iStock-1154834209-1024x683

Alphabet está prestes a fazer a maior aquisição de sua história

A Alphabet retomou as negociações para aquisição da empresa de segurança em nuvem Wiz e deve anunciar a maior transação da sua história ainda nesta semana. O acordo pode chegar a US$ 33 bilhões (R$ 187 bilhões, na conversão direta), segundo a Bloomberg.

O valor é consideravelmente maior do que a oferta feita pela controladora do Google em julho do ano passado, de US$ 23 bilhões (R$ 130 bilhões), recusada pela Wiz.

À época, o presidente-executivo da empresa de segurança em nuvem, Assaf Rappaport, descreveu a situação como “humilhante” e que transformaria a companhia em gigante independente da segurança cibernética, competindo com CrowdStrike e Palo Alto Networks.

Controladora do Google deve anunciar acordo nesta semana (Imagem: Sundry Photography/iStock)

De acordo com a reportagem, a Wiz também temia um processo de aprovação regulatória prolongado, em momento no qual autoridades estadunidenses e europeias vêm aumentando a fiscalização no setor de tecnologia.

Recentemente, o negócio foi avaliado em US$ 12 bilhões (R$ 68 bilhões), incluindo as marcas Sequoia Capital, Index Ventures, Insight Partners e Cyberstarts. A empresa foi idealizada por israelenses e tem sede em Nova York (EUA).

Leia mais:

Federal Trade Commission (FTC) dos EUA deverá analisar a negociação (Imagem: hapabapa/iStock)

Alphabet de olho no mercado em expansão

  • Os serviços de segurança em nuvem do Google ainda perdem para Microsoft e Amazon, e a aquisição pode dar novo fôlego para a empresa abocanhar fatia maior do mercado;
  • O setor chegou a desacelerar anos atrás, mas voltou a reagir com os avanços em inteligência artificial (IA);
  • Mas o alto valor da oferta pela aquisição pode travar esse plano. A Alphabet vem respondendo a processos judiciais que questionam sua posição dominante no meio digital. No ano passado, um juiz federal considerou que o Google mantém monopólio ilegal em buscas, por exemplo.

Ainda assim, a administração do presidente Donald Trump deve garantir ambiente mais permissível para a negociação, segundo a Bloomberg, já que há relação cada vez mais estreita entre Casa Branca e Vale do Silício.

O post Alphabet está prestes a fazer a maior aquisição de sua história apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2372541033-e1742232065148-1024x577

IA inteligente igual humanos é questão de tempo, diz CEO do Google DeepMind

A inteligência artificial (IA) ainda está distante da inteligência humana. Para entregarem conteúdo de qualidade, os modelos ainda precisam de ser conduzidos por pessoas. Mas é apenas questão de tempo até a IA alcançar a potência dos nossos cérebros. É o que disse o CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, nesta segunda-feira (17).

Enquanto conversava com jornalistas numa coletiva de imprensa no escritório da DeepMind em Londres, Hassabis falou sobre o futuro da IA. Entre os tópicos da conversa, estava inteligência artificial geral (IAG) – a IA inteligente igual humanos.

Acho que, nos próximos cinco a dez anos, muitas dessas capacidades [de sistemas de IA] começarão a surgir e começaremos a avançar para o que chamamos de inteligência artificial geral.

Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, segundo a CNBC

‘Ainda não chegamos lá’, diz CEO do Google DeepMind sobre IA inteligente igual humanos

Para Hassabis, IAG é “um sistema capaz de exibir todas as capacidades complicadas que os humanos podem”. “Ainda não chegamos lá. Esses sistemas são muito impressionantes em certas coisas. Mas há outras coisas que eles ainda não conseguem fazer. E ainda temos bastante trabalho de pesquisa pela frente até lá.”

Para CEO do Google DeepMind, IA inteligente igual humanos surgiria dentro ‘de cinco a dez anos’ (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Hassabis disse que o principal desafio para alcançar a IAG é fazer os sistemas de IA atuais entenderem contextos no mundo real.

“A questão é: quão rápido podemos generalizar as ideias de planejamento e os comportamentos de agentes, planejamento e raciocínio”, disse Hassabis.

No entanto, o desafio não para aí. “Depois, [vem] generalizar isso para funcionar no mundo real, em cima de coisas como modelos do mundo — modelos que são capazes de entender o mundo ao nosso redor.”

Leia mais:

Palpites de outros CEOs sobre IAG

Donos e CEOs de outras empresas de tecnologia já palpitaram sobre o desenvolvimento de IAG. Alguns disseram que levaria mais tempo do que o apontado por Hassabis. Outros, menos.

Ilustração digital de de inteligência artificial em forma de um cérebro humano estilizado com circuitos eletrônicos brilhando em azul, flutuando em um ambiente surreal de grades quânticas e partículas entrelaçadas
Alguns CEOs de tecnologia acreditam que IAG está distante, enquanto outros apostam que é questão de alguns anos (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

O CEO do Baidu, Robin Li, por exemplo, disse que a IAG está “a mais de dez anos de distância”. Já o CEO da Anthropic, Dario Amodei, disse à CNBC que uma IAG “melhor do que quase todos os humanos em quase todas as tarefas” surgiria nos “próximos dois ou três anos”.

Elon Musk também já falou sobre IAG. Para o bilionário, a IAG provavelmente estaria disponível até 2026. Entre as empresas de Musk, está a xAI, que desenvolve modelos e plataformas de IA (por exemplo: o Grok, disponível no X).

O post IA inteligente igual humanos é questão de tempo, diz CEO do Google DeepMind apareceu primeiro em Olhar Digital.

openAI-e1737550341774-1024x577

OpenAI e Google pressionam por acesso a dados protegidos para treinar IA

A OpenAI e o Google estão pressionando o governo dos EUA para permitir que seus modelos de IA sejam treinados utilizando material protegido por direitos autorais. A informação é do portal The Verge.

Ambas as empresas argumentam que a aplicação de proteções de uso justo à IA é crucial para garantir a segurança nacional e para manter a liderança dos EUA no campo da inteligência artificial, especialmente em relação à China.

As propostas foram feitas em resposta a um pedido da Casa Branca para que diversos setores contribuam com o “Plano de Ação de IA” do governo, uma iniciativa que visa fortalecer a posição dos Estados Unidos como potência em IA, ao mesmo tempo em que evita a imposição de “requisitos onerosos” que possam afetar a inovação.

OpenAI teme ser superada pelas IAs chinesas

  • A OpenAI defende que, se as empresas americanas não puderem acessar material protegido por direitos autorais para treinar seus modelos de IA, os EUA poderão perder sua liderança na área para a China.
  • A empresa argumenta que os desenvolvedores de IA na China terão acesso irrestrito a dados, incluindo dados protegidos, o que fortalecerá seus modelos.
  • Caso as empresas americanas não tenham acesso ao uso justo desses dados, a corrida pela IA estaria, segundo a OpenAI, efetivamente encerrada.
OpenAI e outras empresas de IA enfrentam desafios legais relacionados ao uso de dados protegidos (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

Google ressalta importância dos dados públicos para treinar IA

  • O Google compartilha uma visão semelhante, afirmando que as políticas de direitos autorais, privacidade e patentes podem limitar o acesso a dados essenciais para o treinamento de modelos de IA.
  • A empresa ressalta que as exceções de uso justo e de mineração de texto e dados têm sido “críticas” para o treinamento de IA utilizando dados públicos disponíveis, pois permitem o uso de material protegido sem prejudicar os detentores dos direitos autorais.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.

Anthropic pede ao governo mais infraestrutura

  • A Anthropic, outra empresa importante no setor de IA, também enviou uma proposta ao governo, mas focou em aspectos diferentes.
  • A empresa pediu que o governo desenvolvesse um sistema para avaliar os riscos de segurança nacional dos modelos de IA e sugeriu o fortalecimento dos controles de exportação de chips de IA.
  • Além disso, como o Google e a OpenAI, a Anthropic também sugeriu que os EUA investissem em uma infraestrutura energética mais robusta para suportar o crescimento da inteligência artificial.

Leia mais

Entretanto, várias empresas de IA, incluindo a OpenAI, enfrentam processos judiciais por usar conteúdo protegido por direitos autorais no treinamento de seus modelos.

google anthropic
Empresas de IA dos EUA temem serem superadas se seu acesso a dados para treinar modelos for limitado – Imagem: Ascannio/Shutterstock

A OpenAI está sendo processada por veículos de notícias, como o New York Times, e até celebridades, como Sarah Silverman e George R.R. Martin.

Outras empresas, como Apple, Anthropic e Nvidia, também foram acusadas de utilizar legendas de vídeos do YouTube, o que a plataforma alegou violar seus termos de serviço.

O post OpenAI e Google pressionam por acesso a dados protegidos para treinar IA apareceu primeiro em Olhar Digital.

03.13_Moment_Still_v05_Opt01.width-1200.format-webp-1024x577

Gemini está liberando recursos avançados de IA de graça; veja como usar

O Google anunciou uma série de atualizações avançadas do Gemini gratuitamente para todos os usuários. Entre as novidades, estão a versão atualizada do modelo de raciocínio da empresa (capaz de resolver tarefas complexas) e da função que permite criar assistentes de IA.

O anúncio vem em uma semana agitada para o Google, que anunciou um modelo avançado para desenvolvedores e personalizações do Gemini, como integração no Agenda e acesso ao histórico de busca (falaremos mais abaixo).

Google está liberando recursos avançados para o público geral (Imagem: Google/Reprodução)

Gemini terá Deep Research e assistentes de IA de graça

No mês passado, o Google já havia anunciado as opções de fazer upload de documentos e geração de imagens de forma gratuita.

Dessa vez, uma das novidades do Gemini liberadas publicamente é o Gems, uma versão personalizada da IA para se adaptar a tarefas específicas. Basicamente, o recurso permite que o usuário dê instruções específicas para tarefas direcionadas, criando novos assistentes de IA do zero.

Agora, todos os usuários maiores de 18 anos podem usar Gems pré-fabricadas (que já vêm treinadas pela empresa, como o “coach de aprendizagem” e o “editor de escrita”) ou criar seus próprios assistentes, como tradutores, ‘professores’ de matemática e até planejadores de refeições. Os recursos podem ser usados no celular, mas a criação de novos comandos é exclusivo para a versão web.

Google está liberando criador de assistentes de IA de graça (Imagem: Google/Reprodução)

A segunda novidade é o Deep Research. Trata-se do modelo de raciocínio do Google, que consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas para permitir a resolução de problemas complexos. Na prática, ele descreve cada etapa e permite que o usuário tenha acesso aos “pensamentos” da IA.

Além da liberação para o público geral, o recurso ganha uma atualização importante: será alimentado pela nova versão do Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, que traz melhorias de planejamento, raciocínio, análise e relatórios.

De acordo com o Google, a atualização oferece “melhor eficiência e velocidade”, enquanto o modelo de raciocínio é “treinado para dividir os prompts em uma série de etapas para fortalecer suas capacidades de raciocínio e fornecer melhores respostas”.

Além disso, a nova versão permite acesso a outros aplicativos da empresa, como Gmail, Calendário, Drive, Mensagens e YouTube. A big tech deu um exemplo da utilidade dessa integração: será possível pedir ao Gemini que “procure uma receita de biscoito fácil no YouTube, adicione os ingredientes à minha lista de compras e encontre supermercados que ainda estejam abertos nas proximidades.”

Vale lembrar que tanto o Gems quanto o Deep Research já existiam para assinantes do plano Gemini Advanced.

gemini 2.0
IA também ganhou atualização do modelo de raciocínio mais poderoso da recente (Imagem: FilipArtLab / Shutterstock.com)

Leia mais:

Outras novidades do Gemini

  • Também nesta semana, o Google anunciou um recurso que melhora as respostas do Gemini, com uma opção que conecta o assistente de IA ao histórico de buscas de um usuário para sugestões personalizadas. Leia mais sobre isso aqui;
  • De acordo com o site 9to5Google, a empresa está planejando lançar nas próximas semanas um recurso que se conecta ao Google Fotos, com a funcionalidade “Ask Photos”. Ela permitirá que a ferramenta escaneie as fotos recentes para criar itinerários baseados nos locais que você já visitou, relembrar informações ou até te alertar quando sua carteira de motorista vai vencer (se você tiver uma foto dela na galeria);
  • Ainda, a opção de análise do histórico de pesquisa deve ir além do aplicativo do Gemini em breve, valendo também para o Google Fotos, YouTube e outros aplicativos. A intenção é a mesma: analisar o que você já pesquisou (e tem interesse) para oferecer respostas mais úteis e personalizadas.

As novidades fazem parte de uma tentativa mais ampla do Google de personalizar sua IA e melhor a experiência dos usuários.

O post Gemini está liberando recursos avançados de IA de graça; veja como usar apareceu primeiro em Olhar Digital.

chip_quantico_2

China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores potentes

Um novo protótipo de processador quântico supercondutor alcançou resultados de benchmark que rivalizam com os da nova QPU Willow, do Google.

Pesquisadores na China desenvolveram uma unidade de processamento quântico (QPU, na sigla em inglês) que é um quadrilhão (10¹⁵) de vezes mais rápida que os melhores supercomputadores do planeta.

Foto do criostato contendo o processador Zuchongzhi 3.0 (Imagem: USTC)

O novo chip protótipo de 105 qubits, apelidado de “Zuchongzhi 3.0”, que utiliza qubits supercondutores, representa avanço significativo na computação quântica, segundo cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC, na sigla em inglês), em Hefei (China).

Ele rivaliza com os resultados de benchmark estabelecidos pela mais recente QPU Willow do Google, em dezembro de 2024, que permitiram aos pesquisadores reivindicar a supremacia quântica — ou seja, demonstrar que os computadores quânticos podem superar os supercomputadores mais rápidos — em testes laboratoriais.

Leia mais:

Como a China criou chip quântico superpoderoso

  • Os cientistas utilizaram o processador para concluir uma tarefa no amplamente usado benchmark de amostragem de circuitos quânticos aleatórios (RSC, na sigla em inglês) em apenas algumas centenas de segundos, conforme detalhado em estudo publicado em 3 de março na Physical Review Letters;
  • Esse teste, que consistiu em tarefa de amostragem aleatória de circuitos com 83 qubits distribuídos em 32 camadas, foi completado um milhão de vezes mais rápido do que o resultado estabelecido pelo chip Sycamore, da geração anterior do Google, divulgado em outubro de 2024;
  • Em contraste, o Frontier, o segundo supercomputador mais rápido do mundo, levaria 5,9 bilhões de anos para realizar a mesma tarefa.

Embora os resultados sugiram que as QPUs são capazes de atingir a supremacia quântica, o benchmark RSC utilizado favorece os métodos quânticos.

Além disso, melhorias nos algoritmos clássicos que impulsionam a computação tradicional podem reduzir essa vantagem, como ocorreu em 2019, quando os cientistas do Google anunciaram, pela primeira, vez que um computador quântico havia superado um computador clássico — durante a primeira utilização do benchmark RSC.

Ilustração mostra um chip quântico
Ilustração de chip quântico (Imagem: archy13/Shutterstock)

O post China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores potentes apareceu primeiro em Olhar Digital.

apple1-1024x683

Apple e Google são acusadas de concorrência desleal no Reino Unido

Um relatório divulgado por um órgão regulador do Reino Unido aponta que a Apple e o Google estão impedindo que haja concorrência de provedores de navegadores da Web terceirizados. Como resultado, as empresas estão restringindo o mercado e causando prejuízos para os consumidores.

De acordo com os investigadores, as políticas da fabricante do iPhone em torno do iOS, Safari e WebKit impedem a participação de empresas concorrentes neste mercado. Ao mesmo tempo, o ecossistema móvel Android também age neste sentido.

O que diz a investigação

Os problemas apontados pela Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) incluem a exigência da Apple de que todos os navegadores no iOS sejam executados em seu mecanismo de navegador WebKit. Isso dá ao Safari acesso preferencial a recursos em comparação com navegadores concorrentes, bem como resultam em limitações à navegação no aplicativo pelas rivais.

Embora os usuários possam alterar o aplicativo de navegação padrão do iPhone, os investigadores dizem que a designação do Safari nos novos dispositivos reduz a conscientização do usuário sobre aplicativos alternativos. O relatório indica preocupações semelhantes em relação ao Chrome ser o navegador padrão na grande maioria dos dispositivos Android.

Apple não concorda com conclusões do relatório (Imagem: uskarp/Shutterstock)

Apesar dos apontamentos, o órgão observa que tanto a Apple quanto o Google tomaram medidas para tornar mais fácil para os usuários mudarem para navegadores alternativos. Isso aconteceu após a divulgação das conclusões iniciais da investigação.

O trabalho também descobriu que os acordos de compartilhamento de receita que fazem com que o Google pague à Apple uma parcela significativa da receita de pesquisa em troca de ser o mecanismo de pesquisa padrão nos iPhones estavam “reduzindo significativamente seus incentivos financeiros para competir”.

Leia mais

Logo do Google, desfocado, ao fundo; à frente, letra G da empresa estilizada em um smartphone
Google ainda não se pronunciou sobre o assunto (Imagem: One Artist/Shutterstock)

Recomendações não agradaram a Apple

  • A CMA apresentou possíveis soluções destinadas a melhorar a concorrência no mercado de navegadores móveis do Reino Unido.
  • Elas incluem forçar a Apple a permitir que os desenvolvedores usem mecanismos de navegador alternativos no iOS, exigindo que a empresa e o Google ofereçam uma tela de escolha de navegador durante a configuração do dispositivo.
  • Além disso, foi recomendada a proibição de acordos de compartilhamento de receita do Chrome entre as duas companhias.
  • Em nota, a Apple disse acreditar em mercados prósperos e dinâmicos onde a inovação pode florescer.
  • A empresa ainda destacou que as soluções propostas prejudicariam a privacidade, a segurança e a experiência geral do usuário.
  • E prometeu continuar atuando junto aos órgãos reguladores para resolver os problemas existentes.
  • O Google, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre as conclusões da investigação.
  • As informações são da The Verge.

O post Apple e Google são acusadas de concorrência desleal no Reino Unido apareceu primeiro em Olhar Digital.

gemini-histrico-de-busca

Gemini tem um segredo para melhorar respostas: analisar seu histórico de pesquisa

A grande vantagem competitiva do Gemini em relação aos rivais é o mecanismo de Pesquisa. Agora, o Google quer melhorar (e personalizar) ainda mais as respostas da IA para cada usuário – e o segredo está no seu próprio histórico de busca.

A atualização permite que o assistente analise automaticamente o histórico para oferecer sugestões personalizadas, com base no que você já pesquisou.

Recurso vai aumentar personalização da IA (Imagem: Google/Reprodução)

Gemini analisa seu histórico de pesquisa para respostas melhores

O recurso permite que o Gemini analise o histórico de pesquisa de cada usuário para melhorar as respostas. Por exemplo, se você pedir ao chatbot uma dica de restaurante ou lugar para viajar, ele poderá investigar suas pesquisas relacionadas a alimentos ou viagens para fornecer sugestões mais úteis.

A atualização é possível graças ao modelo de raciocínio Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental.

Leia mais:

Google está personalizando IA

A medida vem na tentativa mais ampla do Google de personalizar a experiência de uso de seus produtos. Futuramente, a big tech vai conectar o Gemini a outros aplicativos, como YouTube e Google Fotos.

Como lembrou o The Verge, a intenção é que o chatbot “forneça insights mais personalizados, aproveitando uma compreensão mais ampla de suas atividades e preferências”.

Mas calma: se você ficou assustado e não quer a IA fuçando nas suas pesquisas, é possível desabilitar essa opção. Além disso, o Google deixou claro que a ferramenta só fará referência aos seus resultados de busca caso os considere relevantes na resposta, revelando todo o processo de raciocínio que o levou até ali (como uma espécie de rascunho do pensamento).

Gemini poderá se conectar ao histórico de busca de um usuário
É possível desabilitar conexão do Gemini com histórico de pesquisa (Imagem: Google/Reprodução)

Quem pode usar a atualização do Gemini?

  • Por enquanto, o recurso está disponível para assinantes Gemini e Gemini Advanced na versão web. Eles podem habilitar a opção selecionando o botão “Personalização experimental” no menu;
  • A versão para celulares está sendo lançada gradualmente e estará disponível em mais de 40 idiomas, na maioria dos países.

O post Gemini tem um segredo para melhorar respostas: analisar seu histórico de pesquisa apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-12-183307-1024x576

Google apresenta versão do Gemini para robôs na vida real

O Google DeepMind apresentou nesta quarta-feira (12), dois novos modelos de inteligência artificial (IA) baseados no Gemini 2.0 para tornar a tecnologia útil e prestativa no mundo físico. São eles: o Gemini Robotics, modelo avançado de visão-linguagem-ação (VLA), e o Gemini Robotics-ER, modelo com compreensão espacial avançada.

A big tech também anunciou parceria com a Apptronik para construir a próxima geração de robôs humanoides com o Gemini 2.0. Além disso, a empresa selecionou determinadas empresas para orientar o futuro do Gemini Robotics-ER, como Agile Robots, Agility Robots, Boston Dynamics e Enchanted Tools.

Robô com tecnologia Google Gemini

  • A equipe definiu três princípios para garantir a aplicabilidade do modelo de IA de seu novo robô: adaptação a diferentes situações; interatividade; e habilidades com mãos e dedos;
  • O modelo é “intuitivamente interativo”, com capacidade para entender e responder a comandos formulados em linguagem cotidiana, conversacional e em diferentes idiomas;
  • “Em nosso relatório técnico, mostramos que, em média, a Gemini Robotics mais que dobra o desempenho em um benchmark de generalização abrangente em comparação com outros modelos de visão-linguagem-ação de última geração”, diz o comunicado;
  • Ele monitora, continuamente, seus arredores, detecta mudanças no ambiente e ajusta suas ações de acordo, o que, segundo o Google, pode “ajudar melhor as pessoas a colaborar com assistentes robôs em uma variedade de configurações, de casa ao local de trabalho”.
Testes foram realizados em três tipos diferentes de robôs (Imagem: Divulgação/Google)

A Gemini Robotics pode lidar com tarefas extremamente complexas e de várias etapas que exigem manipulação precisa, como dobrar origami ou embalar um lanche em um saco Ziploc.

Os treinamentos foram feitos na plataforma robótica de dois braços ALOHA 2 e, também, nos braços Franka, usados ​​em laboratórios acadêmicos. Para personificações mais complexas, a empresa deve seguir como exemplo o robô humanoide Apollo, da Apptronik.

Leia mais:

IA cada vez mais inteligente

Já o Gemini Robotics-ER foi construído para focar no raciocínio espacial, executando todas as etapas necessárias para controlar um robô imediatamente, incluindo percepção, estimativa de estado, compreensão espacial, planejamento e geração de código.

Modelo aprende capacidades inteiramente novas no momento em que é provocado (Imagem: Divulgação/Google)

O modelo pode desenvolver capacidades inteiramente novas no mesmo momento em que é provocado. “Por exemplo, quando lhe é mostrada uma caneca de café, o modelo pode intuir uma pegada apropriada com dois dedos para pegá-la pela alça e uma trajetória segura para se aproximar dela”, explica a empresa.

A tecnologia se destacou em capacidades de raciocínio incorporado, incluindo detecção de objetos e apontar para partes deles, localização de pontos correspondentes e detecção de itens em 3D.

O post Google apresenta versão do Gemini para robôs na vida real apareceu primeiro em Olhar Digital.

Google-Gemini-Robotics-1024x576

DeepMind: novos modelos de IA ajudam robôs a fazer tarefas no mundo real

O Google DeepMind lançou dois modelos de inteligência artificial (IA): Gemini Robotics e Gemini Robotics-ER. Ambos foram projetados para ajudar robôs a “executar gama mais ampla do que nunca de tarefas no mundo real”.

O Gemini Robotics é um modelo de visão-linguagem-ação capaz de entender situações mesmo sem ter sido treinado para elas, segundo o Google. Já o Gemini-ER (sigla em inglês para raciocínio incorporado) a big tech descreve como um modelo avançado de linguagem visual que pode “entender nosso mundo complexo e dinâmico”, segundo postagem em seu blog.

Novos modelos de IA do Google para robôs usam Gemini

O Gemini Robotics roda Gemini 2.0, a versão mais recente do modelo de IA principal do Google. O novo modelo “aproveita o entendimento multimodal do Gemini sobre o mundo e o transfere para o mundo real, adicionando ações físicas como uma nova modalidade”, disse a diretora sênior e chefe de robótica no Google DeepMind, Carolina Parada, numa coletiva de imprensa, segundo o Verge.

Gemini Robotics avança em interatividade, destreza e generalidade – áreas essenciais para construir robôs úteis (Imagem: Reprodução/Google DeepMind)

O Robotics avança em três áreas consideras essenciais pelo Google DeepMind para construir robôs úteis: generalidade, interatividade e destreza.

Além da capacidade de generalizar novos cenários, o Gemini Robotics é melhor na interação com pessoas e seu ambiente. Também é capaz de executar tarefas físicas mais precisas, como dobrar um pedaço de papel ou remover uma tampa de garrafa.

Sobre o Gemini Robotics-ER, Carolina dá o seguinte exemplo: quando você prepara sua lancheira e tem itens sobre uma mesa à sua frente, é preciso saber onde está cada item, como abrir a lancheira, como pegar os itens e onde colocá-los. Esse é o tipo de raciocínio que o Gemini Robotics-ER deve realizar.

Leia mais:

Segurança ‘em camadas’

Montagem com imagens de robôs com modelos de IA Gemini Robotics, do Google DeepMind, executando tarefas no mundo real
Google DeepMind deixou “testadores confiáveis” usarem o modelo Gemini Robotics-ER (Imagem: Reprodução/Google DeepMind)

O pesquisador do Google DeepMind, Vikas Sindhwani, disse aos repórteres que a empresa desenvolve “abordagem em camadas” no que diz respeito à segurança. Sindhwani acrescentaou que os modelos do Gemini Robotics-ER “são treinados para avaliar se uma ação potencial é segura para ser realizada num determinado cenário”.

A big tech também lançou benchmarks e frameworks para ajudar a pesquisa de segurança na indústria de IA. E deu acesso a “testadores confiáveis” ao seu modelo Gemini Robotics-ER. Entre eles, estão: Agile Robots, Agility Robotics, Boston Dynamics e Enchanted Tools.

O post DeepMind: novos modelos de IA ajudam robôs a fazer tarefas no mundo real apareceu primeiro em Olhar Digital.

gemma-3-1024x578

Google lança o Gemma 3, modelo de IA que supera todos os rivais

O Google anunciou nesta quarta-feira (12) o Gemma 3, sua mais recente adição à família de modelos abertos para desenvolvedores. A empresa alega que a novidade é o “melhor modelo de acelerador único do mundo” e supera concorrentes, como Llama (da Meta), DeepSeek e OpenAI.

A big tech também anunciou um verificador de imagens, que bloqueia conteúdo considerado perigoso para aumentar a segurança da tecnologia.

Gemma 3 é focado em desenvolvedores (Imagem: Google/Reprodução)

Google Gemma 3 é atualização da família de modelos abertos

Em fevereiro e maio do ano passado, o Google anunciou o Gemma 1 e 2, respectivamente. Trata-se de uma família de modelos de IA abertos, projetados para rodar rápido em todos os tipos de dispositivos (desde laptops até celulares). Apesar de estarem disponíveis para o público em geral, o foco são os desenvolvedores.

A novidade é o Gemma 3. Segundo uma postagem de blog da empresa, a atualização é destinada a desenvolvedores que queriam criar aplicativos de IA capazes de rodar em qualquer lugar, em qualquer dispositivo. Ele tem suporte para mais de 35 idiomas e capacidade avançada de análise de texto, imagens e vídeos curtos.

Segundo o Google, a tecnologia é o “melhor modelo de acelerador único do mundo“, superando rivais do setor através de desempenho aprimorado em uma única GPU. Além disso, conta com recursos otimizados para execução de GPUs da Nvidia.

Comparação do Gemma 3, do Google, com outros modelos de IA (Imagem: Google/Reprodução)

O que dá para fazer com o Gemma 3?

Como falamos, a tecnologia é voltada para desenvolvedores que queiram aproveitar a tecnologia do Google para criar seus próprios aplicativos de IA.

O 9to5Google destacou duas outras utilidades:

  • Criação de fluxos de trabalho orientados por IA. Em outras palavras, agentes de IA. Como o Gemma 3 tem suporte para funções estruturadas, é possível automatizá-lo para realizar tarefas por conta própria;
  • Alto desempenho com tamanho menor. Através de modelos quantizados, a tecnologia reduz seu tamanho, mas mantém alta velocidade e precisão, possibilitando atividades complexas.

Google anunciou verificadores de segurança

O Google também anunciou o ShieldGemma 2, um “poderoso verificador de segurança de imagem 4B”. Segundo a big tech, a tecnologia gera rótulos de segurança em três categorias de imagens: conteúdo considerado perigoso, sexualmente explícito e de violência. Basicamente, ele filtra imagens de entrada e saída para garantir conteúdo seguro.

O Gemma 3 é aberto e funciona a partir de créditos do Google Cloud. A empresa também tem um programa chamado Gemma 3 Academic, que permite que acadêmicos peçam US$ 10 mil em créditos para acelerar pesquisas. Para participar, é necessário preencher um formulário, que já está aberto.

O post Google lança o Gemma 3, modelo de IA que supera todos os rivais apareceu primeiro em Olhar Digital.