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O Google está expandindo o acesso ao Modo IA nos EUA. A empresa anunciou nesta segunda-feira (07) que a nova ferramenta de busca, lançada no mês passado, agora estará disponível para milhões de usuários do Google Labs em todo o país.
Caso seja a primeira vez que você ouve falar do recurso, o Modo IA é uma nova aba dentro da Pesquisa do Google, oferecendo uma alternativa à Pesquisa ChatGPT. Falamos sobre ele aqui.
Esta nova maneira de pesquisar no Google permite que os usuários façam perguntas mais complexas, com uma versão personalizada do Gemini 2.0 trabalhando para gerar respostas diferenciadas por meio da inteligência artificial.
O Labs, por sua vez, é um programa beta onde os usuários podem inscrever suas contas do Google para testar novos recursos antes de serem lançados ao público em geral.
Modo IA permitirá pesquisa usando imagem
Além de expandir o acesso ao Modo IA, o Google também está liberando recursos multimodais para a ferramenta.
A partir de agora, é possível enviar imagens para o Modo IA e fazer perguntas sobre o que você vê.
Esse novo recurso combina o Modo IA com a tecnologia Lens do Google.
Com ajuda do Google Lens, o Modo IA pode responder perguntas relacionada a imagens que o usuário vê – Imagem: Google
“Com os recursos multimodais do Gemini, o Modo IA pode compreender toda a cena de uma imagem, incluindo o contexto de como os objetos se relacionam entre si, seus materiais, cores, formas e arranjos exclusivos”, explica o Google.
“O Modo IA emite várias perguntas sobre a imagem e seus elementos, acessando informações com maior amplitude e profundidade do que uma pesquisa tradicional no Google”, completa o anúncio.
Nos EUA, a integração do Lens com o Modo IA já está disponível no aplicativo do Google para Android e iOS, ainda sem mais informações sobre lançamento para outros países.
O Modo IA do Google pode analisar uma imagem com riqueza de detalhes e fornecer respostas personalizadas sobre o conteúdo – Imagem: Google
Excelente para a utilização em tarefas complexas, o ‘Gemini Deep’, que, na verdade, se chama Deep Research ou “busca avançada do Google Gemini“, agora pode ser utilizado por todos os usuários da inteligência artificial (IA) do Google.
Mas, afinal, o que é essa ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura que o Olhar Digital traz essas respostas para você.
O que é e para que serve a busca avançada no Google Gemini?
A busca avançada do Google Gemini é uma ferramenta disponível na IA da big tech. Ela tem como objetivo ajudar o usuário na realização de tarefas mais complexas que requerem muitas pesquisas.
O gerente sênior de produtos da Gemini, Aarush Selvan, em um conteúdo no blog do Google, contou que a ideia de desenvolver a ferramenta surgiu após um desafio que foi dado a ele. “Nosso líder nos deu esse exemplo de como encontrar o acampamento de verão certo para seus filhos”, disse o profissional. “Há tantas etapas envolvidas nisso. Você precisa verificar preços, disponibilidade, horários e assim por diante. Nenhuma informação está em um só lugar.”
Dessa maneira, o desafio lançado era conseguir utilizar a IA para diminuir o tempo de pesquisa para realizar tarefas como a descrita acima. Assim surgiu a Deep Research, que consegue fazer uma ampla pesquisa em cinco a dez minutos, enquanto, manualmente, essa mesma busca poderia demorar muito mais tempo.
Na atualização mais recente, a ferramenta foi aprimorada com o modelo Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental.
A ferramenta pode ser usada por todos os usuários gratuitos da IA do Google no mundo inteiro. Ela está disponível em mais de 45 idiomas, contando com o português. Veja como usá-la!
Tempo necessário: 4 minutos
Acesse o site do Gemini em seu navegador ou aplicativo móvel e clique para selecionar o modelo de IA que possui a ferramenta
Selecione o modelo de IA ‘Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental’
Clique em “Deep Research” na barra do prompt
Caso você esteja seguindo esse tutorial no seu celular, nesta etapa é necessário apertar sobre o ícone “+” e depois selecionar “Deep Research” e em seguida clicar no botão de enviar.
Digite o que deseja e aperte o Enter em seu teclado ou no enviar do seu celular
Agora, basta aguardar a geração do relatório completo com as informações solicitadas.
Mais de um bilhão de pessoas utilizam o Google Maps mensalmente para se orientar, mas recentes mudanças, como a alteração do “Golfo do México” para “Golfo da América” e o retorno do “Monte Denali” ao nome “Monte McKinley”, levantaram questionamentos.
Em um artigo do The Conversation, a pesquisadora Susan Dieleman, da Universidade de Lethbridge, no Canadá, aponta que essas mudanças não foram apenas linguísticas, mas também políticas, e incluem a exclusão de avaliações negativas sobre as modificações, gerando um debate sobre a manipulação da percepção pública.
Pesquisadores sugerem que essas alterações podem ser mais impactantes do que parecem, já que o Google Maps, como uma ferramenta digital, pode afetar nossa cognição.
Mudanças no Google Maps poderiam ter mais influência sobre nós do que parece – Imagem: Runrun2/Shutterstock
A teoria da cognição estendida, proposta nos anos 90, sugere que ferramentas como o smartphone se tornam parte do nosso processo de pensamento, substituindo funções cognitivas importantes, como memória e tomada de decisões.
Assim, mudanças sutis no mapa podem alterar nossa percepção sem percebermos.
Estamos consumindo o que o Google quer
O problema não é apenas a renomeação de locais, mas a manipulação passiva das informações que consumimos.
Quando o Google exclui críticas negativas, ele facilita a aceitação das mudanças pelos usuários, moldando a percepção de forma sutil, mas eficaz.
Essa manipulação pode ser vista como uma forma de coerção disfarçada de conveniência.
Com a crescente dependência de tecnologias como smartphones, a questão de quem controla as informações que consumimos se torna crucial.
À medida que essas ferramentas se integram à nossa mente, é importante estar ciente de como elas podem influenciar nosso pensamento e percepção do mundo, muitas vezes sem termos consciência disso.
De maneira inconsciente, tratamos sempre como corretas as informações que plataformas como o Google Maps nos mostram (Imagem: Tamas Tuzes-Katai/Unsplash)
A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.
O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.
Bing com Copilot Search: o que muda?
O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.
A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.
Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)
A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.
No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.
O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.
O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.
O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, fez duras críticas às práticas da Apple e Google, chamando-as de “negócios estilo gângster” durante um evento da Y Combinator na última quarta-feira (2). Segundo Sweeney, as empresas estão envolvidas em práticas ilegais que prejudicam concorrentes e consumidores.
O executivo destacou como as ações das gigantes da tecnologia impactam diretamente seus negócios, dificultando a instalação da Epic Games Store e afastando desenvolvedores interessados em suas ferramentas. A disputa entre a Epic e as big techs tem sido intensa nos últimos anos, especialmente nos tribunais.
Epic Games já enfrentou Apple e Google nos tribunais (Imagem: photo_gonzo / Shutterstock.com)
Epic Games versus Apple e Google
A Epic Games processou Apple e Google por práticas monopolistas em suas respectivas lojas de aplicativos.
A empresa saiu vitoriosa contra o Google, mas não teve o mesmo resultado contra a Apple.
No entanto, a decisão judicial obrigou a Apple a flexibilizar as regras da App Store, permitindo que desenvolvedores ofereçam links para métodos alternativos de pagamento.
Apesar disso, a Epic Games ainda enfrenta a Apple nos tribunais, alegando que a empresa violou a decisão judicial ao permitir pagamentos externos, mas com uma redução de apenas 3% na comissão, o que torna a alternativa pouco vantajosa para desenvolvedores.
Práticas prejudiciais aos concorrentes
Durante sua fala no evento, Sweeney reforçou que Apple e Google operam sem compromisso com a legalidade. “A triste verdade é que a Apple e o Google não são mais empresas de boa-fé e cumpridoras das leis”, afirmou. “Elas atuam como negócios estilo gangster, fazendo tudo o que acham que podem se safar. Se a multa for menor que a receita perdida com uma prática ilegal, elas continuam a prática e pagam a multa.”
Um dos exemplos citados pelo CEO foi o aviso que o Google exibe quando um usuário tenta instalar a Epic Games Store em um dispositivo Android, alertando que o software é de uma “fonte desconhecida” e pode ser perigoso. Segundo Sweeney, essa “tela de medo” faz com que 50 a 60% dos usuários desistam da instalação.
O mesmo ocorre no iOS, onde, apesar das novas regulamentações na Europa, a Apple ainda exibe avisos que reduzem drasticamente a adesão dos usuários. Sweeney considera essa tática um caso clássico de autopreferência, em que as empresas protegem seus próprios serviços às custas da concorrência.
Outro obstáculo apontado por Sweeney é o custo para distribuição de jogos na App Store. Para aplicativos com mais de 1 milhão de downloads, a Apple cobra uma taxa de tecnologia central de US$ 0,50 por instalação por ano. Para desenvolvedores de jogos gratuitos ou com baixa receita por usuário, esse modelo torna inviável a distribuição na plataforma.
Sweeney criticou o custo de distribuição de jogos na App Store (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)
“A menos que seu app tenha uma receita altíssima por usuário, qualquer jogo free-to-play será desestimulado por isso”, disse o executivo. “A Apple os levaria à falência se seguissem esse modelo.”
Mesmo com as dificuldades, a Epic Games Store no iOS tem conseguido atrair jogos de catálogo antigo. A expectativa de Sweeney é que, com a abertura para submissão de novos desenvolvedores ainda este ano, o catálogo da plataforma cresça tanto no Android quanto no iOS.
Os softwares de inteligência artificial disponíveis são uma ótima opção para ajudar os usuários a buscar por informações na internet. Contudo, essas plataformas dificilmente vão substituir totalmente as pesquisas feitas no Google. Por mais que elas estejam em constante atualização e ofereçam cada vez mais recursos, o buscador ainda continua sendo usado com mais frequência.
São milhões de pessoas ao redor do mundo que recorrem ao Google para fazer pesquisas. Além disso, apesar do avanço tecnológico, muitas das IAs ainda continuam apresentando algumas inconsistências e, de forma geral, são menos acessíveis do que a ferramenta da empresa que virou até sinônimo de buscas pela internet.
Pensando nisso, separamos uma lista com cinco motivos que fazem com que as ferramentas de inteligência artificial ainda não tomarem o lugar totalmente das pesquisas feitas pelo Google. Veja abaixo!
5 motivos pelos quais as IAs ainda não substituem a pesquisa no Google
Plataformas de IA são menos acessíveis do que o Google
As ferramentas de IA ainda não são totalmente acessíveis para toda a população, principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia. (Imagem: Saradasish Pradhan/Unsplash)
Quando comparadas com o Google, até o momento, as ferramentas de IA são menos acessíveis do que o buscador, o que contribui para sua popularidade por tanto tempo.
Ainda que as plataformas de inteligência artificial se popularizem cada dia mais, recebendo avanços e incentivos frequentes, elas ainda não são totalmente acessíveis para toda a população. E isso acontece principalmente entre quem possui menos conhecimento ou interesse pela área de tecnologia.
Sendo assim, para que as IAs sejam concorrentes de fato do Google, elas precisam chegar a uma parcela muito maior da população. Isso precisa ser feito através da criação de um apelo em massa, para que essas plataformas sejam usadas como mecanismos de busca que são capazes de disputar com o buscador.
IAs podem oferecer resultados mais imprecisos
As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis. (Imagem: bertellifotografia/Pexels)
As IAs também podem mostrar resultados imprecisos ou ambíguos, um ponto muito importante para quem busca informações confiáveis para diversos fins. Isso faz com que as respostas pareçam não ser tão confiáveis quando comparadas com as fornecidas pelo Google, gerando até mesmo uma desconfiança para o usuário. Caso o usuário utilize a IA para fazer buscas, uma dica é verificar com uma segunda pesquisa no Google.
Isso não significa que o Google seja um mecanismo de busca totalmente perfeito e livre de possíveis erros. Entretanto, a plataforma é capaz de fazer uma checagem dos fatos com mais qualidade do que as IAs, evitando assim as informações imprecisas. Assim, o buscador popular acaba oferecendo respostas mais confiáveis para pesquisas a respeito de diferentes assuntos.
Buscadores de ferramentas de IA podem ficar desatualizados
(Imagem: Jonathan Kemper/Unsplash)
Encontrar resultados atualizados é um dos maiores desafios ao usar uma ferramenta de inteligência artificial para buscas online. Quando se faz uma pesquisa, pode acontecer de a IA retornar com alguns dados de fontes que não tiveram atualização recente, o que pode gerar menos confiança e credibilidade na resposta.
Em contrapartida, as pesquisas feitas de forma clássica através do Google contam com informações atualizadas frequentemente. Quando o usuário faz uma busca, a plataforma exibe resultados atuais, com publicações de diferentes formatos que foram postados recentemente, aparecendo nas primeiras posições da página de resultados, que é chamada de SERP. Dessa forma, vemos que a atualização é um fator importante ao fazer pesquisas na internet.
O hábito dos internautas que usam o Google é difícil de mudar
Muitas pessoas se acostumaram a usar o Google para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. (Imagem: Olhar Digital)
O Google é o buscador mais famoso do mundo, que se tornou um padrão de mecanismo de pesquisa a partir do início dos anos 2000. Por conta disso, muitas pessoas se acostumaram a usar o buscador para encontrar informações de trabalho, estudos, lazer e muitas outras áreas. E, depois de tantos anos, é bastante complicado mudar o hábito dos usuários que já usam o Google naturalmente para pesquisar na web.
Ainda que as ferramentas de busca de IA cheguem a mais pessoas ao longo do tempo, não existe garantia de que a maior parte das pessoas vai aderir a elas para fazer buscas, a menos que elas se tornem muito mais fáceis de usar do que o buscador.
É o mesmo que acontece para quem continua, por exemplo, optando por ler revistas e jornais impressos ou assistindo TV, em vez de utilizar serviços de streaming e conteúdos digitais.
A interface do Google é mais fácil e simples de usar
O Google tem um layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)
Outro ponto forte do Google é seu layout simples e fácil de usar, com uma interface que ajuda a manter sua popularidade. Isso porque os usuários precisam apenas acessar a plataforma e usar a barra de pesquisa para digitar o que querem buscar, apertando um Enter para que os resultados sejam exibidos em forma de lista.
Por outro lado, as ferramentas de busca de IA são mais complexas quando comparadas com o buscador do Google. Para ter melhores resultados, os usuários precisam aprender a iniciar as conversas, escrever os comandos corretos, “aquecer” a interação, além de entender como funciona a interface e recursos que as plataformas oferecem.
Todos esses pontos podem ser responsáveis pela criação de mais resistência por parte das pessoas ao escolherem as IAs quando querem buscar informações na internet.
Os recursos e potencialidades da inteligência artificial podem ser utilizados também nos ambientes escolares.
E este parece ser o objetivo do Google. A empresa estaria desenvolvendo uma nova versão do assistente de IA Gemini voltada para este público.
As informações são do portal Android Authority. A publicação ainda destaca que a ferramenta pode ser usada para ajudar com o dever de casa, responder perguntas gerais e criar histórias para entreter os jovens.
Não há confirmações sobre a criação da IA
É importante destacar que o Google não confirma nem mesmo estar trabalhando neste projeto. Os rumores sobre a iniciativa surgiram a partir de informações encontradas no código do aplicativo do Gemini para Android.
Recursos do Gemini podem ser utilizados para ambientes escolares (Imagem: mundissima/Shutterstock)
Uma das linhas citadas menciona “tela de recepção para usuários infantis”. Em outro ponto aparece a descrição “criar histórias, responder perguntas, ter ajuda com o dever de casa e mais”. No entanto, o recurso não está nem em fase de testes.
De qualquer forma, é provável que um recurso do tipo apresente restrições de conteúdo, uma vez que é voltado para menores de idade. Além disso, mecanismos de segurança mais restritos devem estar presentes, caso esta IA realmente saia do papel.
Nova IA ajudaria os alunos nos compromissos escolares (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)
Um recurso semelhante já existe
Atualmente, já existe uma versão educacional do Google Workspace voltada para instituições de ensino.
Ela é uma adaptação do Gemini para jovens com pelo menos 13 anos de idade.
O chatbot conta com algumas restrições de conteúdo e ajustes de proteção de dados para evitar que o conteúdo das conversas seja acessado por humanos no treinamento de IA.
Além disso, o próprio Google verifica as informações trazidas pelo Gemini em tempo real para trazer fontes confiáveis em cada resposta.
No último final de semana, o Google anunciou que estava liberando o acesso ao Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA da empresa, para todas as contas gratuitas no Gemini. Quer saber tudo sobre o modelo e como utilizá-lo? Continue a leitura e confira!
Google: o que é o modelo 2.5 pro da inteligência artificial Gemini?
O Google Gemini é um modelo de inteligência artificial (IA) multimodal que foi lançado em dezembro de 2023. Ele tem capacidade para processar e compreender vários tipos de conteúdo, como imagem, texto e vídeo. Por isso, os usuários conseguem interagir com a IA usando vários modais. De início, ele veio com as versões Ultra, Pro e Nano.
O novo modelo, 2.5 Pro tem como principal destaque a capacidade melhorada de “pensar” antes de uma ação. Dessa maneira, ele pode analisar informações de grande complexidade, tomar decisões informadas e realizar deduções lógicas, o que culmina em um excelente desempenho e precisão.
O Gemini 2.5 Pro também tem excelentes resultados em codificação, principalmente no âmbito de criação de aplicativos web e transformação de código.
Com a liberação da inteligência para todos os usuários, vale muito a pena utilizá-la, pois testes divulgados pelo Google mostram que a performance da ferramenta supera ou se mantém parelha a de grandes concorrentes, como a OpenAI o3-mini e Deep Seek R1.
Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, novo modelo de IA do Google
O anúncio da nova família de modelos do Gemini 2.5 foi realizado na terça-feira, 25. A princípio, apenas assinantes podiam usar por meio do plano Gemini Advanced. Porém, a empresa tomou a decisão de liberar a tecnologia para todos. Mas, vale destacar que a liberação tem sido feita gradualmente para os usuários. A seguir, veja como acessar a tecnologia pelo celular e PC.
Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo celular
Tempo necessário: 2 minutos
Abra o aplicativo do Gemini e clique no campo para selecionar o modelo que deseja usar
Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental e envie o prompt para iniciar a interação
Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo PC
Acesse a página do Gemini e clique no campo “Gemini” no canto superior esquerdo da tela
O Google liberou, no fim de semana, o acesso ao modelo (experimental) Gemini 2.5 Pro para todos os usuários da sua inteligência artificial (IA). Sim, até para quem não paga para usá-la. Basta selecionar “2.5 Pro” no painel de modelos.
Este é o “modelo de IA mais inteligente” do Google, anunciou a empresa numa postagem em seu blog na terça-feira (25). Mas o “experimental” significa que a IA ainda está em fase de testes.
Nos próximos dias, o Gemini 2.5 Pro também será integrado aos aplicativos do Gemini para Android e iOS (iPhone). Mas ainda não há data definida para isso
Gemini 2.5 Pro estava disponível apenas para assinantes, mas Google mudou isso após lançar IA
Inicialmente, o modelo estava disponível apenas para quem assina o plano Gemini Advanced (R$ 96,99 por mês). Agora, qualquer pessoa pode testá-lo pelo site do Gemini, inclusive em celulares e tablets, por meio de navegadores (Chrome, Firefox, Safari).
Modelo 2.5 Pro aparece para todos os usuários do Gemini – inclusive quem não paga para usá-lo (Imagem: Reprodução/Gemini)
A mudança repentina gerou críticas de alguns assinantes. Em resposta a usuário no X, o Google reforçou que quem paga ainda tem benefícios exclusivos. Por exemplo: janela de contexto maior (até um milhão de tokens) e limites de uso mais altos. Para usuários gratuitos, quantidade de consultas é restrita – veja aqui.
A empresa quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, informou em postagem no X. O Gemini 2.5 Pro lidera rankings de desempenho em matemática e ciências. E tem recebido melhorias em tarefas de programação.
Google quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, afirmou a empresa em postagem no X (Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Ainda não está claro se essa liberação será permanente ou se faz parte de uma estratégia de testes do Google. Até então, os modelos gratuitos oferecidos eram o Gemini 2.0 Flash e Gemini 2.0 Flash Thinking.
Gemini 2.5 Pro é a primeira IA “pensante” do Google (Imagem: Google)
O modelo é o primeiro da nova geração “pensante” da IA do Google. De acordo com a empresa, ele analisa informações, tira conclusões lógicas, considera nuances e decide com base em contexto.
Segundo o Google, o Gemini 2.5 Pro traz capacidades de raciocínio integradas e suporte a recursos como extensões, upload de arquivos e o Canvas.
O Google é uma empresa fundada em 1998 por Sergey Brin e Larry Page com o objetivo de organizar a informação mundial, tornando-a acessível e útil para todos. A companhia cresceu rapidamente, resultando em parcerias, aquisições e disponibilidade de diversos outros produtos.
Recentemente, por exemplo, o Google anunciou a compra da Wiz, uma empresa de cibersegurança israelense. Quer conhecer algumas das maiores aquisições da companhia? Continue a leitura e confira!
Quais são as maiores aquisições do Google?
Na lista a seguir, você confere as aquisições em ordem crescente, conforme o valor que a empresa precisou desembolsar para realizar a compra.
10 – Waze (2013)
(Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)
O Waze é uma startup israelense fundada em 2008 por Amir Shinar, Uri Levine e Ehud Shabtai. Ela oferece um serviço de GPS por meio do seu aplicativo de mapeamento e navegação para Android e iOS. A plataforma também se destaca por trazer informações do trânsito de forma instantânea, dando opções de rotas para o usuário fugir de engarrafamentos.
Na época da aquisição, o vice-presidente de geolocalização, Brian McClendon, em um comunicado da empresa, comentou sobre a importância da compra para a companhia.
“Estamos entusiasmados com a perspectiva de melhorar o Google Maps com os recursos de atualização de tráfego fornecidos pelo Waze e melhorar o Waze com os recursos de busca do Google”, disse.
De acordo com a Forbes, o Google adquiriu o Waze por US$ 1,15 bilhão, o que hoje equivale a R$ 6.588.580.000.
9 – Parte da HTC (2017)
HTC Desire 22 Pro é um intermediário com foco no metaverso, criptomoedas e NFT / Divulgação: HTC
A HTC é uma multinacional taiwanesa que fabrica celulares, tablets e até óculos de realidade virtual, tendo um grande reconhecimento no mercado por utilizar materiais premium na fabricação.
Em 2017, a big tech anunciou a compra de parte da divisão de smartphones da companhia. O negócio foi firmado com uma espécie de ‘acordo de cooperação’, que envolveu a contratação de cerca de 2.000 dos 10.000 funcionários da empresa, além do licenciamento não exclusivo de propriedade intelectual.
Em um comunicado do Google na época, Rick Osterloh, vice-presidente sênior de hardware da companhia, afirmou que os novos funcionários iriam trabalhar na linha de smartphones Pixel.
De acordo com o site Wired, o valor pago a HTC foi de US$ 1,1 bilhão (R$ 6.302.120.000 na cotação atual) para que o Google se tornasse um fabricante de celulares.
8 – YouTube (2006)
Pessoa entrando no YouTube pelo Notebook (Imagem: sitthiphong/Shutterstock)
A maior plataforma para assistir a vídeos do mundo, o YouTube foi fundado em 2005, por Jawed Karim, Steven Chen e Chad Hurley. O site foi comprado pelo Google em 2006 e, atualmente, tem mais de 2 bilhões de usuários, estando presente em mais de 100 países.
A aquisição foi efetuada por US$ 1,65 bilhão em ações, valor que, na cotação atual, equivale a R$ 9.453.180.000.
7 – Fitbit (2021)
Imagem: Eric Broder Van Dyke/Shutterstock
Marca de grande relevância no setor de dispositivos vestíveis, a Fitbit foi criada com o foco em saúde e atividades físicas.
A empresa, que foi idealizada por James Park e Eric N. Friedman, teve início em 2007. Ela é responsável pela fabricação de pulseiras, relógios e outros aparelhos vestíveis que contribuem para uma vida saudável.
Com a aquisição da empresa em 2021, o Google finalmente pôde competir com a Apple no mercado de ‘wearables’, ou seja, itens vestíveis. O valor da aquisição na época foi de US$ 2,1 bilhões (R$ 12.031.320.000 na cotação atual).
6 – Looker (2019)
(Imagem: LookerStudio/Shutterstock)
A Looker Data Sciences é uma plataforma corporativa de BI, análise incorporada e aplicativos de dados, que auxilia os usuários na exploração e compartilhamento de insights em tempo real.
Ela foi adquirida pelo Google em 2019 por US$ 2,6 bilhões (R$ 14.895.920.000 na cotação atual). O objetivo da big tech é elevar a oferta para clientes que gerenciam dados em nuvem, trazendo uma nova ferramenta para a empresa, visando vender mais software em nuvem e armazenamento.
Dessa maneira, o Google buscava reduzir a distância em relação aos seus rivais que tinham maior participação de mercado, como a Microsoft e Amazon.
5 – Double Click (2007)
Imagem: Viktoria Kurpas / Shutterstock
A Double Click é uma empresa especializada no desenvolvimento de ferramentas para publicidade online, além disso, é capaz de gerenciar a exposição de banners em diversos sites no mundo, como o jornal The Wall Street Journal.
Em 2007, o Google adquiriu a companhia por US$ 3,1 bilhões (R$ 17.760.520.000). Conforme um comunicado à imprensa, de Sergey Brin, co-fundador da empresa, a visão deles era “tornar o mercado publicitário online melhor, menos intrusivo, mais eficiente e mais útil. Junto com a DoubleClick, o Google fará isso pelos usuários, anunciantes e criadores de conteúdo”.
Dessa maneira, a big tech ficou ainda mais dominante na publicidade online, tornando-se um gigante no setor.
4 – Nest Labs (2014)
Captura de tela do app Nest Labs no Google Play – Imagem: Reprodução/Google PLay
Cofundada pelos ex-engenheiros da Apple Tony Fadell e Matt Rogers, em 2010, a Nest Labs tinha apenas dois produtos na prateleira, um termostato e um detector de fumaças inteligentes, e o objetivo de reinventar dispositivos não amados, porém essenciais em uma casa.
A startup era especializada em automação residencial e fabricava itens programáveis habilitados para Wi-Fi, podendo ser controlados remotamente.
A startup foi adquirida pelo Google em 2014 pela bagatela de US$ 3,2 bilhões (R$ 18.333.440.000 na cotação atual). Dessa maneira, a gigante da tecnologia se fortaleceu na produção de hardware, assim como apontou o portal techcrunch na época.
3 – Mandiant (2022)
Empresa de cibersegurança – (Imagem: Day Of Victory Studio /Shutterstock)
A Mandiant é uma empresa fundada em 2004 que tem como especialidade o trabalho na área de cibersegurança, trabalhando para prevenir, combater e detectar ameaças contra servidores corporativos. Além disso, ela faz testes de efetividade de sistemas.
Todos esses serviços foram adquiridos pelo Google, em 2022, quando a companhia realizou a aquisição da Mandiant por US$ 5,4 bilhões (R$ 30.986.280.000 na conversão atual).
Em nota divulgada na época pelo Google, a big tech afirmou que com a “adição da Mandiant à família Google Cloud, a empresa passou a proporcionar uma experiência global comprovada em resposta abrangente a incidentes, prontidão estratégica e garantia técnica para ajudar organizações a mitigar ameaças e reduzir riscos comerciais antes, durante e depois de um incidente”.
2 – Motorola Mobility (2012)
Imagem: Motorola / Divulgação
Fundada em 1928, a Motorola Mobility é uma das principais empresas do setor de telecomunicações. No início, a companhia desenvolveu eliminadores de bateria para que rádios que dependiam de pilhas pudessem funcionar por meio da rede elétrica doméstica.
A Motorola é reconhecida como uma das pioneiras na criação do celular. O DynaTAC 800X, aprovado nos Estados Unidos, em 1983, é tido como o primeiro telefone móvel do mundo. A empresa também esteve inclusa na produção de itens de infraestrutura de redes.
Em 2011, depois de um acúmulo de prejuízos, suas operações se separaram. Dessa maneira, criou-se a Motorola Solutions, com logo azul, para trabalhos na área de infraestrutura, e a Motorola Mobility, com logo vermelho, que produzia celulares.
No mesmo ano, o Google anunciou a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões (R$ 71.727.500.000 na conversão atual). A aquisição só foi concluída em 2012. Assim, a empresa lançou modelos importantes de smartphones, como o Moto X e Moto G.
Porém, em 2014, a Google resolveu vender a divisão para a Lenovo, uma empresa chinesa responsável por fabricar notebooks, tablets, smartphones e muito mais. A venda foi concluída por US$ 3 bilhões (R$ 17.214.600.000 na conversão atual), mas boa parte da propriedade intelectual ficou com a companhia.
1 – Wiz (2025)
(Imagem: Ascannio/Shutterstock)
A aquisição mais recente do Google é também a maior de todas, pois custou US$ 32 bilhões (R$ 183.622.400.000 na conversão atual) para os cofres da empresa. A Wiz é uma startup de cibersegurança fundada em 2020 por quatro veteranos das Forças Armadas de Israel, incluindo o CEO, Assaf Rappaport.
Com a aquisição da empresa, o Google Cloud deve ganhar um reforço em sua infraestrutura de segurança, aumentando a variedade de ferramentas e plataformas.