a investigação teve início em outubro de 2023, segundo a própria JFTC.

A decisão se soma a outras ações antitruste enfrentadas pela empresa nos Estados Unidos e União Europeia, reforçando o cerco global às práticas de mercado das big techs.

Robozinho do Android meio de lado e próximo à câmera em fundo branco
Práticas anticompetitivas beneficiavam aplicativos do Google no Android (Imagem: Primakov/Shutterstock)

O post Japão ordena que Google mude prática com o Android apareceu primeiro em Olhar Digital.

android_atualizando-1024x682

Fim da linha para celulares com 16 GB: Google adota nova exigência

O Google anunciou uma mudança significativa que impactará a produção e a atualização de dispositivos Android em todo o mundo. A gigante da tecnologia declarou que celulares e tablets com somente 16 GB de armazenamento interno não serão mais permitidos no mercado.

A nova exigência mínima estabelece 32 GB de armazenamento, com um detalhe crucial: 75% desse espaço deve ser reservado para arquivos essenciais do sistema, aplicativos e dados.

Android 15 e o novo padrão de armazenamento

  • Essa decisão também restringe as atualizações para o Android 15 em aparelhos com menos de 32 GB de armazenamento.
  • A medida visa garantir uma experiência de usuário mais fluida e eficiente, considerando o aumento do tamanho dos aplicativos e arquivos multimídia.
  • Fabricantes que desejarem contornar essa exigência podem optar pela versão de código aberto do Android (AOSP), semelhante à estratégia adotada pela Huawei com o HarmonyOS.
  • No entanto, para obter a certificação GMS (Google Mobile Services), que garante acesso à Google Play Store e aos serviços do Google, os 32 GB de armazenamento são obrigatórios.
Decisão também restringe atualizações em aparelhos com menos de 32 GB de espaço interno. (Imagem: Andri wahyudi/Shutterstock)

Além do armazenamento, o Android 15 impõe outros requisitos mínimos: 4 GB de RAM (ou 2 GB para o Android Go) e a inclusão de uma funcionalidade para compartilhar contatos de emergência através do serviço Emergency Location Service.

Leia mais:

A decisão do Google reflete a necessidade de acompanhar a evolução do hardware e software, garantindo um desempenho adequado para os usuários. Ao exigir mais armazenamento e RAM, a empresa busca evitar problemas de lentidão e travamentos em dispositivos Android.

O post Fim da linha para celulares com 16 GB: Google adota nova exigência apareceu primeiro em Olhar Digital.

DolphinGemma-02-1024x576

Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos

O Google DeepMind, laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) do Google, diz ter criado um modelo capaz de ajudar a decifrar vocalizações de golfinhos. Em outras palavras, a IA entende o que golfinhos “falam”.

O modelo, chamado DolphinGemma, foi treinado com dados do Wild Dolphin Project (WDP) – organização sem fins lucrativos que estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico.

IA criada pelo Google roda em celular e ‘manda mensagens’ para golfinhos

Baseado na série de modelos abertos Gemma, do Google, o DolphinGemma gera sequências sonoras semelhantes às emitidas por golfinhos. E, segundo a empresa, é eficiente o bastante para rodar em smartphones.

DolphinGemma foi treinado com dados da organização sem fins lucrativos Wild Dolphin Project, WDP (Imagem: Google)

O objetivo da IA é apoiar trabalhos científicos voltados a compreender melhor como golfinhos se comunicam.

Ainda em 2025, o WDP planeja usar um smartphone Pixel 9, do Google, para rodar plataforma que cria vocalizações sintéticas de golfinhos. E escutar respostas reais emitidas pelos animais.

  • Resumindo: o próximo passo é usar IA criada pelo Google num celular do Google para conversar com golfinhos.
Grupo de golfinhos pintados do Atlântico nadando no oceano
Wild Dolphin Project, cujos dados foram usados para treinar nova IA do Google, estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico (Imagem: Google)

Leia mais:

De acordo com a big tech, o WDP já usava o Pixel 6 para essa pesquisa. O upgrade para o Pixel 9 permitirá aos pesquisadores rodarem simultaneamente modelos de IA e algoritmos de comparação de padrões.

Pelo visto, celulares também serão úteis para humanos conversarem com animais. A começar por golfinhos, em breve.

O post Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos apareceu primeiro em Olhar Digital.

google-1024x683

Para derrubar a Microsoft, Google oferece descontos para o governo dos EUA

O Google anunciou um novo acordo com a Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA) que prevê descontos de até 71% no pacote de aplicativos corporativos Google Workspace para agências federais. As informações são da Reuters.

A medida pode gerar até US$ 2 bilhões em economia caso seja adotada amplamente por todo o governo.

Gestão de Trump está focada em economizar

A iniciativa surge em meio ao esforço do governo do ex-presidente Donald Trump de reduzir gastos públicos, liderado pela equipe de reforma administrativa conhecida como DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), apoiada por Elon Musk.

Uma das frentes desse movimento é revisar contratos e otimizar os custos operacionais das agências públicas, muitas das quais estão sendo enxugadas ou reformuladas.

Segundo a GSA, o novo modelo de precificação é baseado em volume nacional — ou seja, válido para todo o governo federal — e não mais em acordos isolados por agência, como era feito anteriormente. Isso promete facilitar a adesão e ampliar o impacto financeiro positivo para os cofres públicos.

O Google oferece seus softwares para agências federais dos Estados Unidos (Imagem: JHVEPhoto/Shutterstock)

Leia mais

O que o Google pretende

  • O objetivo do Google com o acordo é claro: enfraquecer o domínio da Microsoft no setor de software governamental.
  • Em 2021, a empresa de Redmond detinha cerca de 85% desse mercado nos EUA, de acordo com dados da consultoria Omdia.
  • O Google, por sua vez, vem investindo em inteligência artificial para fortalecer o Workspace, que agora integra funcionalidades impulsionadas pelo seu modelo de IA Gemini.

Embora o Google Workspace já esteja presente em algumas instituições federais — como o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea, que utiliza a plataforma desde 2021 —, a expectativa é que os descontos incentivem uma adoção muito mais ampla.

O acordo com a GSA é válido até 30 de setembro e pode representar uma oportunidade estratégica para o Google ganhar espaço em um setor historicamente difícil de penetrar.

Donald Trump com o punho direito erguido
Google colabora com um dos objetivos de Trump, que é cortar gastos públicos – Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock

O post Para derrubar a Microsoft, Google oferece descontos para o governo dos EUA apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2372541033-e1742232065148-1024x577-1

Google demite centenas de funcionários do Android e Chrome

A Alphabet, dona do Google, demitiu “centenas” de funcionários da divisão de plataformas e dispositivos, revelou o The Information nesta sexta-feira (11). Esta área é responsável pelo sistema Android, navegador Chrome e celulares Pixel.

Segundo a fonte ouvida pelo site, os cortes ocorreram após a big tech ter oferecido, em janeiro, pacotes de desligamento voluntário aos funcionários dessa divisão. Isto é, condições para funcionários se demitirem.

“Desde a fusão das equipes de Plataformas e Dispositivos no ano passado, temos focado em nos tornar mais ágeis e operar de forma mais eficaz, o que incluiu algumas demissões além do programa de saída voluntária oferecido em janeiro”, disse um porta-voz do Google ao The Information.

O Google não respondeu de imediato ao pedido de comentário feito pela agência de notícias Reuters.

Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente

Enquanto alguns são demitidos, outros são pagos para fazerem literalmente nada no Google. É o que revelou uma reportagem do site Business Insider (BI).

Funcionários da DeepMind, do Google, enfrentam “geladeira” por até um ano após participarem de projetos bem-sucedidos (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Esses funcionários teriam assinado contratos de não concorrência com duração de até um ano. Esses acordos proíbem uma pessoa de entrar numa empresa rival por esse período.

Segundo o BI, a situação ocorre no DeepMind, empresa britânica responsável por pesquisas e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial (IA) para o Google.

Esses funcionários do Google terminaram projetos bem-sucedidos. Para não saírem da empresa, eles pegam uma espécie de geladeira por até 12 meses. Ou esperam para entrar num novo projeto no Google.

Fachada de prédio do Google
Google exige que funcionários assinem contratos de não concorrência com duração de até 12 meses (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Leia mais:

A big tech em si não confirma a informação. Mas o vice-presidente de IA da Microsoft, Nando de Freitas, corroborou a história. Numa postagem no X, Freitas disse que funcionários do DeepMind tinham contatado ele, desesperados, para fugir dessas amarras.

O BI ouviu alguns desses funcionários. E eles disseram que ficar “de fora” do mercado de IA pode ser extremamente ruim. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

O post Google demite centenas de funcionários do Android e Chrome apareceu primeiro em Olhar Digital.

image-353

Como usar IA no Google Docs e por que você deveria fazer isso

Aplicativo nativo da nuvem do Google Drive, o Google Docs foi feito para que os usuários criem documentos de texto utilizando o computador, celular ou tablet. Quando o arquivo é criado, é possível inserir diferentes tipos de mídia, como fotos, vídeos, links, figuras e mais. Além disso, a ferramenta oferece diversos recursos que facilitam a vida dos usuários, como a criação de tabelas, listas e outros.

A inteligência generativa do Google, o Gemini, está integrada ao Google Docs, ajudando a aprimorar a produção de conteúdos, textos e documentos através da plataforma, oferecendo algumas ferramentas que ajudam a tornar o dia a dia mais prático.

Com ele, tarefas repetitivas podem ser automatizadas, a qualidade dos textos pode ser melhorada e até mesmo a criatividade pode ser estimulada, além de ajudar na eficiência e redução de custos para as empresas, por exemplo.

Veja abaixo alguns exemplos de como é possível utilizar a IA no Google Docs para auxiliar na criação de textos e documentos.

Google Docs: como usar IA parar auxiliar na criação de documentos

Digitação por Voz

Muitas vezes pode ser difícil digitar um texto, seja por algum empecilho físico, como um teclado com problema ou alguma limitação por parte do usuário, ou até mesmo alguns momentos onde o autor do conteúdo acha mais conveniente falar do que escrever.

(Imagem: Reprodução/Google)

Por isso, a IA do Google oferece um recurso que reconhece a fala do usuário, convertendo-a automaticamente em texto no documento.

Essa facilidade permite a escrita de documentos sem que seja preciso digitar, ideal para pessoas com dificuldades motoras ou para quem quer produzir conteúdos de forma rápida, apenas falando.

Assim, a produtividade é aumentada, e ainda é possível evitar a fadiga ao digitar textos longos. Também é útil para transcrever gravações, um processo bastante cansativo quando feito manualmente.

Para isso, basta abrir o documento no Google Docs, clicar em “Ferramentas” no menu superior, e em seguida em “Digitação por voz”. Isso faz aparecer um ícone de microfone na tela, e é só clicar nele e falar claramente, para que o texto seja digitado automaticamente. Para parar, clique novamente no ícone do microfone.

Notas de Reunião

As notas de reunião do Google Docs fazem registros dos pontos principais de uma reunião, podendo ser usadas para garantir que todos os participantes do encontro estejam alinhados a respeito do que foi falado, além do que vai ser feito a seguir, por exemplo.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso permite que o conteúdo seja compartilhado com os participantes, até mesmo os de fora da empresa.

Geralmente, as notas seguem a pauta da reunião, e podem incluir detalhes como a data, itens da pauta e pontos de ação.

Podem ser criadas usando não só o Google Docs, mas também o Google Meet, economizando um tempo precioso da reunião, e também garantindo que nenhuma informação importante fique de fora.

Para usar a função, abra um documento novo ou existente e digite “@”, selecionando “Notas de reunião” no menu pop-up. Em seguida, pesquise e selecione o evento desejado. Caso você seja o organizador da reunião, pode clicar em “Partilhar e anexar” e se não for, clique em “Partilhar”.

Leia mais:

Sugestões Inteligentes (Smart Compose)

Nesse caso, a inteligência artificial aprende seu estilo de escrita e, baseado nela, o Google Docs faz a sugestão de palavras e frases para agilizar a produção do texto, sendo bastante útil para todos os tipos de documento, dos profissionais até a escrita criativa.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA auxilia a reduzir o tempo dessa função ao sugerir palavras e frases com base no contexto do texto. Com isso, ela evita a digitação repetitiva, pode ajudar a melhorar a coesão do conteúdo e até mesmo a escolher as palavras mais adequadas, como uma forma de enriquecer o vocabulário do documento.

Para usar, basta começar a digitar, e as sugestões vão aparecer em cinza claro. Se quiser aceitar uma sugestão, pressione a tecla tab ou a seta para a direita.

Se quiser ativar ou desativar o Smart Compose no Google Docs, você pode clicar em “Ferramentas”, “Preferências” e clicar na caixinha de “Mostrar sugestões da Composição Inteligente”. Então, é só clicar em “OK”.

Gerar Rascunho de E-mail

A IA do Google analisa o contexto fornecido pelo usuário, gerando automaticamente um rascunho de e-mail bastante estruturado. Ele inclui destinatário, assunto e corpo do e-mail, garantindo clareza e um tom adequado para a comunicação.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso auxilia na criação de e-mails rapidamente sem precisar redigir do zero, ajudando a melhorar a comunicação pessoal e profissional em diferentes contextos, sejam ele formal, casual, etc.

É uma boa ideia para quem precisa economizar tempo, reduzir a necessidade de pensar em estrutura e tom e garantir a clareza com mensagens bem organizadas. O envio também é facilitado, uma vez que permite a transferência do rascunho direto para o Gmail.

Para usar, clique em “Inserir”, “Elementos Básicos” e “Rascunho de e-mail”. Também é possível digitar @email no documento e pressionar enter. Depois do rascunho criado, você pode adicionar destinatários nos campos, adicionar linhas de assunto, escrever o corpo do e-mail, formatar e enviar par ao Gmail.

Geração de Texto com IA (Ajuda para Escrever)

Esse recurso usa a inteligência artificial para gerar trechos de texto baseado nos comandos que o usuário fornece para a ferramenta, auxiliando na escrita criativa e profissional.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA sugere trechos prontos, que podem ser úteis na criação de relatórios, e-mails, resumos e diversos outros documentos.

A ferramenta é bastante útil para acelerar a produção de conteúdo, fornecendo sugestões criativas e estruturadas, auxiliando, inclusive, a superar bloqueios de escrita, por exemplo. O usuário pode utilizar ou não o trecho sugerido, ou vê-lo como uma inspiração para criar seu próprio texto.

Para usá-lo, abra o documento no Google Docs, clique onde você quer escrever e clique em “Quero ajuda para escrever” à esquerda. Então, digite um comando como “Escreva um parágrafo sobre sustentabilidade” e clique em “Criar”. Veja a sugestão gerada e, caso queira usá-la, clique em “Inserir”.

O post Como usar IA no Google Docs e por que você deveria fazer isso apareceu primeiro em Olhar Digital.

android-e1732461702434-1024x577

Falha que facilitava ação de hackers é corrigida no Android

Na última segunda-feira (07), o Google lançou uma atualização para o Android corrigindo duas vulnerabilidades de dia zero que estavam sendo exploradas ativamente por hackers, comprometendo dispositivos Android em cenários reais.

Uma das falhas corrigidas, CVE-2024-53197, foi identificada pela Anistia Internacional em colaboração com a equipe de segurança do Google.

A falha foi usada por autoridades sérvias, com o auxílio da empresa Cellebrite, especializada em desbloquear e analisar dispositivos móveis. A vulnerabilidade permitia hackear telefones Android, e foi usada contra um ativista estudantil sérvio.

A segunda falha corrigida, CVE-2024-53150, foi encontrada no kernel do Android, ou seja, o núcleo de um sistema operacional, mas não há muitos detalhes sobre como ela estava sendo explorada.

Leia mais:

Falhas foram corrigidas rapidamente para evitar ação maliciosa de hackers (Imagem: rafapress/Shutterstock)

O que são as vulnerabilidades de dia zero?

  • Vulnerabilidades de dia zero são falhas de segurança em software ainda desconhecidas pelos desenvolvedores ou fabricantes no momento em que são exploradas por hackers.
  • O termo “dia zero” refere-se ao fato de que, no momento em que a falha é descoberta e explorada, ainda não há uma correção ou patch disponível, ou seja, os desenvolvedores ainda não tiveram “zero dias” para trabalhar em uma solução.
  • Tais brechas são extremamente perigosas porque os hackers podem usá-las para comprometer sistemas antes que qualquer defesa ou atualização de segurança seja disponibilizada.

O Google explicou que a falha de segurança mais grave permitia a escalada remota de privilégios, sem a necessidade de interação do usuário.

A empresa também informou que os patches seriam enviados aos parceiros do Android dentro de 48 horas, e que os fabricantes de dispositivos precisam aplicar as correções a seus usuários.

Boneco do Android com linhas de código de programação ao fundo
Fabricante de telefones com Android precisarão enviar os patches de correção do Google para seus próprios usuários (Imagem: Primakov/Shutterstock)

O post Falha que facilitava ação de hackers é corrigida no Android apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2372541033-e1742232065148-1024x577

Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente

Já imaginou ficar um ano ganhando salário sem fazer absolutamente nada? Parece bom, não é mesmo? Não para esses funcionários do Google no Reino Unido.

De acordo com uma reportagem do site Business Insider, existem profissionais da big tech que vivem hoje essa condição.

Eles teriam assinado contratos de não concorrência com duração de até 12 meses.

Leia mais

Esses acordos proíbem uma pessoa de entrar em uma empresa rival por esse período. O site relata que a situação ocorre no DeepMind, uma companhia britânica que realiza pesquisas e desenvolve ferramentas de Inteligência Artificial.

O Google em si não confirma a informação. O vice-presidente de IA da Microsoft, uma concorrente do Google, no entanto, corroborou a história do site. Em uma postagem no X, no mês passado, Nando de Freitas disse que tem funcionários do DeepMind procurando por ele, desesperados, para fugir dessas amarras:

Mas férias remuneradas são ruins?

  • O Business Insider ouviu alguns desses funcionários e eles disseram que ficar “de fora” do mercado de IA pode ser extremamente ruim.
  • Primeiro porque esse é um ramo da tecnologia que vem crescendo bastante – e de forma ininterrupta.
  • Ou seja, se parar, você pode ficar para trás.
  • Esses funcionários do Google terminaram projetos bem-sucedidos e, após a conclusão, é natural que eles sejam sondados por outras empresas.
  • Para não sair, eles pegam uma espécie de geladeira por até 12 meses – ou esperam para entrar em um novo projeto no Google.
  • Alguns até saem e não têm mais vínculo com a big tech, mas, mesmo assim, precisam respeitar esse contrato de um ano sem trabalhar para um rival.
  • Esse é mais um capítulo na batalha por talentos no mercado de tecnologia – principalmente talentos de IA.
  • Esse tipo de contrato evita com que um ex-funcionário leve o conhecimento do seu produto para uma concorrente.
A busca por talentos de IA é quase selvagem (e o DeepMind tem suas estratégias para segurar esses funcionários) – Imagem: Photo For Everything/Shutterstock

E o Google pode fazer isso?

Segundo informa o Business Insider, as leis de não concorrência nos Estados Unidos variam de acordo com o estado. E na Califórnia, onde fica a sede do Google, elas não se aplicam. Ou seja, as big techs não podem “amarrar” seus funcionários com esse tipo de contrato.

Esse tipo de acordo também é proibido no âmbito federal. No ano passado, a Federal Trade Commission emitiu um comunicando banindo essa modalidade. De acordo com o texto, “as cláusulas de não concorrência mantêm os salários baixos, suprimem novas ideias e roubam o dinamismo da economia americana”.

No Reino Unido, porém, onde fica a sede do DeepMind, as regras são mais flexíveis. Lá, as cláusulas de não concorrência são aplicáveis ​​se forem consideradas razoáveis ​​para proteger os interesses comerciais legítimos do empregador.

O Google, portanto, está jogando dentro das regras. Mas isso pode ter reflexos no futuro. O site gringo relatou que alguns funcionários começaram a pedir transferência para os EUA, justamente para escapar dessa cláusula.

As informações são do Business Insider.

O post Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente apareceu primeiro em Olhar Digital.